Tou me sentindo muito burro porque não entendi. Pq o Max fez aquilo? E a Deborah e ele ficarem juntos? Eles se detestavam! Não entendi nada do final...
Estava pronto para deixar meu comentário "Pior filme do Fassbinder" aqui, acabado o primeiro ato. Até que houve um estalo. Acho mesmo que toda a trama antes da Karin aparecer poderia ser encurtada, mas, talvez tenha sido necessário... vai saber. Um filme que vai se fazendo por pistas, narrativa externa à trama principal, até que, no final, as duas partes convergem para o desfecho que não comportaria mais que uma língua. Belo!
Uma escolha despretensiosa de feriado que foi direto para o hall de gala do coração. Tiros na Broadway nunca é lembrado como ponto alto na carreira de Woody Allen como são lembrados Annie Hall e Manhattan, mas, quem nele chega, sai com a satisfação de ter encontrado pedra preciosa. O longa acompanha David Spayne, autor de teatro iniciante que se tem na mais alta conta, decidido a levar ao palco uma obra pura e blindada de interesses comerciais. Tudo começa a desmoronar quando, através de concessões necessárias para a realização, a peça ganha uma nova vida. Woody é um craque quando se trata de explorar a imagem do artista em crise, tratando de insegurança e bloqueios criativos como ninguém é capaz. Aqui ele adiciona à suas películas outro drama vivido por criadores: Vislumbrar poderio artístico naqueles que nada de arte conhecem ou vivem. A inveja e a frustração que é observar naqueles que nunca torraram miolos em teorias, criarem com fluidez imparável. Somente por isso a obra já teria valor, mas somos ainda presenteados pelos diálogos de gratuidade certeira já comuns de Woody, representados com incrível beleza pelo elenco, com destaque especial para a personagem de Dianne West que parece incorporar a Anny e seus momentos perfeitos da Náusea de Sartre: - "Don't speak! Don't speak!"
Por fim, Tiros na Broadway serviu para me reaproximar de Woody e colocar mais uma pulga atrás da orelha quando fizerem a já antes difícil pergunta: "Qual seu filme favorito dele?".
Luis Buñuel é conhecido por ter feito parte do time surrealista. Ao lado de seus mais conhecidos companheiros Breton e Dalí (realizando com este último o inesquecível 'O cão andaluz'), Buñuel participou ativamente do grupo de investigações oníricas na arte, sendo o representante do grupo no cinema. Em 'Os Esquecidos', porém, a cara surrealista que toma as rédeas da obra é a de contestação político-social. No filme, Pedro, um jovem garoto que vive num bairro miserável do México, convive com a fome e o desprezo de sua mãe, encontrando na delinquência juvenil e nos seus amigos, tão miseráveis quanto ele, o afeto familiar que lhe é inexistente. Jaibo, criminoso convicto, é o mais velho e o mais admirado do grupo, sabendo usar desta idolatria para convencer seus amigos-súditos a ajudarem-no em seus crimes. Com uma narrativa que parece diretamente retirada do neorrealismo italiano, Buñuel nos causa dor com imagens que tendemos a tapar com as mãos, tal sua feição degradada, mas não sem deixar de nos divertir com a maneira única com que movimenta a câmera e com pequenas aparições do que podemos chamar de 'momentos lúdicos' do Surrealismo. Ao fim, Os Esquecidos é mais um daqueles filmes que causam mal estar ao fim, para, em seguida, nos questionar: "Por que dói tanto? Vês isso todo tempo..."
Este filme ter sido premiado por QUALQUER coisa só pode ser fruto de um daqueles surtos coletivos que visitam os festivais. Uma bomba! Péssimo! Direção pífia que criou atuações risíveis... me senti perdendo tempo de vida. Fiquem longe desta porcaria
Terrível! Novelão de péssima qualidade. Pretendo assistir "Os Crimes de Oscar Wilde", pior que este acho difícil ser. Leiam o De Profundis, passem longe desse filme. E a trilha sonora? Meu deus...
Tive que refazer minha nota para este filme dois dias depois de vê-lo e avaliá-lo; Explico: Por se tratar de um filme sobre moda de luxo, pus-me à distância para assisti-lo - tanto pela falta de proximidade quanto de interesse pelo tema. Ainda assim, a trama, fantasma ou não, é simplória como o filme diz que a vida é: O homem que perseguiu e conquistou elegância e intelectualidade enxerga o belo na simplicidade de uma moça modesta. Fui imediatamente remetido ao livro "O Lobo da Estepe" onde a premissa se repete, tendo por diferença apenas a aceitação do protagonista (em Trama Fantasma, Woodcock é arrogante demais para permitir suas imperfeições). Quando o esteta confessa à sua irmã o quão inseguro e desimportante ele poderia se sentir, fica claro que ele abriria mão mesmo de sua felicidade, somente para atestar-se correto. Cyril, tão desequilibrada quanto o irmão, agradava-se de Alma pois prezava pelo contentamento do estilista e enxergava a situação pelo privilégio do distanciamento. O desfecho é genial:
Consciente do sentimento recíproco apesar do aparente desprezo, Alma desarma Woodcock para que ele tenha uma desculpa para amá-la.
Esse filme mexeu mais comigo do que gostaria de admitir já que, na corrida ao Oscar 2018, "Três anúncios para um crime" é um filme com uma temática que me agrada mais e "A Forma da água" apresenta uma beleza muito mais contemplativa pra mim. Infelizmente, este é o meu filme favorito ao prêmio.
O filme, para mim, serve para anotar como o amor se manifesta em maneiras diversas: Seja no amor da Moone com seus amigos, no amor de Bobby com a Halley, no de Halley com sua amiga e, principalmente, o amor de Halley com sua filha. É comum socialmente tratarmos o esteriótipo de mãe jovem periférica com muito desdém e desconfiança, não acreditamos que uma mãe negligente realmente ame sua prole, tamanho o desleixo. Esse filme serve para provar o contrário. Além da parte emocional, O Projeto Flórida é uma bela maneira de pensarmos o Estados Unidos economicamente, em como a classe baixa é indigna de possuir qualquer coisa (mesmo filhos) perante o sistema de capital. No final de tudo, Halley é, e não finge ser outra coisa, uma péssima mãe, ainda que muitas de suas escorregadas sejam por amor, afinal, ela é ainda uma criança que se diverte com sua filha como todos os outros amiguinhos do bloco (as cenas de venda de perfume e a cena da chuva deixam isso claro), Bobby sabe disso. O prédio lilás é uma grande analogia à família e todos os conflitos de amor e ódio que nessa existem, sendo Bobby, naturalmente, o pai caridoso. "Três anúncios para um crime" é um filme que funcionou muito melhor para mim, mas, apesar de fã de Sam Rockwell, o oscar de melhor ator coadjuvante merece o Willen Defoe, e não o contrário.
Das duas, uma: Ou Saverio escreveu esse filme já com a dupla de protagonistas definidos, ou ele é um cara de sorte. Fica difícil, pra não dizer impossível, imaginar esse tema performado por outro casal. A atuação de bom moço/canalha americano fica perfeita em Adam Driver, contrastado com a ironia quase ingênua da Alba. Um drama do tipo que eu gosto. O final, apesar de inverossímil, é indissociável da estória. Dá pra ver que foi uma ideia que veio junto da criação e, gostemos ou não, precisava estar ali. Ansioso pra ver mais coisas do diretor, principalmente pra tirar minha duvida inicial.
Filme abaixo do padrão Noah Bambauch de qualidade, mas já dá pra ver, entre a falta de técnica e um elenco modesto, uma faísca do que se tornaria sua filmografia
Era uma Vez na América
4.3 530 Assista AgoraTou me sentindo muito burro porque não entendi. Pq o Max fez aquilo? E a Deborah e ele ficarem juntos? Eles se detestavam! Não entendi nada do final...
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As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
4.2 103Estava pronto para deixar meu comentário "Pior filme do Fassbinder" aqui, acabado o primeiro ato. Até que houve um estalo. Acho mesmo que toda a trama antes da Karin aparecer poderia ser encurtada, mas, talvez tenha sido necessário... vai saber.
Um filme que vai se fazendo por pistas, narrativa externa à trama principal, até que, no final, as duas partes convergem para o desfecho que não comportaria mais que uma língua. Belo!
Cronicamente Inviável
4.0 140O discreto charme da burguesia brasileira. Que filme!
Tiros na Broadway
3.8 123 Assista AgoraUma escolha despretensiosa de feriado que foi direto para o hall de gala do coração. Tiros na Broadway nunca é lembrado como ponto alto na carreira de Woody Allen como são lembrados Annie Hall e Manhattan, mas, quem nele chega, sai com a satisfação de ter encontrado pedra preciosa.
O longa acompanha David Spayne, autor de teatro iniciante que se tem na mais alta conta, decidido a levar ao palco uma obra pura e blindada de interesses comerciais. Tudo começa a desmoronar quando, através de concessões necessárias para a realização, a peça ganha uma nova vida. Woody é um craque quando se trata de explorar a imagem do artista em crise, tratando de insegurança e bloqueios criativos como ninguém é capaz. Aqui ele adiciona à suas películas outro drama vivido por criadores: Vislumbrar poderio artístico naqueles que nada de arte conhecem ou vivem. A inveja e a frustração que é observar naqueles que nunca torraram miolos em teorias, criarem com fluidez imparável. Somente por isso a obra já teria valor, mas somos ainda presenteados pelos diálogos de gratuidade certeira já comuns de Woody, representados com incrível beleza pelo elenco, com destaque especial para a personagem de Dianne West que parece incorporar a Anny e seus momentos perfeitos da Náusea de Sartre: - "Don't speak! Don't speak!"
Por fim, Tiros na Broadway serviu para me reaproximar de Woody e colocar mais uma pulga atrás da orelha quando fizerem a já antes difícil pergunta: "Qual seu filme favorito dele?".
São Bernardo
4.1 66Precisei ver uma segunda vez, já com a memória do livro distante, para apreciar. Belo filme
Um Dia Muito Especial
4.4 91Brasil 2019
Os Esquecidos
4.3 109Luis Buñuel é conhecido por ter feito parte do time surrealista. Ao lado de seus mais conhecidos companheiros Breton e Dalí (realizando com este último o inesquecível 'O cão andaluz'), Buñuel participou ativamente do grupo de investigações oníricas na arte, sendo o representante do grupo no cinema. Em 'Os Esquecidos', porém, a cara surrealista que toma as rédeas da obra é a de contestação político-social.
No filme, Pedro, um jovem garoto que vive num bairro miserável do México, convive com a fome e o desprezo de sua mãe, encontrando na delinquência juvenil e nos seus amigos, tão miseráveis quanto ele, o afeto familiar que lhe é inexistente. Jaibo, criminoso convicto, é o mais velho e o mais admirado do grupo, sabendo usar desta idolatria para convencer seus amigos-súditos a ajudarem-no em seus crimes.
Com uma narrativa que parece diretamente retirada do neorrealismo italiano, Buñuel nos causa dor com imagens que tendemos a tapar com as mãos, tal sua feição degradada, mas não sem deixar de nos divertir com a maneira única com que movimenta a câmera e com pequenas aparições do que podemos chamar de 'momentos lúdicos' do Surrealismo.
Ao fim, Os Esquecidos é mais um daqueles filmes que causam mal estar ao fim, para, em seguida, nos questionar: "Por que dói tanto? Vês isso todo tempo..."
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraVendo os comentários aqui, fiquei com a impressão de ter assistido outro filme. CARALHO... Von Trier em seu melhor estado!
Bom Comportamento
3.8 392Filmaço 200 km por hora.
O Doce Amanhã
3.7 52 Assista AgoraEste filme ter sido premiado por QUALQUER coisa só pode ser fruto de um daqueles surtos coletivos que visitam os festivais. Uma bomba! Péssimo! Direção pífia que criou atuações risíveis... me senti perdendo tempo de vida. Fiquem longe desta porcaria
RoboCop: O Policial do Futuro
3.6 683 Assista AgoraUma obra-prima.
Wilde – O Primeiro Homem Moderno
3.7 91Terrível! Novelão de péssima qualidade. Pretendo assistir "Os Crimes de Oscar Wilde", pior que este acho difícil ser. Leiam o De Profundis, passem longe desse filme.
E a trilha sonora? Meu deus...
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraUm Woody Allen menor, mas reconhecível e divertido.
The Short Films of David Lynch
4.2 30Caralho! O Alfabeto me deixou horrorizado, porra...
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraTive que refazer minha nota para este filme dois dias depois de vê-lo e avaliá-lo; Explico: Por se tratar de um filme sobre moda de luxo, pus-me à distância para assisti-lo - tanto pela falta de proximidade quanto de interesse pelo tema. Ainda assim, a trama, fantasma ou não, é simplória como o filme diz que a vida é: O homem que perseguiu e conquistou elegância e intelectualidade enxerga o belo na simplicidade de uma moça modesta. Fui imediatamente remetido ao livro "O Lobo da Estepe" onde a premissa se repete, tendo por diferença apenas a aceitação do protagonista (em Trama Fantasma, Woodcock é arrogante demais para permitir suas imperfeições). Quando o esteta confessa à sua irmã o quão inseguro e desimportante ele poderia se sentir, fica claro que ele abriria mão mesmo de sua felicidade, somente para atestar-se correto. Cyril, tão desequilibrada quanto o irmão, agradava-se de Alma pois prezava pelo contentamento do estilista e enxergava a situação pelo privilégio do distanciamento. O desfecho é genial:
Consciente do sentimento recíproco apesar do aparente desprezo, Alma desarma Woodcock para que ele tenha uma desculpa para amá-la.
Suburbicon: Bem-Vindos ao Paraíso
3.1 160 Assista Agora"Tudo se resume a uma palavra: Coincidência. Acontece bastante na ópera: Aida, um barbeiro em Sevilla, mas, na vida real, não acontece tanto assim."
Projeto Flórida
4.1 1,0KO filme, para mim, serve para anotar como o amor se manifesta em maneiras diversas: Seja no amor da Moone com seus amigos, no amor de Bobby com a Halley, no de Halley com sua amiga e, principalmente, o amor de Halley com sua filha. É comum socialmente tratarmos o esteriótipo de mãe jovem periférica com muito desdém e desconfiança, não acreditamos que uma mãe negligente realmente ame sua prole, tamanho o desleixo. Esse filme serve para provar o contrário.
Além da parte emocional, O Projeto Flórida é uma bela maneira de pensarmos o Estados Unidos economicamente, em como a classe baixa é indigna de possuir qualquer coisa (mesmo filhos) perante o sistema de capital. No final de tudo, Halley é, e não finge ser outra coisa, uma péssima mãe, ainda que muitas de suas escorregadas sejam por amor, afinal, ela é ainda uma criança que se diverte com sua filha como todos os outros amiguinhos do bloco (as cenas de venda de perfume e a cena da chuva deixam isso claro), Bobby sabe disso. O prédio lilás é uma grande analogia à família e todos os conflitos de amor e ódio que nessa existem, sendo Bobby, naturalmente, o pai caridoso.
"Três anúncios para um crime" é um filme que funcionou muito melhor para mim, mas, apesar de fã de Sam Rockwell, o oscar de melhor ator coadjuvante merece o Willen Defoe, e não o contrário.
A Conversação
4.0 231 Assista AgoraFILMAÇO!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraEsse filme é uma bosta. Fácil saber porque o diretor não emplacou mais nenhuma película
Tetro
4.0 209Cada vez que assisto fica melhor. Difícil pô-lo em palavras...
Corações Famintos
3.6 74Das duas, uma: Ou Saverio escreveu esse filme já com a dupla de protagonistas definidos, ou ele é um cara de sorte. Fica difícil, pra não dizer impossível, imaginar esse tema performado por outro casal. A atuação de bom moço/canalha americano fica perfeita em Adam Driver, contrastado com a ironia quase ingênua da Alba. Um drama do tipo que eu gosto. O final, apesar de inverossímil, é indissociável da estória. Dá pra ver que foi uma ideia que veio junto da criação e, gostemos ou não, precisava estar ali. Ansioso pra ver mais coisas do diretor, principalmente pra tirar minha duvida inicial.
Anjos da Lei 2
3.5 748 Assista AgoraJULIA
ROB
HURTS
Tempo de Decisão
3.2 38 Assista AgoraFilme abaixo do padrão Noah Bambauch de qualidade, mas já dá pra ver, entre a falta de técnica e um elenco modesto, uma faísca do que se tornaria sua filmografia
Amadeus
4.4 1,1KBom pra dar um pé na curiosidade sobre o gênio Mozart