Pois é. Kevin Spacey foi inocentado de todas as acusações que sofreu como criminoso sexual. Ele é inocente, mas todos se apressaram a condená-lo. Uma das séries mais espetaculares dos últimos anos acabou com uma 6ª temporada pífia e sem nenhuma importância, justamente por que não contou com a maior estrela da série. Robin Wrigth está sensacional, mas não conseguiu sozinha, manter a última temporada interessante. A internet serviu para que justiceiros de plantão acreditassem em acusações falsas contra o ator e destilassem todo o seu veneno contra ele. Na rede mundial a inocência não é presumida e, em geral, a pessoa é considerada culpada mesmo sem provas. É muito mais fácil ir na onda da maioria e lacrar em movimentos que supostamente procuram justiça, mas não conseguem aguardar até que tais pessoas sejam julgadas à luz de fatos e não de mentiras. Diria que é praticamente impossível recuperar a imagem do ator, que em certo filme teve até sua participação completamente apagada, embora o filme em questão já estivesse terminado. No caso de House of Cards, com certeza, a última temporada acabou com toda a genialidade da série. Melhor seria que não filmassem nada, porque agora poderiam voltar e filmar uma sexta temporada mais digna, com a presença do ator condenado pelo tribunal da internet e absolvido pela justiça que realmente vale.
Série bastante envolvente e sai um pouco da mesmice de jovens herois americanos, que acabam com planos mirabolantes de destruição da democracia. Ok, já vimos isso antes, mas aqui está aceitável.
Black Mirror era uma série inovadora quando surgiu, registrando como a tecnologia pode afetar as relações humanas. Ainda que suas histórias fossem só fictícias, havia uma certa correlação com aquilo que as pessoas fazem em redes sociais ou no uso inadvertido da tecnologia. As primeiras 4 temporadas foram geniais. A quinta temporada é desastrosa e a 6ª, embora seja até assistível, não mais faz uso da premissa principal, conforme aparece na sinopse acima, ou seja, mostrar o conflito que existe entre natureza humana e tecnologia de ponta. Essa temporada diverte, mas é pouco para manter a série interessante.
Comédia turca cheia de clichês e adorável. Lindas paisagens, bela fotografia, química perfeita entre as personagens, nunca apelativo, conduzido sem pressa no quesito romantismo, algo que não se vê toda hora. A gente já sabe como vai terminar, mas o caminho até lá é uma boa surpresa. Recomendo
Um dos raros casos em que a sequência é melhor que o original, o que não é propriamente uma vantagem, porque o primeiro filme era uma grande bobagem, com furos intermináveis no roteiro confuso. Esse ao menos tem uma história mais crível, com cenas de ação de tirar o fôlego, como no plano sequência onde a câmera vertiginosa do diretor acompanha de uma forma bastante ágil a ação ininterrupta. Há clichês, claro, mas nada que impeça o filme de desenvolver-se para um final aceitável e que dá o gancho para um terceiro longa, o que já era esperado.
A comédia dramática tem alguns bons momentos, mas a espinha dorsal do filme é baseada em uma premissa fraca. Ok, a atriz Dilara parece um pouco arrogante e superficial, mas os que estão ao seu redor parecem ter os mesmos defeitos, o que dificulta entender se havia uma lição para ser aprendida só por ela. Tanto que no final não é possível entender claramente o objetivo do longa. Mas dá para passar o tempo, graças à atuação de Neslihan Atagül, excelente atriz. Como já foi dito aqui nos comentários, o filme é um remake de outro filme turco de 1986, o que não deixa de ser uma novidade pra lá de bem vinda para o catálogo da Netflix, saindo um pouco do eixo de produções mais corriqueiras.
Os filmes coreanos costuman ter muitas qualidades e não é diferente nesse longa de ação com várias possibilidades e um final aberto. As cenas de ação são todas muito bem coreografadas e o desenrolar da trama deixa-nos impactados com as diversas reviravoltas e incertezas que nos faz acompanhar tudo com bastante atenção. O filme nos prende na cadeira e vale a pena uma visita. Não sou bem um fã de filmes de ação, mas esse é um dos melhores dos últimos anos.
Comédia romântica italiana às avessas, tentando mostrar que o conceito de almas gêmeas é equivocado, o que eu concordo plenamente. O filme faz isso de maneira bastante crível, misturando às personagens seus elos românticos e o que seria "se" a vida de alguém tivesse tomado outro rumo em dado momento da sua existência. O "se" é figura onipresente no longa e a química entre os casais, independente de quem os forma, pode ocorrer a qualquer tempo com a pessoa que amamos, não exatamente a pessoa que idealizamos. Os personagens centrais, Dario, Matteo, Chiara e Giulia são muito bem interpretados pelos atores, em especial a atriz Matilde Gioli (Giulia), linda e apaixonante. Apesar do filme dar algumas voltas, seu final é acertado, pelo menos no que pude ver no decorrer das histórias. Gostei e recomendo.
Ok, mudaram toda a essência da série original e deixaram apenas os nomes, o que é um tanto ridículo. Deveriam ter colocado "vagamente inspirado na série original" e dado outros nomes para as personagens. Mas, independente disso, a série é muito ruim.
Filme bastante exagerado, aliás, como a maioria dos filmes de ação. Cumpre o que promete e tem uma boa dinâmica, contando com uma direção ágil e boa interpretação de Bob Odenkirk, que foge dos estereótipos e traz naturalidade ao personagem, o que não é tão fácil, ou seja, atuar bem e evitar a canastrice num filme sem a mínima importância.
Como já dito por muitos que comentaram o filme, a história é clichê, porque sabemos onde vai dar, mas isso sempre acontece na maioria das comédias românticas, nenhuma novidade. A diferença é explorar o Vietnã, o que até é interessante, mas nada mais além disso. Dá para passar o tempo.
O filme diverte e conta uma estória não tão original, mas com a visão surreal de Guy Ritchie, exercendo a direção como costuma, de modo bastante peculiar. De quebra, dá a Jason Stathan um filme a la James Bond para chamar de seu, com todas as gracinhas e trilha sonora incidental para provar que ele poderia ser um bom agente . Afinal ele é britânico. Mas agora com a idade acho que não tem mais chances.
Me recordo dele com nostalgia. A Record tinha os rolos, mas foram destruídos por um incêndio. Felizmente temos o Youtube, onde pude resgatar um pouco da minha infância, revendo essa preciosidade.
Depois de assisti-lo, pensei um pouco. O que o diretor queria mostrar? Acredito que para muitos, que preferem filmes objetivos, sem metáforas, o filme é chato. É verdade que não há explicações, o que faz com que cada espectador tire suas próprias conclusões sobre o que foi isso. Gostei especialmente do modo como Pascual usa a câmera, dando vários closes para vermos a reação de John a seus interlocutores, o que permite chegar à conclusão que ele é sociopata (talvez a presença de Michael C. Hall explique) e a atuação de Charlie Shotwell é bem surpreendente. Outras vezes fazendo uso da câmera estática, muito comum nos filmes de Michael Haneke.
Uma pergunta recorrente no longa é: “Como é ser adulto?”. Como John não recebe uma resposta satisfatória, parece que ele acaba fazendo um experimento por conta própria para descobrir. No início ele sente os prazeres da vida adulta, comendo o que quer, dirigindo o carro do pai, flertando com a amiga da mãe... mas logo John percebe que a vida adulta não é só de prazeres. Há as responsabilidades também. Por outro lado, quando aparecem em cena Lily e sua mãe temos o outro lado. Uma mãe que abandona a filha de 12 anos à própria sorte, sendo que é exatamente isso o que muitos pais fazem, metaforicamente falando, exigindo que os filhos tenham responsabilidades numa tenra idade, largando-os à própria sorte em redes sociais, telefones celulares e outras parafernálias eletrônicas, exigindo apenas, que a menina vá para a escola, como se a escola substituísse a educação dos pais (muitos pais não educam seus filhos em casa e acham que a escola tem essa obrigação, ledo engano). Enfim, nem sei se era isso mesmo o que o diretor queria mostrar, mas foi o que enxerguei no filme. Há situações absurdas no filme, como John conseguir colocar os outros no buraco ou dirigir sem ninguém perceber que ele á apenas uma criança, mas isso é só um detalhe num filme como esse.
Se o filme fosse exatamente o mesmo, mas dirigido por Aronofsky ou Mallick, provavelmente a nota seria maior.
Finalmente consegui terminar a 1ª temporada. Série extremamente cansativa, por situações já colocadas por outros usuários nos comentários. Kaley Cuoco teve um papel ingrato. Acho que os roteiristas é que viviam bêbados. A série tem muito humor negro, que eu gosto, mas na maioria em situações constrangedoras, em especial para Kaley. A série não é previsível, mas isso não trabalha a favor. As situações são resolvidas de maneiras bizarras. Diverte? Um pouco, mas muito pouco mesmo. Kaley merecia uma personagem melhor. Ainda estou pensando se vou ver a 2ª temporada.
Não sou fã do Aronofsky. Acho ele um tanto delirante nos filmes e suas metáforas nem sempre têm razão de ser. Demorei para ver Cisne Negro, nem sei porquê, mas creio que o longa é muito bem realizado, muito em função de Natalie Portman, provando porque venceu o Oscar de Melhor Atriz nesse trabalho. Ela é magnífica, extraordinária atriz. Sua postura em relação às diversas personagens que ela tem que interpretar, no modo como é tratada pela mãe, pelo seu mentor e sua suposta rival, ela faz um trabalho excepcional. É um Aranofsky diferente, pelo menos em minha humilde opinião.
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 202 Assista AgoraPois é. Kevin Spacey foi inocentado de todas as acusações que sofreu como criminoso sexual. Ele é inocente, mas todos se apressaram a condená-lo. Uma das séries mais espetaculares dos últimos anos acabou com uma 6ª temporada pífia e sem nenhuma importância, justamente por que não contou com a maior estrela da série. Robin Wrigth está sensacional, mas não conseguiu sozinha, manter a última temporada interessante. A internet serviu para que justiceiros de plantão acreditassem em acusações falsas contra o ator e destilassem todo o seu veneno contra ele. Na rede mundial a inocência não é presumida e, em geral, a pessoa é considerada culpada mesmo sem provas. É muito mais fácil ir na onda da maioria e lacrar em movimentos que supostamente procuram justiça, mas não conseguem aguardar até que tais pessoas sejam julgadas à luz de fatos e não de mentiras. Diria que é praticamente impossível recuperar a imagem do ator, que em certo filme teve até sua participação completamente apagada, embora o filme em questão já estivesse terminado. No caso de House of Cards, com certeza, a última temporada acabou com toda a genialidade da série. Melhor seria que não filmassem nada, porque agora poderiam voltar e filmar uma sexta temporada mais digna, com a presença do ator condenado pelo tribunal da internet e absolvido pela justiça que realmente vale.
Magnatas do Crime
3.8 303 Assista AgoraGuy Ritchie em grande forma, elenco afiado, coadjuvantes idem. E Hugh Grant finalmente tendo ótima atuação depois de um longo e tenebroso inverno...
O Agente Noturno (1ª Temporada)
3.7 79 Assista AgoraSérie bastante envolvente e sai um pouco da mesmice de jovens herois americanos, que acabam com planos mirabolantes de destruição da democracia. Ok, já vimos isso antes, mas aqui está aceitável.
Alerta Máximo
3.2 165 Assista AgoraNão bastasse o stress de passar por um pouso forçado de um avião meia boca, ainda tem rebeldes (!) a enfrentar. Gerard Butler pagando o aluguel.
O Atirador: O Fim de um Assassino
2.6 27 Assista AgoraUma grande bobagem, mas já vi piores.
Traição
3.4 28 Assista AgoraMinissérie sem brilho, atores preguiçosos, muito por culpa do roteiro pouco inspirado. Poderia ser um filme de 2 horas e chegaria ao mesmo resultado.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 603Black Mirror era uma série inovadora quando surgiu, registrando como a tecnologia pode afetar as relações humanas. Ainda que suas histórias fossem só fictícias, havia uma certa correlação com aquilo que as pessoas fazem em redes sociais ou no uso inadvertido da tecnologia. As primeiras 4 temporadas foram geniais. A quinta temporada é desastrosa e a 6ª, embora seja até assistível, não mais faz uso da premissa principal, conforme aparece na sinopse acima, ou seja, mostrar o conflito que existe entre natureza humana e tecnologia de ponta. Essa temporada diverte, mas é pouco para manter a série interessante.
Amor em Foco
3.1 23Comédia turca cheia de clichês e adorável. Lindas paisagens, bela fotografia, química perfeita entre as personagens, nunca apelativo, conduzido sem pressa no quesito romantismo, algo que não se vê toda hora. A gente já sabe como vai terminar, mas o caminho até lá é uma boa surpresa. Recomendo
Bastidores de uma Conspiração
3.1 8 Assista AgoraMinissérie alemã com uma boa ideia, mas uma execução não tão boa, com alguns buracos no roteiro. Ainda assim, tem um certo apelo dramático.
O final é fraco, pouco impactante e o vilão parece pouco inteligente para bolar tudo de forma tão organizada e ser pego de forma tão amadora.
Resgate 2
3.6 279Um dos raros casos em que a sequência é melhor que o original, o que não é propriamente uma vantagem, porque o primeiro filme era uma grande bobagem, com furos intermináveis no roteiro confuso. Esse ao menos tem uma história mais crível, com cenas de ação de tirar o fôlego, como no plano sequência onde a câmera vertiginosa do diretor acompanha de uma forma bastante ágil a ação ininterrupta. Há clichês, claro, mas nada que impeça o filme de desenvolver-se para um final aceitável e que dá o gancho para um terceiro longa, o que já era esperado.
Ah, Belinda
2.5 11 Assista AgoraA comédia dramática tem alguns bons momentos, mas a espinha dorsal do filme é baseada em uma premissa fraca. Ok, a atriz Dilara parece um pouco arrogante e superficial, mas os que estão ao seu redor parecem ter os mesmos defeitos, o que dificulta entender se havia uma lição para ser aprendida só por ela. Tanto que no final não é possível entender claramente o objetivo do longa. Mas dá para passar o tempo, graças à atuação de Neslihan Atagül, excelente atriz. Como já foi dito aqui nos comentários, o filme é um remake de outro filme turco de 1986, o que não deixa de ser uma novidade pra lá de bem vinda para o catálogo da Netflix, saindo um pouco do eixo de produções mais corriqueiras.
Kill Boksoon
3.6 57 Assista AgoraOs filmes coreanos costuman ter muitas qualidades e não é diferente nesse longa de ação com várias possibilidades e um final aberto. As cenas de ação são todas muito bem coreografadas e o desenrolar da trama deixa-nos impactados com as diversas reviravoltas e incertezas que nos faz acompanhar tudo com bastante atenção. O filme nos prende na cadeira e vale a pena uma visita. Não sou bem um fã de filmes de ação, mas esse é um dos melhores dos últimos anos.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 523 Assista AgoraMarvel piorando o que já é ruinzinho.
Mesa para Quatro
3.3 55 Assista AgoraComédia romântica italiana às avessas, tentando mostrar que o conceito de almas gêmeas é equivocado, o que eu concordo plenamente. O filme faz isso de maneira bastante crível, misturando às personagens seus elos românticos e o que seria "se" a vida de alguém tivesse tomado outro rumo em dado momento da sua existência. O "se" é figura onipresente no longa e a química entre os casais, independente de quem os forma, pode ocorrer a qualquer tempo com a pessoa que amamos, não exatamente a pessoa que idealizamos. Os personagens centrais, Dario, Matteo, Chiara e Giulia são muito bem interpretados pelos atores, em especial a atriz Matilde Gioli (Giulia), linda e apaixonante. Apesar do filme dar algumas voltas, seu final é acertado, pelo menos no que pude ver no decorrer das histórias. Gostei e recomendo.
Bel-Air (1ª Temporada)
3.7 43Ok, mudaram toda a essência da série original e deixaram apenas os nomes, o que é um tanto ridículo. Deveriam ter colocado "vagamente inspirado na série original" e dado outros nomes para as personagens. Mas, independente disso, a série é muito ruim.
Anônimo
3.7 747Filme bastante exagerado, aliás, como a maioria dos filmes de ação. Cumpre o que promete e tem uma boa dinâmica, contando com uma direção ágil e boa interpretação de Bob Odenkirk, que foge dos estereótipos e traz naturalidade ao personagem, o que não é tão fácil, ou seja, atuar bem e evitar a canastrice num filme sem a mínima importância.
Guia de Viagem Para o Amor
3.0 28 Assista AgoraComo já dito por muitos que comentaram o filme, a história é clichê, porque sabemos onde vai dar, mas isso sempre acontece na maioria das comédias românticas, nenhuma novidade. A diferença é explorar o Vietnã, o que até é interessante, mas nada mais além disso. Dá para passar o tempo.
Ammonite
3.6 246 Assista AgoraAmo Kate e sou apaixonado por Saoirse, mas o filme é fraco, com roteiro fraco e sem razão de existir. Sei lá, minha opinião...
Esquema de Risco: Operação Fortune
3.0 99 Assista AgoraO filme diverte e conta uma estória não tão original, mas com a visão surreal de Guy Ritchie, exercendo a direção como costuma, de modo bastante peculiar. De quebra, dá a Jason Stathan um filme a la James Bond para chamar de seu, com todas as gracinhas e trilha sonora incidental para provar que ele poderia ser um bom agente . Afinal ele é britânico. Mas agora com a idade acho que não tem mais chances.
Super Dínamo
4.4 8Me recordo dele com nostalgia. A Record tinha os rolos, mas foram destruídos por um incêndio. Felizmente temos o Youtube, onde pude resgatar um pouco da minha infância, revendo essa preciosidade.
Um Lugar Secreto
2.3 155 Assista AgoraDepois de assisti-lo, pensei um pouco. O que o diretor queria mostrar? Acredito que para muitos, que preferem filmes objetivos, sem metáforas, o filme é chato. É verdade que não há explicações, o que faz com que cada espectador tire suas próprias conclusões sobre o que foi isso. Gostei especialmente do modo como Pascual usa a câmera, dando vários closes para vermos a reação de John a seus interlocutores, o que permite chegar à conclusão que ele é sociopata (talvez a presença de Michael C. Hall explique) e a atuação de Charlie Shotwell é bem surpreendente. Outras vezes fazendo uso da câmera estática, muito comum nos filmes de Michael Haneke.
Uma pergunta recorrente no longa é: “Como é ser adulto?”. Como John não recebe uma resposta satisfatória, parece que ele acaba fazendo um experimento por conta própria para descobrir. No início ele sente os prazeres da vida adulta, comendo o que quer, dirigindo o carro do pai, flertando com a amiga da mãe... mas logo John percebe que a vida adulta não é só de prazeres. Há as responsabilidades também. Por outro lado, quando aparecem em cena Lily e sua mãe temos o outro lado. Uma mãe que abandona a filha de 12 anos à própria sorte, sendo que é exatamente isso o que muitos pais fazem, metaforicamente falando, exigindo que os filhos tenham responsabilidades numa tenra idade, largando-os à própria sorte em redes sociais, telefones celulares e outras parafernálias eletrônicas, exigindo apenas, que a menina vá para a escola, como se a escola substituísse a educação dos pais (muitos pais não educam seus filhos em casa e acham que a escola tem essa obrigação, ledo engano). Enfim, nem sei se era isso mesmo o que o diretor queria mostrar, mas foi o que enxerguei no filme. Há situações absurdas no filme, como John conseguir colocar os outros no buraco ou dirigir sem ninguém perceber que ele á apenas uma criança, mas isso é só um detalhe num filme como esse.
Se o filme fosse exatamente o mesmo, mas dirigido por Aronofsky ou Mallick, provavelmente a nota seria maior.
The Undoing
3.7 258 Assista AgoraRazoável. Hugh Grant canastrão e Nicole Kidman e Matilda de Angelis lindas e dando show.
A Comissária de Bordo (1ª Temporada)
3.5 98 Assista AgoraFinalmente consegui terminar a 1ª temporada. Série extremamente cansativa, por situações já colocadas por outros usuários nos comentários. Kaley Cuoco teve um papel ingrato. Acho que os roteiristas é que viviam bêbados. A série tem muito humor negro, que eu gosto, mas na maioria em situações constrangedoras, em especial para Kaley. A série não é previsível, mas isso não trabalha a favor. As situações são resolvidas de maneiras bizarras. Diverte? Um pouco, mas muito pouco mesmo. Kaley merecia uma personagem melhor. Ainda estou pensando se vou ver a 2ª temporada.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraNão sou fã do Aronofsky. Acho ele um tanto delirante nos filmes e suas metáforas nem sempre têm razão de ser. Demorei para ver Cisne Negro, nem sei porquê, mas creio que o longa é muito bem realizado, muito em função de Natalie Portman, provando porque venceu o Oscar de Melhor Atriz nesse trabalho. Ela é magnífica, extraordinária atriz. Sua postura em relação às diversas personagens que ela tem que interpretar, no modo como é tratada pela mãe, pelo seu mentor e sua suposta rival, ela faz um trabalho excepcional. É um Aranofsky diferente, pelo menos em minha humilde opinião.