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Últimas opiniões enviadas

  • Manoel Queiroz

    Baseado na história real do explorador inglês Perry Fawcett e também do seu filho Jack Fawcett o filme nos conta a respeito de um homem e seu sonho, no caso Perry e sua vontade de encontrar Z uma cidade perdida no meio da Amazônia. O que mais me chamou a atenção no filme foi a forma como essa história foi contada sem nenhum momento colocar o branco como superior ao índio ou colocar o índio como inferior ao branco, pelo contrário foi sempre exposto o respeito e a admiração que Perry tinha por tudo que ele encontrava e conhecia pelo caminho, mas acima de tudo e a história de um homem e dos seus sonhos e da força que ele empenhou para realiza-lo mesmo que isso tivesse custado anos de ausência e também de uma quase relação abalada com seu filho. Charlie Hunnam, consegue segurar seu personagem e mostrar a linha tênue entre a coragem, a ousadia e o medo que ele teve durante todo o processo. Tom Holland apesar da breve participação soube demonstrar como o amor de um filho pelo pai, pode superar muita coisa e Siena Miller conseguiu mostrar como a mulher naquele tempo por mais atrevida, inteligente e corajosa que fosse ainda estava relegada ao papel daquela espera o marido voltar estivesse vivo ou morto. Quem procura nesse nível um nível de exploração ao estilo Indiana Jones, vai se decepcionar porque James Gray optou por mostrar como o nosso espirito aventureiro pode mexer conosco ao ponto de mudar as nossas convicções e em como ele pode ser uma força motriz para chegarmos aonde querermos. O filme é acima de tudo uma jornada dentro da força que nos move e das nossas crenças, usando uma floresta, um explorador e um sonho para mostrar isso de uma maneira fascinante.
    OBS: Robert Pattinson, quem diria que você conseguiu ser bem mais que aquele ator que todo mundo malhava na época do Crepusculo.

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  • Manoel Queiroz

    O que não falar desse filme que já não tenha sido dito antes? Então vou escrever aqui a minha experiência em ter visto esse filme pela primeira vez quase 50 anos depois do lançamento dele. E eu vou começar dizendo que essa obra foi capaz junto com Felicidade Não se Compra de acender para valer minha cinéfila e despertar meu desejo de conhecer mais e mais do cinema. A cena clássica onde Katherine Ross e Paul Newman descem de bicicleta um campo ensolarado ao som de Rain Drops Keep Falling on My Head cantada por B.J.Thomas e escrita por Burt Bacharach já está gravada na minha retina pra sempre e todas as vezes que eu quiser dar um sorriso eu vou me lembrar dela. Sobre Paul Newman e Robert Redford não tem muito o que dizer além do fato que eles realmente me convenceram da amizade, afeto e acima de tudo respeito que aqueles adoráveis foras da lei tinham um pelo outro. As tomadas do filme são encantadoras e capazes de fazer o espectador se sentir lado a lado com os nossos aventureiros favoritos e é tudo em tom da mais absoluta aventura sem precisar apelar para violência gratuita, sangue voando para todo lado para contar uma história que sinceramente nem precisa disso. E por essas e outras que esse filme já está no meu top 10 de experiências cinematográficas marcantes.
    OBS: Robert Redford e Paul Newman foram a prova que beleza existe e que quando ela cruza seu caminho fica impossível esquece-la e esses dois eu não vou esquecer por um bom tempo.

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  • Manoel Queiroz

    A história traça a trajetória de duas pessoas, uma treinadora de Orcas (Marion Cottilard) e um lutador profissional (Matias Schonearts), marcadas por tragédias que juntas encontram um caminho para superar seus problemas e chegar a um denominador comum a respeito de tudo que aconteceram com elas. Falando assim parece mais um filme comum que trata de superação e de romance entre pessoas diferentes. Mas não se deixe enganar e um filme que nos conta acima de tudo o caminhar de pessoas que caem, levantam e dançam sem querer dançar, como diz a música das Frenéticas na abertura da novela Dancin Days. E esse cair e levantar dos dois personagens e mais fascinante ainda pois enquanto ela encontra nele os ossos que precisava para voltar a enfrentar a vida, ele encontra nela o que precisava para tirar a ferrugem de seus sentimentos, falando assim novamente eu posso parecer piegas, mas e tudo contado com uma crueza, um nível de realismo e acima de tudo uma honestidade tão tocante que é impossível não se emocionar com os momentos felizes, se desesperar nos momentos tristes e ficar em suspenso com os momentos silenciosos de um filme com poucas palavras mas que tem muito a dizer.
    Marion Cotillar e Matias Schonearts fazem aqui aquele tipo de atuação que você carrega consigo no coração e não esquece tão cedo, porque são pessoas tão reais, tão próximas de mim e de você que a gente torce para eles saírem dos caminhos tortuosos que a vida impôs a eles e encontrarem se não paz, ao menos alguns minutos de alegria.
    E eu recomendo esse filme a todo mundo que quiser ver uma obra verdadeiramente humana baseada em ferrugens, ossos e acima de tudo dois corações perdidos que estão encontrando um caminho.

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