O filme é muito bom. O roteiro e a adaptação foram boas, transcorrendo bem nos três atos. Além disso, é uma história de paixão e amor bonita. O ator Gattlin Griffith me ganha em todas as cenas com seus olhares, seus gestos e seu
amadurecimento precoce por conta de tudo o que a mãe passou.
As fechadas de câmera em seu olhar me comoveu em algumas cenas. A utilização da cor da fita para representar a década em que se passa e o local quente também é excelente. O filme não cansa. A construção dos personagens principais feita nas atuações de Kate Winslet e Josh Brolin foi forte e marcante.
Ela com todo os seus medos e problemas pelas situações que passou na vida. Uma personagem frágil e que precisa ser salva. Ele, mesmo com tudo o que veio acontecer por conta de seu passado, é um personagem forte, cativante e que também precisava ser salvo à sua maneira. Os dois se completam. Um dá o que o outro deixa faltar e vice-versa.
E para quem é seriador, tem de bônus algumas carinhas conhecidas de algumas séries. Vale muito a pena. Ótima direção de Jason Reitman.
Marcarei todo o comentário abaixo como spoiler porque foi difícil distinguir o que poderia ser ou não um. E acho que todo ele é. Tive a oportunidade de assistir ao filme em cabine. O comentário pode revelar muita coisa sobre a fita. Então, cuidado.
O filme é diferente no aspecto de não tratar o tema com base no corporativismo da polícia. Os policiais infiltrados estão por si só a todo o momento. É um filme que visa o lado mais humano dos personagens, tanto do tráfico quanto dos policiais. Não ter a presença massante da polícia ajudou. Consegui captar essa mensagem. A câmera foi bem utilizada nos momentos de tensão dentro da pizzaria e os atores passam muito dessa tensão para o espectador. Mas o filme falha um pouco no segundo ato por ficar no mais do mesmo. Outro ponto que ficou confuso foi mostrar os manifestos de 2013 ao final da fita, pois não consegui ver a relação disso com o que aconteceu no Alemão por terem sido acontecimentos distintos e com uma cronologia bem diferente. Um ocorreu em 2010 e o outro em 2013. Aí, talvez, tenha deixado a desejar. E um último ponto que me incomodou foi a edição de som. Muitas vezes a trilha foi repetida e as vezes mal inserida, atrapalhando a cena ao invés de ajudar. Em uma delas a trilha foi inserida propositalmente, mas se tivessem deixado toda a tensão da discussão em vozes altas e só a atuação em conjunto de todos os atores envolvidos na cena, o resultado teria sido melhor. Falo de quando o último policial se junta aos outros e acontece uma discussão tensa sobre ele ter sido ou não o informante. Mas, no geral, vale a pena assistir justamente por ser um filme policial, mas que não lida com a polícia em si invadindo um morro. O que irá ocorrer e que todos sabemos é isso, mas o filme ganha pontos por não mostrar esta parte, e sim em mostrar o desespero dos que sabem que seu fim está bem próximo.
Tentei assistir este filme por anos e não conseguia. Sempre alguma coisa acontecia e eu tinha que parar a fita. Nunca passei das cenas de dentro do hospício. Finalmente hoje consegui assistir tudo, depois de anos. Uma boa direção de Terry Gilliam, mas com o brilho todinho para as atuações soberbas de Bruce Willis e Brad Pitt. Este último interpretando um insano perfeitamente. Bato palma de pé para as cenas onde o seu personagem é introduzido. A trilha sonora também é fantástica, deixando o clima de suspense maior ainda no decorrer do filme. Assistir a este filme hoje, em 2014, só me lembra o quanto a década de 1990 foi uma das de ouro do cinema.
Eu gostei desse novo início. Não tiro méritos dos filmes passados (que são muito bons) e nem desse. Achei a montagem da fita muito boa. O engraçado é que eu não esperava ficar sentimental com o início... sim, achei o macaquinho, a sua mãe e até ele crescer bem dramático. Não sei se essa era a proposta, mas foi isso que me causou. Mas depois de ele adulto, mesmo ainda sem os fatos importantes que mudam o curso da história acontecer, ele já passa medo. E quando fala então... achei muito bom o desenvolvimento. E ninguém melhor para interpretar Caesar do que Andy Serkis hahahaha
Gostei das atuações de Bale e JLaw, mas não simpatizei com quase nenhum personagem. Também achei o filme cansativo e uma tentativa meio frustrada para algo do gênero. Mas a direção não foi ruim e nem a montagem. Pelo elenco e pela história, esperava bem mais,,, mas quando não há simpatia, não tem jeito.
Achei legal. A direção de Padilha foi boa, os efeitos foram bem executados e o som do filme é muito bom. Mas achei umas pequenas falhas no roteiro que me incomodaram. A história deste Murphy até emociona e o ator traz uma simpatia a mais com sua interpretação, fazendo dele um pouco mais emocional, sem aquela frieza que eu sentia nos originais passados. Mas por tudo o que foi apresentado, o filme não é ruim e nem muito bom. Mas vale a pena e dou parabéns ao Padilha por ter conseguido realizar este projeto com o que tinha em mãos.
É muito bom! Divertidíssimo e infinitamente melhor e mais engraçado que o primeiro... E nem precisa assistir a este para entender essa continuação. O que mais gostei é que o roteiro foi mais leve e os atores pareciam muito mais a vontade em seus personagens. Paul Rudd estava incrível com os seus trejeitos ainda melhores do que os do filme anterior e deram um espaço maior para o personagem de Steve Carell, o que me deixou muito satisfeito e me fez chorar (chorar mesmo) de tanto rir em suas cenas. E as participações especiais são melhores ainda! Dá muita emoção quando elas surgem! É tanta gente boa reunida que ficamos muito satisfeitos. Fazia tempo que não ria tanto com uma comédia assim!
Achei o início, mais ou menos até os 40 minutos, bem chato e sem graça. Não conseguia rir, mesmo gostando demais da atuação de Paul Rudd com seus trejeitos hilários e das poucas introduções de Steve Carell. Minha nota seira bem pior, mas ainda bem que a fita melhora consideravelmente após a cena na ponte com o Baxter. Comecei a me divertir com as cenas, rir e simpatizar ainda mais com os personagens. No fim, conseguiu me agradar bem. Vale dizer que mesmo aparecendo pouco neste primeiro filme, o personagem de Steve Carell rouba a cena quando dá o ar de sua graça. E as participações especiais são boas demais!
Sensacional, maravilhoso e estupidamente soberbo! Além de uma grande direção de Scorsese, uma atuação brilhante de Leonardo DiCaprio, que merece demais ser reconhecido urgentemente pela Academia por sua brilhante carreira. O filme é rápido e o roteiro é ágil, não se prendendo a explicações profundas de como as coisas em Wall Street funcionam para que o espectador entenda como é a rotina de lá. A maneira como ele é apresentado deixa-nos aprofundados na fita e nem sentimos as 3 horas passar. E se houvesse mais uma, não seria problema. E o melhor de tudo é que é engraçado demais e ridículo! Essa ridicularização proposital de Scorsese para mostrar o quanto realmente a vida deste homem era ridícula em todos os aspectos, principalmente na grandeza e nas grandes fanfarras, foi sensacional. Desde os fatos, as exuberâncias e os exageros, passando pelo chroma key que nos faz entender mais ainda essa ridicularização. Parabéns pela direção, pelo roteiro, pela montagem, pelas atuações, por tudo! Passou a ser meu preferido para o Oscar 2014!
Muito insana essa história de amor. Algumas cenas eu achei bizarro, como a do sexo entre um homem e um Sistema Operacional. Espero que a humanidade não caminhe para esse tipo de coisa que vimos no filme hahaha.
A fita é muito triste. E é uma sensação ruim a de solidão que é passada o tempo inteiro pelo protagonista. As músicas contribuem para essa tristeza e solidão, mas são todas lindas. Gostei bastante da trilha sonora e, é claro, da voz de Scarlett Johansson, que passa um carinho e nos faz apegar facilmente ao SO. A voz é cativante e gostosa de se ouvir, faz com que o espectador queira, tanto quanto Theodore, que ela apareça sempre que começa a falar.
O que me comoveu mais na adaptação foi a atuação de Judi Dench do que o roteiro e a fita em si. A história foi transmitida muito rápida e de uma maneira não tão profunda. Os olhares de Philomena para o nada em diversas cenas falam muito da personagem e tudo o que ela passou, perdida em pensamentos que entram em conflito o tempo todo sobre o que poderia ter sido diferente. As tomadas fechadas em seu rosto são comoventes. Sua atuação é que proporciona toda essa emoção e comoção na fita, mostrando ser a boa atriz que é com toda a experiência adquirida em sua carreira, e construindo e vivendo bem a personagem-título. O que também é interessante na fita é a explosão de sentimentos causados no espectador por ambos os personagens principais: sentimos revolta por tudo o que a fizeram passar, o que nos deixa posicionado a favor de Martin e querendo que o mesmo exponha tudo; sentimos bondade nos atos de Philomena ao ser gentil com qualquer pessoa, ser de bem com a vida apesar de tudo o que passou e agir de uma maneira superior a qualquer um ao dizer um simples
Grande produção! Os efeitos visuais, a direção de arte e a trilha sonora são magníficas e de um glamour enorme. Tudo bem produzido nos mínimos detalhes e com a escolha de atores fortes para interpretar os personagens. A narrativa de Tobey Maguire se encaixou perfeitamente bem e o personagem é carismático, assim como Leonardo DiCaprio, que entrega mais uma excelente atuação e faz o espectador gostar facilmente de seu Gatsby. Gostaria muito que a Academia o reconhecesse ao menos uma vez por tanta coisa boa que ele já nos trouxe. Vale muito a pena assistir ao filme em 3D. O glamour das cenas ficam mais visíveis e mais bonito. E um último ponto a se destacar e que gostei foi o figurino. Também muito bem selecionado e utilizado, principalmente nas festas que aconteciam na mansão de Gatsby.
Melancolia. Foi este o sentimento que tive durante quase toda a fita e que Payne conseguiu transmitir bem com sua direção e tomadas fundamentais com suas câmeras, sejam elas na estrada, nas paisagens, nos lugares ou nos rostos dos idosos. E para ajudar este tom melancólico tivemos a ousadia da filmagem em preto e branco num filme que se passa nos dias atuais. O visual foi muito bem aproveitado e o contraste e a nitidez das imagens nestas duas cores foram bem marcantes e bem detalhistas. Detalhes estes que talvez não ficariam tão visíveis e ricos se fossem em cores. No final de tudo a melancolia deixa de estar presente, e a mensagem que fica é a de que a vida não acaba na velhice pelo fato de tudo já ter passado. Havendo um ideal, algo em que se acreditar e buscar, vive-se intensamente com prazer até o fim.
Outro ponto que vale destacar é o alívio cômico que ocorre nas cenas como a do cemitério, a do celeiro com os irmãos cometendo um engano, e até mesmo o característico "O quê?" do protagonista quase o tempo inteiro. Fiquei bem satisfeito com esta produção.
O interessante das três produções é que todas terminam necessariamente no ponto certo, deixando o espectador imaginar o melhor possível ou o pior possível na história de amor do casal.
porém a fita dá uma certa insegurança no início quando parece que a dinâmica marcante e presente na franquia poderá não ocorrer. A roda de amigos, o almoço e até mesmo a inserção das crianças trazem esta incerteza, que logo cai quando o casal volta ao seu lindo hábito de caminhar e dialogar inteligentemente durante o decorrer do filme. É certo que os diálogos maduros são mais intensos, conflitantes e provocadores, com um sentimento de uma perda inevitável do relacionamento, que finalmente frutificou, já desde quando Jesse deixa seu filho no aeroporto e passa a sensação de que tudo poderá ruir nesta sequência. E de fato rui, mesmo que por uns instantes de agonia naquela interminável discussão no quarto de hotel, onde a única solução parece ser o fim. E aí o final surpreendente começa a se formar com a capacidade e a força do amor de Jesse, que não está disposto a terminar uma bela história que começou em 1994 num vagão de trem. E com toda a relutância de Céline em querer permanecer nesta condição, um simples olhar seu para o lado nos faz pensar que não haverá jeito... e aí a esperança ressurge com o interesse na fábula da máquina do tempo, deixando-nos aliviado e com um belo sorriso no rosto de satisfação por ver que tudo não está acabado.
Em tempos em que muitas comédias se resumem a satirizar outros filmes, os caras chegam com o mesmo formato que já haviam nos apresentado em seus filmes anteriores e com um bom humor e situações hilárias. Gostei do filme e ri bastante. Havia algum tempo no qual eu não dava boas risadas.
E como as filmagens são no estilo de "pegadinhas", as reações das pessoas tornam as sequências bem mais engraçadas. E ainda lidamos com algumas ideias absurdas, como na cena onde as mulheres do serviço de postagem ainda cogitam enviar a embalagem mesmo sabendo que é uma criança.
Que loucura! hahaha. O filme se propõe a fazer rir... e me fez. Então cumpriu o seu objetivo e ainda teve um trabalho muito perfeito de maquiagem. O Vovô foi muito bem concebido neste aspecto. E a criança, Jackson Nicoll, também teve uma atuação muito boa.
mais emotivos e maduros por conta de tudo o que não foi vivido entre os dois durante os 9 anos passados.
A utilização de uma filmagem em mais da metade da fita fechada nos atores e os mesmos caminhando quase que o tempo inteiro foi bem ousada; apreciei. Aquelas tomadas com lugares distintos por onde o casal passou no primeiro filme não foi muito utilizado, mas não empobreceu o cenário e a fotografia deste.
Logo no início, foi bem realizada a inserção das imagens do primeiro filme num flashback enquanto Jesse ia contando o que se sucedeu para as pessoas na livraria. E a explosão de sentimentos há muito adormecidos e que foram causados por tudo o que não aconteceu após o amanhecer do primeiro encontro, e os rumos que suas vidas tomaram, contadas por ambos em forma de desabafo dentro do carro, foi o ponto alto da fita. Ela num desespero de agonia que estava preso há muito e ele numa calmaria de pena, mas que não foi menos desesperador que ela. E o gesto com a mão ao quase tocá-lo enquanto ele falava e o recuo rápido sem ele perceber, misturado à música cantada e tocada no final, mostrou o quanto ambos precisavam desse reencontro para dar um novo ar ou, quem sabe, uma esperança para as suas distintas vidas até aquele último momento.
Continuei cativado com a sequência e senti muito por tudo o que Jesse passou. Gostoso de assistir como o primeiro.
Lindo e perfeito. Um belo romance com diálogos incríveis e inteligentes de ambos os protagonistas. Um roteiro brilhante que te faz a todo momento querer viver um romance desse, pois tem todos os ingredientes que alguém romântico sempre quis... começando pelo cenário europeu. As tomadas das cenas são lindamente aproveitadas mostrando os belos pontos da cidade onde o casal esteve e, no fim,
passando por todos os pontos novamente sem os mesmos, dando aquela impressão de que tudo poderia ter sido um sonho, que cai por terra quando aparece a imagem do gramado onde a garrafa de vinho mostra que o sonho não é sonho, e sim uma realidade muito bem vivida.
O filme e a história são bem fracos. Não me agradou, não me emocionou e nem me fez rir em momento algum. Mas os efeitos visuais são louváveis. Apesar de ser um arco-íris, conseguiram lidar muito bem com a mistura de cores, de maneira que não deixa o espectador enjoado. Assisti à fita em 3D e também atesto que a qualidade é perfeita. A parte onde aparecem as centelhas de fogo dava a impressão de que os mesmos estavam flutuando em minha sala de uma maneira muito real. Infelizmente não são só estes quesitos que fazem um filme de animação ser bom. Foi indicado ao Oscar, mas as chances devem ser pequenas diante de Frozen.
Todos os elementos clichés de filme do gênero estão presentes: tempestades, barco afundando, sobrevivência num bote salva vidas, tentativas de resgate sem sucesso, uma última tentativa desesperada que dá problema e acaba com tudo e, no final, o braço salvador de resgate.
Repito: Só que tudo isso sem diálogo. Mas é aí que o filme ganha... e ganha muito com a atuação muda de Robert Redford. O personagem não precisa falar para demonstrar todo o seu drama e nem precisamos nos aprofundar na história do mesmo.
E ele dá um show de atuação. As cenas da tempestade poderiam ser um pouco melhores aproveitadas com ângulos diferentes e os efeitos especiais deixaram a desejar um pouco. E o interessante é quando o cast sobe e aparece só o nome de Redford no elenco. Foi novidade e até um pouco engraçado para mim. O saldo final foi positivo, pois um filme com elementos clichés, mudo e com um único ator teria tudo para ser chato... mas não é. A fita consegue te prender o tempo todo sem precisar desses elementos citados.
E o final foi espetacular, deixando aquela dúvida no espectador: "E agora? Será que ele conseguirá ser encontrado?". Quando tudo no fim poderia se encaminhar para aquele famoso desfecho tradicional onde pensamos "ahh agora já até sei o que vai acontecer, todo filme de suspense é assim", a fita simplesmente acaba com a desconfiança do Detetive em ouvir algum barulho ou não. A primeira coisa que você faz é se perguntar: "Ué, acabou?". E logo após aquele turbilhão de pensamentos de como poderia ser o fim de Dover.
O filme é bem divertido, a edição de som é excelente e a maquiagem também. O problema é que eu assisti a um "Piratas do Caribe" no velho oeste (ou "Piratas do Caribe" em um mar de areia, como preferir). Eu sempre abominei assistir algum filme ou série ou qualquer outro tipo de produção fazendo comparações com outras, mas essa não me saía da cabeça o Jack Sparrow vestido de índio e o Cavaleiro Solitário sendo o Will. Infelizmente. Mas aí vem a coisa boa do filme: Ele se propõe a divertir (como disse nas minhas primeiras palavras). E ele diverte. E já que ele se propôs a isso e o fez, não se torna um filme ruim ou chato. Você não percebe as longas duas horas e meia passando, assim como não percebe falhas durante os três atos, justamente por ele te entreter de uma tal forma que o espectador acaba assistindo (não generalizando, é claro) como pura diversão e esquece-se do olhar crítico durante a primeira vez que assiste a fita. Isso ocorre principalmente naquelas cenas onde as loucuras de Tonto, as facetas do cavalo branco e a música clássica do "tananã tananã tananã tãn tãn" trazem boas sequências de ação (desculpe, mas adoro descrever essa música desse jeito haha).
Bom filme! Só conhecia o trabalho de Mads Mikkelsen antes por Hannibal. Neste filme ele foi completamente diferente e gostei bastante da sua atuação como Lucas. O filme em si nos causa sentimentos terríveis quanto à injustiça que se é cometida.
A cena em que Lucas apanha no supermercado chega causar ódio.
O filme correu bem, mas acho que o ritmo inicial foi levemente devagar, o que impediu no terceiro ato de poder aprofundar um pouco mais de como tudo transcorreu. O que mais me deixou também com sentimento de raiva foi ver que Lucas aceitou muito bem (aparentemente) as desculpas da sociedade, quando, no mínimo, eu apelaria judicialmente contra todos os que fizeram comigo o que fizeram com ele. Os donos do supermercado jamais sairiam impunes. Acho que um ser humano isento de culpa agiria assim. Abaixar a cabeça sendo inocente e passar por poucas e boas como ele e no final mostrar que foi tudo esquecido (repito, aparentemente), não é bem assim que eu agiria. Talvez esse ponto me deixou um pouco incomodado e que poderia ter sido melhor explorado na fita. Mas, de toda a forma, foi um excelente trabalho do diretor.
Meu preferido de todos os que vi até agora na minha maratona para o Oscar 2014 (e acho difícil os que ainda tenho que assistir superá-lo). Não é cansativo e nem enrola para descrever os fatos. 2 horas de filme muito bem aproveitadas. Não era tão fã dos trabalhos de Matthew McCounaughey, mas esse eu tiro o chapéu de cowboy para ele. Espetacular atuação e merecedor de tudo que levou até aqui. Tem momentos que o espectador não acredita que é ele interpretando o personagem. Palmas também para a maquiagem que está excelente. E a direção também fez um trabalho louvável.
"A vida passa rápido demais. E se você não parar de vez em quando para viver a vida, acaba seu tempo."
Com essa frase, mais um de meus filmes favoritos se encerra. Curtindo a Vida Adoidado é mais um espetacular trabalho de John Hughes que é leve, sem complicações, divertido e com um belo roteiro. Esse também foi o trabalho da vida de Matthew Broderick e que foi muito bem executado.
Aqui não há tempo para reflexões pesadas, mas sim a mensagem de que a vida está aí para ser vivida da melhor maneira possível. O carisma de Ferris é passado através da construção do personagem, que é muito bem feita, e pela amabilidade e popularidade que ele tem sem precisar ser o quarterbak ou o bad boy da escola.
A trilha sonora também é muito boa, indo de Star Wars a Twist and Shout. E as engraçadíssimas cenas com o diretor da escola são um ótimo aperitivo para o filme. Ainda temos uma participação caricata de Charlie Sheen mostrando ao mundo um pouco do que se tornaria nos dias de hoje e aquela cena espetacular do professor fazendo a chamada: Bueller, Bueller, Buller...
E para finalizar, temos a excelente frase de Cameron que resume tudo: "Ferris poderá ser o que ele quiser."
Refém da Paixão
3.7 504O filme é muito bom. O roteiro e a adaptação foram boas, transcorrendo bem nos três atos. Além disso, é uma história de paixão e amor bonita. O ator Gattlin Griffith me ganha em todas as cenas com seus olhares, seus gestos e seu
amadurecimento precoce por conta de tudo o que a mãe passou.
Ela com todo os seus medos e problemas pelas situações que passou na vida. Uma personagem frágil e que precisa ser salva. Ele, mesmo com tudo o que veio acontecer por conta de seu passado, é um personagem forte, cativante e que também precisava ser salvo à sua maneira. Os dois se completam. Um dá o que o outro deixa faltar e vice-versa.
Alemão
2.8 380Marcarei todo o comentário abaixo como spoiler porque foi difícil distinguir o que poderia ser ou não um. E acho que todo ele é. Tive a oportunidade de assistir ao filme em cabine. O comentário pode revelar muita coisa sobre a fita. Então, cuidado.
O filme é diferente no aspecto de não tratar o tema com base no corporativismo da polícia. Os policiais infiltrados estão por si só a todo o momento. É um filme que visa o lado mais humano dos personagens, tanto do tráfico quanto dos policiais. Não ter a presença massante da polícia ajudou. Consegui captar essa mensagem. A câmera foi bem utilizada nos momentos de tensão dentro da pizzaria e os atores passam muito dessa tensão para o espectador. Mas o filme falha um pouco no segundo ato por ficar no mais do mesmo. Outro ponto que ficou confuso foi mostrar os manifestos de 2013 ao final da fita, pois não consegui ver a relação disso com o que aconteceu no Alemão por terem sido acontecimentos distintos e com uma cronologia bem diferente. Um ocorreu em 2010 e o outro em 2013. Aí, talvez, tenha deixado a desejar. E um último ponto que me incomodou foi a edição de som. Muitas vezes a trilha foi repetida e as vezes mal inserida, atrapalhando a cena ao invés de ajudar. Em uma delas a trilha foi inserida propositalmente, mas se tivessem deixado toda a tensão da discussão em vozes altas e só a atuação em conjunto de todos os atores envolvidos na cena, o resultado teria sido melhor. Falo de quando o último policial se junta aos outros e acontece uma discussão tensa sobre ele ter sido ou não o informante. Mas, no geral, vale a pena assistir justamente por ser um filme policial, mas que não lida com a polícia em si invadindo um morro. O que irá ocorrer e que todos sabemos é isso, mas o filme ganha pontos por não mostrar esta parte, e sim em mostrar o desespero dos que sabem que seu fim está bem próximo.
Os 12 Macacos
3.9 1,1K Assista AgoraTentei assistir este filme por anos e não conseguia. Sempre alguma coisa acontecia e eu tinha que parar a fita. Nunca passei das cenas de dentro do hospício. Finalmente hoje consegui assistir tudo, depois de anos. Uma boa direção de Terry Gilliam, mas com o brilho todinho para as atuações soberbas de Bruce Willis e Brad Pitt. Este último interpretando um insano perfeitamente. Bato palma de pé para as cenas onde o seu personagem é introduzido. A trilha sonora também é fantástica, deixando o clima de suspense maior ainda no decorrer do filme. Assistir a este filme hoje, em 2014, só me lembra o quanto a década de 1990 foi uma das de ouro do cinema.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,1K Assista AgoraEu gostei desse novo início. Não tiro méritos dos filmes passados (que são muito bons) e nem desse. Achei a montagem da fita muito boa. O engraçado é que eu não esperava ficar sentimental com o início... sim, achei o macaquinho, a sua mãe e até ele crescer bem dramático. Não sei se essa era a proposta, mas foi isso que me causou. Mas depois de ele adulto, mesmo ainda sem os fatos importantes que mudam o curso da história acontecer, ele já passa medo. E quando fala então... achei muito bom o desenvolvimento. E ninguém melhor para interpretar Caesar do que Andy Serkis hahahaha
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraGostei das atuações de Bale e JLaw, mas não simpatizei com quase nenhum personagem. Também achei o filme cansativo e uma tentativa meio frustrada para algo do gênero. Mas a direção não foi ruim e nem a montagem. Pelo elenco e pela história, esperava bem mais,,, mas quando não há simpatia, não tem jeito.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraAchei legal. A direção de Padilha foi boa, os efeitos foram bem executados e o som do filme é muito bom. Mas achei umas pequenas falhas no roteiro que me incomodaram. A história deste Murphy até emociona e o ator traz uma simpatia a mais com sua interpretação, fazendo dele um pouco mais emocional, sem aquela frieza que eu sentia nos originais passados. Mas por tudo o que foi apresentado, o filme não é ruim e nem muito bom. Mas vale a pena e dou parabéns ao Padilha por ter conseguido realizar este projeto com o que tinha em mãos.
Tudo por um Furo
3.2 340 Assista AgoraÉ muito bom! Divertidíssimo e infinitamente melhor e mais engraçado que o primeiro... E nem precisa assistir a este para entender essa continuação. O que mais gostei é que o roteiro foi mais leve e os atores pareciam muito mais a vontade em seus personagens. Paul Rudd estava incrível com os seus trejeitos ainda melhores do que os do filme anterior e deram um espaço maior para o personagem de Steve Carell, o que me deixou muito satisfeito e me fez chorar (chorar mesmo) de tanto rir em suas cenas. E as participações especiais são melhores ainda! Dá muita emoção quando elas surgem! É tanta gente boa reunida que ficamos muito satisfeitos. Fazia tempo que não ria tanto com uma comédia assim!
O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy
3.3 356 Assista AgoraAchei o início, mais ou menos até os 40 minutos, bem chato e sem graça. Não conseguia rir, mesmo gostando demais da atuação de Paul Rudd com seus trejeitos hilários e das poucas introduções de Steve Carell. Minha nota seira bem pior, mas ainda bem que a fita melhora consideravelmente após a cena na ponte com o Baxter. Comecei a me divertir com as cenas, rir e simpatizar ainda mais com os personagens. No fim, conseguiu me agradar bem. Vale dizer que mesmo aparecendo pouco neste primeiro filme, o personagem de Steve Carell rouba a cena quando dá o ar de sua graça. E as participações especiais são boas demais!
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraSensacional, maravilhoso e estupidamente soberbo! Além de uma grande direção de Scorsese, uma atuação brilhante de Leonardo DiCaprio, que merece demais ser reconhecido urgentemente pela Academia por sua brilhante carreira. O filme é rápido e o roteiro é ágil, não se prendendo a explicações profundas de como as coisas em Wall Street funcionam para que o espectador entenda como é a rotina de lá. A maneira como ele é apresentado deixa-nos aprofundados na fita e nem sentimos as 3 horas passar. E se houvesse mais uma, não seria problema. E o melhor de tudo é que é engraçado demais e ridículo! Essa ridicularização proposital de Scorsese para mostrar o quanto realmente a vida deste homem era ridícula em todos os aspectos, principalmente na grandeza e nas grandes fanfarras, foi sensacional. Desde os fatos, as exuberâncias e os exageros, passando pelo chroma key que nos faz entender mais ainda essa ridicularização. Parabéns pela direção, pelo roteiro, pela montagem, pelas atuações, por tudo! Passou a ser meu preferido para o Oscar 2014!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraMuito insana essa história de amor. Algumas cenas eu achei bizarro, como a do sexo entre um homem e um Sistema Operacional. Espero que a humanidade não caminhe para esse tipo de coisa que vimos no filme hahaha.
A fita é muito triste. E é uma sensação ruim a de solidão que é passada o tempo inteiro pelo protagonista. As músicas contribuem para essa tristeza e solidão, mas são todas lindas. Gostei bastante da trilha sonora e, é claro, da voz de Scarlett Johansson, que passa um carinho e nos faz apegar facilmente ao SO. A voz é cativante e gostosa de se ouvir, faz com que o espectador queira, tanto quanto Theodore, que ela apareça sempre que começa a falar.
Philomena
4.0 925 Assista AgoraO que me comoveu mais na adaptação foi a atuação de Judi Dench do que o roteiro e a fita em si. A história foi transmitida muito rápida e de uma maneira não tão profunda. Os olhares de Philomena para o nada em diversas cenas falam muito da personagem e tudo o que ela passou, perdida em pensamentos que entram em conflito o tempo todo sobre o que poderia ter sido diferente. As tomadas fechadas em seu rosto são comoventes. Sua atuação é que proporciona toda essa emoção e comoção na fita, mostrando ser a boa atriz que é com toda a experiência adquirida em sua carreira, e construindo e vivendo bem a personagem-título. O que também é interessante na fita é a explosão de sentimentos causados no espectador por ambos os personagens principais: sentimos revolta por tudo o que a fizeram passar, o que nos deixa posicionado a favor de Martin e querendo que o mesmo exponha tudo; sentimos bondade nos atos de Philomena ao ser gentil com qualquer pessoa, ser de bem com a vida apesar de tudo o que passou e agir de uma maneira superior a qualquer um ao dizer um simples
"Eu te perdoo".
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraGrande produção! Os efeitos visuais, a direção de arte e a trilha sonora são magníficas e de um glamour enorme. Tudo bem produzido nos mínimos detalhes e com a escolha de atores fortes para interpretar os personagens. A narrativa de Tobey Maguire se encaixou perfeitamente bem e o personagem é carismático, assim como Leonardo DiCaprio, que entrega mais uma excelente atuação e faz o espectador gostar facilmente de seu Gatsby. Gostaria muito que a Academia o reconhecesse ao menos uma vez por tanta coisa boa que ele já nos trouxe. Vale muito a pena assistir ao filme em 3D. O glamour das cenas ficam mais visíveis e mais bonito. E um último ponto a se destacar e que gostei foi o figurino. Também muito bem selecionado e utilizado, principalmente nas festas que aconteciam na mansão de Gatsby.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraMelancolia. Foi este o sentimento que tive durante quase toda a fita e que Payne conseguiu transmitir bem com sua direção e tomadas fundamentais com suas câmeras, sejam elas na estrada, nas paisagens, nos lugares ou nos rostos dos idosos. E para ajudar este tom melancólico tivemos a ousadia da filmagem em preto e branco num filme que se passa nos dias atuais. O visual foi muito bem aproveitado e o contraste e a nitidez das imagens nestas duas cores foram bem marcantes e bem detalhistas. Detalhes estes que talvez não ficariam tão visíveis e ricos se fossem em cores. No final de tudo a melancolia deixa de estar presente, e a mensagem que fica é a de que a vida não acaba na velhice pelo fato de tudo já ter passado. Havendo um ideal, algo em que se acreditar e buscar, vive-se intensamente com prazer até o fim.
Outro ponto que vale destacar é o alívio cômico que ocorre nas cenas como a do cemitério, a do celeiro com os irmãos cometendo um engano, e até mesmo o característico "O quê?" do protagonista quase o tempo inteiro. Fiquei bem satisfeito com esta produção.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraO interessante das três produções é que todas terminam necessariamente no ponto certo, deixando o espectador imaginar o melhor possível ou o pior possível na história de amor do casal.
No caso desta, a primeira opção.
porém a fita dá uma certa insegurança no início quando parece que a dinâmica marcante e presente na franquia poderá não ocorrer. A roda de amigos, o almoço e até mesmo a inserção das crianças trazem esta incerteza, que logo cai quando o casal volta ao seu lindo hábito de caminhar e dialogar inteligentemente durante o decorrer do filme. É certo que os diálogos maduros são mais intensos, conflitantes e provocadores, com um sentimento de uma perda inevitável do relacionamento, que finalmente frutificou, já desde quando Jesse deixa seu filho no aeroporto e passa a sensação de que tudo poderá ruir nesta sequência. E de fato rui, mesmo que por uns instantes de agonia naquela interminável discussão no quarto de hotel, onde a única solução parece ser o fim. E aí o final surpreendente começa a se formar com a capacidade e a força do amor de Jesse, que não está disposto a terminar uma bela história que começou em 1994 num vagão de trem. E com toda a relutância de Céline em querer permanecer nesta condição, um simples olhar seu para o lado nos faz pensar que não haverá jeito... e aí a esperança ressurge com o interesse na fábula da máquina do tempo, deixando-nos aliviado e com um belo sorriso no rosto de satisfação por ver que tudo não está acabado.
Jackass Apresenta: Vovô Sem Vergonha
3.2 727 Assista AgoraEm tempos em que muitas comédias se resumem a satirizar outros filmes, os caras chegam com o mesmo formato que já haviam nos apresentado em seus filmes anteriores e com um bom humor e situações hilárias. Gostei do filme e ri bastante. Havia algum tempo no qual eu não dava boas risadas.
E como as filmagens são no estilo de "pegadinhas", as reações das pessoas tornam as sequências bem mais engraçadas. E ainda lidamos com algumas ideias absurdas, como na cena onde as mulheres do serviço de postagem ainda cogitam enviar a embalagem mesmo sabendo que é uma criança.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraUma boa continuação mantendo os diálogos bem inteligentes, só que desta vez
mais emotivos e maduros por conta de tudo o que não foi vivido entre os dois durante os 9 anos passados.
Logo no início, foi bem realizada a inserção das imagens do primeiro filme num flashback enquanto Jesse ia contando o que se sucedeu para as pessoas na livraria. E a explosão de sentimentos há muito adormecidos e que foram causados por tudo o que não aconteceu após o amanhecer do primeiro encontro, e os rumos que suas vidas tomaram, contadas por ambos em forma de desabafo dentro do carro, foi o ponto alto da fita. Ela num desespero de agonia que estava preso há muito e ele numa calmaria de pena, mas que não foi menos desesperador que ela. E o gesto com a mão ao quase tocá-lo enquanto ele falava e o recuo rápido sem ele perceber, misturado à música cantada e tocada no final, mostrou o quanto ambos precisavam desse reencontro para dar um novo ar ou, quem sabe, uma esperança para as suas distintas vidas até aquele último momento.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraLindo e perfeito. Um belo romance com diálogos incríveis e inteligentes de ambos os protagonistas. Um roteiro brilhante que te faz a todo momento querer viver um romance desse, pois tem todos os ingredientes que alguém romântico sempre quis... começando pelo cenário europeu. As tomadas das cenas são lindamente aproveitadas mostrando os belos pontos da cidade onde o casal esteve e, no fim,
passando por todos os pontos novamente sem os mesmos, dando aquela impressão de que tudo poderia ter sido um sonho, que cai por terra quando aparece a imagem do gramado onde a garrafa de vinho mostra que o sonho não é sonho, e sim uma realidade muito bem vivida.
Os Croods
3.7 1,1K Assista AgoraO filme e a história são bem fracos. Não me agradou, não me emocionou e nem me fez rir em momento algum. Mas os efeitos visuais são louváveis. Apesar de ser um arco-íris, conseguiram lidar muito bem com a mistura de cores, de maneira que não deixa o espectador enjoado. Assisti à fita em 3D e também atesto que a qualidade é perfeita. A parte onde aparecem as centelhas de fogo dava a impressão de que os mesmos estavam flutuando em minha sala de uma maneira muito real. Infelizmente não são só estes quesitos que fazem um filme de animação ser bom. Foi indicado ao Oscar, mas as chances devem ser pequenas diante de Frozen.
Até o Fim
3.4 418 Assista AgoraQuase duas horas de mais um filme de náufrago, só que dessa vez sem diálogo... filme mudo.
Todos os elementos clichés de filme do gênero estão presentes: tempestades, barco afundando, sobrevivência num bote salva vidas, tentativas de resgate sem sucesso, uma última tentativa desesperada que dá problema e acaba com tudo e, no final, o braço salvador de resgate.
Nem ao menos seu nome sabemos.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraUma obra prima realmente! Excelente em tudo!
E o final foi espetacular, deixando aquela dúvida no espectador: "E agora? Será que ele conseguirá ser encontrado?". Quando tudo no fim poderia se encaminhar para aquele famoso desfecho tradicional onde pensamos "ahh agora já até sei o que vai acontecer, todo filme de suspense é assim", a fita simplesmente acaba com a desconfiança do Detetive em ouvir algum barulho ou não. A primeira coisa que você faz é se perguntar: "Ué, acabou?". E logo após aquele turbilhão de pensamentos de como poderia ser o fim de Dover.
O Cavaleiro Solitário
3.2 1,4K Assista AgoraO filme é bem divertido, a edição de som é excelente e a maquiagem também. O problema é que eu assisti a um "Piratas do Caribe" no velho oeste (ou "Piratas do Caribe" em um mar de areia, como preferir). Eu sempre abominei assistir algum filme ou série ou qualquer outro tipo de produção fazendo comparações com outras, mas essa não me saía da cabeça o Jack Sparrow vestido de índio e o Cavaleiro Solitário sendo o Will. Infelizmente. Mas aí vem a coisa boa do filme: Ele se propõe a divertir (como disse nas minhas primeiras palavras). E ele diverte. E já que ele se propôs a isso e o fez, não se torna um filme ruim ou chato. Você não percebe as longas duas horas e meia passando, assim como não percebe falhas durante os três atos, justamente por ele te entreter de uma tal forma que o espectador acaba assistindo (não generalizando, é claro) como pura diversão e esquece-se do olhar crítico durante a primeira vez que assiste a fita. Isso ocorre principalmente naquelas cenas onde as loucuras de Tonto, as facetas do cavalo branco e a música clássica do "tananã tananã tananã tãn tãn" trazem boas sequências de ação (desculpe, mas adoro descrever essa música desse jeito haha).
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraBom filme! Só conhecia o trabalho de Mads Mikkelsen antes por Hannibal. Neste filme ele foi completamente diferente e gostei bastante da sua atuação como Lucas. O filme em si nos causa sentimentos terríveis quanto à injustiça que se é cometida.
A cena em que Lucas apanha no supermercado chega causar ódio.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMeu preferido de todos os que vi até agora na minha maratona para o Oscar 2014 (e acho difícil os que ainda tenho que assistir superá-lo). Não é cansativo e nem enrola para descrever os fatos. 2 horas de filme muito bem aproveitadas. Não era tão fã dos trabalhos de Matthew McCounaughey, mas esse eu tiro o chapéu de cowboy para ele. Espetacular atuação e merecedor de tudo que levou até aqui. Tem momentos que o espectador não acredita que é ele interpretando o personagem. Palmas também para a maquiagem que está excelente. E a direção também fez um trabalho louvável.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista Agora"A vida passa rápido demais. E se você não parar de vez em quando para viver a vida, acaba seu tempo."
Com essa frase, mais um de meus filmes favoritos se encerra. Curtindo a Vida Adoidado é mais um espetacular trabalho de John Hughes que é leve, sem complicações, divertido e com um belo roteiro. Esse também foi o trabalho da vida de Matthew Broderick e que foi muito bem executado.
Aqui não há tempo para reflexões pesadas, mas sim a mensagem de que a vida está aí para ser vivida da melhor maneira possível. O carisma de Ferris é passado através da construção do personagem, que é muito bem feita, e pela amabilidade e popularidade que ele tem sem precisar ser o quarterbak ou o bad boy da escola.
A trilha sonora também é muito boa, indo de Star Wars a Twist and Shout. E as engraçadíssimas cenas com o diretor da escola são um ótimo aperitivo para o filme. Ainda temos uma participação caricata de Charlie Sheen mostrando ao mundo um pouco do que se tornaria nos dias de hoje e aquela cena espetacular do professor fazendo a chamada: Bueller, Bueller, Buller...
E para finalizar, temos a excelente frase de Cameron que resume tudo: "Ferris poderá ser o que ele quiser."