Em primeiro lugar: parem culpar a Summer pelo que aconteceu, porque o Tom ter idealizado uma relação perfeita por simplesmente ter olhado para ela foi um erro completamente dele.
O filme foi totalmente na perspectiva do Tom, e mesmo a Summer sendo uma pessoa fechada que não compartilha muito com nós, meros telespectadores, é notável como ela não anseia por um relacionamento de namorada/namorado. Ela quer se divertir com alguém, ter conversas legais e curtir um pouco. E se isso fica bem claro para quem assiste, imagine para o Tom. A perspectiva dele pode manipular os olhares externos, mas não se deixe levar.
Uma hora ou outra, há uma Summer na vida de cada Tom. Vai haver um amor não correspondido, gerando um coração partido. Talvez essa seja a mensagem que o filme quer passar, demonstrando todo o ódio que o Tom sentiu pela Summer, contando para aquela mulher no bar que não viu nada de errado nas atitudes dela.
No fim, esse relacionamento foi essencial para o crescimento emocional dele e para os próximos namoros - ou não, o que não tem como saber já que temos apenas a cena de ele conhecendo uma nova mulher na entrevista de emprego. Mas a Summer teve sim sua influência positiva direta, fazendo-o largar seu emprego e ir atrás de algo que realmente queria.
Ao ver o trailer, já sabemos o rumo do filme inteiro. As quatro primeiras ondas são jogadas no telespectador, sem (des)envolvimento nenhum. Antes mesmo de criarmos um vínculo com qualquer personagem, as quatro primeiras ondas os levam embora. No fim, quando a quinta onda chega, e poucos restaram, são apenas mais uns figurantes.
O vínculo "amoroso" entre Cassie e Evan foi feito só para ter o mocinho e uma menina para ajudar. Quando ele conta sobre ser metade Outro e metade humano, não nos é explicado o que isso significa. Como assim, escolher apenas um lado? Existem mais pessoas desse jeito, que continuam vivas? Teria como a Cassie - ou qualquer outro personagem - possuir essa mesma mutação?
Talvez a ideia tenha sido boa, mas continuamos no escuro mesmo após as "explicações" do filme. Com certeza precisa de mais química entre os personagens, já que todos são meio "meh, o que acontecer tá legal pra mim"
Não é um documentário, mas trata do cotidiano de muitos brasileiros. Um filme que toca, nos faz questionar os valores da sociedade em que vivemos. Seria um filme pesado, se não tivesse a atuação da Regina Casé trazendo humor em algumas cenas. Esperança e família andam juntas nesse filme, porque é disso que Val e Jessica precisaram desde o começo. Desde o momento que se juntaram, o laço que havia sido rompido começou a se refazer, pronto para enfrentar qualquer tesoura afiada que viesse.
Por mais que a Jessica possa ter sido folgada, ela trouxe sim algo que Val não conseguia ver. Seu estilo de vida agora era aquele, tendo direitos negados e sendo tratada como menos humana por seus patrões. Jessica abriu os olhos de sua mãe, e Val mostrou à filha que no fim, é a família que importa. Que agora, quem estaria se perguntando "que horas ela volta?" seria o filho dela, como a própria Jessica havia feito durante sua infância. Que horas ela volta não deveria ser uma pergunta sem resposta, nem uma incógnita. O importante é saber que horas ela volta, saber que ela estará ali e patrão nenhum pode tirar ela de sua família.
Fui assistir o filme esperando mais um daqueles filmes teen que tratam de sexo, amor e uma vida de adolescente de filme clichê. Quando, na verdade, o resultado foi muito mais surpreendente que isso. Os personagens cativaram. Aquela criança que apareceu no começo e voltou uns 10 anos depois, você olha e pensa "meu Deus, como ela cresceu!". A ideia do filme era acompanhar o crescimento, físico e emocional, de cada personagem, por isso usando os mesmos atores em 12 anos. Nesse ponto, ficou perfeito. Os vários estilos, a falta de compromisso com o ensino médio, as brigas constates dos pais e os vários relacionamentos que deram errado. Até mesmo a tecnologia, que passou do celular de teclinhas para o famoso iPhone. Além disso, preciso dizer: que. filme. lindo. Os cenários, a fotografia e até a qualidade da imagem que vai evoluindo com o passar do tempo. Todos esses fatores temporais trouxeram um filme que retrata exatamente a infância e juventude que vivemos, e as fases que nossos sucessores também passarão.
Depois daquela imagem criada por muitas pessoas de uma Jennifer Aniston divertida e engraçada, interpretando a Rachel em Friends, ver esse lado dela é incrível. A atuação dela chocou, em todos os bons sentidos.
Não ter entregado na cara o que aconteceu com a Claire foi algo que deixou o filme ainda mais tocante, na minha opinião. Mesmo sem saber exatamente o motivo, você vivencia as dores que esse ponto X na vida da personagem causou nela. As dicas sobre o filho perdido, e as cicatrizes que sugerem um acidente.
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(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraEm primeiro lugar: parem culpar a Summer pelo que aconteceu, porque o Tom ter idealizado uma relação perfeita por simplesmente ter olhado para ela foi um erro completamente dele.
O filme foi totalmente na perspectiva do Tom, e mesmo a Summer sendo uma pessoa fechada que não compartilha muito com nós, meros telespectadores, é notável como ela não anseia por um relacionamento de namorada/namorado. Ela quer se divertir com alguém, ter conversas legais e curtir um pouco. E se isso fica bem claro para quem assiste, imagine para o Tom. A perspectiva dele pode manipular os olhares externos, mas não se deixe levar.
Uma hora ou outra, há uma Summer na vida de cada Tom. Vai haver um amor não correspondido, gerando um coração partido. Talvez essa seja a mensagem que o filme quer passar, demonstrando todo o ódio que o Tom sentiu pela Summer, contando para aquela mulher no bar que não viu nada de errado nas atitudes dela.
No fim, esse relacionamento foi essencial para o crescimento emocional dele e para os próximos namoros - ou não, o que não tem como saber já que temos apenas a cena de ele conhecendo uma nova mulher na entrevista de emprego. Mas a Summer teve sim sua influência positiva direta, fazendo-o largar seu emprego e ir atrás de algo que realmente queria.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraAo ver o trailer, já sabemos o rumo do filme inteiro. As quatro primeiras ondas são jogadas no telespectador, sem (des)envolvimento nenhum. Antes mesmo de criarmos um vínculo com qualquer personagem, as quatro primeiras ondas os levam embora. No fim, quando a quinta onda chega, e poucos restaram, são apenas mais uns figurantes.
O vínculo "amoroso" entre Cassie e Evan foi feito só para ter o mocinho e uma menina para ajudar. Quando ele conta sobre ser metade Outro e metade humano, não nos é explicado o que isso significa. Como assim, escolher apenas um lado? Existem mais pessoas desse jeito, que continuam vivas? Teria como a Cassie - ou qualquer outro personagem - possuir essa mesma mutação?
Talvez a ideia tenha sido boa, mas continuamos no escuro mesmo após as "explicações" do filme. Com certeza precisa de mais química entre os personagens, já que todos são meio "meh, o que acontecer tá legal pra mim"
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraNão é um documentário, mas trata do cotidiano de muitos brasileiros. Um filme que toca, nos faz questionar os valores da sociedade em que vivemos. Seria um filme pesado, se não tivesse a atuação da Regina Casé trazendo humor em algumas cenas.
Esperança e família andam juntas nesse filme, porque é disso que Val e Jessica precisaram desde o começo. Desde o momento que se juntaram, o laço que havia sido rompido começou a se refazer, pronto para enfrentar qualquer tesoura afiada que viesse.
Por mais que a Jessica possa ter sido folgada, ela trouxe sim algo que Val não conseguia ver. Seu estilo de vida agora era aquele, tendo direitos negados e sendo tratada como menos humana por seus patrões. Jessica abriu os olhos de sua mãe, e Val mostrou à filha que no fim, é a família que importa. Que agora, quem estaria se perguntando "que horas ela volta?" seria o filho dela, como a própria Jessica havia feito durante sua infância. Que horas ela volta não deveria ser uma pergunta sem resposta, nem uma incógnita. O importante é saber que horas ela volta, saber que ela estará ali e patrão nenhum pode tirar ela de sua família.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraFui assistir o filme esperando mais um daqueles filmes teen que tratam de sexo, amor e uma vida de adolescente de filme clichê. Quando, na verdade, o resultado foi muito mais surpreendente que isso.
Os personagens cativaram. Aquela criança que apareceu no começo e voltou uns 10 anos depois, você olha e pensa "meu Deus, como ela cresceu!".
A ideia do filme era acompanhar o crescimento, físico e emocional, de cada personagem, por isso usando os mesmos atores em 12 anos. Nesse ponto, ficou perfeito. Os vários estilos, a falta de compromisso com o ensino médio, as brigas constates dos pais e os vários relacionamentos que deram errado. Até mesmo a tecnologia, que passou do celular de teclinhas para o famoso iPhone.
Além disso, preciso dizer: que. filme. lindo. Os cenários, a fotografia e até a qualidade da imagem que vai evoluindo com o passar do tempo. Todos esses fatores temporais trouxeram um filme que retrata exatamente a infância e juventude que vivemos, e as fases que nossos sucessores também passarão.
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 698 Assista AgoraDepois daquela imagem criada por muitas pessoas de uma Jennifer Aniston divertida e engraçada, interpretando a Rachel em Friends, ver esse lado dela é incrível. A atuação dela chocou, em todos os bons sentidos.
Não ter entregado na cara o que aconteceu com a Claire foi algo que deixou o filme ainda mais tocante, na minha opinião. Mesmo sem saber exatamente o motivo, você vivencia as dores que esse ponto X na vida da personagem causou nela. As dicas sobre o filho perdido, e as cicatrizes que sugerem um acidente.