O roteiro clichê e absurdamente, horrivelmente machista consegue ser superado pelo desenvolvimento bizarro e ao mesmo tempo óbvio da personagem principal. É uma versão esquizofrênica da personagem de Gone Girl.
Tentaram apimentar a premissa já tosca "mocinha trama plano estapafúrdio de vingança contra zé mané abusador" com uma protagonista inexplicavelmente sociopata que tenta explicar o fato de ser enfermeira com "Eu enfio facas nas pessoas e ninguém acha esquisito" (?!?!?!!! Não é assim que a medicina funciona, não é assim que nada funciona)
Boa ideia com uma execução ok. Conseguiu me deixar nervosa pra caramba, mas alguns detalhes me irritaram porque eu sou chata mesmo. Como é que o velhinho ninja dispara uma arma várias vezes bem do lado do próprio ouvido e isso não tem efeito nenhum na audição dele, mas de repente ele fica desorientado na própria cozinha porque o gás está vazando?! Também teve uns clichês muito batidos e uns momentos Velhinho Ex Machina -
como ele conseguiu se soltar das algemas no porão, sair pelo alçapão trancado, dar a volta até a porta da frente e matar o Alex? O que me deixou mais irritada foi o final, e como ele faz sentido, mas só porque o intervalo de tempo é tão curto. Ok, talvez a polícia acredite que o velhinho é super do bem e conseguiu matar os dois assaltantes malignos... até eles chegarem no porão e verem a cela acolchoada com amarras e uma geladeira cheia de sêmen. Ao lado do buraco cheio de cimento fresco. Com DNA da Rocky e da menina sequestrada pela casa inteira. E o dinheiro desaparecido. E como lhufas o velhinho terminou caído no porão com um tiro na barriga sendo que o Alex morreu na porta da casa, atingido por uma bala que veio de fora. E como seria fácil ligar a Rocky aos outros dois, e descobrir para onde ela foi. Mas nada disso interessa, porque o filme já acabou faz tempo.
Meh. É mais realista do que a maioria de filmes de tubarão por aí, mas quando os outros consistem em "tubarão fantasma de duas cabeças que nada na areia," isso não significa muita coisa. Fiquei decepcionada por ser um filme tão recente que ainda vilaniza tubarões. Preferiram tratar o tubarão como um monstro sedento de sangue super rápido super forte super violento do que como um animal.
O Náufrago + Gravidade, surpreendentemente não péssimo. Merecia três estrelas por não ter nenhuma piada de Wilson, mas devolvi por motivos de Jessica Chastain.
Gostei, principalmente porque poderia ter sido muito, MUITO pior. É bem clichezão, com umas personagens rasas e improváveis, uns relacionamentos que se desenvolvem do nada, cenas absolutamente iguais às do Episódio VI, não traz nada de novo. Mas apela pra nostalgia, a gente gosta das personagens, dá pra fingir que o 60% do filme idêntico ao Episódio VI é homenagem, e não preguiça. Basicão JJ Abrams. Achei Rogue One infinitamente melhor, mas esse não supera o trauma da segunda trilogia, então pra mim, já está ótimo.
no final, apesar de ser o mais lógico na narrativa. Mad respect por terem feito isso. Mad respect também por tratar as personagens primorosamente, com representação ética sem recorrer a estereótipos e sem hipersexualizar as personagens femininas. O CG é de cair o queixo e as referências e homenagens dão um calorzinho no coração dos fãs mais antigos, sem deixas as novas audiências completamente perdidas. Assisti ontem e vou matar aula pra assistir hoje de novo, não quero nem saber.
Assistível. O maior problema é que o Tom é um completo babaca e absolutamente insuportável. Se fosse mais focado no Huck, talvez fosse melhor. Começou bem devagar e irritante, mas quando
a velhinha matou o Injun Joe eu casquei o bico, e depois ficou bem melhor. Achei interessante a ideia de que o Tom continuou vivendo na cabeça do Huck, atingindo coisas impossíveis que ele só poderia atingir na cabeça do Huck mesmo, porque na real ele era um imbecil incompetente. A personagem do Huck foi bem legal, e o filme seria melhor se tivessem explorado mais a pessoa que se fodeu a vida inteira, claramente é inteligente e razoável, mas continua confiando num babaca que não faz ideia do que está fazendo. Se o filme tivesse mostrado mais o relacionamento entre os dois quando eram crianças, e por que o Huck confia tanto no Tom quando ele é tão obviamente um panaca, em vez de levar metade do filme para chegar na cena do "roubo", poderia ter sido um grande filme.
Achei meio previsível a coisa da Monse ser mãe da menina, mas foi bom assim mesmo. E no final, quando ela arrastou o cara pra fora, eu até respirei fundo... e aí ela voltou pra dentro e fechou a porta, e eu fiquei destruída. Bastante pesado.
É bem melhor do que eu achei que seria. Dá pra sentir no fundinho do coração aquele je-ne-sais-quoi de Harry Potter, não os filmes, que, em sua maioria, vamos combinar, foram uma bosta, mas das personagens simpáticas, atrapalhadas e inerentemente falhas. A ausência de maniqueísmo, marca registrada de JK Rowling, também está no filme. Os efeitos especiais são de cair o cu da bunda, os atores são maravilhosos, os animais são incríveis e criativos, é emocionante e divertido, mas também horrível e violento. As referências ao gravíssimo problema da discriminação racial também aparecem, com brancos e trouxas sendo proibidos de conviver juntos. Amei. Agora, a minha parte favorita: reclamar
Tina ficou meio rasa. Ela só faz cagada e a personalidade dela não aparece muito, porque ela está ocupada demais fazendo cagada. Colin Farrell é péssimo. Sempre foi péssimo, é o pior ator do filme de longe, é um desastre. Quando você acha que ele vai sumir e a coisa vai melhorar, ele é substituído por Johnny Depp, que também é péssimo ator, péssima pessoa e devia ser trancado na geladeira de Hollywood para toda a eternidade. E também preso por agressão. Por favor POR FAVOR não deixem Johnny Depp continuar como Grindewald. O que me leva ao próximo problema: a caracterização de Grindewald. Quem lhufas achou que uma maquiagem barata de albino, lentes de contato brancas (!!!) e uma peruca sebosa de undercut seria uma boa ideia pro Hitler dos bruxos? Ficou ridículo. Sem falar que, supostamente, Grindewald é escandinavo, e por algum motivo, no filme ele tem um sotaque americano. Ele foi a pior coisa do filme de longe. É meio previsível. Assim que você vê dois personagens, cada um com uma mala igual, você já sabe o que vai acontecer. Até aí, tudo bem, mas as duas maiores revelações do filme (Credence é o Obscurus e Graves é Grindewald) ficam bastante óbvias a partir da metade. Ilvermorny não aparece. Inaceitável. A palavra "no-maj" é idiota. Por fim, não surpreende, mas decepciona: o filme é dolorosamente Hétero™ e Branco™. Casaizinhos completamente improváveis e desnecessários, o que não existia em Harry Potter, aqui são importantes até para o enredo. É uma encheção de saco.
Excelente. Maravilhoso. No começo, achei que seria mais uma manifestação engraçadinha do arquétipo do Trickster, uma espécie de Charlie Harper vs Garota, Interrompida, mas o filme é muito mais do que isso. Não há maniqueísmo - McMurphy não é O Herói que Chegou Para Abalar e Ratched não é uma pessoa horrível que não se importa com os pacientes e só quer se aproveitar deles. Fica evidente que McMurphy é um descontrolado, um irresponsável violento e beberrão que não quer mudar as regras do hospital em benefício dos outros a longo prazo, mas a benefício próprio, para satisfação imediata - ele não quer que o hospital seja mais diplomático e humanizado, só quer ver o jogo de basquete. Julga que o seu modo de viver é superior ao dos outros, e aqueles que precisam de estabilidade e disciplina são fracos e oprimidos pelo sistema, por isso ele tenta "ajudar" os companheiros sem levar em conta que eles são diferentes. Assim como Ratched é severa e usa esse método porque honestamente acredita que aquilo é o melhor para os pacientes (lembrando que a história se passa nos anos 50-60, e o conceito de terapia era bem diferente). No fim, nenhum dos dois beneficia nem a si próprio, nem às outras pessoas. A briga entre eles e a imprudência de McMurphy desestabiliza os outros pacientes de modo que pode parecer positivo para eles, mas tem consequências negativas
- vide a degradação mental e emocional de Cheswick.
Os pacientes são usados como cabo de guerra entre os egos de McMurphy e Ratched, cada um acreditando que o seu conceito de "terapia" é o correto, e prejudicados por um sistema congelado, burocrático, hipócrita e corrupto.
A consequência positiva é a (presumida) "recuperação" do Chief, mas é contrabalanceada pelo horror das mortes de Bibbit e McMurphy.
O filme também é um desfile de atores subestimados - Danny DeVito, o eterno Pai da Matilda, Christopher Lloyd, o eterno Doc Brown, e Brad Douriff, o eterno Chucky, foram rotulados Atores de Comédias dos Anos 80 e, embora sejam aclamados até hoje, são pouco valorizados em outros gêneros. Dito isso, ressalvas: o filme é um pouco previsível.
como a história do próprio Bibbit - por que ele tem tanto medo da mãe? Será que Ratched é incompetente a ponto de não ter percebido o quanto a amiga é nociva para o filho? Será que ela é cruel o bastante para ter percebido e usar isso contra ele?
Há um pouco a impressão de que o filme tem personagens demais, e se foca demais em McMurphy, o que deixa as outras um pouco rasas.
(raposas e predadores), misoginia (Judy), homofobia (Clawhauser?), abuso de poder (polícia, Lionheart), políticos corruptos (Lionheart, Bellwether), a máfia (Mr. Big), tráfico e uso de drogas (Night howlers), burocracia (preguiças), etc...
O filme tem várias camadas, desde um filme bonitinho sobre bichos até uma crítica social aguda. Sem falar na referência ao
A analogia estrelato = vender a alma é batida e clichê demais para ser levada tão a fundo. A história fica arrastada e muito óbvia, e algumas cenas, como o discurso do "produtor", só servem para esfregar na cara do espectador: "Essa é uma metáfora muito inteligente!", só que não é. O segundo erro foi o fato de os personagens serem tão exagerados que não dá para gostar de nenhum deles, muito menos se importar com o fato de terem 15 facadas nas costas. O terceiro foi o final. Só... não.
Meh. Atuações mais ou menos de todo mundo menos Rebecca Hall, odiei todas as personagens menos a da Rebecca Hall, quero que todo mundo se foda menos a Rebecca Hall.
Tenho a nítida impressão que era para a gente sentir uma dozinha do Gordo, porque ele sofreu bullying e é um loser esquisito com boas intenções que resolve se vingar quando quebra a cara DE NOVO com o Simon, e aí o espectador terminava o filme se sentindo vingado e felizinho. Se essa foi realmente a intenção do filme, falhou miseravelmente: terminei odiando o Gordo mais do que o Simon, muito, muito mais.
No geral, não vale a pena. Chato, previsível, odiei todo mundo (menos a Rebecca Hall).
A Chegada
4.2 3,4K Assista Agora"Wars don't make heroes, only widows and orphans."
Lavender
2.8 186Atuação meia boca de Abbie Cornish, roteiro furadíssimo, previsível.
Encarcerado
3.7 182 Assista AgoraNada de extraordinário, poderia ter sido péssimo se não fosse por O'Connell e Mendelsohn, principalmente.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraComeçou bem, depois foi indo pras cucuias e terminou como o monólogo final: irrelevante.
Sede de Vingança
2.2 351 Assista AgoraO roteiro clichê e absurdamente, horrivelmente machista consegue ser superado pelo desenvolvimento bizarro e ao mesmo tempo óbvio da personagem principal. É uma versão esquizofrênica da personagem de Gone Girl.
Tentaram apimentar a premissa já tosca "mocinha trama plano estapafúrdio de vingança contra zé mané abusador" com uma protagonista inexplicavelmente sociopata que tenta explicar o fato de ser enfermeira com "Eu enfio facas nas pessoas e ninguém acha esquisito" (?!?!?!!! Não é assim que a medicina funciona, não é assim que nada funciona)
The Room
2.3 492O hai Mark
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraBoa ideia com uma execução ok. Conseguiu me deixar nervosa pra caramba, mas alguns detalhes me irritaram porque eu sou chata mesmo. Como é que o velhinho ninja dispara uma arma várias vezes bem do lado do próprio ouvido e isso não tem efeito nenhum na audição dele, mas de repente ele fica desorientado na própria cozinha porque o gás está vazando?! Também teve uns clichês muito batidos e uns momentos Velhinho Ex Machina -
como ele conseguiu se soltar das algemas no porão, sair pelo alçapão trancado, dar a volta até a porta da frente e matar o Alex? O que me deixou mais irritada foi o final, e como ele faz sentido, mas só porque o intervalo de tempo é tão curto. Ok, talvez a polícia acredite que o velhinho é super do bem e conseguiu matar os dois assaltantes malignos... até eles chegarem no porão e verem a cela acolchoada com amarras e uma geladeira cheia de sêmen. Ao lado do buraco cheio de cimento fresco. Com DNA da Rocky e da menina sequestrada pela casa inteira. E o dinheiro desaparecido. E como lhufas o velhinho terminou caído no porão com um tiro na barriga sendo que o Alex morreu na porta da casa, atingido por uma bala que veio de fora. E como seria fácil ligar a Rocky aos outros dois, e descobrir para onde ela foi. Mas nada disso interessa, porque o filme já acabou faz tempo.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraMeh. É mais realista do que a maioria de filmes de tubarão por aí, mas quando os outros consistem em "tubarão fantasma de duas cabeças que nada na areia," isso não significa muita coisa. Fiquei decepcionada por ser um filme tão recente que ainda vilaniza tubarões. Preferiram tratar o tubarão como um monstro sedento de sangue super rápido super forte super violento do que como um animal.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraO Náufrago + Gravidade, surpreendentemente não péssimo. Merecia três estrelas por não ter nenhuma piada de Wilson, mas devolvi por motivos de Jessica Chastain.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraGostei, principalmente porque poderia ter sido muito, MUITO pior. É bem clichezão, com umas personagens rasas e improváveis, uns relacionamentos que se desenvolvem do nada, cenas absolutamente iguais às do Episódio VI, não traz nada de novo. Mas apela pra nostalgia, a gente gosta das personagens, dá pra fingir que o 60% do filme idêntico ao Episódio VI é homenagem, e não preguiça. Basicão JJ Abrams. Achei Rogue One infinitamente melhor, mas esse não supera o trauma da segunda trilogia, então pra mim, já está ótimo.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraNão achei que iam ter coragem de
matar TODAS AS PERSONAGENS
Scream: Especial de Halloween
3.2 54Emma, a maior Mary Sue que você respeita.
Band of Robbers
3.2 21Assistível. O maior problema é que o Tom é um completo babaca e absolutamente insuportável. Se fosse mais focado no Huck, talvez fosse melhor. Começou bem devagar e irritante, mas quando
a velhinha matou o Injun Joe eu casquei o bico, e depois ficou bem melhor. Achei interessante a ideia de que o Tom continuou vivendo na cabeça do Huck, atingindo coisas impossíveis que ele só poderia atingir na cabeça do Huck mesmo, porque na real ele era um imbecil incompetente. A personagem do Huck foi bem legal, e o filme seria melhor se tivessem explorado mais a pessoa que se fodeu a vida inteira, claramente é inteligente e razoável, mas continua confiando num babaca que não faz ideia do que está fazendo. Se o filme tivesse mostrado mais o relacionamento entre os dois quando eram crianças, e por que o Huck confia tanto no Tom quando ele é tão obviamente um panaca, em vez de levar metade do filme para chegar na cena do "roubo", poderia ter sido um grande filme.
Ninho de Musaranho
3.7 333Muito bom mesmo.
Achei meio previsível a coisa da Monse ser mãe da menina, mas foi bom assim mesmo. E no final, quando ela arrastou o cara pra fora, eu até respirei fundo... e aí ela voltou pra dentro e fechou a porta, e eu fiquei destruída. Bastante pesado.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraÉ bem melhor do que eu achei que seria. Dá pra sentir no fundinho do coração aquele je-ne-sais-quoi de Harry Potter, não os filmes, que, em sua maioria, vamos combinar, foram uma bosta, mas das personagens simpáticas, atrapalhadas e inerentemente falhas. A ausência de maniqueísmo, marca registrada de JK Rowling, também está no filme. Os efeitos especiais são de cair o cu da bunda, os atores são maravilhosos, os animais são incríveis e criativos, é emocionante e divertido, mas também horrível e violento. As referências ao gravíssimo problema da discriminação racial também aparecem, com brancos e trouxas sendo proibidos de conviver juntos. Amei.
Agora, a minha parte favorita: reclamar
Tina ficou meio rasa. Ela só faz cagada e a personalidade dela não aparece muito, porque ela está ocupada demais fazendo cagada.
Colin Farrell é péssimo. Sempre foi péssimo, é o pior ator do filme de longe, é um desastre. Quando você acha que ele vai sumir e a coisa vai melhorar, ele é substituído por Johnny Depp, que também é péssimo ator, péssima pessoa e devia ser trancado na geladeira de Hollywood para toda a eternidade. E também preso por agressão. Por favor POR FAVOR não deixem Johnny Depp continuar como Grindewald.
O que me leva ao próximo problema: a caracterização de Grindewald. Quem lhufas achou que uma maquiagem barata de albino, lentes de contato brancas (!!!) e uma peruca sebosa de undercut seria uma boa ideia pro Hitler dos bruxos? Ficou ridículo. Sem falar que, supostamente, Grindewald é escandinavo, e por algum motivo, no filme ele tem um sotaque americano. Ele foi a pior coisa do filme de longe.
É meio previsível. Assim que você vê dois personagens, cada um com uma mala igual, você já sabe o que vai acontecer. Até aí, tudo bem, mas as duas maiores revelações do filme (Credence é o Obscurus e Graves é Grindewald) ficam bastante óbvias a partir da metade.
Ilvermorny não aparece. Inaceitável.
A palavra "no-maj" é idiota.
Por fim, não surpreende, mas decepciona: o filme é dolorosamente Hétero™ e Branco™. Casaizinhos completamente improváveis e desnecessários, o que não existia em Harry Potter, aqui são importantes até para o enredo. É uma encheção de saco.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraExcelente. Maravilhoso. No começo, achei que seria mais uma manifestação engraçadinha do arquétipo do Trickster, uma espécie de Charlie Harper vs Garota, Interrompida, mas o filme é muito mais do que isso. Não há maniqueísmo - McMurphy não é O Herói que Chegou Para Abalar e Ratched não é uma pessoa horrível que não se importa com os pacientes e só quer se aproveitar deles. Fica evidente que McMurphy é um descontrolado, um irresponsável violento e beberrão que não quer mudar as regras do hospital em benefício dos outros a longo prazo, mas a benefício próprio, para satisfação imediata - ele não quer que o hospital seja mais diplomático e humanizado, só quer ver o jogo de basquete. Julga que o seu modo de viver é superior ao dos outros, e aqueles que precisam de estabilidade e disciplina são fracos e oprimidos pelo sistema, por isso ele tenta "ajudar" os companheiros sem levar em conta que eles são diferentes. Assim como Ratched é severa e usa esse método porque honestamente acredita que aquilo é o melhor para os pacientes (lembrando que a história se passa nos anos 50-60, e o conceito de terapia era bem diferente). No fim, nenhum dos dois beneficia nem a si próprio, nem às outras pessoas. A briga entre eles e a imprudência de McMurphy desestabiliza os outros pacientes de modo que pode parecer positivo para eles, mas tem consequências negativas
- vide a degradação mental e emocional de Cheswick.
A consequência positiva é a (presumida) "recuperação" do Chief, mas é contrabalanceada pelo horror das mortes de Bibbit e McMurphy.
O filme também é um desfile de atores subestimados - Danny DeVito, o eterno Pai da Matilda, Christopher Lloyd, o eterno Doc Brown, e Brad Douriff, o eterno Chucky, foram rotulados Atores de Comédias dos Anos 80 e, embora sejam aclamados até hoje, são pouco valorizados em outros gêneros.
Dito isso, ressalvas: o filme é um pouco previsível.
O suicídio de Bibbit era óbvio e a mudez fingida do Chief, também.
como a história do próprio Bibbit - por que ele tem tanto medo da mãe? Será que Ratched é incompetente a ponto de não ter percebido o quanto a amiga é nociva para o filho? Será que ela é cruel o bastante para ter percebido e usar isso contra ele?
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraMeh. Não tão bom quanto Soldado Invernal, não tão ruim quanto Ultron.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraMaravilhoso. Analogias a racismo
(raposas e predadores), misoginia (Judy), homofobia (Clawhauser?), abuso de poder (polícia, Lionheart), políticos corruptos (Lionheart, Bellwether), a máfia (Mr. Big), tráfico e uso de drogas (Night howlers), burocracia (preguiças), etc...
Poderoso Chefão
Starry Eyes
2.9 178O primeiro erro do filme foi ser um longa.
A analogia estrelato = vender a alma é batida e clichê demais para ser levada tão a fundo. A história fica arrastada e muito óbvia, e algumas cenas, como o discurso do "produtor", só servem para esfregar na cara do espectador: "Essa é uma metáfora muito inteligente!", só que não é. O segundo erro foi o fato de os personagens serem tão exagerados que não dá para gostar de nenhum deles, muito menos se importar com o fato de terem 15 facadas nas costas. O terceiro foi o final. Só... não.
O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino
3.2 167 Assista AgoraRoteiro clichezíssimo, atores meia-boca, plot twists que cagam no primeiro filme.
Rudo e Cursi - A Vida é uma Viagem
3.5 63 Assista AgoraEsses dois <3
Casa de Mi Padre
2.9 93O filme funciona, mas Will Ferrel não. Seria melhor sem ele.
O Presente
3.4 832 Assista AgoraMeh. Atuações mais ou menos de todo mundo menos Rebecca Hall, odiei todas as personagens menos a da Rebecca Hall, quero que todo mundo se foda menos a Rebecca Hall.
Tenho a nítida impressão que era para a gente sentir uma dozinha do Gordo, porque ele sofreu bullying e é um loser esquisito com boas intenções que resolve se vingar quando quebra a cara DE NOVO com o Simon, e aí o espectador terminava o filme se sentindo vingado e felizinho. Se essa foi realmente a intenção do filme, falhou miseravelmente: terminei odiando o Gordo mais do que o Simon, muito, muito mais.
No geral, não vale a pena. Chato, previsível, odiei todo mundo (menos a Rebecca Hall).
A Epidemia
3.1 713 Assista AgoraDescanse em paz com os anjinhos, Russell.