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Últimas opiniões enviadas

  • Maria Luiza Medeiros

    Inicialmente precisamos observar esse filme não com os olhos de algo produzido em 2022, mas sim em 1939 e trazendo a realidade de um lado que felizmente nos incomoda por justamente ser a visão sulista frente a guerra de secessão. Para eles não era racismo, mas felizmente hoje podemos reconhecer todos os absurdos e atitudes horrendas praticadas e que precisam de reparação histórica e também da visão daqueles que foram escravizados, romantizados como inocentes e tratados no melhor (pior) das hipóteses como “crianças”.

    Observar a história não é observar apenas o lado do injustiçado, mas também do algoz. Então antes de tudo, se caso você deseja usufruir de todos os elementos cinematográficos dessa obra, peço que antes faça uma enorme reflexão sobre como andam seus pensamentos frente o racismo, pois caso contrário pode cair.na armadilha que a própria autora do livro caiu, mergulhar na romantização de pessoas que sem o menor escrúpulo adotavam um estilo frívolo de superioridade e ilusão.

    Aqui temos relatado como surgiu a KKK, como o norte valeu-se do discurso da liberdade para coagir os negros livres para irem de acordo com suas próprias necessidades e como alguns infelizmente mesmo não sendo mais escravos, psicologicamente estavam presos aos senhores.

    Pelo viés cinematográfico é um deleite assistir esse filme. Um roteiro bem amarrado, que soube intercalar todos os períodos que caminhou, uma visão dos diretores que se complementaram, fotografia precisa, modesta, visando poucas cores mas sabendo usufruir bem de cada imagem filmada. Atuações impecáveis que despertam amor e ódio, trilha sonora inesquecível, heranças irlandesas como a polka no baile, os costumes e o amor a terra. Personagens dúbios que fogem do clichê mocinho e vilão, mostrando que se de um lado podem ser admiráveis, do outro são asquerosos.

    Fujam do senso comum ao assistir esse filme. Assistam sim com consciência, sem ser coniventes aos comportamentos da época e com um pensamento sobre como NÃO repetir o que infelizmente aconteceu.

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  • Maria Luiza Medeiros

    Quanto desrespeito!

    Em pleno 2022 observar um filme que mesmo justificando que é baseado em um livro traz uma hipersexualização e objetificação de uma mulher que buscou a vida inteira mostrar que era mais do que a personagem que criou. Marilyn estava à frente de seu tempo, teve sua própria produtora, era inteligente e mesmo assim foi interpretada de um modo canastrão por uma atriz que nem jus a sua essência fez. Uma personagem histriônica em um roteiro fragmentado e sem coerência, com tempo extendido trazendo um verdadeiro espetáculo do horror. Enfatizaram a figura do pai e esqueceram que era uma foto do CLARK Gable com quem ela contracenou em um de seus últimos filmes. Cortaram todos os louros de sua carreira.

    Se a intenção era chocar pelo extremo com as cenas de sexo, foi de extremo mal gosto, não chocou para impactar, chocou pelo amadorismo. Que vergonha

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

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