Magali Harada

O ponto relevante do final da história foi a canção que Hyun Wook fez para Se Na. Infelizmente, a versão em português não traduziu as últimas cenas que toca o dueto, resultando em um final com pouco impacto.
Quem assistiu o dorama pelo Viki, acompanhou parte do dueto, já quem assistiu pelo Dramafever não teve a percepção das emoções e sentimentos de Hyun Wook.

Uma opinião pessoal sobre a personagem Yoon Se Na é que para ela ser uma garota tão adorável, deveria ser mais carismática, expressiva e sentimental. :(

Achei linda a mensagem deste dorama, mas fico curiosa em saber o que pensou o autor ao explorar e descrever as preferências femininas para o amor, baseado em uma cultura (japonesa) tão carente de demonstração de afeto, carinho e gentiliza entre o casal.
A descrição para aquele que viver para amar, atender a todas as preferências e desejos da pessoa amada, ficou perfeita na figura de um robô, estático, estacionado no tempo, repetitivo e muitas vezes importuno. Quando a outra pessoa compreende este amor platônico fica comovida e prisioneira da situação.
No entanto, o amor verdadeiro foi a do Shoshi que ofereceu um relacionamento desafiador, de conquistas e derrotas, de expectativas e crescimento. Ele respeitou e deu liberdade para Riko decidir.
A musica "Okaeri" (Ayaka) combinou perfeitamente com a história. Acho que foi um dos poucos doramas japoneses que explorou e acertou no na trilha sonora.

Assistir este drama nas vésperas da eleição presidencial (2014), motivou a desejar que pudéssemos reunir e eliminar todos os políticos que conspiram e agem em benefício próprio.
Desta realidade improvável e impossível, as figuras do rei e rainha (moon e sun), apesar da dualidade, mostraram que são forças harmônicas. Han Ga-in e Kim Soo Hyun foram perfeitos em seus personagens. Adorei em especial o Woon (Song Jae Rim), mas reconheço que os demais atores estavam ótimos.