Moises fernandes

Esse filme possui duas linhas narrativas:

A primeira é claramente um ensaio feminista/progressista.

É aquele clichê de crítica ao patriarcado, pois toda a história da Bella é uma metáfora para a busca por identidade e aceitação feminista. A personagem precisa superar os obstáculos impostos pela sociedade para encontrar seu lugar no mundo. Porém, essa trama falha miseravelmente ao confundir liberdade com libertinagem, o novo 'despertar' da personagem e seu potencial são limitados pelas próprias escolhas que a fazem resumir sua existência a apenas um corpo e sacanagem...

A segunda linha narrativa é claramente uma homenagem ao clássico Frankenstein.

Desse lado do filme, são levantadas questões éticas sobre a ciência e a responsabilidade do criador por sua criação. O filme tenta explorar temas como o bem e o mal, a vida e a morte, a beleza e a feiúra, e até mesmo a ética profissional.

É um filme ok, que poderia ser melhor explorado se fosse dado mais foco nas questões filosóficas da 'coisa', seu corpo e sua existência proibida.

É interessante a forma como esse documentário retrata as aspirações e sonhos das garotas que decidem seguir nessa carreira, mostrando de forma mais realista o lado sombrio e predatório dessa indústria.

Mas o ponto central deste documentário é o alerta que é jogado na cara de algumas pessoas de uma maneira sutil, meio como um tapa na cara. Quem quer encontrar um atalho no caminho do sucesso geralmente paga um preço bem caro por essa escolha.

O tom macabro presente no anime parece ser o único foco dos autores, e o excesso de gore muitas vezes atropela o próprio andamento da história. É evidente que questões importantes do enredo foram completamente deixadas de lado.

Tirando isso, o anime apresenta uma atmosfera sombria e perturbadora, que consegue prender a atenção de quem assiste, mesmo que a trama não seja tão complexa.

O mangá, por sua vez, apresenta algumas diferenças em relação ao anime. Enquanto a história do anime foca principalmente nas irmãs Elaine e Diana, o mangá explora outros personagens e situações que não aparecem na adaptação animada.

Além disso, o mangá apresenta uma narrativa mais densa e complexa, com uma abordagem mais filosófica sobre a relação entre humanidade e tecnologia.

Se você gostaria de entender o que é realmente o Bajula, reino da mente e os paranormais, toda a explicação está no mangá.