-
Duna
1,6K Assista Agora -
Pedido Irlandês
141 -
Donzela
330 Assista Agora -
A Favorita
1,2K Assista Agora
Últimas opiniões enviadas
-
Temporada tensa demais, assisti aflita. Vamos aos motivos:
Os cara já quase na Independência das 13 Colônias retomando a história de perseguir a Claire e chamá-la de bruxa me fez pensar em quantos bons homens e boas mulheres já cometeram esses erros de julgamento por falta de acesso à educação e instrução.
Todo ser humano merece um julgamento justo. Com essa de "tá na cara que a pessoa é culpada", pode haver a condenação de um inocente. Sabemos que a Claire é inocente porque a Lizzie meio que confirma isso dizendo que foi ela quem bateu à porta dos Fraser para contar à Claire sobre sua gravidez, mas e se não estivéssemos num papel de espectadores? Quantos Jamie's e Claire's foram condenados pela opinião pública sem nem terem sido julgados? De repente, todo mundo vira advogado e júri numa conversa inofensiva onde se pergunta: "E aí? O que você achou daquela história lá de fulano?"
O Fergus bêbado é justificado depois por ser decorrente de um trauma de uma violência sofrida à Marsali grávida. Porém que historinha mais chata. A Marsali e o Fergus são atualmente dois dos melhores e mais interessantes personagens de Outlander e mesmo assim insistem em dar umas tramas mal desenvolvidas pra eles. Depois da bebedeira do rapaz ter sido subitamente resolvida, ficaram tão sem saber o que fazer com eles que até os fizeram viajar temporariamente pra longe, com certeza pra eles voltarem de forma emocionante futuramente. Que roteiro preguiçoso. A Marsali e o Fergus iam arregaçar cada um do Comitê de Segurança que queria prender a Claire, certeza.
Já li mais ou menos o que de fato aconteceu com a Malva nos livros e como será na série mas gente, QUE RAIVA. Que história desnecessariamente sombria. A história a transforma num ser detestável, o que não faz sentido nenhum! Pela lógica, ela deveria ser uma pobre menina desesperada e revoltada sobre o conservadorismo religioso da família dela que a oprime de várias formas. Ou ainda, poderia ser uma menina inocente que faz o que os outros mandam porque foi criada assim mas que sente culpa por prejudicar as pessoas. Mas não. Retrataram ela como alguém ardilosa, que não se importa de fazer o que precisar pra se dar bem. Da onde veio isso??? Ela era só uma garota jovem sem ajuda nenhuma. Não faz sentido. Escolheram deixar ela ser irritante e cruel, odiada por todos os fãs.
Em um panorama geral, a série voltou a ficar mais eletrizante. Vamos aguardar as próximas temporadas com o desfecho.
-
Durante o início da quinta temporada tive MUITA dificuldade pra continuar, tanto que depois de assistir os primeiros episódios, demorei quase uns dois anos pra retomar. Mas puxa vida, depois até que valeu a pena, hein? Vou explicar os motivos:
Gostei que a série mostra essa paixão inflamada entre o Jamie e a Claire dando lugar a um amor não menos apaixonado porém muito mais maduro e companheiro, do tipo que não é só um fervor da juventude, mas algo estável e em constante crescimento.
Concordo que Sophie Skelton interpretando a Brianna no início não brilhou muito, mas será que foi a atuação ou uma falta de cuidado com a personagem no roteiro? Porque depois de eu mesma tanto criticar a personagem, começo a percebê-la como alguém extremamente forte e corajosa. Uma mulher da Ciência como a mãe dela.
O Roger nem se fala. Um personagem também chatinho no início foi se mostrando muito importante, diplomático, sábio e sobretudo, alguém em quem o Jamie agora confia demais! Foi uma construção linda e a melhora dele reencontrando sua voz pra salvar o Jemmy do fogo ou o Ian do suicídio... que cenas especiais e fortes! Fiquei muito emocionada. Destaque para o episódio 5x08 "Famous Last Words".
O Bonnet já foi tarde. Que homem ruim. Típica pessoa que usa de traumas da vida pra justificar atrocidades que comete. É aquela história de "explica, mas não justifica".
Chorei tanto, mas tanto, mas tanto quando a coitada da Claire foi abusada. Isso me fez ficar muito triste e reflexiva sobre como nós, mulheres, precisamos aproveitar qualquer espaço que tivermos pra mudar as coisas pra nós e por nós. Não é clichê, não, é só a verdade. Porque se não ficarmos bem espertas e atentas, o mundo pode ser bem cruel e violento, especialmente se formos indefesas socialmente.
Últimos recados
- Nenhum recado para nalu.
Que filme pavoroso de horrível. Vamos aos pontos negativos primeiro porque a lista é longa:
Em primeiríssimo lugar, a quantidade de diálogos vazios, com frases repetitivas. Tem também essa recorrente mania do filme de se propor a abordar várias pautas importantes de uma forma vaga e superficial:
Fiquei muito triste de ver o que fizeram com a personagem Renata. Ela é alvo de gordofobia e por isso faz uma performance artística nua no meio do restaurante. Ao invés do roteiro dar à personagem um arco de autoaceitação bonito, em que ela não depende da aprovação de ninguém além de si mesma, essa cena da libertação dela acaba girando em como os OUTROS a vêem, afinal. É mais importante o que a gente acha da gente ou o que desconhecidos no meio de uma viagem internacional pensam de nós?
A série mal dá uns dois minutos de tela pro personagem Adriano. Abordam o racismo que ele sofre de uma maneira tão rápida que dá pra perceber que os roteiristas nem sabiam como encaixar a história dele.
As crises emocionais da Mabel que parecem ser crises de pânico ou de ansiedade são meramente mencionadas através do fato dela não conseguir RESPIRAR em situações de medo ou estresse. E ninguém dá a mínima quando ela diz isso! Além disso, a Mabel não tem história própria. Ela é usada apenas pra todo mundo que ainda não descobriu seus interesses e aspirações na vida se identificar com ela, que precisa viver através da vida dos outros.
Já sobre os pontos positivos:
Apesar do roteiro não dar a devida atenção aos personagens da Larissa Murai, do Michel Joelsas e do Guilherme Terreri, eles brilham muito no pouco tempo de cena e são uns queridos. Destaque pro Guilherme falando "Como você deve ter visto em algum lugar da sua tela...". Uma referência ao canal que ele tem no Youtube, onde caracterizado como sua drag, Rita Von Hunty, ensina sobre assuntos importantíssimos das ciências humanas, já que o mesmo, além de ser ator, também é professor.
Letícia Spiller, né, amores? Que atriz incrível. Faz a gente comprar até mesmo uma história bobinha. Tá certo que a coitada da Mabel não tem culpa de ser adolescente, de estar nessa fase em que todo mundo é um pouco chatinho e metido a espertão, mas a personagem da Letícia é super carismática. Ela entrega uma mãe interessada na vida da filha, que quer fazer a garota se desgrudar da dependência emocional que tem das melhores amigas e ainda de quebra junta a família toda numa viagem de lua de mel porque o casamento dela significa pra ela e pro marido a união de todos eles.
Enfim. Mesmo com esse elenco ótimo, me dói muito dizer, mas não percam seu tempo assistindo. Foi meu primeiro filme 1 estrela na vida :(