A pior temporada da série, a sensação que fica é que os roteiristas sabiam como queriam a cena final aí correram 50 metros rasos sem dar tempo para qualquer desenvolvimento aceitável para os personagens que ficaram ali tomando atitudes nada a ver e sem qualquer motivação em um amontoado de coisas em tempo recorde que fizeram o menor sentido. Três temporadas em um ano, só podia dar nessa superficialidade mesmo. Um pires tem mais profundidade do que essa temporada.
Enredo muito fraco que não se sustenta. Eles vão para o colégio para um programa de excelência musical que mais parece um concurso de banda já que em nenhum momento os alunos aparecem estudando música e aprimorando seus conhecimentos musicais, logo, fora a referência da banda famosa que se formou no colégio, não há qualquer outro motivo que faça ser indispensável estudar la. Esse concurso de banda poderia ser em qualquer outro lugar sem precisar estudar no EWS.
Os personagens também são fracos e sem motivação e conflitos aparentes que façam eles serem "rebelde"s, mesmo que alguns tenham mais tempo de tela do que outros o desenvolvimento fica pelo caminho. É como se a história quisesse que o personagem saísse de um ponto para outro sem contar como ele fez isso. Soma isso à falta de carisma de alguns atores principais e você não tem motivos pra torcer por alguém.
Enfim, série bem boba, com tudo muito raso, pra passar o tempo sem esperar grandes acontecimentos.
Esta foi uma poetisa e esta foi a melhor temporada de uma série linda sobre a vida e obra de Emily Dickinson. Alena Smith entregou o trabalho de sua vida cheio de inspiração e cuidado cumprindo a missão de recontar e fazer justiça a essa história que foi censurada por tanto tempo junto a um elenco único e brilhante. O último episódio certamente foi o mais lindo, poético e cheio de simbolismos.
Quando o coronel pergunta à familia sobre como era a Emily e cada um fala uma coisa e a Sue, a única que a conhecia de verdade, permanece em silêncio é como nos dias de hoje quando vários estudiosos tem sua interpretação, muitas delas erradas e heteronormativas, sobre Emily Dickinson.
Quando penso sobre Emily e Sue sempre penso na definição que Fraces do filme Frances-Ha dá sobre o amor "É difícil de explicar. É uma coisa quando você tá com alguém e você ama a pessoa e vocês sabem disso. Vocês estão juntos, mas é uma festa, sabe? Os dois estão conversando com pessoas diferentes. Você tá lá sorrindo e olha para o outro lado da sala e vocês trocam olhares. Mas não porque são possessivos ou que seja algo sexual, mas apenas porque aquela é a pessoa da sua vida. E isso é engraçado e triste, mas só porque esta vida vai terminar. E é esse mundo secreto que existe bem ali em público, mas imperceptível, que ninguém vai ficar sabendo. É tipo como dizem, uma outra dimensão que existe ao nosso redor, mas não temos a habilidade de notar. Sabe? É isso". Acho que esses últimos episódios mostram bem isso, o laço que elas tem, o amor que elas compartilham transborda de maneira muito bonita e cheia de cuidado. Não é a toa que esse amor é a fonte de inspiração de Emily para todos os seus poemas, sua jornada para se tornar uma poetisa também é uma jornada de entendimento sobre seu amor por Sue.
Mas os minutos finais quando ela está no quarto, o local onde ela escolheu viver e dedicar seu tempo para escrever seus poemas é de uma poesia ímpar. O tempo passando, cada frase dita vinda de um poema diferente, e a sua imersão na sua imaginação genial... Sério, sem palavras. Hailee Steinfeld é uma excelente atriz e entregou tudo. Alena Smith é a minha heroína por tudo o que fez com essa série.
"Quer saber? Mesmo que eu não possa mudar o mundo eu vou continuar escrevendo. Mesmo que ninguém se importe, mesmo que não faça diferença alguma que tenha existido uma pessoa chamada Emily Dickinson que se sentava neste quartinho dia após dia e escrevia coisas apenas porque as sentia"
Uma jovem escritora que pensava que era uma "nobody" enquanto estava viva e agora, 200 anos depois, estamos aqui chorando com a sua história e obra. Que o nome Emily Dickinson ecoe por mais 200 anos e por mais 200 anos e por mais infinitos anos porque isso é imortalidade.
Essa é, sem dúvidas, a melhor temporada e o episódio 7 é o melhor da série até agora. A cena inteira da Emily com a Sylvia Plath no quarto falando sobre as inspirações e a vida amorosa de Emily Dickinson foi uma boa sacada porque toda a jornada da Emily para ser uma grande poeta é também uma jornada de entendimento sobre o seu amor por Sue. Emily e Sue viveram no século XIX e não tinham qualquer referência para o relacionamento delas, as definições e rótulos nem existiam mas o sentimento e a atração estavam lá e levar a Emily para o futuro foi um grande ato de "justiça" da criadora da série porque deu a chance para que Emily Dickinson negasse com todas as letras (
"Eu nunca amei um homem [...] Eu nunca na minha vida me apaixonei por um homem"
) as interpretações heteronormativas que estudiosos contemporâneos fazem sobre sua vida e seus poemas atribuindo à algum "homem misterioso" que ninguém sabe quem foi porque, na verdade, ele nunca existiu, afinal, a própria Emily faz questão de deixar claro:
-Decidi não pensar nela um minuto a menos por dia, assim seria um minuto a menos de tristeza. -Você nunca tinha me contado. -Porque eu esqueci.
A dor e o luto de perder alguém importante na nossa vida é narrado de uma forma muito criativa nessa série de 10 episódios de 11 minutos cada graças à um roteiro e à uma montagem bem amarrados que alternam entre passado e presente diminuindo a minutagem de um e aumentando a de outro conforme a personagem Lina avança para superar a o término do seu relacionamento. Para mim, só teria sido melhor se o final tivesse se convertido em 11 minutos no presente mostrando que é sim possível seguir em frente mesmo com todos os momentos de solidão no caminho.
Ruim demais. Primeiro episódio não prometeu e muito menos entregou alguma coisa, elenco fraco, além disso, tudo foi muito previsível com aquelas irmãs. Engraçado que a atriz disse que se inspirou na Lindsay Lohan em "Operação Cupido" pra fazer as gêmeas mas a Lilo e o chroma key dos anos 90 são certamente muito superiores ao que fizeram nessa série.
O primeiro episódio prometeu mas a série, infelizmente, não entregou. O pai e a irmã da Amanda são insuportáveis, a única que tem direitos ali é a mãe. Em questão de história, a série perde muito quando resolve dar espaço à personagens secundários que acrescentam nada de interessante e só forçam plots novelescos desnecessários. 3 estrelas pela atuação impecável da Leticia Colin e pela sequência final do primeiro episódio da família correndo atrás da Amanda na rua ao som de "Ludovico Einaudi - Experience" que agora onde toca eu lembro dessa cena.
Série adolescente fora da curva, muito bem produzida e com um elenco jovem muito afiado e diverso. Generation deve ser referência para todo roteirista de série teen que quer retratar essa geração de forma honesta e autêntica e sem estereótipos ou clichês. Deveria ter pelo menos mais uma temporada só para fechar os arcos dos personagens.
Tecnicamente a série é impecável mas a falta de diálogo do casal é uma coisa que incomoda. Sei que acontece com pessoas normais mas a criadora pesou a mão demais, fica a impressão que muita coisa ruim que aconteceu teria sido evitada se eles soubessem conversar. Talvez essa seja a lição que querem passar...
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Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 80 Assista AgoraA pior temporada da série, a sensação que fica é que os roteiristas sabiam como queriam a cena final aí correram 50 metros rasos sem dar tempo para qualquer desenvolvimento aceitável para os personagens que ficaram ali tomando atitudes nada a ver e sem qualquer motivação em um amontoado de coisas em tempo recorde que fizeram o menor sentido. Três temporadas em um ano, só podia dar nessa superficialidade mesmo. Um pires tem mais profundidade do que essa temporada.
Rebelde (1ª Temporada)
3.1 195 Assista AgoraEnredo muito fraco que não se sustenta. Eles vão para o colégio para um programa de excelência musical que mais parece um concurso de banda já que em nenhum momento os alunos aparecem estudando música e aprimorando seus conhecimentos musicais, logo, fora a referência da banda famosa que se formou no colégio, não há qualquer outro motivo que faça ser indispensável estudar la. Esse concurso de banda poderia ser em qualquer outro lugar sem precisar estudar no EWS.
Os personagens também são fracos e sem motivação e conflitos aparentes que façam eles serem "rebelde"s, mesmo que alguns tenham mais tempo de tela do que outros o desenvolvimento fica pelo caminho. É como se a história quisesse que o personagem saísse de um ponto para outro sem contar como ele fez isso. Soma isso à falta de carisma de alguns atores principais e você não tem motivos pra torcer por alguém.
Enfim, série bem boba, com tudo muito raso, pra passar o tempo sem esperar grandes acontecimentos.
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4.2 110 Assista AgoraAquela série que chega prometendo nada e entrega tudo
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Harry Potter: O Campeonato das Casas de Hogwarts
3.4 32 Assista AgoraBobo demais
Dickinson (3ª Temporada)
4.3 29Esta foi uma poetisa e esta foi a melhor temporada de uma série linda sobre a vida e obra de Emily Dickinson. Alena Smith entregou o trabalho de sua vida cheio de inspiração e cuidado cumprindo a missão de recontar e fazer justiça a essa história que foi censurada por tanto tempo junto a um elenco único e brilhante. O último episódio certamente foi o mais lindo, poético e cheio de simbolismos.
Quando o coronel pergunta à familia sobre como era a Emily e cada um fala uma coisa e a Sue, a única que a conhecia de verdade, permanece em silêncio é como nos dias de hoje quando vários estudiosos tem sua interpretação, muitas delas erradas e heteronormativas, sobre Emily Dickinson.
Quando penso sobre Emily e Sue sempre penso na definição que Fraces do filme Frances-Ha dá sobre o amor "É difícil de explicar. É uma coisa quando você tá com alguém e você ama a pessoa e vocês sabem disso. Vocês estão juntos, mas é uma festa, sabe? Os dois estão conversando com pessoas diferentes. Você tá lá sorrindo e olha para o outro lado da sala e vocês trocam olhares. Mas não porque são possessivos ou que seja algo sexual, mas apenas porque aquela é a pessoa da sua vida. E isso é engraçado e triste, mas só porque esta vida vai terminar. E é esse mundo secreto que existe bem ali em público, mas imperceptível, que ninguém vai ficar sabendo. É tipo como dizem, uma outra dimensão que existe ao nosso redor, mas não temos a habilidade de notar. Sabe? É isso". Acho que esses últimos episódios mostram bem isso, o laço que elas tem, o amor que elas compartilham transborda de maneira muito bonita e cheia de cuidado. Não é a toa que esse amor é a fonte de inspiração de Emily para todos os seus poemas, sua jornada para se tornar uma poetisa também é uma jornada de entendimento sobre seu amor por Sue.
Mas os minutos finais quando ela está no quarto, o local onde ela escolheu viver e dedicar seu tempo para escrever seus poemas é de uma poesia ímpar. O tempo passando, cada frase dita vinda de um poema diferente, e a sua imersão na sua imaginação genial... Sério, sem palavras. Hailee Steinfeld é uma excelente atriz e entregou tudo. Alena Smith é a minha heroína por tudo o que fez com essa série.
"Quer saber? Mesmo que eu não possa mudar o mundo eu vou continuar escrevendo. Mesmo que ninguém se importe, mesmo que não faça diferença alguma que tenha existido uma pessoa chamada Emily Dickinson que se sentava neste quartinho dia após dia e escrevia coisas apenas porque as sentia"
Uma jovem escritora que pensava que era uma "nobody" enquanto estava viva e agora, 200 anos depois, estamos aqui chorando com a sua história e obra. Que o nome Emily Dickinson ecoe por mais 200 anos e por mais 200 anos e por mais infinitos anos porque isso é imortalidade.
Dickinson Forevermore!
Gavião Arqueiro
3.5 327 Assista AgoraO carisma de Hailee Steinfeld e a sua Kate Bishop carregam a série
Dickinson (3ª Temporada)
4.3 29Essa é, sem dúvidas, a melhor temporada e o episódio 7 é o melhor da série até agora. A cena inteira da Emily com a Sylvia Plath no quarto falando sobre as inspirações e a vida amorosa de Emily Dickinson foi uma boa sacada porque toda a jornada da Emily para ser uma grande poeta é também uma jornada de entendimento sobre o seu amor por Sue. Emily e Sue viveram no século XIX e não tinham qualquer referência para o relacionamento delas, as definições e rótulos nem existiam mas o sentimento e a atração estavam lá e levar a Emily para o futuro foi um grande ato de "justiça" da criadora da série porque deu a chance para que Emily Dickinson negasse com todas as letras (
"Eu nunca amei um homem [...] Eu nunca na minha vida me apaixonei por um homem"
"É a Sue. Sempre foi a Sue. Eu amo a Sue"
O Tempo Que Te Dou (1ª Temporada)
3.9 56 Assista Agora-Decidi não pensar nela um minuto a menos por dia, assim seria um minuto a menos de tristeza.
-Você nunca tinha me contado.
-Porque eu esqueci.
A dor e o luto de perder alguém importante na nossa vida é narrado de uma forma muito criativa nessa série de 10 episódios de 11 minutos cada graças à um roteiro e à uma montagem bem amarrados que alternam entre passado e presente diminuindo a minutagem de um e aumentando a de outro conforme a personagem Lina avança para superar a o término do seu relacionamento. Para mim, só teria sido melhor se o final tivesse se convertido em 11 minutos no presente mostrando que é sim possível seguir em frente mesmo com todos os momentos de solidão no caminho.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1ª …
2.1 184Ruim demais. Primeiro episódio não prometeu e muito menos entregou alguma coisa, elenco fraco, além disso, tudo foi muito previsível com aquelas irmãs. Engraçado que a atriz disse que se inspirou na Lindsay Lohan em "Operação Cupido" pra fazer as gêmeas mas a Lilo e o chroma key dos anos 90 são certamente muito superiores ao que fizeram nessa série.
Onde Está Meu Coração
4.1 112O primeiro episódio prometeu mas a série, infelizmente, não entregou. O pai e a irmã da Amanda são insuportáveis, a única que tem direitos ali é a mãe. Em questão de história, a série perde muito quando resolve dar espaço à personagens secundários que acrescentam nada de interessante e só forçam plots novelescos desnecessários.
3 estrelas pela atuação impecável da Leticia Colin e pela sequência final do primeiro episódio da família correndo atrás da Amanda na rua ao som de "Ludovico Einaudi - Experience" que agora onde toca eu lembro dessa cena.
Genera+ion (1ª Temporada)
4.2 60Série adolescente fora da curva, muito bem produzida e com um elenco jovem muito afiado e diverso. Generation deve ser referência para todo roteirista de série teen que quer retratar essa geração de forma honesta e autêntica e sem estereótipos ou clichês. Deveria ter pelo menos mais uma temporada só para fechar os arcos dos personagens.
Normal People
4.4 438Tecnicamente a série é impecável mas a falta de diálogo do casal é uma coisa que incomoda. Sei que acontece com pessoas normais mas a criadora pesou a mão demais, fica a impressão que muita coisa ruim que aconteceu teria sido evitada se eles soubessem conversar. Talvez essa seja a lição que querem passar...