Uma afirmação do estilo autoral do Gaspar Noé, e um complemento ao "Sozinho Contra Todos", focando mais na relação pai-filha do que na exposição do íntimo do açougueiro, como se verificou no longa.
Meio cíclico e repetitivo, o próprio Wim Wenders admite em certa parte do curta que não tem mais o que dizer, parece um depoimento esticado. Mas ainda guarda bons pensamentos.
Adorei, realmente um ótimo trabalho, ainda mais se tratando de um primeiro curta. De fato parece um trailer gigante. Pena que eu não entendo japonês, poderia ter gostado mais.
Insano. Repetição até perder o sentido é algo que pode ser interpretado de diferentes formas. Mensagens subliminares, crítica midiática e um apelo sensorial que me deixou tonto e suando frio ao final. Uma verdadeira "highway to hell". Precisa mais em tão pouco tempo?
E aquele mundo parou por causa da fome. Todas as pessoas, sem perspectiva alguma senão o imediato prato de comida, uma salvação. Elas aceitam com uma calma tocante e se retiram até terem que voltar às mesmas condições para sobreviver.
Grande tensão, ótimas colagens e uma crítica ao relacionamento homem-mulher que pode ser interpretada como machista, uma vez que a mulher é vilanizada, tida como ser insaciável e uma gaiola para o espírito de liberdade masculino, que, uma vez encontrado com essa entidade feminina, só encontrará paz novamente na morte.
É quase inspirador no modo como o Herzog subverte toda a propaganda em seu favor e como ele é capaz de cumprir o que diz sem medo. Duas coisas que faltam nesses tempos: conhecimento e coragem.
"Ashes" começa como uma experiência feita com a LomoKino. Esse efeito stop motion parece algo meio batido pro Weerasethakul, mas como tudo que carrega a estética de lomografia costuma ser visualmente mais interessante, o curta sai do lugar comum (ainda mais quando temos o toque sensorial do tailandês em ação, transformando fotografias comuns em verdadeiros pedaços de memória intimista e envolvente).
O final é bem melancólico, transitando da beleza onírica de um show de fogos de artifício na Tailândia para a destruição causada por um pequeno incêndio nesse mesmo show. São as cinzas de um sonho.
Fiquei com medo mesmo na parte que ele disse que iria parar de fazer filmes para começar a desenhar, o que, pelo que eu entendi depois, felizmente não é verdade.
The last of Trnka's films, The Hand, was an unexpected and surprising break in his work thus far. It was something completely new in content and form. The Handis a merciless political allegory, which strictly follows story outline without developing lyrical details as usual; it had a strong dramatic arc with deep catharsisin the end. Trnka had used a combination of his typical funny-foolish but undefeated, ordinary man puppet as the protagonist and a live-action human hand (naked or in gloves) as the despotic antagonist. When The Handwas released it was officially declared as Trnka's criticism of the Cult of Personality (Stalin), but for all people, it was an alarming allegory of human existence in a totalitarian society. The film had the strong up-to-date story about the Artist and the omnipresent Hand, which only allowed the Artist to make sculptures of the Hand and nothing else. The Artist was sent to a prison for his disobedience and pressed to hew a huge sculpture of the Hand. When the omnipresent Hand caused the Artist's death, the same Hand organizes the artist's State funeral with all artists honoured. Trnka, for the first time, openly expressed his opinion about his own inhuman totalitarian society. The Handwas one of the first films that helped to open the short Prague's Spring. It is curious that Trnka predicted his own fate in it. When Jiri Trnka died in November 1969 (at only 57 years of age), he had a State funeral with honours. Only four months later, The Handwas banned; all copies were confiscated by the secret police, put in a safe and the film was forbidden for screening for next twenty years. A seventeen minute long puppet film intimidated the unlimited power of the Totalitarian State. In the 1970s and 80s, we already could find many such examples: films by Jan Svankmajer at the time. The importance of gifted and intelligent animation for an adult audience will never fade.
Everything is a Remix
4.4 11como diria Yohji Yamamoto: “Start copying what you love. Copy copy copy copy. At the end of the copy you will find yourself.”
Doodlebug
3.8 138Um ensaio pra Inception
Carne
3.7 97Uma afirmação do estilo autoral do Gaspar Noé, e um complemento ao "Sozinho Contra Todos", focando mais na relação pai-filha do que na exposição do íntimo do açougueiro, como se verificou no longa.
As 7 Mortes de Pedro, o Menino Que Coleciona Crânios …
4.2 54Bem simples. Adorei a fotografia e o final.
Haiku
3.0 2#from=playrelon-10
O Diabo no Convento
4.0 23Filmes de terror do século retrasado são sempre uma graça.
Ilusões Fantasmagóricas
4.0 16Tão simples e ainda assim tão revolucionário.
De Volta ao Quarto 666
4.0 14Meio cíclico e repetitivo, o próprio Wim Wenders admite em certa parte do curta que não tem mais o que dizer, parece um depoimento esticado. Mas ainda guarda bons pensamentos.
O Rosto de Karin
4.1 22Achei meio preguiçoso, mas é interessante como ele se relaciona com "Gritos e Sussurros" (e talvez outros filmes do Bergman).
Tomorrow's Sun
3.5 1Adorei, realmente um ótimo trabalho, ainda mais se tratando de um primeiro curta. De fato parece um trailer gigante. Pena que eu não entendo japonês, poderia ter gostado mais.
Vida
3.9 8É bem sensível, mas a câmera mexeu tanto que eu comecei a passar mal.
O Sapo
3.5 3Realmente, bem incomum para a época, visionário tanto em efeitos especiais, quanto na estética nonsense.
T, O, U, C, H, I, N, G,
3.7 14Insano. Repetição até perder o sentido é algo que pode ser interpretado de diferentes formas. Mensagens subliminares, crítica midiática e um apelo sensorial que me deixou tonto e suando frio ao final. Uma verdadeira "highway to hell". Precisa mais em tão pouco tempo?
Prologue
4.4 8E aquele mundo parou por causa da fome. Todas as pessoas, sem perspectiva alguma senão o imediato prato de comida, uma salvação. Elas aceitam com uma calma tocante e se retiram até terem que voltar às mesmas condições para sobreviver.
Harpya
4.1 34Grande tensão, ótimas colagens e uma crítica ao relacionamento homem-mulher que pode ser interpretada como machista, uma vez que a mulher é vilanizada, tida como ser insaciável e uma gaiola para o espírito de liberdade masculino, que, uma vez encontrado com essa entidade feminina, só encontrará paz novamente na morte.
História do Gato e da Lua
4.2 87Não existe gato sem lua e nem lua sem gato. Juntos, mesmo irremediavelmente separados.
Werner Herzog Come seu Sapato
4.2 14É quase inspirador no modo como o Herzog subverte toda a propaganda em seu favor e como ele é capaz de cumprir o que diz sem medo. Duas coisas que faltam nesses tempos: conhecimento e coragem.
A Jaula
3.9 7Ótima trilha sonora, ótima fotografia, aura sombria e bela crítica social.
Ashes
3.6 9 Assista Agora"Ashes" começa como uma experiência feita com a LomoKino. Esse efeito stop motion parece algo meio batido pro Weerasethakul, mas como tudo que carrega a estética de lomografia costuma ser visualmente mais interessante, o curta sai do lugar comum (ainda mais quando temos o toque sensorial do tailandês em ação, transformando fotografias comuns em verdadeiros pedaços de memória intimista e envolvente).
O final é bem melancólico, transitando da beleza onírica de um show de fogos de artifício na Tailândia para a destruição causada por um pequeno incêndio nesse mesmo show. São as cinzas de um sonho.
Fiquei com medo mesmo na parte que ele disse que iria parar de fazer filmes para começar a desenhar, o que, pelo que eu entendi depois, felizmente não é verdade.
A Mão
4.3 28Retirado de:
The last of Trnka's films, The Hand, was an unexpected and surprising break in his work thus far. It was something completely new in content and form. The Handis a merciless political allegory, which strictly follows story outline without developing lyrical details as usual; it had a strong dramatic arc with deep catharsisin the end. Trnka had used a combination of his typical funny-foolish but undefeated, ordinary man puppet as the protagonist and a live-action human hand (naked or in gloves) as the despotic antagonist. When The Handwas released it was officially declared as Trnka's criticism of the Cult of Personality (Stalin), but for all people, it was an alarming allegory of human existence in a totalitarian society. The film had the strong up-to-date story about the Artist and the omnipresent Hand, which only allowed the Artist to make sculptures of the Hand and nothing else. The Artist was sent to a prison for his disobedience and pressed to hew a huge sculpture of the Hand. When the omnipresent Hand caused the Artist's death, the same Hand organizes the artist's State funeral with all artists honoured. Trnka, for the first time, openly expressed his opinion about his own inhuman totalitarian society. The Handwas one of the first films that helped to open the short Prague's Spring. It is curious that Trnka predicted his own fate in it. When Jiri Trnka died in November 1969 (at only 57 years of age), he had a State funeral with honours. Only four months later, The Handwas banned; all copies were confiscated by the secret police, put in a safe and the film was forbidden for screening for next twenty years. A seventeen minute long puppet film intimidated the unlimited power of the Totalitarian State. In the 1970s and 80s, we already could find many such examples: films by Jan Svankmajer at the time. The importance of gifted and intelligent animation for an adult audience will never fade.
O Mundo Esquecido das Luvas
4.0 22Não tem como não se encantar e não tem como não se lembrar das animações do Jan Svankmajer! Muito bom!
The "?" Motorist
4.0 7viagem à lua feelings
Hynningen
3.7 2casa sobrenatural chapadona
Chage & Aska: On Your Mark
4.1 50Me lembrou um pouco "Corra, Lola, Corra", quanto à questão dos universos paralelos.