Pink Narcissus relata as fantasias homoeróticas de um jovem prostituto (Bobby Kendall). O filme é, em resumo, um belo poema gay. Um conto erótico, sexy, provocante, mas não pornográfico. Um culto ao corpo masculino (com o padrão de beleza da Antiguidade Clássica). De fato, James Bidgood coloca na tela um daqueles nossos famosos e bem conhecidos “sonhos molhados” com uma dose de LSD. Recomendo fortemente aos admiradores dos trabalhos do Kenneth Anger, ou semelhantes, que assistam a esse filme. Noto que algumas pessoas acabam se decepcionando ao assisti-lo por terem sido, de alguma forma, condicionadas a pressupor que se tratava apenas de um Pornozão Pederasta Vintage dos Bons™ do xvideos. O que, como já disse, não é.
Que final! Comumente a morte de protagonistas nos causa ódio, tristeza e se não lágrimas, ao menos aquele famoso “nó na garganta” (que incomoda por horas). Entretanto, apesar do trágico fim, o sentimento que fica é adverso disso. Além de cessar toda a agonia, a morte trás uma paz quimérica e um sentimento de felicidade contagiante. Te deixando com aquele sorriso idiota, mas natural, de criança que acaba de assistir um final clichê de um filme da Barbie.
Engraçado que Billy (Vincent Gallo) sequestra a garota para que ela o faça "parecer" bom: – Eu estou pedindo para você entrar lá e me fazer parecer bom. Tudo bem? E é justamente o que Layla (Christina Ricci) faz o filme todo. Revela para nós que no interior daquele homem bruto e detestável existe alguém adorável, sensível... bom. Que parece mau.
Sim, é ruim... Parece que gravaram com a câmera de um celular, atuações lamentáveis (tanto que me fez rir em algumas cenas) e etc. Mas não é tão horrível. A trilha sonora é boa e uma coisa aqui, outra ali, torna-o suportável e diria que até "legalzinho". Não me arrependo de ter assistido.
Confesso vergonhosamente que a idolatria demasiada em torno do Xavier Dolan me fez ter preguiça de assistir seus filmes (procrastinei por anos). Não há muito o que dizer sobre J'ai Tué ma Mère que já não tenha sido dito e repetido e repetido aqui. (E APESAR DE TER FICADO UM POUCO IRRITADO COM TODA GRITARIA) É um bom filme. Me fez ter vontade de ver outros trabalhos dele. Mostrou-se realmente talentoso e promissor.
Fica a advertência para quem gosta de ver as opiniões no Filmow a respeito de um filme antes de assisti-lo: não faça.
A parte em que Hubert (Xavier) pergunta, aos berros, o que a mãe (Anne Dorval) faria se ele morresse e ela responde baixinho que morreria no dia seguinte é emocionante.
Fico feliz por não ter tido a infelicidade de ter visto esse diálogo antes de conhecer os personagens e estar envolvido em seu relacionamento.
Bottoms
1.2 40tem cu
Cinema Anêmico
3.6 29Tonta
Pink Narcissus
3.6 44Pink Narcissus relata as fantasias homoeróticas de um jovem prostituto (Bobby Kendall). O filme é, em resumo, um belo poema gay. Um conto erótico, sexy, provocante, mas não pornográfico. Um culto ao corpo masculino (com o padrão de beleza da Antiguidade Clássica). De fato, James Bidgood coloca na tela um daqueles nossos famosos e bem conhecidos “sonhos molhados” com uma dose de LSD. Recomendo fortemente aos admiradores dos trabalhos do Kenneth Anger, ou semelhantes, que assistam a esse filme.
Noto que algumas pessoas acabam se decepcionando ao assisti-lo por terem sido, de alguma forma, condicionadas a pressupor que se tratava apenas de um Pornozão Pederasta Vintage dos Bons™ do xvideos. O que, como já disse, não é.
O melhor de tudo são os créditos finais:
Produced by ANONYMOUS
Written by ANONYMOUS
Photographed by ANONYMOUS
Directed by ANONYMOUS
A Pequena Loja da Rua Principal
4.4 43 Assista AgoraUma aula de como uma velha decrépita (quase surda) e um carpinteiro não muito inteligente podem fazer uma das mais belas histórias do cinema.
Que final! Comumente a morte de protagonistas nos causa ódio, tristeza e se não lágrimas, ao menos aquele famoso “nó na garganta” (que incomoda por horas). Entretanto, apesar do trágico fim, o sentimento que fica é adverso disso. Além de cessar toda a agonia, a morte trás uma paz quimérica e um sentimento de felicidade contagiante. Te deixando com aquele sorriso idiota, mas natural, de criança que acaba de assistir um final clichê de um filme da Barbie.
Buffalo '66
4.1 302Simplesmente belo.
Engraçado que Billy (Vincent Gallo) sequestra a garota para que ela o faça "parecer" bom:
– Eu estou pedindo para você entrar lá e me fazer parecer bom. Tudo bem?
E é justamente o que Layla (Christina Ricci) faz o filme todo. Revela para nós que no interior daquele homem bruto e detestável existe alguém adorável, sensível... bom. Que parece mau.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraTe prende desde o primeiro diálogo.
A análise do Mr. Brown sobre "Like a Virgin" é ótima.
Beija-me Se For Capaz
1.7 20Sim, é ruim... Parece que gravaram com a câmera de um celular, atuações lamentáveis (tanto que me fez rir em algumas cenas) e etc. Mas não é tão horrível. A trilha sonora é boa e uma coisa aqui, outra ali, torna-o suportável e diria que até "legalzinho". Não me arrependo de ter assistido.
O que dizer do cigarro de pentelho?
Inesquecível.
A Lei do Desejo
3.8 317 Assista AgoraA sinopse.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KConfesso vergonhosamente que a idolatria demasiada em torno do Xavier Dolan me fez ter preguiça de assistir seus filmes (procrastinei por anos). Não há muito o que dizer sobre J'ai Tué ma Mère que já não tenha sido dito e repetido e repetido aqui. (E APESAR DE TER FICADO UM POUCO IRRITADO COM TODA GRITARIA) É um bom filme. Me fez ter vontade de ver outros trabalhos dele. Mostrou-se realmente talentoso e promissor.
Fica a advertência para quem gosta de ver as opiniões no Filmow a respeito de um filme antes de assisti-lo: não faça.
A parte em que Hubert (Xavier) pergunta, aos berros, o que a mãe (Anne Dorval) faria se ele morresse e ela responde baixinho que morreria no dia seguinte é emocionante.
Fico feliz por não ter tido a infelicidade de ter visto esse diálogo antes de conhecer os personagens e estar envolvido em seu relacionamento.