Vindo agora de uma conversa com a diretora Nara Normande, aqui em Maceió, e me sentindo encantada com a bela obra que é esse filme. Ela contou e mostrou um pouco da dura produção de um stop motion, da duração desse trabalho que foi de 4 anos... E esse céu maravilhoso de Van Gogh!!!!!!!!! Tirou vários sorrisos dos meus olhos. Parabéns pela belíssima obra, Nara Normande!
Bem, escrevo aqui uma análise pessoal das três partes desse curta-metragem; passível de conter spoiler.
A 1ª parte intitulo de IDEIA: * A comunicação como processo transformador (social / individual) * As formas estão num constante processo de destruição e construção. * Você come uma ideia alheia e regurgita sua própria ideia. * A comunicação como um processo em cadeia que trata do progresso do acúmulo e da exploração do conhecimento. * Como produto se tem: o ser humano, que no final, dá início a um processo reprodutivo do conhecimento.
A 2ª parte intitulo de AMOR: * Dois seres se comunicam a partir do amor. * Durante o processo eles se unem e formam um só, se confundem, se misturam. * Foco para o sexo como máxima comunicativa. * Eis que surge então uma terceira coisa, creio que um problema que cada vez mais os importuna insistentemente. * Ao perderem o controle sobre isso, eles conflitam.
A 3ª parte intitulo INTERLOCUÇÃO: * Na primeira parte ambas cabeças se compreendem e se completam dentro do ritual cíclico por eles criados. * Assim, se faz: locutor e interlocutor. * Logo depois surge uma segunda fase em que eles ao mudarem suas posições passam a não mais se corresponder. * Tornam-se, portanto, incompreensíveis um ao outro. * Na terceira fase, voltam a posição original e por não mais conseguirem estabelecer uma comunicação efetiva, eles acabam por se enfrentarem a tal ponto de também se destruírem. * A diferença de concepções que pessoas podem ter em uma mesma situação.
Em síntese, essa película expõe as várias construções da comunicação enquanto fala; enquanto fato social. Trata de seus conflitos e de suas resoluções de forma genialmente criativa. Desde já, favorito.
Uma sátira sobre uma - ou várias - épocas "dark" do cinema brasileiro. Ironizando o uso de dublagem, a escassa produção audiovisual brasileira em alguns momentos do séc. XX, a falta de valor creditada à sétima arte em solo verde-amarelo... Não somente satiriza o cinema em si, como também a própria obra, o próprio curta-metragem. Sempre trazendo ao espectador um quê de comicidade. Bacaninha demais!
Bem, se trata de um filme de livre interpretação. Li um pouco sobre ele e vi críticas a cerca de um "progresso versus o atraso" posto em destaque no filme. Na minha opinião vai um pouco além disso ainda. Enfim, cada um faz suas análises.
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Dia Estrelado
3.7 4Vindo agora de uma conversa com a diretora Nara Normande, aqui em Maceió, e me sentindo encantada com a bela obra que é esse filme. Ela contou e mostrou um pouco da dura produção de um stop motion, da duração desse trabalho que foi de 4 anos... E esse céu maravilhoso de Van Gogh!!!!!!!!! Tirou vários sorrisos dos meus olhos. Parabéns pela belíssima obra, Nara Normande!
Dimensões do Diálogo
4.4 188Bem, escrevo aqui uma análise pessoal das três partes desse curta-metragem; passível de conter spoiler.
A 1ª parte intitulo de IDEIA:
* A comunicação como processo transformador (social / individual)
* As formas estão num constante processo de destruição e construção.
* Você come uma ideia alheia e regurgita sua própria ideia.
* A comunicação como um processo em cadeia que trata do progresso do acúmulo e da exploração do conhecimento.
* Como produto se tem: o ser humano, que no final, dá início a um processo reprodutivo do conhecimento.
A 2ª parte intitulo de AMOR:
* Dois seres se comunicam a partir do amor.
* Durante o processo eles se unem e formam um só, se confundem, se misturam.
* Foco para o sexo como máxima comunicativa.
* Eis que surge então uma terceira coisa, creio que um problema que cada vez mais os importuna insistentemente.
* Ao perderem o controle sobre isso, eles conflitam.
A 3ª parte intitulo INTERLOCUÇÃO:
* Na primeira parte ambas cabeças se compreendem e se completam dentro do ritual cíclico por eles criados.
* Assim, se faz: locutor e interlocutor.
* Logo depois surge uma segunda fase em que eles ao mudarem suas posições passam a não mais se corresponder.
* Tornam-se, portanto, incompreensíveis um ao outro.
* Na terceira fase, voltam a posição original e por não mais conseguirem estabelecer uma comunicação efetiva, eles acabam por se enfrentarem a tal ponto de também se destruírem.
* A diferença de concepções que pessoas podem ter em uma mesma situação.
Em síntese, essa película expõe as várias construções da comunicação enquanto fala; enquanto fato social. Trata de seus conflitos e de suas resoluções de forma genialmente criativa. Desde já, favorito.
Emprego Temporário
2.7 4Uma sátira sobre uma - ou várias - épocas "dark" do cinema brasileiro. Ironizando o uso de dublagem, a escassa produção audiovisual brasileira em alguns momentos do séc. XX, a falta de valor creditada à sétima arte em solo verde-amarelo... Não somente satiriza o cinema em si, como também a própria obra, o próprio curta-metragem. Sempre trazendo ao espectador um quê de comicidade. Bacaninha demais!
Muro
3.9 14Bem, se trata de um filme de livre interpretação. Li um pouco sobre ele e vi críticas a cerca de um "progresso versus o atraso" posto em destaque no filme. Na minha opinião vai um pouco além disso ainda. Enfim, cada um faz suas análises.