Com um show a parte que é a icônica redublagem brasileira que a série recebeu nos anos 90, repetindo todo o elenco de Batman the animated series (1992)
Uma animação que conseguiu o incrível mérito de ser produzida em 1994 e ter completamente o "gosto" de anos 80!
O protagonista é o Homem de Ferro, mas ele conta com a ajuda de mais meia dúzia de heróis da Marvel que fazem figuração de luxo (como o Gavião Arqueiro, a Wanda e a Mulher Aranha) da mesma forma que o Homem Aranha e Seus Incríveis amigos (1981)
Essa equipe combate o mesmo vilão ao longo de toda a série: Mandarim, que tem a pele verde para tentar abafar o estereótipo de vilão asiático, da mesma forma que foi feito com o vilão Ming, o Impiedoso da série Os Defensores da Terra (1986)
E temos o climão inocente e idílico de "time do bem x time do mal" na melhor escola do He-Man, Silverhawks ou Comandos e Ação.
E a razão para tudo isso é muito simples: a série foi formatada e escrita por Ron Friedman, o roteirista responsável também pelas animações do próprio Comandos em Ação e Transformers nos anos 80.
"Homem de Ferro" e "Quarteto Fantástico" do mesmo ano estão entre os últimos trabalhos de Friedman que escrevia para TV desde os anos 60 e estava fora de forma enquanto a animação super heróica caminhava para outra linha com as séries animadas dos X-Men, Batman (ambas de 1992) e do Homem-Aranha.
Após 13 episódios o Homem de Ferro e o Quarteto passaram para outra equipe criativa, e as duas séries se transformam drasticamente em suas segundas temporadas, adotando algo mais próximo ao espírito do tempo.
Na Telona a primeira família da Marvel foi vítima de uma adaptação de baixo orçamento produzida pelo Roger Corman com o único intuito de não deixar expirar os direitos dos produtores para exploração desses personagens nos cinemas... Tal filme nunca foi oficialmente lançado, mas pode ser facilmente visto no Youtube para o deleite dos adeptos ao "guilty pleasure".
E enquanto isso nas telinhas eles foram submetidos à essa animação feita com o único intuito de faturar em cima do boom de animações baseadas em quadrinhos gerado pelo recente lançamento das excelentes animações do X-Men e do Batman, que definiram os anos 90. Infelizmente os produtores erraram a mão, entregando uma primeira temporada ingênua, infantil e simplista que em nada se assemelha ao que vinha sendo produzido com os mutantes e com o homem morcego.
Na segunda temporada a produtora foi trocada, e essa série consegue se redimir, e chegar muito mais perto do que fora "encomendado", com uma mudança completa de tom, estilo de animação e muitos episódios de crossover do quarteto com o Demolidor, o Hulk, o Pantera Negra e até os Inumanos.
As duas temporadas constam como uma só no Disney+, então se vc curte ver tranqueiras como filmes do Corman comece do primeiro episódio, mas se quiser ver uma animação de qualidade do quarteto pode pular sem culpa para o episódio 14.
É impressionante como que cada fiasco filmico do DCEU sempre tem pelo menos uma animação correspondente que mostra como o filme poderia ter sido feito....
O término de Justice League Unlimited deixou uma enorme lacuna em uma geração de DCnautas, não apenas por ter sido uma série praticamente impecável, mas por ter encerrado contigo toda uma cronologia, um universo, que para muitos fãs foi tão grande ou maior que o próprio Universo DC original dos quadrinhos: o universo televisivo de Bruce Timm iniciado em 1992 com a série do Batman e expandido em 8 séries e alguns longas, indo em extremidades tão distantes dessa mitologia, do faroeste ao futuro, com a criação de inesquecíveis mitos que foram incorporados à DC original como a Harley Quinn e o Batman Beyond, e claro com alguns deslizes, como o Projeto Zeta.
Enfim, mas que o fim de uma série, morria universo que parecia que jamais (ou ao menos não tão cedo) seria substituído em questão de uma coesão, legado e diversidade encontrada nos quadrinhos. As séries que se sucederam até se arriscavam a explorar mais os territórios da DC (Teen Titans, The Batman, Brave and The Bold) mas nunca com a seriedade e o tom épico do nosso extinto universo.
Eis que surge Young Justice, desacreditada no início, aparentando ser mais um caça-níquel infantil (como Teen Titans, que infantilizou o clássico de Perez e Wolfman, Young Justice já partia de uma série altamente caricata na origem dos quadrinhos, o que sugeria um tom ainda mais infantil). Porém, em míseras duas temporadas, essa obra prima nos apresenta um universo DC expandido e amadurecido, com direito à incontáveis easter eggs e fan services, e se dando ao luxo de dar um salto no tempo para nos mostrar seus personagens em outro período com outras identidades, e roteiros interligados e maduros de uma forma que até superaram a Liga Sem Limites...
Foi cancelada precocemente para o desespero dos fãs, mas ainda há esperanças de que esse universo seja retomado em séries ou longas vindouros, afinal esse atual desolamento é semelhante ao que se passava com cada cancelamento das séries de Bruce Timm até o anúncio da seguinte...
Solar Opposites (1ª Temporada)
4.0 22Se Rick e Morty fosse um chaves, esse seria o Chapolin 🙈
As Aventuras do Capitão Marvel
3.5 11 Assista AgoraÉ oficialmente a primeiríssima produção live action estrelada por um personagem da DC Comics… só que não….
Em 1941 o Shazam ainda não pertencia à DC.
Aliás, nessa época o Shazam ainda se chamava Capitão Marvel, a Marvel ainda não se chamava Marvel, nem a DC se chamava DC…
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 468 Assista AgoraE não é que os dois eps finais “salvam” a série?
O q surpreende ainda mais se tratando de uma série Dosney+/Marvel que já construiu sua reputação de sempre decair nos últimos eps…
As Aventuras de Batman e Robin: O Garoto Prodígio
3.6 3 Assista AgoraDisponibilizado na HBO Max =D
Com um show a parte que é a icônica redublagem brasileira que a série recebeu nos anos 90, repetindo todo o elenco de Batman the animated series (1992)
Homem de Ferro: A Série Animada (1ª Temporada)
3.2 9 Assista AgoraUma animação que conseguiu o incrível mérito de ser produzida em 1994 e ter completamente o "gosto" de anos 80!
O protagonista é o Homem de Ferro, mas ele conta com a ajuda de mais meia dúzia de heróis da Marvel que fazem figuração de luxo (como o Gavião Arqueiro, a Wanda e a Mulher Aranha) da mesma forma que o Homem Aranha e Seus Incríveis amigos (1981)
Essa equipe combate o mesmo vilão ao longo de toda a série: Mandarim, que tem a pele verde para tentar abafar o estereótipo de vilão asiático, da mesma forma que foi feito com o vilão Ming, o Impiedoso da série Os Defensores da Terra (1986)
E temos o climão inocente e idílico de "time do bem x time do mal" na melhor escola do He-Man, Silverhawks ou Comandos e Ação.
E a razão para tudo isso é muito simples: a série foi formatada e escrita por Ron Friedman, o roteirista responsável também pelas animações do próprio Comandos em Ação e Transformers nos anos 80.
"Homem de Ferro" e "Quarteto Fantástico" do mesmo ano estão entre os últimos trabalhos de Friedman que escrevia para TV desde os anos 60 e estava fora de forma enquanto a animação super heróica caminhava para outra linha com as séries animadas dos X-Men, Batman (ambas de 1992) e do Homem-Aranha.
Após 13 episódios o Homem de Ferro e o Quarteto passaram para outra equipe criativa, e as duas séries se transformam drasticamente em suas segundas temporadas, adotando algo mais próximo ao espírito do tempo.
Quarteto Fantástico: A Série Animada (1ª Temporada)
3.1 81994 foi um triste ano para o Quarteto
Na Telona a primeira família da Marvel foi vítima de uma adaptação de baixo orçamento produzida pelo Roger Corman com o único intuito de não deixar expirar os direitos dos produtores para exploração desses personagens nos cinemas... Tal filme nunca foi oficialmente lançado, mas pode ser facilmente visto no Youtube para o deleite dos adeptos ao "guilty pleasure".
E enquanto isso nas telinhas eles foram submetidos à essa animação feita com o único intuito de faturar em cima do boom de animações baseadas em quadrinhos gerado pelo recente lançamento das excelentes animações do X-Men e do Batman, que definiram os anos 90. Infelizmente os produtores erraram a mão, entregando uma primeira temporada ingênua, infantil e simplista que em nada se assemelha ao que vinha sendo produzido com os mutantes e com o homem morcego.
Na segunda temporada a produtora foi trocada, e essa série consegue se redimir, e chegar muito mais perto do que fora "encomendado", com uma mudança completa de tom, estilo de animação e muitos episódios de crossover do quarteto com o Demolidor, o Hulk, o Pantera Negra e até os Inumanos.
As duas temporadas constam como uma só no Disney+, então se vc curte ver tranqueiras como filmes do Corman comece do primeiro episódio, mas se quiser ver uma animação de qualidade do quarteto pode pular sem culpa para o episódio 14.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KPobre Hannah que acabou
se relacionando com seu tataraneto e seu tatataraneto. E ainda terminou sendo ao mesmo tempo mãe e tatatataravó do Jonas...
Seinfeld (9ª Temporada)
4.6 129 Assista AgoraTá pra nascer outra série com essa ousadia na hora de finalizar!
Arlequina (1ª Temporada)
4.4 68 Assista AgoraÉ impressionante como que cada fiasco filmico do DCEU sempre tem pelo menos uma animação correspondente que mostra como o filme poderia ter sido feito....
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 943 Assista Agora24 Horas + Maria do Bairro
Justiça Jovem: Invasão (2ª Temporada)
4.4 77 Assista AgoraO término de Justice League Unlimited deixou uma enorme lacuna em uma geração de DCnautas, não apenas por ter sido uma série praticamente impecável, mas por ter encerrado contigo toda uma cronologia, um universo, que para muitos fãs foi tão grande ou maior que o próprio Universo DC original dos quadrinhos: o universo televisivo de Bruce Timm iniciado em 1992 com a série do Batman e expandido em 8 séries e alguns longas, indo em extremidades tão distantes dessa mitologia, do faroeste ao futuro, com a criação de inesquecíveis mitos que foram incorporados à DC original como a Harley Quinn e o Batman Beyond, e claro com alguns deslizes, como o Projeto Zeta.
Enfim, mas que o fim de uma série, morria universo que parecia que jamais (ou ao menos não tão cedo) seria substituído em questão de uma coesão, legado e diversidade encontrada nos quadrinhos. As séries que se sucederam até se arriscavam a explorar mais os territórios da DC (Teen Titans, The Batman, Brave and The Bold) mas nunca com a seriedade e o tom épico do nosso extinto universo.
Eis que surge Young Justice, desacreditada no início, aparentando ser mais um caça-níquel infantil (como Teen Titans, que infantilizou o clássico de Perez e Wolfman, Young Justice já partia de uma série altamente caricata na origem dos quadrinhos, o que sugeria um tom ainda mais infantil). Porém, em míseras duas temporadas, essa obra prima nos apresenta um universo DC expandido e amadurecido, com direito à incontáveis easter eggs e fan services, e se dando ao luxo de dar um salto no tempo para nos mostrar seus personagens em outro período com outras identidades, e roteiros interligados e maduros de uma forma que até superaram a Liga Sem Limites...
Foi cancelada precocemente para o desespero dos fãs, mas ainda há esperanças de que esse universo seja retomado em séries ou longas vindouros, afinal esse atual desolamento é semelhante ao que se passava com cada cancelamento das séries de Bruce Timm até o anúncio da seguinte...