Minha torcida pra esse Oscar, com certeza! Um filme muito sensível e que traz uma representatividade importante, uma vez procura fugir dos estereótipos. Tenho que enaltecer a sonoplastia desse filme que não só conta a história, mas traz toda a experiência sensorial e nos faz participar do processo de perda de audição do personagem, das angústias e do reganho do som. Não fez mais do que obrigação, mas num meio sem representatividade é legal reconhecer a importância dos vários atores surdos no elenco. A cena final me deu aquele quentinho no coração. Não é um filme de superação — ainda bem! não é sempre assim na vida real — mas fala sobre o aprendizado em abraçar quem ele é, sem deixar que a ‘deficiência’ o defina ou seja tudo que ele é e a contemplar o silêncio.
O trailer me deixou bem intrigada, mas promete mais do que cumpre. O filme é superficial, não se aprofunda em nenhuma das temáticas propostas, mas a atuação de Tye Sheridan é excelente ao retratar alguém do espectro (não se usa mais o nome Síndrome de Asperger) em momentos bem cotianos, principalmente ao tentar reproduzir o comportamento de pessoas neurotípicas e o incômodo social. Nos faz pensar sobre os estereótipos que criamos sobre pessoas com transtornos psicológicos e que muitas vezes podemos subestimá-las, digo isso como sendo uma pessoa com um transtorno que muitas vezes julgou pessoas com diferentes problemas psicológicos. Gostaria que o final tivesse sido mais explorado, quando o filme começa a ficar tenso, acaba.
Esse filme é incrível. A começar pela experiência de estar num cinema quase que completamente silencioso. Durante a trama, tudo que você consegue ouvir são barulhos mínimos, como o de encostar o pé no chão, ou um trilha bem baixa. Pra quem está acostumada a ser bombardeada de sons em uma sala de cinema, com certeza essa experiência foi bem diferente. Qualquer tipo de barulho causava uma tensão enorme em quem estava assistindo. Fora isso, as atuações estão demais. Emily Blunt atua muito até sem quase falar e a personagem dela é forte demais.
Li os comentários aqui no site e por conta disso comecei a assistir o filme com uma baixa expectativa. De fato, o filme mostra o Julian como um "vilão". Ele é sistemático, narcisista e um pouco manipulador, mas depois de assistir o documentário "Nós Roubamos Segredos" e ao filme "Underground", é legal ter uma outra perspectiva sobre ele. É uma boa sequência para maratonar. Fora isso, o filme conta com nomes fortes e a fotografia é bem legal.
A história seria bem interessante se tivesse sido trabalhada de outra forma, talvez focando na relação do doador com as crianças. Infelizmente é mais um filme de casal lésbico que se dá mal. Difícil achar um filme que mostre um relacionamento sólido e que não seja atrapalhado por um homem, uma das personagens morra ou seja bem fetichizado.
O filme é legal, entretêm do começo ao fim, mas tem algumas falhas. Achei que construíram bem o personagem do Will Smith, o Pistoleiro, e a Arlequina, mas os outros foram deixados de lado. A Katana, o Croc e principalmente o El Diablo eram bem interessantes mas foram pouco aproveitados. O Coringa simplesmente foi jogado na história, se tivesse lá ou não não faria diferença e para mim, foi uma decepção. Senti que o Jared Leto não conectou com o personagem e me pareceu forçada suas falas, risadas e movimentos, o personagem não fluía. A Magia e o irmão como vilões foram fracos, ela é uma personagem bem interessante e achei que teve pouco espaço no filme, foi mais no final e também se tivessem na história ou não, não fariam tanta diferença assim. Roteiro e edição ruins, faltou explorar mais a trama e os personagens, o que salva é o Will Smith, a Margot Robbie e a Viola Davis. Me incomoda um pouco quando transformam violões em "heróis". A trilha é legal mas depois acaba ficando cansativa porque parece sempre a mesma coisa. Falando em Margot, desnecessário a sexualização exagerada da Arlequina. Mesmo com todas essas falhas é um filme divertido, aquele chichêzão de heróis e eu gosto.
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O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraMinha torcida pra esse Oscar, com certeza! Um filme muito sensível e que traz uma representatividade importante, uma vez procura fugir dos estereótipos.
Tenho que enaltecer a sonoplastia desse filme que não só conta a história, mas traz toda a experiência sensorial e nos faz participar do processo de perda de audição do personagem, das angústias e do reganho do som.
Não fez mais do que obrigação, mas num meio sem representatividade é legal reconhecer a importância dos vários atores surdos no elenco.
A cena final me deu aquele quentinho no coração. Não é um filme de superação — ainda bem! não é sempre assim na vida real — mas fala sobre o aprendizado em abraçar quem ele é, sem deixar que a ‘deficiência’ o defina ou seja tudo que ele é e a contemplar o silêncio.
O Recepcionista
2.6 232O trailer me deixou bem intrigada, mas promete mais do que cumpre. O filme é superficial, não se aprofunda em nenhuma das temáticas propostas, mas a atuação de Tye Sheridan é excelente ao retratar alguém do espectro (não se usa mais o nome Síndrome de Asperger) em momentos bem cotianos, principalmente ao tentar reproduzir o comportamento de pessoas neurotípicas e o incômodo social. Nos faz pensar sobre os estereótipos que criamos sobre pessoas com transtornos psicológicos e que muitas vezes podemos subestimá-las, digo isso como sendo uma pessoa com um transtorno que muitas vezes julgou pessoas com diferentes problemas psicológicos. Gostaria que o final tivesse sido mais explorado, quando o filme começa a ficar tenso, acaba.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraEsse filme é incrível. A começar pela experiência de estar num cinema quase que completamente silencioso. Durante a trama, tudo que você consegue ouvir são barulhos mínimos, como o de encostar o pé no chão, ou um trilha bem baixa. Pra quem está acostumada a ser bombardeada de sons em uma sala de cinema, com certeza essa experiência foi bem diferente. Qualquer tipo de barulho causava uma tensão enorme em quem estava assistindo. Fora isso, as atuações estão demais. Emily Blunt atua muito até sem quase falar e a personagem dela é forte demais.
O Quinto Poder
3.3 176 Assista AgoraLi os comentários aqui no site e por conta disso comecei a assistir o filme com uma baixa expectativa. De fato, o filme mostra o Julian como um "vilão". Ele é sistemático, narcisista e um pouco manipulador, mas depois de assistir o documentário "Nós Roubamos Segredos" e ao filme "Underground", é legal ter uma outra perspectiva sobre ele. É uma boa sequência para maratonar. Fora isso, o filme conta com nomes fortes e a fotografia é bem legal.
Minhas Mães e Meu Pai
3.4 1,3K Assista grátisA história seria bem interessante se tivesse sido trabalhada de outra forma, talvez focando na relação do doador com as crianças. Infelizmente é mais um filme de casal lésbico que se dá mal.
Difícil achar um filme que mostre um relacionamento sólido e que não seja atrapalhado por um homem, uma das personagens morra ou seja bem fetichizado.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraChorei? bastante. O filme é uma graça, mas ah, que voz mais sem graça do Ryan Gosling
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraO filme é legal, entretêm do começo ao fim, mas tem algumas falhas. Achei que construíram bem o personagem do Will Smith, o Pistoleiro, e a Arlequina, mas os outros foram deixados de lado. A Katana, o Croc e principalmente o El Diablo eram bem interessantes mas foram pouco aproveitados. O Coringa simplesmente foi jogado na história, se tivesse lá ou não não faria diferença e para mim, foi uma decepção. Senti que o Jared Leto não conectou com o personagem e me pareceu forçada suas falas, risadas e movimentos, o personagem não fluía.
A Magia e o irmão como vilões foram fracos, ela é uma personagem bem interessante e achei que teve pouco espaço no filme, foi mais no final e também se tivessem na história ou não, não fariam tanta diferença assim.
Roteiro e edição ruins, faltou explorar mais a trama e os personagens, o que salva é o Will Smith, a Margot Robbie e a Viola Davis. Me incomoda um pouco quando transformam violões em "heróis". A trilha é legal mas depois acaba ficando cansativa porque parece sempre a mesma coisa.
Falando em Margot, desnecessário a sexualização exagerada da Arlequina.
Mesmo com todas essas falhas é um filme divertido, aquele chichêzão de heróis e eu gosto.