Já tinha visto esse filme há muito tempo atrás e não lembrava bem. Hoje revi e clareou mais meus pensamentos a respeito. O filme é típico do que se via na década de 1980 quando o assunto era adolescentes no ensino médio americano. Bem descontraído no início, sem aquela pretensão de te fazer pensar muito com o tema e bem característico na escolha dos personagens: O nerd, o bad boy, a patricinha, o popular esportista e a esquisita. E não podemos esquecer do Diretor durão que se acha O BOM.
O roteiro é levado de forma simples até antes do terceiro ato. Os personagens vão se conhecendo, se enfrentando verbalmente para descobrirem seu espaço entre eles e com o bad boy sempre levando a melhor em suas atitudes despreocupadas. Essa forma simples é mudada quando, já no terceiro ato, o filme começa a tratar de forma real os problemas pessoais que todos os envolvidos passam. Através de discussões pesadas em uma típica roda da verdade, tudo é exposto... não somente o que os levaram ali. Esse é um ponto a se considerar, pois muitos filmes desta temática na época não se preocupavam com esse lado emocional dos personagens. Simplesmente era tudo uma grande curtição.
Clube dos Cinco é uma bela produção por isso. Dosa todo o espírito do ensino médio e rebeldia dos alunos de uma escola americana com os seus EU e como cada um lidou com as revelações perante o grupo. E é uma fórmula que é válida quando assistimos nos dias de hoje, pois vimos casos de bullying praticados e recebidos e também a conturbada relação que os filhos desta idade tem com os pais, mas mantém isso para si, algo que ainda é muito comum atualmente.
E no final fica a mensagem de que não importa o quão diferente as pessoas são e as situações que cada um passa, pois quando você compartilha os seus problemas com alguém, tudo fica mais fácil de se encarar. E a partir daí é fácil conquistar grandes amizades, como foi determinado no final da redação: “Assinado, O Clube dos Cinco.”
Entrei na sala de cinema sedento por ver meu super-herói favorito de volta às telas e em boas mãos, pois após o seu último "Retorno" dificilmente poderia ser bem pior.
Saí satisfeito. Boas cenas de ação, bons efeitos, boas atuações (palmas para Russel Crowe) e um ótimo elenco. Chorei. Por quê? Porque sempre fui muito fã de Superman e de sua mitologia... A última empreitada com essa marca que acompanhei foi Smallville e eu tinha paixão pela série, mesmo tomando o rumo que tomou e mudando bastante da essência. E eu me apeguei a isso no filme. A toda hora batia aquela saudade de Smallville, a começar pela semelhança de Henry Cavill com Tom Welling. Sei que isso não é da minha cabeça, pois muitas pessoas já me disseram o mesmo. E parece muito! Em várias cenas eu vi Smallville na tela, seja pela cidade, pelo ator, pelos nomes que me faziam arrepiar e até pela placa "Sullivan".
Também esfreguei os olhos na cena em que ele entra no tubo de energia azul para destruir a máquina... olhando bem, a câmera usou um ângulo que fez com que Henry lembrasse Reeve.
Emoções a parte, o filme (como todo filme de super-herói) deixou um pouco a desejar. Mas eu vejo isso como normal, pois a mitologia do Superman é algo muito extensa para ser mostrada em poucos minutos. Mesmo a destruição de Krypton faltando alguns elementos, a sequência e o roteiro foram fiéis o máximo que puderam. O que me fez não achar o roteiro sensacional foram cenas e diálogos que não seriam necessários. Isso poderia dar minutos a algo mais importante.
Outro ponto que me deixou com medo foi a ousadia de logo de cara apresentarem a relação de Clark e Lois. Não sei ainda se foi muito arriscado desde o primeiro momento ela já saber a identidade do Superman.
Por outro lado, a atuação de Henry como Superman já foi um ponto alto, pois confesso que tudo aconteceu bastante rápido (mas não tiro o brilho dos flashbacks que explicaram sua infância e adolescência muito bem) e ele soube lidar com a questão de não ser já O CARA bonzão só por ter descoberto tudo. Ele foi adaptando as novidades ao personagem de uma maneira boa e segura.
Enfim, mesmo com erros que eu considero normais, a produção me agradou, não me cansou (como este texto deve estar cansando) e fiquei aliviado por finalmente o Superman ter um filme decente e a sua altura.
Adiei assistir a este filme por anos e anos... e comecei da maneira contrária. Acompanhei a primeira temporada da série Bates Motel, na qual gostei bastante e, somente hoje, assisti ao filme. O que tenho a dizer do filme resume-se em MAGNÍFICO. Uma obra de arte para a década em que foi concebido e que perdura até os dias de hoje. A fotografia excelente para um filme de 1960, a trilha sonora que te deixa aflito e se encaixa perfeitamente com as cenas e a rotação e profundidade da câmera em cenas como a do Detetive subindo a escada para uma morte iminente.
Sobre minha visão perante a série após ter assistido ao filme é que acertaram nesta primeira temporada. Me fez gostar mais ainda e perceber que foi com razão a melhor estreia na minha watchlist deste ano. Fiquei maravilhado ao ver a fidelização do roteiro e, principalmente, da cenografia. A casa e o motel estão perfeitamente iguais ao do filme. É claro que uma série precisa adaptar elementos a mais e seguir, às vezes, um caminho um tanto quanto diferente, pois precisa produzir mais minutos e temporadas inteiras. Continuo achando fantástica a série e, quanto ao filme, posso dizer facilmente que entrou nos meus favoritos com nota máxima.
Um ressalto aqui para a atuação de Perkins mostrando suas faces loucas no fim e seu inteiro nervosismo na conversa no motel com o ator que interpreta o personagem Sam. E até aquele "erro forçado" logo no início do filme em que o câmera se aproxima tanto do pacote de dinheiro em cima da cama que sua sombra chega aparecer. Mas uma frase de um amigo meu entendedor demais do assunto resume isto: É o toque Hitchcock!
Assisti algumas horas atrás e gostei bastante. A sala do cinema estava quase lotada e o resultado foi bem positivo. As divisões dos atos são muito bem feitas. O entrosamento dos atores também. Não é só mais um filme de mágica e mágicos. E o final engana todo mundo. O roteiro é bem constante e deixa tudo bem oculto. Isso te traz grandes surpresas. E nada como rever Freeman e Caine juntos novamente.
Revi hoje, desta vez em Blu-ray... Me apaixonei mais ainda pelo filme e já tinha um bom tempo que não via... e a qualidade dos detalhes em alta definição é perfeita!
Ótimo mesmo... A primeira coisa que me aconteceu foi encher os olhos de lágrimas ao rever os personagens da minha trilogia favorita e saber que o filme já é uma realidade!
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraJá tinha visto esse filme há muito tempo atrás e não lembrava bem. Hoje revi e clareou mais meus pensamentos a respeito. O filme é típico do que se via na década de 1980 quando o assunto era adolescentes no ensino médio americano. Bem descontraído no início, sem aquela pretensão de te fazer pensar muito com o tema e bem característico na escolha dos personagens: O nerd, o bad boy, a patricinha, o popular esportista e a esquisita. E não podemos esquecer do Diretor durão que se acha O BOM.
O roteiro é levado de forma simples até antes do terceiro ato. Os personagens vão se conhecendo, se enfrentando verbalmente para descobrirem seu espaço entre eles e com o bad boy sempre levando a melhor em suas atitudes despreocupadas. Essa forma simples é mudada quando, já no terceiro ato, o filme começa a tratar de forma real os problemas pessoais que todos os envolvidos passam. Através de discussões pesadas em uma típica roda da verdade, tudo é exposto... não somente o que os levaram ali. Esse é um ponto a se considerar, pois muitos filmes desta temática na época não se preocupavam com esse lado emocional dos personagens. Simplesmente era tudo uma grande curtição.
Clube dos Cinco é uma bela produção por isso. Dosa todo o espírito do ensino médio e rebeldia dos alunos de uma escola americana com os seus EU e como cada um lidou com as revelações perante o grupo. E é uma fórmula que é válida quando assistimos nos dias de hoje, pois vimos casos de bullying praticados e recebidos e também a conturbada relação que os filhos desta idade tem com os pais, mas mantém isso para si, algo que ainda é muito comum atualmente.
E no final fica a mensagem de que não importa o quão diferente as pessoas são e as situações que cada um passa, pois quando você compartilha os seus problemas com alguém, tudo fica mais fácil de se encarar. E a partir daí é fácil conquistar grandes amizades, como foi determinado no final da redação: “Assinado, O Clube dos Cinco.”
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraEntrei na sala de cinema sedento por ver meu super-herói favorito de volta às telas e em boas mãos, pois após o seu último "Retorno" dificilmente poderia ser bem pior.
Saí satisfeito. Boas cenas de ação, bons efeitos, boas atuações (palmas para Russel Crowe) e um ótimo elenco. Chorei. Por quê? Porque sempre fui muito fã de Superman e de sua mitologia... A última empreitada com essa marca que acompanhei foi Smallville e eu tinha paixão pela série, mesmo tomando o rumo que tomou e mudando bastante da essência. E eu me apeguei a isso no filme. A toda hora batia aquela saudade de Smallville, a começar pela semelhança de Henry Cavill com Tom Welling. Sei que isso não é da minha cabeça, pois muitas pessoas já me disseram o mesmo. E parece muito! Em várias cenas eu vi Smallville na tela, seja pela cidade, pelo ator, pelos nomes que me faziam arrepiar e até pela placa "Sullivan".
Também esfreguei os olhos na cena em que ele entra no tubo de energia azul para destruir a máquina... olhando bem, a câmera usou um ângulo que fez com que Henry lembrasse Reeve.
Emoções a parte, o filme (como todo filme de super-herói) deixou um pouco a desejar. Mas eu vejo isso como normal, pois a mitologia do Superman é algo muito extensa para ser mostrada em poucos minutos. Mesmo a destruição de Krypton faltando alguns elementos, a sequência e o roteiro foram fiéis o máximo que puderam. O que me fez não achar o roteiro sensacional foram cenas e diálogos que não seriam necessários. Isso poderia dar minutos a algo mais importante.
Outro ponto que me deixou com medo foi a ousadia de logo de cara apresentarem a relação de Clark e Lois. Não sei ainda se foi muito arriscado desde o primeiro momento ela já saber a identidade do Superman.
Enfim, mesmo com erros que eu considero normais, a produção me agradou, não me cansou (como este texto deve estar cansando) e fiquei aliviado por finalmente o Superman ter um filme decente e a sua altura.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraAdiei assistir a este filme por anos e anos... e comecei da maneira contrária. Acompanhei a primeira temporada da série Bates Motel, na qual gostei bastante e, somente hoje, assisti ao filme. O que tenho a dizer do filme resume-se em MAGNÍFICO. Uma obra de arte para a década em que foi concebido e que perdura até os dias de hoje. A fotografia excelente para um filme de 1960, a trilha sonora que te deixa aflito e se encaixa perfeitamente com as cenas e a rotação e profundidade da câmera em cenas como a do Detetive subindo a escada para uma morte iminente.
Sobre minha visão perante a série após ter assistido ao filme é que acertaram nesta primeira temporada. Me fez gostar mais ainda e perceber que foi com razão a melhor estreia na minha watchlist deste ano. Fiquei maravilhado ao ver a fidelização do roteiro e, principalmente, da cenografia. A casa e o motel estão perfeitamente iguais ao do filme. É claro que uma série precisa adaptar elementos a mais e seguir, às vezes, um caminho um tanto quanto diferente, pois precisa produzir mais minutos e temporadas inteiras. Continuo achando fantástica a série e, quanto ao filme, posso dizer facilmente que entrou nos meus favoritos com nota máxima.
Um ressalto aqui para a atuação de Perkins mostrando suas faces loucas no fim e seu inteiro nervosismo na conversa no motel com o ator que interpreta o personagem Sam. E até aquele "erro forçado" logo no início do filme em que o câmera se aproxima tanto do pacote de dinheiro em cima da cama que sua sombra chega aparecer. Mas uma frase de um amigo meu entendedor demais do assunto resume isto: É o toque Hitchcock!
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraAssisti algumas horas atrás e gostei bastante. A sala do cinema estava quase lotada e o resultado foi bem positivo. As divisões dos atos são muito bem feitas. O entrosamento dos atores também. Não é só mais um filme de mágica e mágicos. E o final engana todo mundo. O roteiro é bem constante e deixa tudo bem oculto. Isso te traz grandes surpresas. E nada como rever Freeman e Caine juntos novamente.
Chicago
4.0 996Revi hoje, desta vez em Blu-ray... Me apaixonei mais ainda pelo filme e já tinha um bom tempo que não via... e a qualidade dos detalhes em alta definição é perfeita!
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraÓtimo mesmo... A primeira coisa que me aconteceu foi encher os olhos de lágrimas ao rever os personagens da minha trilogia favorita e saber que o filme já é uma realidade!