Mariana Coutinho

superestimado.

É destacável que o ator que nos encantou com a descoberta da paixão madura em Um Homme et Une Femme, nos encante novamente, 50 anos depois, com os gestos penosos de um verdadeiro amor nesse filme que não poderia ter outro nome. Emmanuelle Riva faz um trabalho primoroso vivendo nossos maiores medos com uma doçura impressionante.Um filme que remete a experiências pessoais e toca pelo sentimento de impotência frente aos inevitáveis percalços da velhice.

Fazer um musical sem diálogos foi uma escolha bastante arriscada. Mas, apesar de ser cansativo para quem não é fã do gênero e da direção algumas vezes desastrada de Tom Hooper, é um ótimo filme. Para os que, como eu, são adoradores de musicais e fãs do livro, é uma experiência arrebatadora. As atuações de Anne Hathaway, Hugh Jackman e Samantha Barks estão impecáveis. Eddie Redmayne e Russel Crowe fazem um bom trabalho, enquanto Amanda Seyfried fica bem apagadinha. Canções, figurino, maquiagem e praticamente todos os aspectos técnicos de primeira qualidade. A direção apenas que poderia ser melhor. Em resumo: um lindo filme para quem gosta do gênero.