Alguns filmes te deixam com a sensação de que a vida é isso mesmo, como eles dizem que é, até você não conseguir enxergar mais o que não se encaixa na estrutura de três atos. E aí tem esse, que "takes us completely into its world, and in doing so, it leaves us with the impression that our own world, once we return to it, is far richer and portentous than we had imagined."
Fazer o que, eu gosto de um bom mistério de história da arte. E esse é muito bom. O tal do quadro roubado talvez seja o de menos (ou não, talvez a gente aceite a hipótese muito fácil - pra que incluir mais um quadro? Corroborar a interpretação do colecionador?). Gosto mais ainda de um artista fictício (ou só as obras? Até achei alguma referência ao tal do tonerre) se apoiando em um real (tirando a cerimônia, os quadros têm a cara do gerôme, incluindo os gestos, talvez de um jeito convencional de pintura acadêmica, onde os do filme não tem nada de convencional). Parece também que eu gosto de cinema experimental, principalmente quando não parece ser. Não é difícil adivinhar nesse caso, mas, como colocar, o filme não chama atenção pra técnica (arte oculta o artifício), ele te envolve antes de tudo. E depois joga tudo pelos ares, "mas talvez não seja nada disso". Não sem deixar de te envolver de novo, dessa vez nos tableaux vivants (antes disso nas explicações), e o que fica, quem diria, são os gestos.
Quem não gostou é porque queria ser que nem o Ferris e não consegue. Brincadeiras à parte, Ferris é o típico personagem que faz o que quer e não se dá mal por causa da sua inteligência e popularidade e deixa as pessoas que fazem "tudo certo" com raiva. Essas invocam um senso de justiça, mas a única injustiça que as incomoda é que elas não recebam a recompensa que esperavam por bom comportamento. Eu entendo a Jeanie, mas fico feliz que ela tenha conseguido aproveitar a própria vida e deixar o irmão pra lá. Afinal, não é culpa dele que nós não saibamos curtir a vida ;)
Sócios no Amor
4.0 26Eu não acredito que o lubitsch fez o melhor filme sobre um trisal
A Dupla Vida de Véronique
4.1 275 Assista AgoraAlguns filmes te deixam com a sensação de que a vida é isso mesmo, como eles dizem que é, até você não conseguir enxergar mais o que não se encaixa na estrutura de três atos. E aí tem esse, que "takes us completely into its world, and in doing so, it leaves us with the impression that our own world, once we return to it, is far richer and portentous than we had imagined."
Bola de Fogo
4.1 36 Assista AgoraThe subconscious never makes a mistake
As Três Noites de Eva
3.7 45 Assista AgoraEu não sei vocês, mas eu fui totalmente convencida. Se estivesse no lugar do Henry Fonda tinha caído mais uma vez. E com prazer.
A Hipótese do Quadro Roubado
4.2 11Fazer o que, eu gosto de um bom mistério de história da arte. E esse é muito bom. O tal do quadro roubado talvez seja o de menos (ou não, talvez a gente aceite a hipótese muito fácil - pra que incluir mais um quadro? Corroborar a interpretação do colecionador?).
Gosto mais ainda de um artista fictício (ou só as obras? Até achei alguma referência ao tal do tonerre) se apoiando em um real (tirando a cerimônia, os quadros têm a cara do gerôme, incluindo os gestos, talvez de um jeito convencional de pintura acadêmica, onde os do filme não tem nada de convencional).
Parece também que eu gosto de cinema experimental, principalmente quando não parece ser. Não é difícil adivinhar nesse caso, mas, como colocar, o filme não chama atenção pra técnica (arte oculta o artifício), ele te envolve antes de tudo. E depois joga tudo pelos ares, "mas talvez não seja nada disso". Não sem deixar de te envolver de novo, dessa vez nos tableaux vivants (antes disso nas explicações), e o que fica, quem diria, são os gestos.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraQuem não gostou é porque queria ser que nem o Ferris e não consegue.
Brincadeiras à parte, Ferris é o típico personagem que faz o que quer e não se dá mal por causa da sua inteligência e popularidade e deixa as pessoas que fazem "tudo certo" com raiva. Essas invocam um senso de justiça, mas a única injustiça que as incomoda é que elas não recebam a recompensa que esperavam por bom comportamento. Eu entendo a Jeanie, mas fico feliz que ela tenha conseguido aproveitar a própria vida e deixar o irmão pra lá. Afinal, não é culpa dele que nós não saibamos curtir a vida ;)
O Pensionista
3.9 80 Assista AgoraUm filme sobre namorados ciumentos e multidões raivosas