Eu acredito nunca ter visto em outro filme tantas apostas sendo feitas sem que NENHUMA fosse realizada. Mr. Nobody é um filme pretensioso (não no sentido pedante da palavra): As vontades estão ali, as influências, as malícias, mas nada, nada funciona. As linhas temporais diferenciadas são um prato cheio para a pieguice envelopada que aposta não só em um, mas em quatro pares românticos (com direito a diferentes etnias, faltando apenas a linha temporal de uma parceira afro-americana). Imagens chocantes que em vez de se aceitarem, buscam explicações cansativas. Consigo visualizar uma amostra do diretor para Lynch, em que ao término do filme, Lynch conseguiria apenas forçar um sorriso, e o diretor repensando “Por que achei que isso seria boa ideia? ” Jared Leto me convenceu: Só atua bem se encarnar um doente ou um viciado, o que não acontece em Mr. Nobody. O próprio filme tem vergonha de si, restartando-se ao início no final. Bom mesmo seria se pudéssemos voltar ao momento em que este filme era apenas uma curiosidade e não um completo embaraço.
Vinterberg continua a ser o diretor que mais consegue me deixar desconfortável. O filme entrega algumas previsibilidades irritantes, mas só pra usar do truque do mágico: Disfarça com uma mão enquanto faz o truque com a outra.
Comecei uma conta no filmow primeiramente por recomendação de uma amiga, e, depois, por este filme. Comecei a assistir com um nariz torcido: Por ter uma paixão por filmes em PB, achei que este seria um daqueles que tentam se aproveitar disso. Não. Duro como um murro na cara, o filme te derruba e te estende a mão para que levante... a vida é isso mesmo. Adam Driver é a melhor coisa de atuação americana nos dias de hoje e Greta Gerwig é incrivelmente cativante por ser verossímil. A teoria socrática poderia se esbaldar nesta moça, dizendo que ela anda por aí carregando espelhos, mas é mais que isso...
Sr. Ninguém
4.3 2,7KEu acredito nunca ter visto em outro filme tantas apostas sendo feitas sem que NENHUMA fosse realizada. Mr. Nobody é um filme pretensioso (não no sentido pedante da palavra): As vontades estão ali, as influências, as malícias, mas nada, nada funciona.
As linhas temporais diferenciadas são um prato cheio para a pieguice envelopada que aposta não só em um, mas em quatro pares românticos (com direito a diferentes etnias, faltando apenas a linha temporal de uma parceira afro-americana). Imagens chocantes que em vez de se aceitarem, buscam explicações cansativas. Consigo visualizar uma amostra do diretor para Lynch, em que ao término do filme, Lynch conseguiria apenas forçar um sorriso, e o diretor repensando “Por que achei que isso seria boa ideia? ”
Jared Leto me convenceu: Só atua bem se encarnar um doente ou um viciado, o que não acontece em Mr. Nobody.
O próprio filme tem vergonha de si, restartando-se ao início no final. Bom mesmo seria se pudéssemos voltar ao momento em que este filme era apenas uma curiosidade e não um completo embaraço.
Submarino
4.0 178 Assista AgoraVinterberg continua a ser o diretor que mais consegue me deixar desconfortável. O filme entrega algumas previsibilidades irritantes, mas só pra usar do truque do mágico: Disfarça com uma mão enquanto faz o truque com a outra.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraComecei uma conta no filmow primeiramente por recomendação de uma amiga, e, depois, por este filme. Comecei a assistir com um nariz torcido: Por ter uma paixão por filmes em PB, achei que este seria um daqueles que tentam se aproveitar disso. Não. Duro como um murro na cara, o filme te derruba e te estende a mão para que levante... a vida é isso mesmo. Adam Driver é a melhor coisa de atuação americana nos dias de hoje e Greta Gerwig é incrivelmente cativante por ser verossímil. A teoria socrática poderia se esbaldar nesta moça, dizendo que ela anda por aí carregando espelhos, mas é mais que isso...