Baseado em uma comédia norueguesa, e transportada para uma versão americanizada por Patrick Sommerville, MANIAC é uma das melhores séries originais da Netflix lançadas ano passado, e com certeza está no top 10 de melhores séries encontradas na catálogo por streaming.
Dirigido por Joji Cary Fukunaga, Maniac traz a história de duas pessoas que têm, problemas emocionais e mentais: Annie (Emma Stone) tem problemas com a familia cuja a mãe abandonou ela, a irmã e o pai quando pequenas, a irmã que morreu em um acidente de carro onde Annie se culpa até hoje, e o pai, que segundo ela, a culpa pela perda de filha favorita e por isso se isolou dentro de uma máquina de sobrevivência. Owen (Jonah Hill) é esquizofrênico, vem de uma família rica, é a ovelha negra dos irmãos, e é pressionado para mentir em um testemunho no tribunal sobre o irmão, Jed, que abusou sexualmente de uma funcionária de seu escritório.
Os dois acabam parando em um local que faz um trabalho ás escuras do governo, um projeto que permite curar a dor das pessoas, com relação a perda, angústia, depressão, esquizofrenia e tudo o que a de ruim na mente humana. Esse programa é idealizado pelo Dr.James Mantleray (Justin Theorux) e a Dra. Azumi Fujita (Sonoya Mizuno), que ainda conta com o Dr. Robert Muramoto (Rome Kanda), que ficou encarregado do projeto depois da saída de James. Esse experimento consiste em tomar três pílulas, chamadas de A, B e C, e cada uma delas aprofunda mais no subconsciente da pessoa, penetrando em seus sonhos tentando eliminar as angustias de cada paciente. As coisas começam a dar errado quando o computador central, que faz o trabalho de conduzir os pacientes em seus sonhos e 'curá-los', chamada de GRTA, ou 'Gertie', começa a ficar depressiva quando o Dr. Muramoto não se faz mais presente, 'Gertie' começa a ficar numa explosão de sentimentos que não compreende, pondo em risco a integridade mental dos pacientes e de todos dentro do local. Sendo que a IA de 'Gertie' foi construída encima da consciência cerebral da mãe do Dr. James Mantleray, a mundialmente famosa Dra. Greta Mantleray (Sally Field).
Dos vários e inúmeros pontos positivos da série, ela se passa numa Nova York distópica, onde para nós temos uma pequena dificuldade em saber em que tempo se passa, e como é a sociedade no mundo onde eles vivem, mas com certeza o ponto forte da trama é justamente quando Annie e Owen estão sob efeito das pílulas/comprimidos e estão imersivos em seus sonhos sendo monitorados por 'Gertie'. Nos sonhos, os dois criam mundos próprios, com vidas próprias, fugindo da realidade onde vivem, mas trazendo para dentro de seus sonhos e suas vidas criadas lá, todos os coadjuvantes da série em papéis variados, enriquecendo aquela trama, e criando um universo próprio. No terceiro episódio da série, Annie e Owen são casados e a vida deles aparentemente se passa nos anos 80, aonde suas personalidades são totalmente distintas da vida real. Já no quarto episódio da série (de 10 no total), se passa aparentemente nos anos 40/50, sendo pra mim o melhor episódio da série, e a mais gostosa de se acompanhar, onde Owen é um pseudo detetive que fornece serviços para garantir os procedimentos de segurança da casa ou local da pessoa que contrata, e Annie é uma espiã que tem um caso/relacionamento-conjugal com Owen, e que ainda neste episódio, num mundo criado por Owen, aparece seu irmão Jed, o Dr. Muramoto como marido doido de pedra da dona do local contratado por Owen, Greta (Sally Field). Neste episódio temos uma gostosa cena de dança que envolve Jonah Hill, Rome Kanda e Emma Stone, bem surreal, bem engraçada e be original. Nos demais episódios, Owen trabalha para a 'CIA' infiltrado na própria família para desmascarar e desmontar os negócios mafiosos do pai, Porter Milgrim (Gabriel Byrne), enquanto Annie está na Terra Média no melhor estilo Senhor Dos Anéis, com sua irmã Ellie (Julia Garner) em busca de redenção e adeus. Logo em seguida, eles se encontram em outro sonho/realidade que se passa em um país do leste europeu, onde Owen se envolve com um ser alienígena e Annie é uma espiã russa que veio em seu resgaste, tudo isto no meio de uma iminente invasão alienígena ao planeta. Uma das coisas mais legais da série, é que a história dos dois protagonistas não é entregue logo de cara, muito do passado e do que eles escondem da relação com suas famílias, é entregue nos episódios onde eles sonham, como uma espécie de 'easter egg'. onde você precisa sacar para montar o quebra cabeça de onde eles vieram, o que aconteceu, e para onde eles podem ir narrativamente na série.
Nesta série, Emma Stone entrega a melhor performance de sua carreira em minha mais modesta opinião, assim como Jonah Hill, ator que é acostumado a fazer mais comédias. Emma foi indicada no SAG's Awards na categoria de Melhor Atriz em série pela sua performance nesta trama, justamente indicada, a maneira como ela se entregou ao projeto, a forma como interpretou várias facetas de sua Annie, com uma naturalidade incrível e com uma carga de dramaticidade encontrada nos seus melhores filmes e cinema. Emma acertou em cheio o seu tom para a personagem e para a série e fez um trabalho fabuloso, impossível de não ser reconhecido e aplaudido.
Já Jonah Hill, se superou em fazer um personagem dramático e com problemas emocionais e mentais, com certeza um dos pontos altos da série e acredito que o seu melhor trabalho na carreira, visto que seus filmes em cinema são medianos, sempre com comédias mais besteirol. Aqui Jonah fez um trabalho soberbo, que se em alguns momentos podia ser meio cansativo ou repetitivo, em outros foi totalmente inspirador e original, com uma ótima virada para o episódio, e não a trama em si, o que é genial.
Os coadjuvantes foram ótimos, Justin Theroux brilho como o Dr. James, todo caricato, engraçado, e com problemas maternos, parecia um desenho animado deprimido, e acredito que foi um trabalho muito bem feito por Justin. Outra que se saiu bem foi Spnoya Mizuno, como a Dra. Azumi, sempre fumando em cena e sempre centrada, Sonoya também se sobressaiu quando esteve em cena. Já Sally Field, fez bem seu trabalho, não foi nada demais, mas não comprometeu em nenhum momento em que esteve em cena.
Maniac tem um figurino bem exótico, assim como sua direção de arte bem diferenciada, seja na construção da Nova Yorl distópica, urbana e também no interior das casas/apartamentos, como em alguns apetrechos e adereços que não vemos no mundo comum nosso. Também possui uma fotografia muito bem feita, bem áspera, que desafia os olhos do espectador.
A única ressalva da série, fica para seu final, muito simples, alegre demais, o que não é o tom da série, que é bem sarcástica e violenta e depressiva, não abrange a resolução dos problemas vividos pelos protagonistas, além de expor que uma cura foi achada para suas mentes problemáticas, o que de fato isto não acontece.
Olhando bem, minha resenha ficou bem confusa quando se lê, bem parecido com o que a série é ao decorrer de seus 10 episódios. Acho que isso é uma coisa boa, cumpri bem meu papel. Aqui, não importa se a série é confusa ou não, só basta a experiência de ser jogado na história sem saber de onde veio, e nem se importar para onde vai.
Pra quem assistiu a segunda temporada de Demolidor como eu, não pensava que o personagem de Jon Bernthal fosse ganhar uma série própria, tamanha foi a aceitação do público para com o personagem. 'O Justiceiro' série original netflix, da parceira Marvel TV/ABC tem mais acertos do que erros, uma trama bem amarrada, vilões bem construídos, uma coadjuvante (Karen Page) muito bem inserida, e com um Justiceiro que destoa dos quadrinhos ganhando identidade própria, renovada com Jon Bernthal.
A trama traz Frank Castle (Jon Bernthal) caçando os responsáveis pela morte de sua família, somente para descobrir que os homens que lutaram ao seu lado durante uma missão no afeganistão anos atrás, foram os verdadeiros responsáveis. Ao mesmo tempo, ele conhece um homem chamado 'Micro' que quer ajudá-lo e ao mesmo que ele o ajude a voltar á própria família, já que foi obrigado a forjar sua própria morte para protegê-los das autoridades corruptas.
Na série, temos a participação de Karen Page (Deborah Ann Woll) vinda diretamente de 'Demolidor', fazendo um 'lance não verbalizado' com Frank durante a trama...querem se envolver mas não se envolvem, não é uma química que funciona, mas fica interessante na proposta da trama. Billu Russo (Ben Barnes) que nos quadrinhos é o vilão 'Retalho', foi muito bem construído na série, sendo o melhor amigo de Frank desde os tempos de guerra no Afeganistão. Já tem uma virada na trama com ele que já esperamos, dada sua origem nos quadrinhos, o que deixa o personagem cada vez mais interessante.
A agente Madani (Amber Rose Revah) é outra grata surpresa na série, além de gostar muito de sua personagem, a atriz é talentosíssima,, linda, e tem uma veia dramática bem acertada, sendo sarcástica quando é necessário... suas cenas quentes de sexo com Ben Barnes também são momentos marcantes, cenas essas que ficaram muito bem gravadas e performadas.
O começo da série querendo ou não é mais morno, demora mais para as coisas engrenarem, usam mais para apresentar todos os outros personagens coadjuvantes e os vilões. Logo á partir do quarto episódio, aí a trama engrena bem e segue num ritmo muito bacana. Temos um episódio onde um evento acontece sob o ponto de vista de vários personagens, com idas e vindas no tempo, que ficou muito bem balanceado no episódio e muito bacana de se acompanhar.
Jon Bernthal já tem seu próprio jeito de encarnar seu Justiceiro, diverge e muito dos quadrinhos, apesar de lembrar bem o Justiceiro retratado nas capas de Tim Bradstreet na época de Garth Ennis nos quadrinhos, em nada Jon lembra as várias facetas que Frank Castle teve durante os vários anos de revistas que o Justiceiro teve com o passar dos anos. É uma coisa boa, mas soa estranho para quem o conhece á principio.
'O Justiceiro' da Netflix, com certeza é a melhor encarnação sobre o personagem na stelas, batendo e muito os filmes anteriores, tanto o insoso filme de Dolph Lundgren, o morno filme de Thomas Jane, e o violento, mas sem sal, filme de Ray Stevenson... filmes esses que vale a pena passar bem longe, por sinal.
Legends of Tomorrow é mais um grande acerto da DC/Warner, uma série derivada de Arrow e Flash, que reúne os vilões e coadjuvantes das duas séries, que formam uma química bacana que eleva a qualidade da série.
Legends of Tomorrow trata de um viajante do tempo Rip Hunter que volta no tempo para impedir que no século 30, o vilão Vandall Savage (de The Flash e Arrow) mate sua família e domine o mundo naquela época. Rip volta para o presente e recruta um grupo incomum de seres dotados; da série The Flash, os vilões Leonard 'Capitão Frio' Snart, Mick 'Onda Térmica' Rory, o quase herói Nuclear (Dr. Martin Stein e Jefferson Jax); da série Arrow, Sara Lance, a Canário Branco, Ray Palmer, o Eléktron e Kendra Saunders, A Mulher Gavião, e Carter Hall, o Gavião Negro.
A primeira temporada é muito boa, todos os atores já estão familiarizados com seus personagens e se saem muito bem durante a temporada. Demora um pouco para o grupo entrar na mesma sintonia, mas alguns têm uma química muito boa, como Martin Stein e Jefferson Jax, o Nuclear da série, e os dois Gaviões que na minha opinião convenceram como um casal. Uma variedade de personagens de apoio das duas séries entre The Flash e Arrow, aparecem na série e é muito bacana ver esse universo compartilhado e personagens aparecendo em todas as séries, pra quem gostar de qualquer uma dessas três séries, meio que te obriga e te leva a assistir as outras, pois os personagens te cativam e vira um ótimo passatempo, mesmo que você não conheça a fundo o universo DC, como eu.
Dos atores principais, a dupla de Prison Break, Wenthworth Miller e Dominic Purvell (Snart e Mick Rory) estão ótimos, os dois vêm de Flash e já têm toda uma química criada na série já citada acima. Victor Graber e Franz Drameh (Nuclear) estão ótimos sendo os dois que se fundem formando Nuclear, os dois têm também uma ótima química na série. Brandon Routh (Ray Palmer) que faz o Eléktron, o diminuto herói se encontra nesta série, estava meio perdido em Arrow e sua mudança para Legends of Tomorrow foi ótima, aqui seu personagem se encontrou e ficou um tanto pastelão, que acaba sendo mais a cara dele, visto que o drama não lhe cai tão bem, vide Superman: O Retorno, onde ele fez um trabalho 50/50. Caity Lotz, a Sara Lance, além de ser LINDÍSSIMA, é ótima atriz, sabe ser protagonista de série, e domina bem o drama, artista completa, e uma das melhores personagens da série. Arthur Darvill, o Rip Hunter, com seu sotaque britânico também está ótimo, e sua presença em cena sempre é bacana e faz a série ficar em alto nível. Já Falk Hentschel e Ciara Renée, Gavião Negro e Mulher Gavião, apesar de terem até uma boa química entre si em cena, parecem um pouco deslocados na série, seus personagens demoram pra mostrar uma certa importância e acho que apenas nos episódios finais eles conseguem ter uma certa relevância e importância de cena. Não vou citar os diversos personagens e atores que aparecem na série senão isto vai virar um livro.
Resumindo, a série é ótima, principalmente para quem gosta de quadrinhos sem preconceito e quer se divertir assistindo algo de ótimo nível. Mais um ponto pra DC/Warner.
A terceira temporada de Agents of Shield até aqui é a melhor da série. Como um bom fã de quadrinhos da Marvel, me senti lendo uma minissérie da editora com esta temporada. De longe a mais bem construída e a mais inteligente das temporadas.
Clark Gregg já se misturou ao seu personagem, não tem nem mais como distinguir um do outro, excelente do começo ao fim da temporada. Chloe Bennet finalmente encontrou o tom de sua Daisy, aqui ela é dez mil vezes mais interessante e desenvolveu um senso de heroína muito interessante que deixou sua personagem mais agradável de se acompanhar. Brett Dalton foi beneficiado pelo o que os roteiristas escolheram para seu personagem, sua atuação ficou mais interessante, ás vezes um pouco automática, mas com certeza levou Ward a um outro caminho, que ajudou na trama da série. Fitz-Simmons, preciso falar mais nada né... a cada temporada eles aumentam mais sua interação em cena. Mas dar a Simmons um possível novo par romântico ficou deveras interessante e abre discussões de certo e/ou errado. Tenho minha opinião, mas não vou comentar. Ming Na Wen, meu Deus, quero casar com essa mulher, inteligente, atriz de primeira linha, têm uma alta carga dramática, consegue atuar em diversas ocasiões com qualquer ator determinado. A melhor atriz/ator da série sem sombra de dúvidas.
Gostei muito também dos Guerreiros Secretos, em especial YOYO Rodriguez, criaram a personagem perfeita e já com cara de quadrinhos. Joey também é um personagem muito interessante. Outros atores que foram ótimos são Henry Simmons como Mack, cresceu muito nesta temporada e seu personagem ficou interessantíssimo, e só tende a crescer mais. Constance Zimmer como Rosalind Price, adorei ela na série, ótima atriz com um timing perfeito e que combinou muito com Clark Gregg. Blair Underwood como Lash, super ator, General Talbot pra mim atmbém um ótimo rosto na série, Mark Dacascos que fez Mr Guiyera, esteve muito bem. Sem esquecer de mencionar os "Most Wanted" Nick Blood e Adrianne Palicki, a dupla dinâmica da Marvel, a participação dos dois foi a melhor das 3 temporadas, e contaram com um episódio de cortar o coração, o melhor de toda a série, o mais emocionante, mais bem escrito, e que me arrancou lágrimas fácil, tamanho foi a maestria com que construíram o episódio, este episódio ganhou a série toda.
Com certeza essa temporada define o que é Marvel's Agents of Shield.
A segunda temporada de Agents of SHIELD é consideravelmente superior a primeira, muito mais ousada, te prende mais com o ritmo do roteiro, muito mais trabalhada e com bem mais ação. A série aqui começa a introduzir os Inumanos, personagens que futuramente ganhariam um filme na fase 3 da Marvel, e posteriormente foi cancelado e transformado em série de TV. Temos a cena inicial com a Lindíssima Hayley Atwell, a Peggy Carter, interrogando Daniel Whitehall, cena que já ligaria com acontecimentos no presente envolvendo os cristais terrígenos, e a caça para descobrir a cidade perdida dos Inumanos, entre a SHIELD secreta de Phil Coulson e o exército liderado pelo General Glenn Talbot.
Temos novos personagens chegando na série e todos são bons, "Mack" começa muito tímido, não desenrolam muito o personagem, que melhora mesmo na reta final da série. "Trip" outro personagem que funcionou muito bem, o alívio cômico da primeira metade da série. De longe os melhores personagens foram o casal Lance Hunter e Bobbi Morse, a química entre os dois atores em cena foi perfeita e eles em cena sempre vinha com ótimos momentos cômicos e ótimas cenas de ação, Nick Blood e Adrienne Palicki são super competentes e agregaram e muito á série, e um adendo, Adrienne é a mulher MAIS SENSUAL E DESEJÁVEL da face da terra, que olhar, que boca, afff... Também teve um de meus atores favoritos Kyle Machlachan Fazendo o pai de Skye, o retorno de Donnie Gill, os MVA Koening (Patton Oswalt de "Two and A Half Men") e a lindíssima e indicada ao Oscar Ruth Negga ganhando mais destaque com sua Raina.
A série têm ligações com os acontecimentos de Vingadores: Era de Ultron no meio da temporada, e na sua parte final é onde novamente brilha mais com o embate do Time Coulson e os Inumanos da cidade perdida. Novamente temos um episódio dedicado a Lady Sif de Jaimie Alexander (que agora protagoniza a série Blindspot, sendo esta sua última participação no MCU).
Gostei muito da série Agents of Shield, esperava ver alguns personagens clássicos dos quadrinhos, como Clay Quartermain e a Constanza ex-braço direito do Nick Fury, mas eles criaram vários personagens originais, e o melhor é que todos eles têm carisma, principalmente a dupla Fitz-Simmons. A série começa bem devagar, fraquinha, com aquele clichê de episódio com o vilão da semana, o que deixa a série com o freio de mão puxado. Até chegar no meio da temporada e eles desenvolverem todo o arco por trás da ressurreição de Phil Coulson (Clark Gregg), a partir daí a série ganha um fôlego novo e fica deveras interessante e instigante. Na parte final, a série lida com os eventos de Capitão América: O Soldado Invernal, com a queda da SHIELD e a ascenção da HYDRA, o que deixa a série com us desfecho pra lá de emocionante com muitas surpresas positivas na trama.
Os protagonistas são ótimos, Skye (Chloe Bennet) começa devagar e depois o arco dela fica interessantíssimo, Ward (Brent Dalton)é outro personagem de muita presença e personalidade, e tem uma surpreendente reviravolta no fim da série. A Dupla Ftiz-Simmons (Iain de Caestecker e a lindíssima Elizabeth Henstridge) são os melhores na série de longe, a quimica entre os dois é ótima com um final bem tocante. E a incrível Melinda May (Ming Na Wen de Street Fighter) que dispensa comentários, que atriz sensacional. Temos atores coadjuvantes que aparecem pelos episódios como Jay August Richards (excelente como Deathlock), Dylan Minnette (de 13 Reasons Why) como Donnie Gill, o Nevasca dos quadrinhos, além do ótimo Bill Paxton (já falecido) e participações de Stan Lee, Samuel L Jackson e Cobie Smulders.
Ainda assim, no fim das contas, a série é mais para quem é fã da Marvel Comics e pra quem também é fã do universo cinematográfico da Marvel... telespectadores mais casuais acabaram cansando um pouco do ritmo e temática da série, sem entender bastante coisas.
PS. Tivemos um episódio inteiro dedicado á Lady Sif (da ESTONTEANTE Jaimie Alexander), fazendo ligações com os eventos de Thor: O Mundo Sombrio, pra mim uma bola super dentro dos produtores da série.
Vim assistir a série dos Defensores com muita expectativa, basicamente os Vingadores da Netflix, e me surpreendi bastante com o que assisti, apesar de ter algumas falhas.
A série dos Defensores, que junta Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho De Ferro, e todos os seus coadjuvantes, trava a batalha destes sub-heróis contra a organização auto-intitulada "O Tentáculo", que já havia sido ameaça nas séries do Demolidor, Jessica Jones e Punho de Ferro. Nas séries da Netflix, 'O Tentáculo' teve uma abordagem bem diferente da vista nos quadrinhos, ligando a existência e passado deles com a de Ku'n Lun,, deixando de lado o fato de serem um clã de ninjas assassinos, para ser uma organização de domínio global. Umas de suas principais líderes e principal vilão da série é Alexandra (Sigourney Weaver, da franquia Alien e Caça Fantasmas), Alexandra foi construída como uma vilã com visão, ameaçadora, sempre com aquele olhar de estar um passo a frente de seus inimigos (e associados até). Desde o começo você a observa e tem consciência do quão ameaçadora ela pode ser, porém a série demora demais para mostrar esse lado dela e quando mostra, há uma reviravolta na trama que nos mostra que o que foi vendido em trailer não é o que encontra na série. Não que isso seja ruim, você fica boquiaberto com o acontecimento, é algo interessante, mas tira o peso da principal vilã da série, e pra quem já assistiu as séries anteriores, começa a se tornar uma virada repetitiva.
A química entre os quatro personagens principais está ótima, com destaque pra Jessica e Matt em minha opinião, Luke e Danny juntos estão bem, mas ainda estão muito crus em termos de relacionamento. Todos os coadjuvantes aparecem na série, do lado de Demolidor temos Foggy Nelson (Elden Henson), Karen Page (Deborah Ann Woll, muito mais a vontade no papel)), Stick (Scott Glenn, perfeito) e Elektra (a lindíssima Elodie Young, com um grande e impactante papel na série). De Jessica Jones temos Trish (Rachel Taylor), Malcolm (Eka Darville), Jeri Hogarth (Carrie Anne-Moss, aqui com uma pequena participação). De Luke Cage temos Misty Knight (Simone Missick, que mulher, com M maiúsculo), Turk Barrett (Rob Morgan). E de Punho de Ferro temos Colleen Wing (Jessica Henwick, muito linda), Bakuto (Ramon Rodriguez), e das quatro séries a onipresente Claire Temple (Rosario Dawson).
Atrama foi bem criada, as cenas de luta muito bem coreografadas, e a interação entre todos os personagens está ótima. Os quatro protagonistas já dominaram seus personagens e praticamente nem atuam mais, tamanha facilidade com o trabalho desenvolvido. Os dois primeiros episódios são bem água com açúcar, muito lentos e demora demais pra algo acontecer. a partir do terceiro episódio as coisas se desenvolvem melhor, até uma reviravolta inesperada que muda completamente a série. Essa reviravolta foi algo muito interessante, porém deixou a série sem um rumo definido pro seu final, perdeu o seu equilíbrio e apesar de ser uma jogada audaciosa, fez a série perder um pouco de identidade com o que estava sendo construído desde o primeiro episódio. Vale destacar também a presença de Madame Gao, vilã membro do 'Tentáculo' desde os primeiros episódios de Demolidor, e que também apareceu em Punho de Ferro.
Acho que Defensores cumpriu bem seu papel de juntar os quatro protagonistas e fechar uma história iniciada lá na primeira temporada de Demolidor. Pra quem é fã da Marvel nos quadrinhos, a série é um prato cheio, mesmo dando liberdade criativa para alguns personagens, como Elektra, Stick e o Tentáculo.
Esperava que fosse melhor que todas as outras se´ries que veio antes, mas ainda fica abaixo da 1ª e 2ª temporada de Demolidor e de Luke Cage que pra mim foi a melhor de todas.
A segunda temporada consegue ser melhor que a primeira...muito dramática, bem divertida e mais aventuresca.
Temos o vilão Zoom, o enigmático Jay Garrick, e a ameaça de Vandall Savage no meio da temporada que no fim dará origem a série 'Legends of Tomorrow'.
Nesta temporada temos algumas mortes, e muitas reviravoltas, não só no fim da temporada como no meio também. Com esta segunda temporada Flash se consolidou com a melhor série da DC/Warner sem dúvidas...até então.
Fear The Walking começou quase parecido com a série principal, com o freio de mão puxado, e focando mais nos relacionamentos dos personagens do que no fim apocalíptico em si. A trama se passa logo no ínicio do Apocalipse Zumbi, ninguém sabe direito o que está acontecendo, e nem sabe lidar ao certo com quando os primeiros zumbis começam a aparecer. A partir daí a trama se foca na família Salazar e na família Clark. Travis Manawa é namorado de Alicia Clark que tem dois filhos, Nick (um viciado em drogras que se depara com um zumbi na primeira cena) e Madison (atípica aborrecente mimada). Travis é divorciado e do outro casamento tem um filho, Chris, com quem não tem uma relação muito boa, cuidado pela mãe e ex-esposa de Travis, Lisa Ortiz. Quando começa a se instalar o caos na cidade as duas famílias acabam tendo que lidar com toda a situação juntas e logo entra em cena a família Salazar, Griselda e Daniel são casados e têm a filha Ofelia. A partir daí, muita tensão e conflitos.
Apesar de ser bem diferente da série original, tanto em tom como na narrativa, Fear The Waking Dead é uma muito boa, que consegue prender sua atenção do primeiro episódio até o sexto e último, com tramas mais amplas e personagens misteriosos como Andrew Adams, asérie tem outra pegada e outra temática, e logo no segundo episódio, no meu caso, você já deixa os zumbis em segundo plano e fica mais curioso em ver como as famílias vão lidar com toda a loucura instaurada na cidade.
Não há um protagonista forte na série, mas acho que Alicia Clark e Nick Clark são os que mais chamam a atenção e em quem você mais fica ligado, Travis também, mas como ele mesmo já tem o freio de mão puxado pra muita coisa, voce acaba deixando ele passar batido. Daniel Salazar é outro personagem bem interessante. Apesar do final de temporada ser bem clichê, não deixou de ser surpreendente e fica aquela tensão em saber como alguns dos personagens irão lidar com as coisas daqui pra frente.
O primeiro episódio com certeza é o melhor da temporada, e um dos melhores primeiros episódios que já vi em séries de TV.
Flash com certeza é uma das séries mais bem feitas da DC/Warner. Pra começar o protagonista Grantin Gustin é muito carismático e caiu como uma luva no personagem Barry Allen/Flash. Ele conduz a série muito bem e não tem como não gostar dele. A série tem bastante ação, muita química entre os pesonagens, Barry, Cisco Ramos, Caitilin Snow e o Dr. Harrison Wells, todos dentro da Star Labs funcionam como o 'Time Flash' e cuidam dos vilões que aparecem Central City.
Os coadjuvantes também se estendem a Joe West, pai adotivo de Barry do ótimo ator Jesse L. Martin, que é outro personagem muito carismático, e Iris West, sua filha e interessante romântico de Barry na série, porém sua personagem é muito, mas muito chata, boba, irritante, todo mundo quer protegê-la de algo e ela leva uma vida muito cor de rosa. É o ponto fraco do programa. Com certeza Cisco Ramon é um dos pontos altos do programa com suas referências á filmes, quadrinhos, séries atuais e antigas, todo mundo que curte entretenimento, como filmes e HQ'S, Séries televisivas e celebridades do cinema e da música, vai sacar todas as refer~encias que Cisco solta em cada episódio.
A Primeira temporada de Flash é sensacional e divertida á beça. Gostei muito.
(Muito melhor que aquele Flash insoso daquele filme horrível da Liga da Justiça)
A 3ª temporada de Arrow continua no mesmo nível das duas primeiras.
Tem ação do inico ao fim e mais mistérios do passado de Oliver no tempo em quele ficou fora de Starling City. Temos a volta do Esquadrão Suicida numa missão com Diggle e Lyla, contando com a nova integrante a Cúpido.
Nesta temporada Ra's Al Ghul é o grande vilão, gostei muito dele, bem onipotente, mas a luta final entre ele e Oliver achei bem fraca.
Novamente tem o episódio crossover com Flash, quando os dois enfrentam o vilão Bumerangue.
A Segunda Temporada é muito melhor que a Primeira...não é nada arrastada e tem ação do começo ao fim...muito suspense com a Moira Queen, a mãe de Oliver, conforme ela se relaciona com o filho, até ele descobrir quem ela realmente é e passar a odiá-la e no final acontecer aquela cena icônica entre ela, Oliver, Thea e Slade Wilson.
Slade Wilson, o Exterminador, por sinal o melhor vilão da série, me surpreendi vendo que ele estava vivo e veio para Starling City.
Roy se firmando com o 'Arsenal' (ou Ricardito kkkkk), Thea muito bem na série...gostei muito da Sara Lance como Canário...temos a introdução de Flash no crossover, puxando para sua série solo, foi muito Soda.
Malcom Merlyn e Nyssa Al Ghul também muito bons na série
O episódio do Esquadrão Suicida é muito bom também, um dos melhores, Floyd Lawton o Deadshot rouba a cena no grupo, méritos do ator Michael Rowe que é muito bom.
Enfim, DC mandando bem em suas séries;
PS: Amanda Waller...vilã Fodástica e sensacional..ótima atriz a Cynthia Addai Robinson
Arrow é uma grata surpresa da DC/Warner. Uma série mais do que boa, ela é excelente em muitos aspectos.
A série começa muito morna, episódios do tipo, "o vilão da semana", isso vai tirando a empolgação de quem assiste, mas ainda ela tinha fôlego pois aconteciam sub-tramas que teriam consequências em episódios futuros. Depois de uns 9 ou 10 episódios, a série ganha um fôlego tremendo, e melhora muito, deixando você preso na trama criada, querendo saber o que acontecerá com os personagens de apoio da série como Thea, Tommy Merlyn, Detetive Lance, Roy. E ao mesmo tempo você fica mais ansioso para saber o que se passa nos flashbacks de 5 anos atrás onde Oliver passou na ilha chinesa, onde aprendeu a ser o Arqueiro e seu encontro com Slade Wilson "O Exterminador".
Todos estão bem na série, Stephen Amell é ótimo com o Arqueiro Verde, bem descaracterizado dos quadrinho é claro, foi criado algo novo pra série e ele se encaixou no personagem muito bem. Gostei da Thea, apesar de achar chato a história da garota que é protegida por tudo e por todos. O mesmo vale para laurel Lance, tem muito potencial, mas vive sendo protegida pelo pai, pelo Oliver, pelo Tommy, puta coisa chata, a menina é paparicada demais.
Moira Queen, uma das melhores coisas da série, sua personagem tem muita personalidade e é muito forte. John Diggle, Roy Harper, outros bons personagens. Gostei muito do protagonismo de Malcom Merlyn, se firmando como o vilão da série. Felicity Smoak, é o tom, cômico da série, mas a atriz é muito boa (Emilly Bett Rickards), há cenas dramáticas com ela e ela se sai muito bem, é uma atriz completa, vai da comédia ao drama com muita competência.
Como não sou fã da DC e nem expert em seus quadrinhos, não peguei muitas referências, a grande maioria pra dizer a verdade, muitos vilões e personagens secundários eu não conheço, mas ainda assim a série consegue entreter mesmo quem não é familiarizado com o universo do Arqueiro.
Não consigo decidir se é legal ou não o Oliver não ser chamado de Arqueiro Verde na série... acho que pode ser uma coisa boa.
Em questão de séries a DC/Warner sempre faz um bom trabalho e com Arrow merecem bem mais que nota 10.
Punho de Ferro é um dos personagens que menos conheço na Marvel... apesar de eu ler há mais de 20 anos os quadrinhos, nunca consegui ler algo mais aprofundado do personagem. O pouco de contato que tive foi nas histórias 'Heróis de Aluguel' com o Luke Cage, participação nas histórias do Homem-Aranha e Demolidor, e, a fase nos Novos Vingadores do Brian Bendis.
Sobre a série, tive que assistir com olhos de novidade, não sei nada sobre quem acerca o Punho de Ferro, então assisti sem o olhar de fã de quadrinhos, e sim com uma série abrangente do universo Marvel/Netflix, no caso, a 4º série. No fim gostei e não gostei do que vi.
A série realmente é confusa, falta, e muito, o misticismo prometido quando a série foi anunciada, falta um enredo mais coeso e que case com todos os personagens, falta um 'Q' de drama que as outras séries tiveram, e esta não teve, o que teve foi um chororô do chatíssimo de Daniel Rand durante os 13 episódios. Faltou O Punho de Ferro.
Finn Jones pra mim não convenceu muito como Daniel Rand, e o roteiro também não ajudou, Não lembra o Danny dos quadrinhos, e nem se cria uma identidade dele na série, você o acompanha porque ele é o protagonista, mas você não cria empatia com ele em momento algum. E como já citaram em comentários abaixo, em nenhum momento você se convence de que ele realmente ´'O Punho De Ferro'.
Jessica Henwick está muito bem como Colleen Wing, bem descaracterizada dos quadrinhos, aqui ela é muito frágil e ás vezes insegura, mas continua 'BadAss', foi bem construída e reinventada na proposta da série.
O bom mesmo desta série são os coadjuvantes que estão contra (e ao mesmo do lado) o Danny Rand. David Wenhan como Harold Meachum é um personagem que causou muitas surpresas na série, segura alguns episódios muito bem, e em outros ela dá umas caídas que você fica sem entender.
Tom Pelphrey, como Ward Meachum é o mais interessante, ora vilão bem caricato e funcional, ora 'amigo' de Danny, ora agindo para seu próprio interesse... é um personagem que começa morno e melhora 200% quando toma uma decisão no meio da temporada que deixa qualquer um de boca aberta (lembrando muito uma cena do meio da temporada de Luke Cage).
Mas sem dúvidas o melhor personagem da série é Joy Meachum, irmã de Ward, vivida por Jessica Stroup. Além de linda atriz, sua personagem começa como a moça que precisa ser protegida por todos, amigos, família, algo típico em séries e filmes, mas sua personagem é mais forte e interessante do que é mostrado nos primeiros episódios, sua personalidade vai mudando conforme a trama vai se aproximando do fim, e seu final é uma reviravolta não esperada e totalmente intrigante para o que se pode esperar para o futuro da trama.
A série peca um pouco em determinar um vilão... não sabemos se é o Tentáculo de Madame Gao, ou a outra facção liderada por Bakuto. Também temos a família Meachum, sendo que Harold é quem tem a alcunha de vilão da série, apenas mais para o fim com revelações já esperadas para quem é esperto com esse tipo de história. Davos entra mais para o fim da trama, e mesmo sem querer, acaba pegando para si a alcunha de antagonista, com um pé no vilanismo.
Claire Temple vivida por Rosario Dawson, também aparece aqui, sendo o elo que irá reunir os Defensores, e de longe é sua melhor participação nas séries da Marvel/Netflix. A Brasileira Sonia Braga faz o papel de mãe de Claire, e aparece pouco na série. Carrie Anne Moss volta como Jeryn Hogarth, para ajudar Danny com sua empresa, a Rand Enterprises.
É uma série da qual eu esperava muito mais... mas ela se torna interessante conforme avança, existem umas reviravoltas ótimas, e umas mudanças de personalidade dos Meachum que deixa você querendo saber como eles irão terminar. No todo o saldo não é tão negativo como eu pensei que seria. Mas de longe, é a menos interessante da Marvel/Netflix.
Quando estava no meio da temporada de Luke Cage eu já tinha cravado, era a melhor série da Marvel/Netflix, e, a melhor série original do serviço feita até então.
Luke Cage é um super-herói da Casa das Ideias do quinto ou sexto escalão, alçado ao estrelato graças á uma mini-série lançado no EUA que deu outro tom para o personagem (usado na série) e também graças á sua entrada nos Novos Vingadores.
A série da Netflix, inteligentemente criada por Cheo Hodari Coker, foge da obviedade de ser tratada como uma série de super-heróis (como Demolidor) para ser um retrato do seu tempo no quesito em se tratando da história negra americana.É claro, é uma série de herói, mas tudo o que cerca a série, tudo o que a sustenta, vem da cultura negra, antiga e atual.
Nós temos diversas referências aos heróis negros americanos que já fazem parte da história, como Martin Luther King e Malcolm X, artistas negros da cultura POP também são saudados como Muhamad Ali, Myke Tyson, Notorius B.I.G, Tupac, Merry Floryweather, Wu Tang Clan e por aí vai...
A série não é só boa em roteiro, mas na trilha sonora, ela é SOBERBA. Há um clube em Harlem onde se passa a série chamado "Harlem's Paradise" onde o dono, 'Cottomouth' (Mahershalla Ali) realiza seus negócios sujos, e sempre leva grandes músicos para se apresentarem em seu clube, já famoso no bairro. O mais legal é que em cada episódio nós temos um músico se apresentando no clube enquanto o episódio se desenrola, e eles performam sua música na íntegra. O ponto alto da série, pois além desses artistas serem mais do que talentosos, são lendários e significam algo para a cultura musical negra americana. Temos nomes como Raphael Saadiq no 1º episódio, Faith Evans (viúva de B.I.G) no 2º, Charles Bradley com um Funk pesadaço e performático no 3º, Jidenna no 5º, D-Nice que é um DJ BeatBoxer no 7º, The Delfonics um trio de R&B sensacional no 9º e Sharon Jones & the Dap-Kings com uma música incrível no último episódio.
O elenco é predominantemente negro, Mike Colter manda muito bem como 'Luke Cage', apesar do personagem ser totalmente descaracterizado da versão dos quadrinhos, mas não compromete a série. Simone Missick interpreta 'Misty Knight', outra que ficou bem descaracterizada das HQ's, mas Missick dá um show de interpretação, rouba a cena todas as vezes que aparece, sem falar que tem uma cena de quase sexo ardente com Luke Cage no primeiro episódio, muito bem dirigida. Frankie Faison que interpreta 'Pop', mentor de Like e dono da barbearia, aparece em dois episódios e poderia levar um Emmy de ator coadjuvante, tamanha atuação feita na série. Rosario Dawson retorna como 'Claire Temple', muito melhor aqui na série, se encaixa bem na história de Luke. Sonia Braga interpreta a mãe dela 'Soledad'. Erik LaRay Harvey faz 'BlackDiamond' outro que está ótimo.
Porém destaco três atores que pra mim roubaram a cena; Alfre Woodard (de Desperate Housewives) faz 'Mariah Dillard' e tem uma atuação impecável, que mulher, que vilã, com uma reviravolta de deixar qualquer telespectador de boca aberta e pasmo. Theo Rossi que faz 'Shades', começa com o freio de mão puxado, muito pelo roteiro, depois da reviravolta, fica dez mil vezes mais interessante, um vilão raiz mesmo, e que você acaba torcendo por ele pelo fato de ser esperto e pensar rápido. Atuação monstra de Theo muito focado na interpretação facial. Já, o melhor da série DISPARADO... Mahershala Ali (de Moonlight e Estrelas Além do tempo) como 'Cottonmouth-Boca de Algodão', O VILÃO... mal, frio, sangrento, esperto, um passo á sua frente sempre, ameaçador, sarcástico, carismático. Desde a hora em que ele aparece não tem como voçê não ter carisma pelo personagem de Ali, com seu sorriso sarcástico e falas de forte impacto, Cottonmouth é o vilão que todos amamos odiar e não conseguimos. Ali não deixa a interpretação cair em nenhum momento, e se a atuação dele em Moonlight não convenceu algumas pessoas para levar o Oscar, aqui em Luke Cage, ele não deixa dúvidas do quão bom ele é com um papel de destaque e liberdade criativa. Nota 1000 para Mahershala. Não darei Spoilers Alerts, assistam e se surpreendam, não vão se arrepender.
A série é bem desenvolvida e segue num ritmo muito bacana... á partir do momento que Luke e Claire retornam para a antiga prisão de Luke, a série perde um pouco de fôlego, mas tudo ali é necessário para o desfecho da trama. Apenas o último episódio realmente deixa a desejar, pois o vilão 'BlackDiamond' de LaRay Harvey, chega no meio da série no melhor estilo arrasa-quarteirão, Pica Grossa, senta o pé na porta e mostra a todos quem é o bambambam de verdade, entrada muito boa na série e construção de personagem excelente... mas aí no final, resolvem transformá-lo literalmente em um vilão de quadrinhos de terceira categoria, com uniforme bobo e tudo, com uma briga com Luke bem mal coreografada e nada convincente e bem desencaixada com o desfecho. Neste quesito, ponto negativo.
Ainda assim, Luke Cage é uma obra de arte, direcionada á cultura Negra americana de ontem e de hoje, seja na cultura POP, na política ou em outras questões como o assassinato gratuito de policias americanos em bairros mais perigosos e a omissão das autoridades quanto a isso.
A cena no mercado com a morte da Nora é a MELHOR DE TODA A TEMPORADA (mas eu gostava muito da Nora, ela podia durar muito mais na série).
A descoberta da Doença da Lynette, a gravidez falsa da Bree (que foi verdade na vida real com a Marcia Cross). Tem um episódio inteiro narrado pelo Rex (Steven Culp), gostei muito dessa homenagem ao personagem. Gostei muito das entradas de Dougray Scott como Ian (e pensar que ele quase foi o Wolverine), e de Kyle Maclachlan como Orson (do Kyle virei fã incondicional). Teve a volta de Paul Young (Mark Moses).
E com certeza a Marcia segura a série nas costas, ótima e perfeita atriz.
Fico na dúvida se a 2ª temporada foi melhor que a 1ª ou vice e versa.
Toda a trama dos Outros é muito interessante, gostei muito do episódio dedicado inteiro ao que aconteceu ás pessoas que estavam na parte de trás do avião e caíram na outra parte da ilha. Ali deu para se ter uma ideia do que eles passaram e quem eram eles até o momento em que se encontram com Sawyer e os outros.
Temos a chegada de Desmond e toda a saga em que precisam apertar o botão, a traição de Michael e mais algumas mortes na série, algumas impactantes que serviram para trama, outras nem tanta, somente para tirar personagem que não servia mais para o roteiro.
E óbvio temos a chegada do personagem Ben Linus, que por muito tempo foi o fodão da série, com todos os seus mistérios e sempre um passo a frente de Jack e os outros.
Uma das melhores temporadas da série, senão a melhor. Seguiu a premissa da primeira, e manteve o suspense até o final.
Os Applewihte no começo não me caíram muito bem, a medida que a série avançou eles ficaram muito mais interessantes, e houve como sempre uma reviravolta surpreendente no final.
Com toda a certeza esta temporada está no Top 3 das melhores da série. Ação do início ao fim, muitas reviravoltas. Essa série foi bacana pelo fato de mostrar que pra tudo tem uma saída, só que ás vezes a única saída não é boa, mas é a que precisa ser feita.
Aqui finalmente a Nina morreu, e temos a morte também de Sherry Palmer, procurou este destino diga-se de passagem; Também temos a triste morte de Chapelle, essa cena entrou pra história da série.
A Segunda Temporada conseguiu ser melhor que a Primeira. Muito mais eletrizante e envolvente.
Eu lembro que assisti esta temporada quando estreou na Globo, eles mudaram os dias de exibição. Era todo Domingo depois do BBB, sendo que o primeiro e segundo episódios foram exibidos juntos e editados.
Tinha assistido até a metade e depois parei, só terminei quando comprei a temporada na Livraria Saraiva. Eu trabalhava no Extra na época, TODO MUNDO comentava sobre a série, era incrível.
Já tem um tempo que vi Jessica Jones no Netflix e ainda não havia comentado. Lembro que quando assisti o que me pegou de primeira foi a abertura em um tom de detetive, ali percebi que a série seria diferente do que poderia imaginar. Gostei muito do que eles apresentaram na série, originalmente, seria uma série para ser exibida no canal ABC, não teria ligação com nada do universo Marvel dos cinemas, o projeto foi ficando pra depois e então foi englobada dentro do universo da TV da Marvel.
Tomaram muitas liberdades criativas comparado ao material das HQ's (que é de primeira linha diga-se passagem, escrita por Brian Bendis e ilustrada pelo talentosíssimo Alex Maleev), achei alguma dessas liberdades desnecessárias, mas que funciona dentro do roteiro da série. Jessica aqui é mais rabugenta que nas HQ's, sempre está de mal humor com tudo, esse é o charme dela, de começo estranhei a amizade como Patsy Walker (nas HQ's a heroína Felina), depois começou a fazer um certo sentido, e funcionou em episódios chave. A série é ácida, direta, sempre prendendo sua atenção para o que vai acontecer em seguida. Gostei muito do personagem de Wil Traval, ele faz o policial Simpson, que conforme a série anda eu consegui perceber aonde ele iria terminar, é um personagem clichê, mas muito bem construído, com uma desculpa clichê para agir da maneira que agiu, mas tá valendo. O romance entre Jessica e Luke foi muito bem construído, aliás, Mike Colter, que faz Luke Cage é um atorzaço, tem uma presença de cena incrível, soube pegar o espirito do personagem muito bem, e ficou perfeito em minha opinião. Apenas achei as cenas de sexo entre os dois num determinado momento desnecessárias. Pra uma série com 13 episódios, uma transa, talvez duas até vai... só que quase todo episódio eles estavam metendo, nisso os roteiristas pegaram pesado.
Temos também outras menções como Carrie-Anne Moss, como Jeri Hogarth, Rachel Taylor como a já citada Patsy Walker, o competente Eka Darville como Malcolm e a onipotente Rosario Dawson como Claire Temple, personagem que já apareceu em Demolidor.
Mas o destaque da série mesmo vai para David Tennant, como o vilão Killgrave, outro caso de liberdade criativa, construíram muito bem um vilão que por si só já é ameaçador, mas na série ele é mortal, uma das piores pessoas existentes e alguém com quem você NÃO vai querer mexer, e que se estiver entediado, irá se divertir 'brincando' com as pessoas. David atuou muito bem, deu seu traço de atuação á personalidade de Killgrave, no meio da série você acaba tendo um certo carisma pelo seu jeito debochado, mas a série inteligentemente não deixa você se esquecer que ele é o diabo encarnado e que merece o pior. A forma como sua trama termina é meio decepcionante, pra mim foi uma bola fora dos roteiristas, visto o ótimo vilão que foi construído e desenvolvido na série.
Pra finalizar Kristen Ritter é uma ótima atriz, forçou um pouco demais na interpretação de Jessica em alguns momentos, mas nos entregou uma versão digna da que vemos nos quadrinhos. Algumas pessoas não gostaram, mas pra mim a série se segurou sozinha e seguiu bem até seu desfecho.
Acabei de assistir a 2ª temporada de Demolidor e devo dizer que ela se superou. Incrível como acertaram a mão em cheio nesta série, a 2ª temporada funciona muito bem. Aqui temos a introdução de Frank Castle, o Justiceiro (Jon Bernthal de The Walking Dead) fazendo frente ao sistema de vigilante imposto por Matt Murdock como Demolidor.
Fora a introdução do Justiceiro, temos também a introdução de Elektra (Elodie Yung), numa versão bem diferente da dos quadrinhos, porém, funciona muito bem dentro do contexto da série. É mais uma caso de liberdade criativa que foi pro lado positivo, o único ponto negativo é que em nenhum momento senti um carisma pela personagem, não cheguei a torcer por ela e a conclusão dela no arco é bem previsível para quem conhece as HQ's.
Deborah Ann Woll rouba a cena como Karen Page, eu achava que na 1ª temporada ela teria o mesmo destino que ela tem nas HQ's, porém, ela ganhou toda um protagonismo dentro da série que ficou muito interessante, sua personagem ganhou força, muito mais importância, um carisma que Elektra não conseguiu passar (eu torço muito por Karen na série), muito disso graças ao talento inigualável de Deborah para com a personagem. E como fui bobo em não perceber o caminho que Karen seguiria na 2ª temporada, tava na cara que ela acabaria no New York Bulletin, exatamente no lugar de Ben Urich. Temos o retorno de Scott Glenn como Stick, muito mais interessante nesta temporada, sendo uma espécie de antagonista para o Demolidor, é uma relação estranha entre os dois nesta temporada o que torna tudo mais interessante de acompanhar.
Outros personagens voltam da 1ª temporada, fechando todas as pontas soltas lançadas apresentadas, como o mistério em torno do 'Black Sky' e o aparecimento do Tentáculo, grupo ao qual Nobu servia(?).
O final é mais do que surpreendente, obviamente não vou escrever aqui, nem vou marcá-lo com o spoiler do filmow, pois as pessoas sempre clicam pra ler, o que pode deixar a pessoa que se interessou em acompanhar meio sem vontade depois de saber algumas coisas impactantes do final. Queria entender esse faniquito que as pessoas tem em querer contar o que acontece em filmes e séries, achando que todo mundo já assistiu e a pessoa pode escrever tudo...mas enfim.
Assisti a série pela primeira vez na RedeTV! em 2005, na época ainda dublado, queria ver mais pela Teri Hatcher que eu conhecia da antiga série 'As Novas Aventuras do Superman'. A cada episódio que eu assistia só aumentava minha curiosidade para o que viria a seguir, é uma série, ótima que têm um mistério de fundo que só será resolvido obviamente no último episódio, mas que não se leva a sério o tempo todo. Ótimas tiradas sarcásticas, e um humor negro muito bem criado, com um roteiro perfeitamente escrito, isso sim é um roteiro bem feito sem nenhuma falha.
A série têm dois méritos por ser tão perfeita: 1- O elenco é MAGNÍFICO, só atores e atrizes competentes e talentosíssimos. Teri Hatcher como a complicada e doidinha Susan Meyer; Felicity Huffma (a melhor da série) como a forte Lynette scavo; Eva Longoria como a ricaça Gabrielle Solis Marcia Cross (Linda!!!) como a estonteante e perfeitinha Bree Van de Camp Nicollette Sheridan como a perua e promíscua Edie Birtt Brenda Strong como Mary Alice Young; Além dos ótimos maridos/namorados coadjuvantes, Ricardo Chavira, Doug Savant, James Denton, Steven Culp.
2- O criador da série Marc Cherry, toda a história da série vem de uma história original criada por ele, baseado na época de sua infância onde morava num subúrbio onde além de sua mãe havia outras donas de casa com muitos problemas e segredos. Cherry soube escrever uma história instigante, cheia de nuances e reviravoltas, sem cair nos clichês comuns que vemos em outras séries/filmes. Soube dar tempo de tela a todos os personagens, e nós nos apegamos a eles e torcemos por todos (talvez não a Edie kkkkkkkk... brincadeira).
Na minha opinião, essa série foi um marco na televisão americana da década de 2000.
Temos nesta série da MARVELTV/Netflix a melhor interpretação de um super-herói nas telas... uma aula de como fazer uma boa se´rie de super-herói, uma aula de como construir uma boa história, aulas de interpretação dos atores, e uma aula na Distinta Concorrência de como tratar seus super-heróis.
A essência do que faz Matthew Murddock ser o que ele é como Advogado e como vigilante noturno está orquestrada na série de uma forma maravilhosamente soberba. Somos agraciados não só com as ótimas e bem coreografadas lutas, mas também com as perfeitas cenas em que Matthew e Foggy agem como advogados no tribunal.
Charlie Cox é praticamente o Demolidor/Matt Murddock em pessoa, caiu como uma luva o personagem dele e falar de sua interpretação é chover no molhado, nota20 pelo que ele consegue nos passar na série. Elden Henson também teve seu personagem Foggy Nelson lhe caindo como uma luva, o alívio cômico em certos momentos e nossos olhos dentro da série em outros. Deborah Ann Wol é a surpresa do elenco, que mulher talentosa, competente e maravilhosa atriz, já virei fã dela. Temos liberdades criativas para sua Karen Page, mas já amamos ela no primeiro episódio. Vincent D'Onofrio, meste como ator, tinha mesmo que contratar alguém com uma veia artística apurada para dar a sua visão de Wilson Fisk/Rei do crime. Temos muita liberdade criativa na série mas a de Fisk é a mais bacana, a mais bem construída, é um vilão que não odiamos, apreciamos vê-lo em ação. Bob Gunton, que já conheço de 24 Horas, interpreta Leland owsley, outra liberdade criativa, pois nos quadrinhos é o nome verdadeiro do vilão Coruja. Aqui, está muito be construído, escrito e muito bem interpretado, atuação perfeita de Gunton. Ayelet Zurer faz o papel do interesse amoroso de Fisk, Vanessa, essa mulher têm também uma veia artística muito sagaz, sua interpretação é ácida, rápida, intrigante e eloquente. Ela nos chama a atenção da mesma forma que D'Onofrio nos prende com Fisk. Ainda temos Toby Moore como Wesley, Scott Glenn como Stick, Wai Ching Ho como Madame Gao, Matt Gerald como Melvin Potter, Rosario Dawson como Claire Temple, Vondie Curtis Hall como Ben Urich, atores e atrizes que se destacam na série positivamente entre outros não citados aqui.
É de tirar o fôlego a cena da luta entre Matt e os sequestradores do garotinho no episódio 2, a melhor cena da série toda, uma luta frenética sem cortes e com a câmera andando, coreografia de luta soberba. Temos a luta de Matt contra Nobu, o ótimo episódio Nelson X Murddock, a reta final da série com várias reviravoltas.
Como eu disse, uma das melhores adaptações de super-herói nas telas feita até hoje.
Maniac
3.8 261 Assista AgoraBaseado em uma comédia norueguesa, e transportada para uma versão americanizada por Patrick Sommerville, MANIAC é uma das melhores séries originais da Netflix lançadas ano passado, e com certeza está no top 10 de melhores séries encontradas na catálogo por streaming.
Dirigido por Joji Cary Fukunaga, Maniac traz a história de duas pessoas que têm, problemas emocionais e mentais:
Annie (Emma Stone) tem problemas com a familia cuja a mãe abandonou ela, a irmã e o pai quando pequenas, a irmã que morreu em um acidente de carro onde Annie se culpa até hoje, e o pai, que segundo ela, a culpa pela perda de filha favorita e por isso se isolou dentro de uma máquina de sobrevivência.
Owen (Jonah Hill) é esquizofrênico, vem de uma família rica, é a ovelha negra dos irmãos, e é pressionado para mentir em um testemunho no tribunal sobre o irmão, Jed, que abusou sexualmente de uma funcionária de seu escritório.
Os dois acabam parando em um local que faz um trabalho ás escuras do governo, um projeto que permite curar a dor das pessoas, com relação a perda, angústia, depressão, esquizofrenia e tudo o que a de ruim na mente humana. Esse programa é idealizado pelo Dr.James Mantleray (Justin Theorux) e a Dra. Azumi Fujita (Sonoya Mizuno), que ainda conta com o Dr. Robert Muramoto (Rome Kanda), que ficou encarregado do projeto depois da saída de James.
Esse experimento consiste em tomar três pílulas, chamadas de A, B e C, e cada uma delas aprofunda mais no subconsciente da pessoa, penetrando em seus sonhos tentando eliminar as angustias de cada paciente.
As coisas começam a dar errado quando o computador central, que faz o trabalho de conduzir os pacientes em seus sonhos e 'curá-los', chamada de GRTA, ou 'Gertie', começa a ficar depressiva quando o Dr. Muramoto não se faz mais presente, 'Gertie' começa a ficar numa explosão de sentimentos que não compreende, pondo em risco a integridade mental dos pacientes e de todos dentro do local. Sendo que a IA de 'Gertie' foi construída encima da consciência cerebral da mãe do Dr. James Mantleray, a mundialmente famosa Dra. Greta Mantleray (Sally Field).
Dos vários e inúmeros pontos positivos da série, ela se passa numa Nova York distópica, onde para nós temos uma pequena dificuldade em saber em que tempo se passa, e como é a sociedade no mundo onde eles vivem, mas com certeza o ponto forte da trama é justamente quando Annie e Owen estão sob efeito das pílulas/comprimidos e estão imersivos em seus sonhos sendo monitorados por 'Gertie'.
Nos sonhos, os dois criam mundos próprios, com vidas próprias, fugindo da realidade onde vivem, mas trazendo para dentro de seus sonhos e suas vidas criadas lá, todos os coadjuvantes da série em papéis variados, enriquecendo aquela trama, e criando um universo próprio.
No terceiro episódio da série, Annie e Owen são casados e a vida deles aparentemente se passa nos anos 80, aonde suas personalidades são totalmente distintas da vida real.
Já no quarto episódio da série (de 10 no total), se passa aparentemente nos anos 40/50, sendo pra mim o melhor episódio da série, e a mais gostosa de se acompanhar, onde Owen é um pseudo detetive que fornece serviços para garantir os procedimentos de segurança da casa ou local da pessoa que contrata, e Annie é uma espiã que tem um caso/relacionamento-conjugal com Owen, e que ainda neste episódio, num mundo criado por Owen, aparece seu irmão Jed, o Dr. Muramoto como marido doido de pedra da dona do local contratado por Owen, Greta (Sally Field). Neste episódio temos uma gostosa cena de dança que envolve Jonah Hill, Rome Kanda e Emma Stone, bem surreal, bem engraçada e be original.
Nos demais episódios, Owen trabalha para a 'CIA' infiltrado na própria família para desmascarar e desmontar os negócios mafiosos do pai, Porter Milgrim (Gabriel Byrne), enquanto Annie está na Terra Média no melhor estilo Senhor Dos Anéis, com sua irmã Ellie (Julia Garner) em busca de redenção e adeus. Logo em seguida, eles se encontram em outro sonho/realidade que se passa em um país do leste europeu, onde Owen se envolve com um ser alienígena e Annie é uma espiã russa que veio em seu resgaste, tudo isto no meio de uma iminente invasão alienígena ao planeta.
Uma das coisas mais legais da série, é que a história dos dois protagonistas não é entregue logo de cara, muito do passado e do que eles escondem da relação com suas famílias, é entregue nos episódios onde eles sonham, como uma espécie de 'easter egg'. onde você precisa sacar para montar o quebra cabeça de onde eles vieram, o que aconteceu, e para onde eles podem ir narrativamente na série.
Nesta série, Emma Stone entrega a melhor performance de sua carreira em minha mais modesta opinião, assim como Jonah Hill, ator que é acostumado a fazer mais comédias.
Emma foi indicada no SAG's Awards na categoria de Melhor Atriz em série pela sua performance nesta trama, justamente indicada, a maneira como ela se entregou ao projeto, a forma como interpretou várias facetas de sua Annie, com uma naturalidade incrível e com uma carga de dramaticidade encontrada nos seus melhores filmes e cinema. Emma acertou em cheio o seu tom para a personagem e para a série e fez um trabalho fabuloso, impossível de não ser reconhecido e aplaudido.
Já Jonah Hill, se superou em fazer um personagem dramático e com problemas emocionais e mentais, com certeza um dos pontos altos da série e acredito que o seu melhor trabalho na carreira, visto que seus filmes em cinema são medianos, sempre com comédias mais besteirol. Aqui Jonah fez um trabalho soberbo, que se em alguns momentos podia ser meio cansativo ou repetitivo, em outros foi totalmente inspirador e original, com uma ótima virada para o episódio, e não a trama em si, o que é genial.
Os coadjuvantes foram ótimos, Justin Theroux brilho como o Dr. James, todo caricato, engraçado, e com problemas maternos, parecia um desenho animado deprimido, e acredito que foi um trabalho muito bem feito por Justin.
Outra que se saiu bem foi Spnoya Mizuno, como a Dra. Azumi, sempre fumando em cena e sempre centrada, Sonoya também se sobressaiu quando esteve em cena.
Já Sally Field, fez bem seu trabalho, não foi nada demais, mas não comprometeu em nenhum momento em que esteve em cena.
Maniac tem um figurino bem exótico, assim como sua direção de arte bem diferenciada, seja na construção da Nova Yorl distópica, urbana e também no interior das casas/apartamentos, como em alguns apetrechos e adereços que não vemos no mundo comum nosso.
Também possui uma fotografia muito bem feita, bem áspera, que desafia os olhos do espectador.
A única ressalva da série, fica para seu final, muito simples, alegre demais, o que não é o tom da série, que é bem sarcástica e violenta e depressiva, não abrange a resolução dos problemas vividos pelos protagonistas, além de expor que uma cura foi achada para suas mentes problemáticas, o que de fato isto não acontece.
Olhando bem, minha resenha ficou bem confusa quando se lê, bem parecido com o que a série é ao decorrer de seus 10 episódios. Acho que isso é uma coisa boa, cumpri bem meu papel.
Aqui, não importa se a série é confusa ou não, só basta a experiência de ser jogado na história sem saber de onde veio, e nem se importar para onde vai.
O Justiceiro (1ª Temporada)
4.2 569Pra quem assistiu a segunda temporada de Demolidor como eu, não pensava que o personagem de Jon Bernthal fosse ganhar uma série própria, tamanha foi a aceitação do público para com o personagem.
'O Justiceiro' série original netflix, da parceira Marvel TV/ABC tem mais acertos do que erros, uma trama bem amarrada, vilões bem construídos, uma coadjuvante (Karen Page) muito bem inserida, e com um Justiceiro que destoa dos quadrinhos ganhando identidade própria, renovada com Jon Bernthal.
A trama traz Frank Castle (Jon Bernthal) caçando os responsáveis pela morte de sua família, somente para descobrir que os homens que lutaram ao seu lado durante uma missão no afeganistão anos atrás, foram os verdadeiros responsáveis. Ao mesmo tempo, ele conhece um homem chamado 'Micro' que quer ajudá-lo e ao mesmo que ele o ajude a voltar á própria família, já que foi obrigado a forjar sua própria morte para protegê-los das autoridades corruptas.
Na série, temos a participação de Karen Page (Deborah Ann Woll) vinda diretamente de 'Demolidor', fazendo um 'lance não verbalizado' com Frank durante a trama...querem se envolver mas não se envolvem, não é uma química que funciona, mas fica interessante na proposta da trama.
Billu Russo (Ben Barnes) que nos quadrinhos é o vilão 'Retalho', foi muito bem construído na série, sendo o melhor amigo de Frank desde os tempos de guerra no Afeganistão. Já tem uma virada na trama com ele que já esperamos, dada sua origem nos quadrinhos, o que deixa o personagem cada vez mais interessante.
A agente Madani (Amber Rose Revah) é outra grata surpresa na série, além de gostar muito de sua personagem, a atriz é talentosíssima,, linda, e tem uma veia dramática bem acertada, sendo sarcástica quando é necessário... suas cenas quentes de sexo com Ben Barnes também são momentos marcantes, cenas essas que ficaram muito bem gravadas e performadas.
O começo da série querendo ou não é mais morno, demora mais para as coisas engrenarem, usam mais para apresentar todos os outros personagens coadjuvantes e os vilões. Logo á partir do quarto episódio, aí a trama engrena bem e segue num ritmo muito bacana. Temos um episódio onde um evento acontece sob o ponto de vista de vários personagens, com idas e vindas no tempo, que ficou muito bem balanceado no episódio e muito bacana de se acompanhar.
Jon Bernthal já tem seu próprio jeito de encarnar seu Justiceiro, diverge e muito dos quadrinhos, apesar de lembrar bem o Justiceiro retratado nas capas de Tim Bradstreet na época de Garth Ennis nos quadrinhos, em nada Jon lembra as várias facetas que Frank Castle teve durante os vários anos de revistas que o Justiceiro teve com o passar dos anos. É uma coisa boa, mas soa estranho para quem o conhece á principio.
'O Justiceiro' da Netflix, com certeza é a melhor encarnação sobre o personagem na stelas, batendo e muito os filmes anteriores, tanto o insoso filme de Dolph Lundgren, o morno filme de Thomas Jane, e o violento, mas sem sal, filme de Ray Stevenson... filmes esses que vale a pena passar bem longe, por sinal.
Lendas do Amanhã (1ª Temporada)
3.5 214 Assista AgoraLegends of Tomorrow é mais um grande acerto da DC/Warner, uma série derivada de Arrow e Flash, que reúne os vilões e coadjuvantes das duas séries, que formam uma química bacana que eleva a qualidade da série.
Legends of Tomorrow trata de um viajante do tempo Rip Hunter que volta no tempo para impedir que no século 30, o vilão Vandall Savage (de The Flash e Arrow) mate sua família e domine o mundo naquela época. Rip volta para o presente e recruta um grupo incomum de seres dotados; da série The Flash, os vilões Leonard 'Capitão Frio' Snart, Mick 'Onda Térmica' Rory, o quase herói Nuclear (Dr. Martin Stein e Jefferson Jax); da série Arrow, Sara Lance, a Canário Branco, Ray Palmer, o Eléktron e Kendra Saunders, A Mulher Gavião, e Carter Hall, o Gavião Negro.
A primeira temporada é muito boa, todos os atores já estão familiarizados com seus personagens e se saem muito bem durante a temporada. Demora um pouco para o grupo entrar na mesma sintonia, mas alguns têm uma química muito boa, como Martin Stein e Jefferson Jax, o Nuclear da série, e os dois Gaviões que na minha opinião convenceram como um casal.
Uma variedade de personagens de apoio das duas séries entre The Flash e Arrow, aparecem na série e é muito bacana ver esse universo compartilhado e personagens aparecendo em todas as séries, pra quem gostar de qualquer uma dessas três séries, meio que te obriga e te leva a assistir as outras, pois os personagens te cativam e vira um ótimo passatempo, mesmo que você não conheça a fundo o universo DC, como eu.
Dos atores principais, a dupla de Prison Break, Wenthworth Miller e Dominic Purvell (Snart e Mick Rory) estão ótimos, os dois vêm de Flash e já têm toda uma química criada na série já citada acima.
Victor Graber e Franz Drameh (Nuclear) estão ótimos sendo os dois que se fundem formando Nuclear, os dois têm também uma ótima química na série.
Brandon Routh (Ray Palmer) que faz o Eléktron, o diminuto herói se encontra nesta série, estava meio perdido em Arrow e sua mudança para Legends of Tomorrow foi ótima, aqui seu personagem se encontrou e ficou um tanto pastelão, que acaba sendo mais a cara dele, visto que o drama não lhe cai tão bem, vide Superman: O Retorno, onde ele fez um trabalho 50/50.
Caity Lotz, a Sara Lance, além de ser LINDÍSSIMA, é ótima atriz, sabe ser protagonista de série, e domina bem o drama, artista completa, e uma das melhores personagens da série.
Arthur Darvill, o Rip Hunter, com seu sotaque britânico também está ótimo, e sua presença em cena sempre é bacana e faz a série ficar em alto nível.
Já Falk Hentschel e Ciara Renée, Gavião Negro e Mulher Gavião, apesar de terem até uma boa química entre si em cena, parecem um pouco deslocados na série, seus personagens demoram pra mostrar uma certa importância e acho que apenas nos episódios finais eles conseguem ter uma certa relevância e importância de cena.
Não vou citar os diversos personagens e atores que aparecem na série senão isto vai virar um livro.
Resumindo, a série é ótima, principalmente para quem gosta de quadrinhos sem preconceito e quer se divertir assistindo algo de ótimo nível.
Mais um ponto pra DC/Warner.
Agentes da S.H.I.E.L.D. (3ª Temporada)
4.1 133 Assista AgoraA terceira temporada de Agents of Shield até aqui é a melhor da série. Como um bom fã de quadrinhos da Marvel, me senti lendo uma minissérie da editora com esta temporada. De longe a mais bem construída e a mais inteligente das temporadas.
Clark Gregg já se misturou ao seu personagem, não tem nem mais como distinguir um do outro, excelente do começo ao fim da temporada.
Chloe Bennet finalmente encontrou o tom de sua Daisy, aqui ela é dez mil vezes mais interessante e desenvolveu um senso de heroína muito interessante que deixou sua personagem mais agradável de se acompanhar.
Brett Dalton foi beneficiado pelo o que os roteiristas escolheram para seu personagem, sua atuação ficou mais interessante, ás vezes um pouco automática, mas com certeza levou Ward a um outro caminho, que ajudou na trama da série.
Fitz-Simmons, preciso falar mais nada né... a cada temporada eles aumentam mais sua interação em cena. Mas dar a Simmons um possível novo par romântico ficou deveras interessante e abre discussões de certo e/ou errado. Tenho minha opinião, mas não vou comentar.
Ming Na Wen, meu Deus, quero casar com essa mulher, inteligente, atriz de primeira linha, têm uma alta carga dramática, consegue atuar em diversas ocasiões com qualquer ator determinado. A melhor atriz/ator da série sem sombra de dúvidas.
Gostei muito também dos Guerreiros Secretos, em especial YOYO Rodriguez, criaram a personagem perfeita e já com cara de quadrinhos. Joey também é um personagem muito interessante.
Outros atores que foram ótimos são Henry Simmons como Mack, cresceu muito nesta temporada e seu personagem ficou interessantíssimo, e só tende a crescer mais.
Constance Zimmer como Rosalind Price, adorei ela na série, ótima atriz com um timing perfeito e que combinou muito com Clark Gregg.
Blair Underwood como Lash, super ator, General Talbot pra mim atmbém um ótimo rosto na série, Mark Dacascos que fez Mr Guiyera, esteve muito bem.
Sem esquecer de mencionar os "Most Wanted" Nick Blood e Adrianne Palicki, a dupla dinâmica da Marvel, a participação dos dois foi a melhor das 3 temporadas, e contaram com um episódio de cortar o coração, o melhor de toda a série, o mais emocionante, mais bem escrito, e que me arrancou lágrimas fácil, tamanho foi a maestria com que construíram o episódio, este episódio ganhou a série toda.
Com certeza essa temporada define o que é Marvel's Agents of Shield.
Agentes da S.H.I.E.L.D. (2ª Temporada)
4.1 226A segunda temporada de Agents of SHIELD é consideravelmente superior a primeira, muito mais ousada, te prende mais com o ritmo do roteiro, muito mais trabalhada e com bem mais ação.
A série aqui começa a introduzir os Inumanos, personagens que futuramente ganhariam um filme na fase 3 da Marvel, e posteriormente foi cancelado e transformado em série de TV. Temos a cena inicial com a Lindíssima Hayley Atwell, a Peggy Carter, interrogando Daniel Whitehall, cena que já ligaria com acontecimentos no presente envolvendo os cristais terrígenos, e a caça para descobrir a cidade perdida dos Inumanos, entre a SHIELD secreta de Phil Coulson e o exército liderado pelo General Glenn Talbot.
Temos novos personagens chegando na série e todos são bons, "Mack" começa muito tímido, não desenrolam muito o personagem, que melhora mesmo na reta final da série. "Trip" outro personagem que funcionou muito bem, o alívio cômico da primeira metade da série. De longe os melhores personagens foram o casal Lance Hunter e Bobbi Morse, a química entre os dois atores em cena foi perfeita e eles em cena sempre vinha com ótimos momentos cômicos e ótimas cenas de ação, Nick Blood e Adrienne Palicki são super competentes e agregaram e muito á série, e um adendo, Adrienne é a mulher MAIS SENSUAL E DESEJÁVEL da face da terra, que olhar, que boca, afff...
Também teve um de meus atores favoritos Kyle Machlachan Fazendo o pai de Skye, o retorno de Donnie Gill, os MVA Koening (Patton Oswalt de "Two and A Half Men") e a lindíssima e indicada ao Oscar Ruth Negga ganhando mais destaque com sua Raina.
A série têm ligações com os acontecimentos de Vingadores: Era de Ultron no meio da temporada, e na sua parte final é onde novamente brilha mais com o embate do Time Coulson e os Inumanos da cidade perdida. Novamente temos um episódio dedicado a Lady Sif de Jaimie Alexander (que agora protagoniza a série Blindspot, sendo esta sua última participação no MCU).
Ponto positivo para a Marvel/ABC.
Agentes da S.H.I.E.L.D. (1ª Temporada)
3.8 474 Assista AgoraGostei muito da série Agents of Shield, esperava ver alguns personagens clássicos dos quadrinhos, como Clay Quartermain e a Constanza ex-braço direito do Nick Fury, mas eles criaram vários personagens originais, e o melhor é que todos eles têm carisma, principalmente a dupla Fitz-Simmons.
A série começa bem devagar, fraquinha, com aquele clichê de episódio com o vilão da semana, o que deixa a série com o freio de mão puxado. Até chegar no meio da temporada e eles desenvolverem todo o arco por trás da ressurreição de Phil Coulson (Clark Gregg), a partir daí a série ganha um fôlego novo e fica deveras interessante e instigante. Na parte final, a série lida com os eventos de Capitão América: O Soldado Invernal, com a queda da SHIELD e a ascenção da HYDRA, o que deixa a série com us desfecho pra lá de emocionante com muitas surpresas positivas na trama.
Os protagonistas são ótimos, Skye (Chloe Bennet) começa devagar e depois o arco dela fica interessantíssimo, Ward (Brent Dalton)é outro personagem de muita presença e personalidade, e tem uma surpreendente reviravolta no fim da série. A Dupla Ftiz-Simmons (Iain de Caestecker e a lindíssima Elizabeth Henstridge) são os melhores na série de longe, a quimica entre os dois é ótima com um final bem tocante. E a incrível Melinda May (Ming Na Wen de Street Fighter) que dispensa comentários, que atriz sensacional.
Temos atores coadjuvantes que aparecem pelos episódios como Jay August Richards (excelente como Deathlock), Dylan Minnette (de 13 Reasons Why) como Donnie Gill, o Nevasca dos quadrinhos, além do ótimo Bill Paxton (já falecido) e participações de Stan Lee, Samuel L Jackson e Cobie Smulders.
Ainda assim, no fim das contas, a série é mais para quem é fã da Marvel Comics e pra quem também é fã do universo cinematográfico da Marvel... telespectadores mais casuais acabaram cansando um pouco do ritmo e temática da série, sem entender bastante coisas.
PS. Tivemos um episódio inteiro dedicado á Lady Sif (da ESTONTEANTE Jaimie Alexander), fazendo ligações com os eventos de Thor: O Mundo Sombrio, pra mim uma bola super dentro dos produtores da série.
Os Defensores
3.5 500Vim assistir a série dos Defensores com muita expectativa, basicamente os Vingadores da Netflix, e me surpreendi bastante com o que assisti, apesar de ter algumas falhas.
A série dos Defensores, que junta Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho De Ferro, e todos os seus coadjuvantes, trava a batalha destes sub-heróis contra a organização auto-intitulada "O Tentáculo", que já havia sido ameaça nas séries do Demolidor, Jessica Jones e Punho de Ferro.
Nas séries da Netflix, 'O Tentáculo' teve uma abordagem bem diferente da vista nos quadrinhos, ligando a existência e passado deles com a de Ku'n Lun,, deixando de lado o fato de serem um clã de ninjas assassinos, para ser uma organização de domínio global.
Umas de suas principais líderes e principal vilão da série é Alexandra (Sigourney Weaver, da franquia Alien e Caça Fantasmas), Alexandra foi construída como uma vilã com visão, ameaçadora, sempre com aquele olhar de estar um passo a frente de seus inimigos (e associados até). Desde o começo você a observa e tem consciência do quão ameaçadora ela pode ser, porém a série demora demais para mostrar esse lado dela e quando mostra, há uma reviravolta na trama que nos mostra que o que foi vendido em trailer não é o que encontra na série. Não que isso seja ruim, você fica boquiaberto com o acontecimento, é algo interessante, mas tira o peso da principal vilã da série, e pra quem já assistiu as séries anteriores, começa a se tornar uma virada repetitiva.
A química entre os quatro personagens principais está ótima, com destaque pra Jessica e Matt em minha opinião, Luke e Danny juntos estão bem, mas ainda estão muito crus em termos de relacionamento.
Todos os coadjuvantes aparecem na série, do lado de Demolidor temos Foggy Nelson (Elden Henson), Karen Page (Deborah Ann Woll, muito mais a vontade no papel)), Stick (Scott Glenn, perfeito) e Elektra (a lindíssima Elodie Young, com um grande e impactante papel na série). De Jessica Jones temos Trish (Rachel Taylor), Malcolm (Eka Darville), Jeri Hogarth (Carrie Anne-Moss, aqui com uma pequena participação). De Luke Cage temos Misty Knight (Simone Missick, que mulher, com M maiúsculo), Turk Barrett (Rob Morgan). E de Punho de Ferro temos Colleen Wing (Jessica Henwick, muito linda), Bakuto (Ramon Rodriguez), e das quatro séries a onipresente Claire Temple (Rosario Dawson).
Atrama foi bem criada, as cenas de luta muito bem coreografadas, e a interação entre todos os personagens está ótima. Os quatro protagonistas já dominaram seus personagens e praticamente nem atuam mais, tamanha facilidade com o trabalho desenvolvido.
Os dois primeiros episódios são bem água com açúcar, muito lentos e demora demais pra algo acontecer. a partir do terceiro episódio as coisas se desenvolvem melhor, até uma reviravolta inesperada que muda completamente a série. Essa reviravolta foi algo muito interessante, porém deixou a série sem um rumo definido pro seu final, perdeu o seu equilíbrio e apesar de ser uma jogada audaciosa, fez a série perder um pouco de identidade com o que estava sendo construído desde o primeiro episódio.
Vale destacar também a presença de Madame Gao, vilã membro do 'Tentáculo' desde os primeiros episódios de Demolidor, e que também apareceu em Punho de Ferro.
Acho que Defensores cumpriu bem seu papel de juntar os quatro protagonistas e fechar uma história iniciada lá na primeira temporada de Demolidor. Pra quem é fã da Marvel nos quadrinhos, a série é um prato cheio, mesmo dando liberdade criativa para alguns personagens, como Elektra, Stick e o Tentáculo.
Esperava que fosse melhor que todas as outras se´ries que veio antes, mas ainda fica abaixo da 1ª e 2ª temporada de Demolidor e de Luke Cage que pra mim foi a melhor de todas.
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraA segunda temporada consegue ser melhor que a primeira...muito dramática, bem divertida e mais aventuresca.
Temos o vilão Zoom, o enigmático Jay Garrick, e a ameaça de Vandall Savage no meio da temporada que no fim dará origem a série 'Legends of Tomorrow'.
Nesta temporada temos algumas mortes, e muitas reviravoltas, não só no fim da temporada como no meio também.
Com esta segunda temporada Flash se consolidou com a melhor série da DC/Warner sem dúvidas...até então.
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 557 Assista AgoraFear The Walking começou quase parecido com a série principal, com o freio de mão puxado, e focando mais nos relacionamentos dos personagens do que no fim apocalíptico em si.
A trama se passa logo no ínicio do Apocalipse Zumbi, ninguém sabe direito o que está acontecendo, e nem sabe lidar ao certo com quando os primeiros zumbis começam a aparecer. A partir daí a trama se foca na família Salazar e na família Clark.
Travis Manawa é namorado de Alicia Clark que tem dois filhos, Nick (um viciado em drogras que se depara com um zumbi na primeira cena) e Madison (atípica aborrecente mimada). Travis é divorciado e do outro casamento tem um filho, Chris, com quem não tem uma relação muito boa, cuidado pela mãe e ex-esposa de Travis, Lisa Ortiz.
Quando começa a se instalar o caos na cidade as duas famílias acabam tendo que lidar com toda a situação juntas e logo entra em cena a família Salazar, Griselda e Daniel são casados e têm a filha Ofelia. A partir daí, muita tensão e conflitos.
Apesar de ser bem diferente da série original, tanto em tom como na narrativa, Fear The Waking Dead é uma muito boa, que consegue prender sua atenção do primeiro episódio até o sexto e último, com tramas mais amplas e personagens misteriosos como Andrew Adams, asérie tem outra pegada e outra temática, e logo no segundo episódio, no meu caso, você já deixa os zumbis em segundo plano e fica mais curioso em ver como as famílias vão lidar com toda a loucura instaurada na cidade.
Não há um protagonista forte na série, mas acho que Alicia Clark e Nick Clark são os que mais chamam a atenção e em quem você mais fica ligado, Travis também, mas como ele mesmo já tem o freio de mão puxado pra muita coisa, voce acaba deixando ele passar batido. Daniel Salazar é outro personagem bem interessante.
Apesar do final de temporada ser bem clichê, não deixou de ser surpreendente e fica aquela tensão em saber como alguns dos personagens irão lidar com as coisas daqui pra frente.
O primeiro episódio com certeza é o melhor da temporada, e um dos melhores primeiros episódios que já vi em séries de TV.
The Flash (1ª Temporada)
4.1 903 Assista AgoraFlash com certeza é uma das séries mais bem feitas da DC/Warner. Pra começar o protagonista Grantin Gustin é muito carismático e caiu como uma luva no personagem Barry Allen/Flash. Ele conduz a série muito bem e não tem como não gostar dele.
A série tem bastante ação, muita química entre os pesonagens, Barry, Cisco Ramos, Caitilin Snow e o Dr. Harrison Wells, todos dentro da Star Labs funcionam como o 'Time Flash' e cuidam dos vilões que aparecem Central City.
Os coadjuvantes também se estendem a Joe West, pai adotivo de Barry do ótimo ator Jesse L. Martin, que é outro personagem muito carismático, e Iris West, sua filha e interessante romântico de Barry na série, porém sua personagem é muito, mas muito chata, boba, irritante, todo mundo quer protegê-la de algo e ela leva uma vida muito cor de rosa. É o ponto fraco do programa.
Com certeza Cisco Ramon é um dos pontos altos do programa com suas referências á filmes, quadrinhos, séries atuais e antigas, todo mundo que curte entretenimento, como filmes e HQ'S, Séries televisivas e celebridades do cinema e da música, vai sacar todas as refer~encias que Cisco solta em cada episódio.
A Primeira temporada de Flash é sensacional e divertida á beça. Gostei muito.
(Muito melhor que aquele Flash insoso daquele filme horrível da Liga da Justiça)
Arqueiro (3ª Temporada)
3.7 563 Assista AgoraA 3ª temporada de Arrow continua no mesmo nível das duas primeiras.
Tem ação do inico ao fim e mais mistérios do passado de Oliver no tempo em quele ficou fora de Starling City.
Temos a volta do Esquadrão Suicida numa missão com Diggle e Lyla, contando com a nova integrante a Cúpido.
Nesta temporada Ra's Al Ghul é o grande vilão, gostei muito dele, bem onipotente, mas a luta final entre ele e Oliver achei bem fraca.
Novamente tem o episódio crossover com Flash, quando os dois enfrentam o vilão Bumerangue.
Arqueiro (2ª Temporada)
4.2 643 Assista AgoraA Segunda Temporada é muito melhor que a Primeira...não é nada arrastada e tem ação do começo ao fim...muito suspense com a Moira Queen, a mãe de Oliver, conforme ela se relaciona com o filho, até ele descobrir quem ela realmente é e passar a odiá-la e no final acontecer aquela cena icônica entre ela, Oliver, Thea e Slade Wilson.
Slade Wilson, o Exterminador, por sinal o melhor vilão da série, me surpreendi vendo que ele estava vivo e veio para Starling City.
Roy se firmando com o 'Arsenal' (ou Ricardito kkkkk), Thea muito bem na série...gostei muito da Sara Lance como Canário...temos a introdução de Flash no crossover, puxando para sua série solo, foi muito Soda.
Malcom Merlyn e Nyssa Al Ghul também muito bons na série
O episódio do Esquadrão Suicida é muito bom também, um dos melhores, Floyd Lawton o Deadshot rouba a cena no grupo, méritos do ator Michael Rowe que é muito bom.
Enfim, DC mandando bem em suas séries;
PS: Amanda Waller...vilã Fodástica e sensacional..ótima atriz a Cynthia Addai Robinson
Arqueiro (1ª Temporada)
4.1 897 Assista AgoraArrow é uma grata surpresa da DC/Warner. Uma série mais do que boa, ela é excelente em muitos aspectos.
A série começa muito morna, episódios do tipo, "o vilão da semana", isso vai tirando a empolgação de quem assiste, mas ainda ela tinha fôlego pois aconteciam sub-tramas que teriam consequências em episódios futuros.
Depois de uns 9 ou 10 episódios, a série ganha um fôlego tremendo, e melhora muito, deixando você preso na trama criada, querendo saber o que acontecerá com os personagens de apoio da série como Thea, Tommy Merlyn, Detetive Lance, Roy. E ao mesmo tempo você fica mais ansioso para saber o que se passa nos flashbacks de 5 anos atrás onde Oliver passou na ilha chinesa, onde aprendeu a ser o Arqueiro e seu encontro com Slade Wilson "O Exterminador".
Todos estão bem na série, Stephen Amell é ótimo com o Arqueiro Verde, bem descaracterizado dos quadrinho é claro, foi criado algo novo pra série e ele se encaixou no personagem muito bem.
Gostei da Thea, apesar de achar chato a história da garota que é protegida por tudo e por todos. O mesmo vale para laurel Lance, tem muito potencial, mas vive sendo protegida pelo pai, pelo Oliver, pelo Tommy, puta coisa chata, a menina é paparicada demais.
Moira Queen, uma das melhores coisas da série, sua personagem tem muita personalidade e é muito forte. John Diggle, Roy Harper, outros bons personagens. Gostei muito do protagonismo de Malcom Merlyn, se firmando como o vilão da série.
Felicity Smoak, é o tom, cômico da série, mas a atriz é muito boa (Emilly Bett Rickards), há cenas dramáticas com ela e ela se sai muito bem, é uma atriz completa, vai da comédia ao drama com muita competência.
Como não sou fã da DC e nem expert em seus quadrinhos, não peguei muitas referências, a grande maioria pra dizer a verdade, muitos vilões e personagens secundários eu não conheço, mas ainda assim a série consegue entreter mesmo quem não é familiarizado com o universo do Arqueiro.
Não consigo decidir se é legal ou não o Oliver não ser chamado de Arqueiro Verde na série... acho que pode ser uma coisa boa.
Em questão de séries a DC/Warner sempre faz um bom trabalho e com Arrow merecem bem mais que nota 10.
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraPunho de Ferro é um dos personagens que menos conheço na Marvel... apesar de eu ler há mais de 20 anos os quadrinhos, nunca consegui ler algo mais aprofundado do personagem. O pouco de contato que tive foi nas histórias 'Heróis de Aluguel' com o Luke Cage, participação nas histórias do Homem-Aranha e Demolidor, e, a fase nos Novos Vingadores do Brian Bendis.
Sobre a série, tive que assistir com olhos de novidade, não sei nada sobre quem acerca o Punho de Ferro, então assisti sem o olhar de fã de quadrinhos, e sim com uma série abrangente do universo Marvel/Netflix, no caso, a 4º série.
No fim gostei e não gostei do que vi.
A série realmente é confusa, falta, e muito, o misticismo prometido quando a série foi anunciada, falta um enredo mais coeso e que case com todos os personagens, falta um 'Q' de drama que as outras séries tiveram, e esta não teve, o que teve foi um chororô do chatíssimo de Daniel Rand durante os 13 episódios. Faltou O Punho de Ferro.
Finn Jones pra mim não convenceu muito como Daniel Rand, e o roteiro também não ajudou, Não lembra o Danny dos quadrinhos, e nem se cria uma identidade dele na série, você o acompanha porque ele é o protagonista, mas você não cria empatia com ele em momento algum. E como já citaram em comentários abaixo, em nenhum momento você se convence de que ele realmente ´'O Punho De Ferro'.
Jessica Henwick está muito bem como Colleen Wing, bem descaracterizada dos quadrinhos, aqui ela é muito frágil e ás vezes insegura, mas continua 'BadAss', foi bem construída e reinventada na proposta da série.
O bom mesmo desta série são os coadjuvantes que estão contra (e ao mesmo do lado) o Danny Rand.
David Wenhan como Harold Meachum é um personagem que causou muitas surpresas na série, segura alguns episódios muito bem, e em outros ela dá umas caídas que você fica sem entender.
Tom Pelphrey, como Ward Meachum é o mais interessante, ora vilão bem caricato e funcional, ora 'amigo' de Danny, ora agindo para seu próprio interesse... é um personagem que começa morno e melhora 200% quando toma uma decisão no meio da temporada que deixa qualquer um de boca aberta (lembrando muito uma cena do meio da temporada de Luke Cage).
Mas sem dúvidas o melhor personagem da série é Joy Meachum, irmã de Ward, vivida por Jessica Stroup. Além de linda atriz, sua personagem começa como a moça que precisa ser protegida por todos, amigos, família, algo típico em séries e filmes, mas sua personagem é mais forte e interessante do que é mostrado nos primeiros episódios, sua personalidade vai mudando conforme a trama vai se aproximando do fim, e seu final é uma reviravolta não esperada e totalmente intrigante para o que se pode esperar para o futuro da trama.
A série peca um pouco em determinar um vilão... não sabemos se é o Tentáculo de Madame Gao, ou a outra facção liderada por Bakuto. Também temos a família Meachum, sendo que Harold é quem tem a alcunha de vilão da série, apenas mais para o fim com revelações já esperadas para quem é esperto com esse tipo de história.
Davos entra mais para o fim da trama, e mesmo sem querer, acaba pegando para si a alcunha de antagonista, com um pé no vilanismo.
Claire Temple vivida por Rosario Dawson, também aparece aqui, sendo o elo que irá reunir os Defensores, e de longe é sua melhor participação nas séries da Marvel/Netflix.
A Brasileira Sonia Braga faz o papel de mãe de Claire, e aparece pouco na série.
Carrie Anne Moss volta como Jeryn Hogarth, para ajudar Danny com sua empresa, a Rand Enterprises.
É uma série da qual eu esperava muito mais... mas ela se torna interessante conforme avança, existem umas reviravoltas ótimas, e umas mudanças de personalidade dos Meachum que deixa você querendo saber como eles irão terminar. No todo o saldo não é tão negativo como eu pensei que seria.
Mas de longe, é a menos interessante da Marvel/Netflix.
Luke Cage (1ª Temporada)
3.7 502Quando estava no meio da temporada de Luke Cage eu já tinha cravado, era a melhor série da Marvel/Netflix, e, a melhor série original do serviço feita até então.
Luke Cage é um super-herói da Casa das Ideias do quinto ou sexto escalão, alçado ao estrelato graças á uma mini-série lançado no EUA que deu outro tom para o personagem (usado na série) e também graças á sua entrada nos Novos Vingadores.
A série da Netflix, inteligentemente criada por Cheo Hodari Coker, foge da obviedade de ser tratada como uma série de super-heróis (como Demolidor) para ser um retrato do seu tempo no quesito em se tratando da história negra americana.É claro, é uma série de herói, mas tudo o que cerca a série, tudo o que a sustenta, vem da cultura negra, antiga e atual.
Nós temos diversas referências aos heróis negros americanos que já fazem parte da história, como Martin Luther King e Malcolm X, artistas negros da cultura POP também são saudados como Muhamad Ali, Myke Tyson, Notorius B.I.G, Tupac, Merry Floryweather, Wu Tang Clan e por aí vai...
A série não é só boa em roteiro, mas na trilha sonora, ela é SOBERBA. Há um clube em Harlem onde se passa a série chamado "Harlem's Paradise" onde o dono, 'Cottomouth' (Mahershalla Ali) realiza seus negócios sujos, e sempre leva grandes músicos para se apresentarem em seu clube, já famoso no bairro.
O mais legal é que em cada episódio nós temos um músico se apresentando no clube enquanto o episódio se desenrola, e eles performam sua música na íntegra. O ponto alto da série, pois além desses artistas serem mais do que talentosos, são lendários e significam algo para a cultura musical negra americana.
Temos nomes como Raphael Saadiq no 1º episódio, Faith Evans (viúva de B.I.G) no 2º, Charles Bradley com um Funk pesadaço e performático no 3º, Jidenna no 5º, D-Nice que é um DJ BeatBoxer no 7º, The Delfonics um trio de R&B sensacional no 9º e Sharon Jones & the Dap-Kings com uma música incrível no último episódio.
O elenco é predominantemente negro, Mike Colter manda muito bem como 'Luke Cage', apesar do personagem ser totalmente descaracterizado da versão dos quadrinhos, mas não compromete a série. Simone Missick interpreta 'Misty Knight', outra que ficou bem descaracterizada das HQ's, mas Missick dá um show de interpretação, rouba a cena todas as vezes que aparece, sem falar que tem uma cena de quase sexo ardente com Luke Cage no primeiro episódio, muito bem dirigida.
Frankie Faison que interpreta 'Pop', mentor de Like e dono da barbearia, aparece em dois episódios e poderia levar um Emmy de ator coadjuvante, tamanha atuação feita na série.
Rosario Dawson retorna como 'Claire Temple', muito melhor aqui na série, se encaixa bem na história de Luke. Sonia Braga interpreta a mãe dela 'Soledad'. Erik LaRay Harvey faz 'BlackDiamond' outro que está ótimo.
Porém destaco três atores que pra mim roubaram a cena;
Alfre Woodard (de Desperate Housewives) faz 'Mariah Dillard' e tem uma atuação impecável, que mulher, que vilã, com uma reviravolta de deixar qualquer telespectador de boca aberta e pasmo.
Theo Rossi que faz 'Shades', começa com o freio de mão puxado, muito pelo roteiro, depois da reviravolta, fica dez mil vezes mais interessante, um vilão raiz mesmo, e que você acaba torcendo por ele pelo fato de ser esperto e pensar rápido. Atuação monstra de Theo muito focado na interpretação facial.
Já, o melhor da série DISPARADO... Mahershala Ali (de Moonlight e Estrelas Além do tempo) como 'Cottonmouth-Boca de Algodão', O VILÃO... mal, frio, sangrento, esperto, um passo á sua frente sempre, ameaçador, sarcástico, carismático. Desde a hora em que ele aparece não tem como voçê não ter carisma pelo personagem de Ali, com seu sorriso sarcástico e falas de forte impacto, Cottonmouth é o vilão que todos amamos odiar e não conseguimos. Ali não deixa a interpretação cair em nenhum momento, e se a atuação dele em Moonlight não convenceu algumas pessoas para levar o Oscar, aqui em Luke Cage, ele não deixa dúvidas do quão bom ele é com um papel de destaque e liberdade criativa. Nota 1000 para Mahershala. Não darei Spoilers Alerts, assistam e se surpreendam, não vão se arrepender.
A série é bem desenvolvida e segue num ritmo muito bacana... á partir do momento que Luke e Claire retornam para a antiga prisão de Luke, a série perde um pouco de fôlego, mas tudo ali é necessário para o desfecho da trama.
Apenas o último episódio realmente deixa a desejar, pois o vilão 'BlackDiamond' de LaRay Harvey, chega no meio da série no melhor estilo arrasa-quarteirão, Pica Grossa, senta o pé na porta e mostra a todos quem é o bambambam de verdade, entrada muito boa na série e construção de personagem excelente... mas aí no final, resolvem transformá-lo literalmente em um vilão de quadrinhos de terceira categoria, com uniforme bobo e tudo, com uma briga com Luke bem mal coreografada e nada convincente e bem desencaixada com o desfecho. Neste quesito, ponto negativo.
Ainda assim, Luke Cage é uma obra de arte, direcionada á cultura Negra americana de ontem e de hoje, seja na cultura POP, na política ou em outras questões como o assassinato gratuito de policias americanos em bairros mais perigosos e a omissão das autoridades quanto a isso.
Não sou de notas... mas nota 10!!!
Desperate Housewives (3ª Temporada)
4.4 96Essa temporada foi um pouco mais fraca, mas com momentos marcantes.
A cena no mercado com a morte da Nora é a MELHOR DE TODA A TEMPORADA (mas eu gostava muito da Nora, ela podia durar muito mais na série).
A descoberta da Doença da Lynette, a gravidez falsa da Bree (que foi verdade na vida real com a Marcia Cross). Tem um episódio inteiro narrado pelo Rex (Steven Culp), gostei muito dessa homenagem ao personagem.
Gostei muito das entradas de Dougray Scott como Ian (e pensar que ele quase foi o Wolverine), e de Kyle Maclachlan como Orson (do Kyle virei fã incondicional). Teve a volta de Paul Young (Mark Moses).
E com certeza a Marcia segura a série nas costas, ótima e perfeita atriz.
Lost (2ª Temporada)
4.4 377 Assista AgoraFico na dúvida se a 2ª temporada foi melhor que a 1ª ou vice e versa.
Toda a trama dos Outros é muito interessante, gostei muito do episódio dedicado inteiro ao que aconteceu ás pessoas que estavam na parte de trás do avião e caíram na outra parte da ilha.
Ali deu para se ter uma ideia do que eles passaram e quem eram eles até o momento em que se encontram com Sawyer e os outros.
Temos a chegada de Desmond e toda a saga em que precisam apertar o botão, a traição de Michael e mais algumas mortes na série, algumas impactantes que serviram para trama, outras nem tanta, somente para tirar personagem que não servia mais para o roteiro.
E óbvio temos a chegada do personagem Ben Linus, que por muito tempo foi o fodão da série, com todos os seus mistérios e sempre um passo a frente de Jack e os outros.
Desperate Housewives (2ª Temporada)
4.4 93Uma das melhores temporadas da série, senão a melhor.
Seguiu a premissa da primeira, e manteve o suspense até o final.
Os Applewihte no começo não me caíram muito bem, a medida que a série avançou eles ficaram muito mais interessantes, e houve como sempre uma reviravolta surpreendente no final.
24 Horas (3ª Temporada)
4.3 70 Assista AgoraCom toda a certeza esta temporada está no Top 3 das melhores da série.
Ação do início ao fim, muitas reviravoltas.
Essa série foi bacana pelo fato de mostrar que pra tudo tem uma saída, só que ás vezes a única saída não é boa, mas é a que precisa ser feita.
A cena do Chase perdendo a mão é agoniante.
Aqui finalmente a Nina morreu, e temos a morte também de Sherry Palmer, procurou este destino diga-se de passagem;
Também temos a triste morte de Chapelle, essa cena entrou pra história da série.
24 Horas (2ª Temporada)
4.3 60 Assista AgoraA Segunda Temporada conseguiu ser melhor que a Primeira.
Muito mais eletrizante e envolvente.
Eu lembro que assisti esta temporada quando estreou na Globo, eles mudaram os dias de exibição. Era todo Domingo depois do BBB, sendo que o primeiro e segundo episódios foram exibidos juntos e editados.
Tinha assistido até a metade e depois parei, só terminei quando comprei a temporada na Livraria Saraiva.
Eu trabalhava no Extra na época, TODO MUNDO comentava sobre a série, era incrível.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraJá tem um tempo que vi Jessica Jones no Netflix e ainda não havia comentado.
Lembro que quando assisti o que me pegou de primeira foi a abertura em um tom de detetive, ali percebi que a série seria diferente do que poderia imaginar.
Gostei muito do que eles apresentaram na série, originalmente, seria uma série para ser exibida no canal ABC, não teria ligação com nada do universo Marvel dos cinemas, o projeto foi ficando pra depois e então foi englobada dentro do universo da TV da Marvel.
Tomaram muitas liberdades criativas comparado ao material das HQ's (que é de primeira linha diga-se passagem, escrita por Brian Bendis e ilustrada pelo talentosíssimo Alex Maleev), achei alguma dessas liberdades desnecessárias, mas que funciona dentro do roteiro da série.
Jessica aqui é mais rabugenta que nas HQ's, sempre está de mal humor com tudo, esse é o charme dela, de começo estranhei a amizade como Patsy Walker (nas HQ's a heroína Felina), depois começou a fazer um certo sentido, e funcionou em episódios chave.
A série é ácida, direta, sempre prendendo sua atenção para o que vai acontecer em seguida. Gostei muito do personagem de Wil Traval, ele faz o policial Simpson, que conforme a série anda eu consegui perceber aonde ele iria terminar, é um personagem clichê, mas muito bem construído, com uma desculpa clichê para agir da maneira que agiu, mas tá valendo.
O romance entre Jessica e Luke foi muito bem construído, aliás, Mike Colter, que faz Luke Cage é um atorzaço, tem uma presença de cena incrível, soube pegar o espirito do personagem muito bem, e ficou perfeito em minha opinião. Apenas achei as cenas de sexo entre os dois num determinado momento desnecessárias. Pra uma série com 13 episódios, uma transa, talvez duas até vai... só que quase todo episódio eles estavam metendo, nisso os roteiristas pegaram pesado.
Temos também outras menções como Carrie-Anne Moss, como Jeri Hogarth, Rachel Taylor como a já citada Patsy Walker, o competente Eka Darville como Malcolm e a onipotente Rosario Dawson como Claire Temple, personagem que já apareceu em Demolidor.
Mas o destaque da série mesmo vai para David Tennant, como o vilão Killgrave, outro caso de liberdade criativa, construíram muito bem um vilão que por si só já é ameaçador, mas na série ele é mortal, uma das piores pessoas existentes e alguém com quem você NÃO vai querer mexer, e que se estiver entediado, irá se divertir 'brincando' com as pessoas. David atuou muito bem, deu seu traço de atuação á personalidade de Killgrave, no meio da série você acaba tendo um certo carisma pelo seu jeito debochado, mas a série inteligentemente não deixa você se esquecer que ele é o diabo encarnado e que merece o pior. A forma como sua trama termina é meio decepcionante, pra mim foi uma bola fora dos roteiristas, visto o ótimo vilão que foi construído e desenvolvido na série.
Pra finalizar Kristen Ritter é uma ótima atriz, forçou um pouco demais na interpretação de Jessica em alguns momentos, mas nos entregou uma versão digna da que vemos nos quadrinhos.
Algumas pessoas não gostaram, mas pra mim a série se segurou sozinha e seguiu bem até seu desfecho.
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraAcabei de assistir a 2ª temporada de Demolidor e devo dizer que ela se superou. Incrível como acertaram a mão em cheio nesta série, a 2ª temporada funciona muito bem. Aqui temos a introdução de Frank Castle, o Justiceiro (Jon Bernthal de The Walking Dead) fazendo frente ao sistema de vigilante imposto por Matt Murdock como Demolidor.
Fora a introdução do Justiceiro, temos também a introdução de Elektra (Elodie Yung), numa versão bem diferente da dos quadrinhos, porém, funciona muito bem dentro do contexto da série. É mais uma caso de liberdade criativa que foi pro lado positivo, o único ponto negativo é que em nenhum momento senti um carisma pela personagem, não cheguei a torcer por ela e a conclusão dela no arco é bem previsível para quem conhece as HQ's.
Deborah Ann Woll rouba a cena como Karen Page, eu achava que na 1ª temporada ela teria o mesmo destino que ela tem nas HQ's, porém, ela ganhou toda um protagonismo dentro da série que ficou muito interessante, sua personagem ganhou força, muito mais importância, um carisma que Elektra não conseguiu passar (eu torço muito por Karen na série), muito disso graças ao talento inigualável de Deborah para com a personagem. E como fui bobo em não perceber o caminho que Karen seguiria na 2ª temporada, tava na cara que ela acabaria no New York Bulletin, exatamente no lugar de Ben Urich.
Temos o retorno de Scott Glenn como Stick, muito mais interessante nesta temporada, sendo uma espécie de antagonista para o Demolidor, é uma relação estranha entre os dois nesta temporada o que torna tudo mais interessante de acompanhar.
Outros personagens voltam da 1ª temporada, fechando todas as pontas soltas lançadas apresentadas, como o mistério em torno do 'Black Sky' e o aparecimento do Tentáculo, grupo ao qual Nobu servia(?).
O final é mais do que surpreendente, obviamente não vou escrever aqui, nem vou marcá-lo com o spoiler do filmow, pois as pessoas sempre clicam pra ler, o que pode deixar a pessoa que se interessou em acompanhar meio sem vontade depois de saber algumas coisas impactantes do final. Queria entender esse faniquito que as pessoas tem em querer contar o que acontece em filmes e séries, achando que todo mundo já assistiu e a pessoa pode escrever tudo...mas enfim.
Nota 10 de novo para a MarvelTV/Netflix.
Desperate Housewives (1ª Temporada)
4.5 202 Assista AgoraAssisti a série pela primeira vez na RedeTV! em 2005, na época ainda dublado, queria ver mais pela Teri Hatcher que eu conhecia da antiga série 'As Novas Aventuras do Superman'.
A cada episódio que eu assistia só aumentava minha curiosidade para o que viria a seguir, é uma série, ótima que têm um mistério de fundo que só será resolvido obviamente no último episódio, mas que não se leva a sério o tempo todo. Ótimas tiradas sarcásticas, e um humor negro muito bem criado, com um roteiro perfeitamente escrito, isso sim é um roteiro bem feito sem nenhuma falha.
A série têm dois méritos por ser tão perfeita:
1- O elenco é MAGNÍFICO, só atores e atrizes competentes e talentosíssimos.
Teri Hatcher como a complicada e doidinha Susan Meyer;
Felicity Huffma (a melhor da série) como a forte Lynette scavo;
Eva Longoria como a ricaça Gabrielle Solis
Marcia Cross (Linda!!!) como a estonteante e perfeitinha Bree Van de Camp
Nicollette Sheridan como a perua e promíscua Edie Birtt
Brenda Strong como Mary Alice Young;
Além dos ótimos maridos/namorados coadjuvantes, Ricardo Chavira, Doug Savant, James Denton, Steven Culp.
2- O criador da série Marc Cherry, toda a história da série vem de uma história original criada por ele, baseado na época de sua infância onde morava num subúrbio onde além de sua mãe havia outras donas de casa com muitos problemas e segredos.
Cherry soube escrever uma história instigante, cheia de nuances e reviravoltas, sem cair nos clichês comuns que vemos em outras séries/filmes. Soube dar tempo de tela a todos os personagens, e nós nos apegamos a eles e torcemos por todos (talvez não a Edie kkkkkkkk... brincadeira).
Na minha opinião, essa série foi um marco na televisão americana da década de 2000.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraTemos nesta série da MARVELTV/Netflix a melhor interpretação de um super-herói nas telas... uma aula de como fazer uma boa se´rie de super-herói, uma aula de como construir uma boa história, aulas de interpretação dos atores, e uma aula na Distinta Concorrência de como tratar seus super-heróis.
A essência do que faz Matthew Murddock ser o que ele é como Advogado e como vigilante noturno está orquestrada na série de uma forma maravilhosamente soberba. Somos agraciados não só com as ótimas e bem coreografadas lutas, mas também com as perfeitas cenas em que Matthew e Foggy agem como advogados no tribunal.
Charlie Cox é praticamente o Demolidor/Matt Murddock em pessoa, caiu como uma luva o personagem dele e falar de sua interpretação é chover no molhado, nota20 pelo que ele consegue nos passar na série.
Elden Henson também teve seu personagem Foggy Nelson lhe caindo como uma luva, o alívio cômico em certos momentos e nossos olhos dentro da série em outros.
Deborah Ann Wol é a surpresa do elenco, que mulher talentosa, competente e maravilhosa atriz, já virei fã dela. Temos liberdades criativas para sua Karen Page, mas já amamos ela no primeiro episódio.
Vincent D'Onofrio, meste como ator, tinha mesmo que contratar alguém com uma veia artística apurada para dar a sua visão de Wilson Fisk/Rei do crime. Temos muita liberdade criativa na série mas a de Fisk é a mais bacana, a mais bem construída, é um vilão que não odiamos, apreciamos vê-lo em ação.
Bob Gunton, que já conheço de 24 Horas, interpreta Leland owsley, outra liberdade criativa, pois nos quadrinhos é o nome verdadeiro do vilão Coruja. Aqui, está muito be construído, escrito e muito bem interpretado, atuação perfeita de Gunton.
Ayelet Zurer faz o papel do interesse amoroso de Fisk, Vanessa, essa mulher têm também uma veia artística muito sagaz, sua interpretação é ácida, rápida, intrigante e eloquente. Ela nos chama a atenção da mesma forma que D'Onofrio nos prende com Fisk.
Ainda temos Toby Moore como Wesley, Scott Glenn como Stick, Wai Ching Ho como Madame Gao, Matt Gerald como Melvin Potter, Rosario Dawson como Claire Temple, Vondie Curtis Hall como Ben Urich, atores e atrizes que se destacam na série positivamente entre outros não citados aqui.
É de tirar o fôlego a cena da luta entre Matt e os sequestradores do garotinho no episódio 2, a melhor cena da série toda, uma luta frenética sem cortes e com a câmera andando, coreografia de luta soberba.
Temos a luta de Matt contra Nobu, o ótimo episódio Nelson X Murddock, a reta final da série com várias reviravoltas.
Como eu disse, uma das melhores adaptações de super-herói nas telas feita até hoje.