A Sociedade da Neve com certeza se tornou o filme definitivo sobre o evento ocorrido nos Andes na década de 1970. Diferentemente dos filmes anteriores existentes sobre o tema que optam por focar no 'heroísmo' de alguns com bastante melodrama e sensacionalismo, este opta por transmitir a mensagem sobre a sobrevivência no coletivo de forma bastante honesta e realista. É um filme respeitoso com os eventos, com as vítimas e com os sobreviventes e isso, a meu ver, o torna um grande filme.
O filme até que tem uma premissa boa mas a execução deixa muito a desejar: -Primeiro que essa tentativa de copiar uma estética de cinema americano indie não rola, fica artificial e caricato. -Segundo que colocar o personagem averso a tecnologia é uma coisa, fazer com que ele utilize objetos obsoletos para justificar a sua falta de conexão com o mundo é forçar uma barra desnecessária. Se a história se passasse na primeira década dos anos 2000, quando já tinhamos internet mas os mecanismos de busca online não eram tão diversos como temos hoje, o argumento do filme funcionaria muito melhor. -Terceiro, a falta de química do casal principal enterra de vez o filme, o que tava ruim vai ladeira abaixo depois que a misteriosa clara é revelada. Não é possível que um filme que vai para NY não tenha tido orçamento para uma atriz melhor para o papel. -E, por último, acho no mínimo curioso o tanto de crítica boa que esse filme recebeu de sites grandes e conhecidos...
A pior temporada da série, a sensação que fica é que os roteiristas sabiam como queriam a cena final aí correram 50 metros rasos sem dar tempo para qualquer desenvolvimento aceitável para os personagens que ficaram ali tomando atitudes nada a ver e sem qualquer motivação em um amontoado de coisas em tempo recorde que fizeram o menor sentido. Três temporadas em um ano, só podia dar nessa superficialidade mesmo. Um pires tem mais profundidade do que essa temporada.
Roteiro bem bobo e previsível porque já vimos essa história milhares de vezes em contexto heteronormativo, com 5 minutos de filme já sabemos tudo o que vai acontecer mas é isso. Feliz que a geração Z agora tem uma romcom colegial para chamar de sua, as adolescentes das outras gerações não tiveram essa sorte. Já tinha passado da hora de ter filmes com essa abordagem leve e clichê para além do arco de descoberta da sexualidade. Que seja uma porta aberta para mais filmes sessão da tarde para a comunidade LGBTQIA+.
É uma ofensa comparar esse filme com o clássico Ghost! Esse além de ser completamente absurdo, é lento... chato... desinteressante... sem sentido... Vou nem falar sobre o final quando tudo fica ainda pior.
"Fallout" em inglês significa as consequência ou resultados desagradáveis de uma determinada situação, e isso só já é bastante autoexplicativo pois é o que o filme quer mostrar: a vida depois pra quem sobreviveu a uma tragédia e vai conviver com esse trauma. Filmes sobre tragédias no ensino médio americano tem ao montes e sempre retratando o ponto de vista do causador do evento, do evento em si ou das vítimas. Mas e quem estava lá e sobreviveu a tudo? Alguém que poderia ser eu ou você que acorda em um dia comum como todos os outros e toma café da manhã, vai para o colégio com o melhor amigo e de repente se vê em meio a uma situação de vida ou morte.
Vada é uma adolescente comum, que faz coisas comuns e em uma ida ao banheiro em um dia comum no colégio esbarra com Mia, uma adolescente que não faz parte de seu circulo social e com quem troca um breve cumprimento segundos antes de serem interrompidas pelo barulho de tiros vindo do corredor do lado de fora. As duas garotas, quase desconhecidas até então, correm e se trancam juntas dentro de um dos boxes enquanto tremem de desespero pensando se serão as próximas a morrer.
Não vemos o evento e nem suas vítimas diretas porque, como falei, o filme quer mostrar o depois para quem sobrevive, por isso, a partir dessa sequência inicial sufocante, passamos para as consequências imediatas do ocorrido que se prolongam por dias, semanas e talvez nunca passe porque mesmo que Vada e Mia não tenham morrido naquele dia, alguma coisa dentro delas quebrou e elas sabem que nunca mais serão as mesmas, só elas entendem o que passaram e por isso encontram conforto uma na outra em um laço que foi estabelecido e não será rompido.
Filme intimista, sensível e muito bem dirigido por Megan Park. Destaque para a atuação de Jenna Ortega, que vem aí como uma grande promessa do cinema, e também para a química com Maddie Ziegler.
Já deixei minhas impressões aqui sobre esse especial vendido como uma "reunião" e saber que de fato não houve nem reunião do trio principal pra celebrar a história de Harry Potter só reforça todos os pontos que coloquei no comentário anterior mas que vou resumir aqui em: ESSE ESPECIAL COM ENERGIA DE BÔNUS DE DVD NÃO TEM RAZÃO DE EXISTIR!
HBOMax descobriu a fórmula para vender uma espécie de enlatado de nostalgia pra fãs através de especiais e reuniões de elencos, fez isso com "Um Maluco no Pedaço" e fez com "Friends". Acontece que enquanto estes tiveram de fato uma reunião e reencontro do elenco em meio a troca de afetos e memórias conjuntas, o de Harry Potter foi feito de qualquer jeito que não quiseram nem esperar a disponibilidade de agenda do trio principal para que eles se reunissem. Custava esperar e as fazer as coisas direito?
Falta de respeito com os fãs e com o elenco.
Pra quem não entendeu, Rupert Grint foi inserido no salão comunal da grifinória por CGI. Somente Emma Watson se reuniu com ele porque viajou até o Canadá onde ele estava gravando uma série da Netflix: https://rollingstone.uol.com.br/cinema/harry-potter-rupert-grint-nao-participou-de-especial-e-diretor-precisou-fazer-montagem-veja/
Enredo muito fraco que não se sustenta. Eles vão para o colégio para um programa de excelência musical que mais parece um concurso de banda já que em nenhum momento os alunos aparecem estudando música e aprimorando seus conhecimentos musicais, logo, fora a referência da banda famosa que se formou no colégio, não há qualquer outro motivo que faça ser indispensável estudar la. Esse concurso de banda poderia ser em qualquer outro lugar sem precisar estudar no EWS.
Os personagens também são fracos e sem motivação e conflitos aparentes que façam eles serem "rebelde"s, mesmo que alguns tenham mais tempo de tela do que outros o desenvolvimento fica pelo caminho. É como se a história quisesse que o personagem saísse de um ponto para outro sem contar como ele fez isso. Soma isso à falta de carisma de alguns atores principais e você não tem motivos pra torcer por alguém.
Enfim, série bem boba, com tudo muito raso, pra passar o tempo sem esperar grandes acontecimentos.
A censura do atual governo tornou o filme maior do que ele é, o que é uma pena pois eu estava realmente esperando um filme à altura do nome que ele carrega. Infelizmente, senti que Wagner Moura se escondeu atrás licenças poéticas e acabou optando por um recorte que não nomeia as pessoas reais que participaram desses eventos históricos e nem explica muito os por ques e os pra ques das ações tomadas e isso acabou tirando muito o impacto que o filme deveria ter.
Achei o especial muito fraco e até decepcionante em alguns pontos. Pra quem acompanhou os lançamentos dos filmes, as entrevistas da época e os bônus dos dvds, não teve uma novidade por parte de histórias e informações compartilhadas.
Eu esperava algo um pouco mais cru e menos roteirizado, a única parte que se aproximou disso foi quando o Daniel encontrou a Helena Bonham Carter e eles foram explorar alguns cenários enquanto relembravam algumas histórias. Essa deveria ser a forma de reunir os três atores principais antes de sentarem eles no salão comunal da Grifinória, senti que roubaram esse momento dos fãs.
Não entendi terem deixado de fora atores tão importantes como Michael Gambon, Maggie Smith e Julie Walters, entendo que por terem idade um pouco avançada não seria oportuno deslocá-los para o estúdio em meio a uma pandemia mas há outras maneiras de fazer isso, a menos que os atores não tenham tido interesse de participar, o que seria uma pena.
Não vi sentido também em deixar os atores secundários reunidos no grande salão e não levar o restante do elenco para lá no final do especial de modo a fazer a grande reunião de elenco que tanto anunciaram. Fica parecendo que não conseguiram reunir todos os atores no mesmo dia e foram gravando as entrevistas conforme a disponibilidade de cada um... Rupert Grint nem apareceu no cenário da toca mesmo tento integrantes da família Weasley lá. Ficou muito deslocado.
Achei também que o roteiro foi muito preguiçoso em não explorar algumas motivações dos atores, por exemplo, Emma Watson e Rupert Grint mencionaram que pensaram em parar de fazer os filmes mas fica ali só no raso, não exploram isso como fio condutor do que é crescer e se tornar um jovem adulto aos olhos do mundo em meio a uma produção multimilionária, as expectativas das pessoas sobre eles, os objetivos deles que se confrontavam com os objetivos dos filmes... Emma mesmo teve toda a questão de que queria ir pra faculdade e os filmes atrapalhariam, isso nem é mencionado.
Pra mim valeu por ver os três atores principais juntos depois de tanto tempo e pelo pouco que eles falaram deu pra perceber que eles não se viam há anos também. No mais, pra um especial de 20 anos do primeiro filme de uma série de filmes que marcou a história do cinema achei que esse especial ficou mais pra um bônus de dvd do que um especial que realmente honre tudo o que esses oito filmes representaram/representam na vida do elenco e dos fãs.
Esta foi uma poetisa e esta foi a melhor temporada de uma série linda sobre a vida e obra de Emily Dickinson. Alena Smith entregou o trabalho de sua vida cheio de inspiração e cuidado cumprindo a missão de recontar e fazer justiça a essa história que foi censurada por tanto tempo junto a um elenco único e brilhante. O último episódio certamente foi o mais lindo, poético e cheio de simbolismos.
Quando o coronel pergunta à familia sobre como era a Emily e cada um fala uma coisa e a Sue, a única que a conhecia de verdade, permanece em silêncio é como nos dias de hoje quando vários estudiosos tem sua interpretação, muitas delas erradas e heteronormativas, sobre Emily Dickinson.
Quando penso sobre Emily e Sue sempre penso na definição que Fraces do filme Frances-Ha dá sobre o amor "É difícil de explicar. É uma coisa quando você tá com alguém e você ama a pessoa e vocês sabem disso. Vocês estão juntos, mas é uma festa, sabe? Os dois estão conversando com pessoas diferentes. Você tá lá sorrindo e olha para o outro lado da sala e vocês trocam olhares. Mas não porque são possessivos ou que seja algo sexual, mas apenas porque aquela é a pessoa da sua vida. E isso é engraçado e triste, mas só porque esta vida vai terminar. E é esse mundo secreto que existe bem ali em público, mas imperceptível, que ninguém vai ficar sabendo. É tipo como dizem, uma outra dimensão que existe ao nosso redor, mas não temos a habilidade de notar. Sabe? É isso". Acho que esses últimos episódios mostram bem isso, o laço que elas tem, o amor que elas compartilham transborda de maneira muito bonita e cheia de cuidado. Não é a toa que esse amor é a fonte de inspiração de Emily para todos os seus poemas, sua jornada para se tornar uma poetisa também é uma jornada de entendimento sobre seu amor por Sue.
Mas os minutos finais quando ela está no quarto, o local onde ela escolheu viver e dedicar seu tempo para escrever seus poemas é de uma poesia ímpar. O tempo passando, cada frase dita vinda de um poema diferente, e a sua imersão na sua imaginação genial... Sério, sem palavras. Hailee Steinfeld é uma excelente atriz e entregou tudo. Alena Smith é a minha heroína por tudo o que fez com essa série.
"Quer saber? Mesmo que eu não possa mudar o mundo eu vou continuar escrevendo. Mesmo que ninguém se importe, mesmo que não faça diferença alguma que tenha existido uma pessoa chamada Emily Dickinson que se sentava neste quartinho dia após dia e escrevia coisas apenas porque as sentia"
Uma jovem escritora que pensava que era uma "nobody" enquanto estava viva e agora, 200 anos depois, estamos aqui chorando com a sua história e obra. Que o nome Emily Dickinson ecoe por mais 200 anos e por mais 200 anos e por mais infinitos anos porque isso é imortalidade.
O Homem Aranha do Tom Holland continua sendo o pior Homem Aranha. "Sem Volta para Casa" é o melhor filme da trilogia do Tom Holland e só, até porque não é muito dificil fazer filmes melhores do que os dois primeiros dessa trilogia... O filme ganha carga emocional apenas pela nostalgia e apesar de
o Peter Parker do Tom Holland finalmente se tornar o Homem Aranha nesse filme, com desenvolvimento e um arco para decidir que tipo de herói ele quer ser, o personagem possui várias nuances detestáveis, a principal é ele ser o seu maior inimigo, tudo acontece simplesmente porque ele provoca, a cena dele atrapalhando o feitiço do Dr. Estranho chega a ser patética. "Ah mas ele é um adolescente", ok, ele é um adolescente imaturo e bobão mas o Dr. Estranho não e fazer com que o grande mago do universo erre um feitiço por causa de um moleque que não foi aprovado na faculdade foi de f*der...
A nostalgia carrega o filme, muito legal ver a interação com os outros dois Homem Aranha e como eles ajudam, quase como mentores, o desenvolvimento do Homem Aranha do Tom Holland, pra mim o filme só começa a andar e a ficar mais interessante a partir daí porque o restante é bem medíocre, a começar pela morte da tia May que foi totalmente gratuita, a atriz até deu uma carga dramática para a cena mas não houve qualquer construção de história para este momento, pelo contrário, quando paramos para pensar em toda a sequência que levou a sua morte tudo soa bastante absurdo mas ninguém se importa com isso porque afinal ela falou a frase clássica do tio Ben e o fanservice foi servido bem gelado rs
"Sem volta para Casa" é só mais um filme que se importa muito mais em apelar para o fanservice para fazer fã chorar do que construir e contar uma história que faça sentido.
Essa é, sem dúvidas, a melhor temporada e o episódio 7 é o melhor da série até agora. A cena inteira da Emily com a Sylvia Plath no quarto falando sobre as inspirações e a vida amorosa de Emily Dickinson foi uma boa sacada porque toda a jornada da Emily para ser uma grande poeta é também uma jornada de entendimento sobre o seu amor por Sue. Emily e Sue viveram no século XIX e não tinham qualquer referência para o relacionamento delas, as definições e rótulos nem existiam mas o sentimento e a atração estavam lá e levar a Emily para o futuro foi um grande ato de "justiça" da criadora da série porque deu a chance para que Emily Dickinson negasse com todas as letras (
"Eu nunca amei um homem [...] Eu nunca na minha vida me apaixonei por um homem"
) as interpretações heteronormativas que estudiosos contemporâneos fazem sobre sua vida e seus poemas atribuindo à algum "homem misterioso" que ninguém sabe quem foi porque, na verdade, ele nunca existiu, afinal, a própria Emily faz questão de deixar claro:
-Decidi não pensar nela um minuto a menos por dia, assim seria um minuto a menos de tristeza. -Você nunca tinha me contado. -Porque eu esqueci.
A dor e o luto de perder alguém importante na nossa vida é narrado de uma forma muito criativa nessa série de 10 episódios de 11 minutos cada graças à um roteiro e à uma montagem bem amarrados que alternam entre passado e presente diminuindo a minutagem de um e aumentando a de outro conforme a personagem Lina avança para superar a o término do seu relacionamento. Para mim, só teria sido melhor se o final tivesse se convertido em 11 minutos no presente mostrando que é sim possível seguir em frente mesmo com todos os momentos de solidão no caminho.
Ruim demais. Primeiro episódio não prometeu e muito menos entregou alguma coisa, elenco fraco, além disso, tudo foi muito previsível com aquelas irmãs. Engraçado que a atriz disse que se inspirou na Lindsay Lohan em "Operação Cupido" pra fazer as gêmeas mas a Lilo e o chroma key dos anos 90 são certamente muito superiores ao que fizeram nessa série.
O primeiro episódio prometeu mas a série, infelizmente, não entregou. O pai e a irmã da Amanda são insuportáveis, a única que tem direitos ali é a mãe. Em questão de história, a série perde muito quando resolve dar espaço à personagens secundários que acrescentam nada de interessante e só forçam plots novelescos desnecessários. 3 estrelas pela atuação impecável da Leticia Colin e pela sequência final do primeiro episódio da família correndo atrás da Amanda na rua ao som de "Ludovico Einaudi - Experience" que agora onde toca eu lembro dessa cena.
A Sociedade da Neve
4.2 720 Assista AgoraA Sociedade da Neve com certeza se tornou o filme definitivo sobre o evento ocorrido nos Andes na década de 1970. Diferentemente dos filmes anteriores existentes sobre o tema que optam por focar no 'heroísmo' de alguns com bastante melodrama e sensacionalismo, este opta por transmitir a mensagem sobre a sobrevivência no coletivo de forma bastante honesta e realista. É um filme respeitoso com os eventos, com as vítimas e com os sobreviventes e isso, a meu ver, o torna um grande filme.
"Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos"
Talvez Uma História de Amor
3.2 85 Assista AgoraO filme até que tem uma premissa boa mas a execução deixa muito a desejar:
-Primeiro que essa tentativa de copiar uma estética de cinema americano indie não rola, fica artificial e caricato.
-Segundo que colocar o personagem averso a tecnologia é uma coisa, fazer com que ele utilize objetos obsoletos para justificar a sua falta de conexão com o mundo é forçar uma barra desnecessária. Se a história se passasse na primeira década dos anos 2000, quando já tinhamos internet mas os mecanismos de busca online não eram tão diversos como temos hoje, o argumento do filme funcionaria muito melhor.
-Terceiro, a falta de química do casal principal enterra de vez o filme, o que tava ruim vai ladeira abaixo depois que a misteriosa clara é revelada. Não é possível que um filme que vai para NY não tenha tido orçamento para uma atriz melhor para o papel.
-E, por último, acho no mínimo curioso o tanto de crítica boa que esse filme recebeu de sites grandes e conhecidos...
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraEsse filme parece uma paródia ruim de tão pavoroso!
Licorice Pizza
3.5 597Então esse é o grandioso filme do Paul Thomas Anderson? É só isso?
Filme tedioso e esquecível, foi difícil não dormir antes de acabar.
Com Amor, Victor (3ª Temporada)
3.3 81 Assista AgoraA pior temporada da série, a sensação que fica é que os roteiristas sabiam como queriam a cena final aí correram 50 metros rasos sem dar tempo para qualquer desenvolvimento aceitável para os personagens que ficaram ali tomando atitudes nada a ver e sem qualquer motivação em um amontoado de coisas em tempo recorde que fizeram o menor sentido. Três temporadas em um ano, só podia dar nessa superficialidade mesmo. Um pires tem mais profundidade do que essa temporada.
Crush
3.6 71 Assista AgoraRoteiro bem bobo e previsível porque já vimos essa história milhares de vezes em contexto heteronormativo, com 5 minutos de filme já sabemos tudo o que vai acontecer mas é isso. Feliz que a geração Z agora tem uma romcom colegial para chamar de sua, as adolescentes das outras gerações não tiveram essa sorte. Já tinha passado da hora de ter filmes com essa abordagem leve e clichê para além do arco de descoberta da sexualidade. Que seja uma porta aberta para mais filmes sessão da tarde para a comunidade LGBTQIA+.
Ainda Estou Aqui
2.7 116 Assista AgoraÉ uma ofensa comparar esse filme com o clássico Ghost! Esse além de ser completamente absurdo, é lento... chato... desinteressante... sem sentido... Vou nem falar sobre o final quando tudo fica ainda pior.
Nossos Sonhos de Marte
2.8 18 Assista AgoraQue filmezinho mais sem sentido. Tem filme de baixo orçamento da sessão da tarde que tem mais consistência do que esse.
A Vida Depois
3.4 158 Assista Agora"Fallout" em inglês significa as consequência ou resultados desagradáveis de uma determinada situação, e isso só já é bastante autoexplicativo pois é o que o filme quer mostrar: a vida depois pra quem sobreviveu a uma tragédia e vai conviver com esse trauma. Filmes sobre tragédias no ensino médio americano tem ao montes e sempre retratando o ponto de vista do causador do evento, do evento em si ou das vítimas. Mas e quem estava lá e sobreviveu a tudo? Alguém que poderia ser eu ou você que acorda em um dia comum como todos os outros e toma café da manhã, vai para o colégio com o melhor amigo e de repente se vê em meio a uma situação de vida ou morte.
Vada é uma adolescente comum, que faz coisas comuns e em uma ida ao banheiro em um dia comum no colégio esbarra com Mia, uma adolescente que não faz parte de seu circulo social e com quem troca um breve cumprimento segundos antes de serem interrompidas pelo barulho de tiros vindo do corredor do lado de fora. As duas garotas, quase desconhecidas até então, correm e se trancam juntas dentro de um dos boxes enquanto tremem de desespero pensando se serão as próximas a morrer.
Não vemos o evento e nem suas vítimas diretas porque, como falei, o filme quer mostrar o depois para quem sobrevive, por isso, a partir dessa sequência inicial sufocante, passamos para as consequências imediatas do ocorrido que se prolongam por dias, semanas e talvez nunca passe porque mesmo que Vada e Mia não tenham morrido naquele dia, alguma coisa dentro delas quebrou e elas sabem que nunca mais serão as mesmas, só elas entendem o que passaram e por isso encontram conforto uma na outra em um laço que foi estabelecido e não será rompido.
Filme intimista, sensível e muito bem dirigido por Megan Park. Destaque para a atuação de Jenna Ortega, que vem aí como uma grande promessa do cinema, e também para a química com Maddie Ziegler.
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraJá deixei minhas impressões aqui sobre esse especial vendido como uma "reunião" e saber que de fato não houve nem reunião do trio principal pra celebrar a história de Harry Potter só reforça todos os pontos que coloquei no comentário anterior mas que vou resumir aqui em: ESSE ESPECIAL COM ENERGIA DE BÔNUS DE DVD NÃO TEM RAZÃO DE EXISTIR!
HBOMax descobriu a fórmula para vender uma espécie de enlatado de nostalgia pra fãs através de especiais e reuniões de elencos, fez isso com "Um Maluco no Pedaço" e fez com "Friends". Acontece que enquanto estes tiveram de fato uma reunião e reencontro do elenco em meio a troca de afetos e memórias conjuntas, o de Harry Potter foi feito de qualquer jeito que não quiseram nem esperar a disponibilidade de agenda do trio principal para que eles se reunissem. Custava esperar e as fazer as coisas direito?
Falta de respeito com os fãs e com o elenco.
Pra quem não entendeu, Rupert Grint foi inserido no salão comunal da grifinória por CGI. Somente Emma Watson se reuniu com ele porque viajou até o Canadá onde ele estava gravando uma série da Netflix: https://rollingstone.uol.com.br/cinema/harry-potter-rupert-grint-nao-participou-de-especial-e-diretor-precisou-fazer-montagem-veja/
Rebelde (1ª Temporada)
3.1 195 Assista AgoraEnredo muito fraco que não se sustenta. Eles vão para o colégio para um programa de excelência musical que mais parece um concurso de banda já que em nenhum momento os alunos aparecem estudando música e aprimorando seus conhecimentos musicais, logo, fora a referência da banda famosa que se formou no colégio, não há qualquer outro motivo que faça ser indispensável estudar la. Esse concurso de banda poderia ser em qualquer outro lugar sem precisar estudar no EWS.
Os personagens também são fracos e sem motivação e conflitos aparentes que façam eles serem "rebelde"s, mesmo que alguns tenham mais tempo de tela do que outros o desenvolvimento fica pelo caminho. É como se a história quisesse que o personagem saísse de um ponto para outro sem contar como ele fez isso. Soma isso à falta de carisma de alguns atores principais e você não tem motivos pra torcer por alguém.
Enfim, série bem boba, com tudo muito raso, pra passar o tempo sem esperar grandes acontecimentos.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraA censura do atual governo tornou o filme maior do que ele é, o que é uma pena pois eu estava realmente esperando um filme à altura do nome que ele carrega. Infelizmente, senti que Wagner Moura se escondeu atrás licenças poéticas e acabou optando por um recorte que não nomeia as pessoas reais que participaram desses eventos históricos e nem explica muito os por ques e os pra ques das ações tomadas e isso acabou tirando muito o impacto que o filme deveria ter.
A Vida Sexual das Universitárias (1ª Temporada)
4.2 110 Assista AgoraAquela série que chega prometendo nada e entrega tudo
Cobra Kai (4ª Temporada)
4.0 225 Assista AgoraAchei essa temporada um tanto repetitiva. Tudo sempre volta para o ponto de partida e nada é solucionado. Mas sigo assistindo!
Harry Potter: O Campeonato das Casas de Hogwarts
3.4 32 Assista AgoraBobo demais
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraAchei o especial muito fraco e até decepcionante em alguns pontos. Pra quem acompanhou os lançamentos dos filmes, as entrevistas da época e os bônus dos dvds, não teve uma novidade por parte de histórias e informações compartilhadas.
Eu esperava algo um pouco mais cru e menos roteirizado, a única parte que se aproximou disso foi quando o Daniel encontrou a Helena Bonham Carter e eles foram explorar alguns cenários enquanto relembravam algumas histórias. Essa deveria ser a forma de reunir os três atores principais antes de sentarem eles no salão comunal da Grifinória, senti que roubaram esse momento dos fãs.
Não entendi terem deixado de fora atores tão importantes como Michael Gambon, Maggie Smith e Julie Walters, entendo que por terem idade um pouco avançada não seria oportuno deslocá-los para o estúdio em meio a uma pandemia mas há outras maneiras de fazer isso, a menos que os atores não tenham tido interesse de participar, o que seria uma pena.
Não vi sentido também em deixar os atores secundários reunidos no grande salão e não levar o restante do elenco para lá no final do especial de modo a fazer a grande reunião de elenco que tanto anunciaram. Fica parecendo que não conseguiram reunir todos os atores no mesmo dia e foram gravando as entrevistas conforme a disponibilidade de cada um... Rupert Grint nem apareceu no cenário da toca mesmo tento integrantes da família Weasley lá. Ficou muito deslocado.
Achei também que o roteiro foi muito preguiçoso em não explorar algumas motivações dos atores, por exemplo, Emma Watson e Rupert Grint mencionaram que pensaram em parar de fazer os filmes mas fica ali só no raso, não exploram isso como fio condutor do que é crescer e se tornar um jovem adulto aos olhos do mundo em meio a uma produção multimilionária, as expectativas das pessoas sobre eles, os objetivos deles que se confrontavam com os objetivos dos filmes... Emma mesmo teve toda a questão de que queria ir pra faculdade e os filmes atrapalhariam, isso nem é mencionado.
Pra mim valeu por ver os três atores principais juntos depois de tanto tempo e pelo pouco que eles falaram deu pra perceber que eles não se viam há anos também. No mais, pra um especial de 20 anos do primeiro filme de uma série de filmes que marcou a história do cinema achei que esse especial ficou mais pra um bônus de dvd do que um especial que realmente honre tudo o que esses oito filmes representaram/representam na vida do elenco e dos fãs.
Dickinson (3ª Temporada)
4.3 29Esta foi uma poetisa e esta foi a melhor temporada de uma série linda sobre a vida e obra de Emily Dickinson. Alena Smith entregou o trabalho de sua vida cheio de inspiração e cuidado cumprindo a missão de recontar e fazer justiça a essa história que foi censurada por tanto tempo junto a um elenco único e brilhante. O último episódio certamente foi o mais lindo, poético e cheio de simbolismos.
Quando o coronel pergunta à familia sobre como era a Emily e cada um fala uma coisa e a Sue, a única que a conhecia de verdade, permanece em silêncio é como nos dias de hoje quando vários estudiosos tem sua interpretação, muitas delas erradas e heteronormativas, sobre Emily Dickinson.
Quando penso sobre Emily e Sue sempre penso na definição que Fraces do filme Frances-Ha dá sobre o amor "É difícil de explicar. É uma coisa quando você tá com alguém e você ama a pessoa e vocês sabem disso. Vocês estão juntos, mas é uma festa, sabe? Os dois estão conversando com pessoas diferentes. Você tá lá sorrindo e olha para o outro lado da sala e vocês trocam olhares. Mas não porque são possessivos ou que seja algo sexual, mas apenas porque aquela é a pessoa da sua vida. E isso é engraçado e triste, mas só porque esta vida vai terminar. E é esse mundo secreto que existe bem ali em público, mas imperceptível, que ninguém vai ficar sabendo. É tipo como dizem, uma outra dimensão que existe ao nosso redor, mas não temos a habilidade de notar. Sabe? É isso". Acho que esses últimos episódios mostram bem isso, o laço que elas tem, o amor que elas compartilham transborda de maneira muito bonita e cheia de cuidado. Não é a toa que esse amor é a fonte de inspiração de Emily para todos os seus poemas, sua jornada para se tornar uma poetisa também é uma jornada de entendimento sobre seu amor por Sue.
Mas os minutos finais quando ela está no quarto, o local onde ela escolheu viver e dedicar seu tempo para escrever seus poemas é de uma poesia ímpar. O tempo passando, cada frase dita vinda de um poema diferente, e a sua imersão na sua imaginação genial... Sério, sem palavras. Hailee Steinfeld é uma excelente atriz e entregou tudo. Alena Smith é a minha heroína por tudo o que fez com essa série.
"Quer saber? Mesmo que eu não possa mudar o mundo eu vou continuar escrevendo. Mesmo que ninguém se importe, mesmo que não faça diferença alguma que tenha existido uma pessoa chamada Emily Dickinson que se sentava neste quartinho dia após dia e escrevia coisas apenas porque as sentia"
Uma jovem escritora que pensava que era uma "nobody" enquanto estava viva e agora, 200 anos depois, estamos aqui chorando com a sua história e obra. Que o nome Emily Dickinson ecoe por mais 200 anos e por mais 200 anos e por mais infinitos anos porque isso é imortalidade.
Dickinson Forevermore!
Gavião Arqueiro
3.5 327 Assista AgoraO carisma de Hailee Steinfeld e a sua Kate Bishop carregam a série
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraO Homem Aranha do Tom Holland continua sendo o pior Homem Aranha. "Sem Volta para Casa" é o melhor filme da trilogia do Tom Holland e só, até porque não é muito dificil fazer filmes melhores do que os dois primeiros dessa trilogia... O filme ganha carga emocional apenas pela nostalgia e apesar de
o Peter Parker do Tom Holland finalmente se tornar o Homem Aranha nesse filme, com desenvolvimento e um arco para decidir que tipo de herói ele quer ser, o personagem possui várias nuances detestáveis, a principal é ele ser o seu maior inimigo, tudo acontece simplesmente porque ele provoca, a cena dele atrapalhando o feitiço do Dr. Estranho chega a ser patética. "Ah mas ele é um adolescente", ok, ele é um adolescente imaturo e bobão mas o Dr. Estranho não e fazer com que o grande mago do universo erre um feitiço por causa de um moleque que não foi aprovado na faculdade foi de f*der...
A nostalgia carrega o filme, muito legal ver a interação com os outros dois Homem Aranha e como eles ajudam, quase como mentores, o desenvolvimento do Homem Aranha do Tom Holland, pra mim o filme só começa a andar e a ficar mais interessante a partir daí porque o restante é bem medíocre, a começar pela morte da tia May que foi totalmente gratuita, a atriz até deu uma carga dramática para a cena mas não houve qualquer construção de história para este momento, pelo contrário, quando paramos para pensar em toda a sequência que levou a sua morte tudo soa bastante absurdo mas ninguém se importa com isso porque afinal ela falou a frase clássica do tio Ben e o fanservice foi servido bem gelado rs
"Sem volta para Casa" é só mais um filme que se importa muito mais em apelar para o fanservice para fazer fã chorar do que construir e contar uma história que faça sentido.
Dickinson (3ª Temporada)
4.3 29Essa é, sem dúvidas, a melhor temporada e o episódio 7 é o melhor da série até agora. A cena inteira da Emily com a Sylvia Plath no quarto falando sobre as inspirações e a vida amorosa de Emily Dickinson foi uma boa sacada porque toda a jornada da Emily para ser uma grande poeta é também uma jornada de entendimento sobre o seu amor por Sue. Emily e Sue viveram no século XIX e não tinham qualquer referência para o relacionamento delas, as definições e rótulos nem existiam mas o sentimento e a atração estavam lá e levar a Emily para o futuro foi um grande ato de "justiça" da criadora da série porque deu a chance para que Emily Dickinson negasse com todas as letras (
"Eu nunca amei um homem [...] Eu nunca na minha vida me apaixonei por um homem"
"É a Sue. Sempre foi a Sue. Eu amo a Sue"
O Tempo Que Te Dou (1ª Temporada)
3.9 56 Assista Agora-Decidi não pensar nela um minuto a menos por dia, assim seria um minuto a menos de tristeza.
-Você nunca tinha me contado.
-Porque eu esqueci.
A dor e o luto de perder alguém importante na nossa vida é narrado de uma forma muito criativa nessa série de 10 episódios de 11 minutos cada graças à um roteiro e à uma montagem bem amarrados que alternam entre passado e presente diminuindo a minutagem de um e aumentando a de outro conforme a personagem Lina avança para superar a o término do seu relacionamento. Para mim, só teria sido melhor se o final tivesse se convertido em 11 minutos no presente mostrando que é sim possível seguir em frente mesmo com todos os momentos de solidão no caminho.
Abe
3.2 68 Assista AgoraPremissa boa mas o desenvolvimento é muito superficial
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado (1ª …
2.1 184Ruim demais. Primeiro episódio não prometeu e muito menos entregou alguma coisa, elenco fraco, além disso, tudo foi muito previsível com aquelas irmãs. Engraçado que a atriz disse que se inspirou na Lindsay Lohan em "Operação Cupido" pra fazer as gêmeas mas a Lilo e o chroma key dos anos 90 são certamente muito superiores ao que fizeram nessa série.
Onde Está Meu Coração
4.1 112O primeiro episódio prometeu mas a série, infelizmente, não entregou. O pai e a irmã da Amanda são insuportáveis, a única que tem direitos ali é a mãe. Em questão de história, a série perde muito quando resolve dar espaço à personagens secundários que acrescentam nada de interessante e só forçam plots novelescos desnecessários.
3 estrelas pela atuação impecável da Leticia Colin e pela sequência final do primeiro episódio da família correndo atrás da Amanda na rua ao som de "Ludovico Einaudi - Experience" que agora onde toca eu lembro dessa cena.