Raffael Padilha

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Sempre que assistirmos a adaptação cinematográfica de uma obra literária que conhecemos fica aquele friozinho na barriga, ainda mais se for um livro que você muito admirou.

Assisti ao A Menina Que Roubava Livros com a mente e o coração totalmente abertos...

Sim, considerei O Caçador de Pipas mais fiel ao conjunto da obra a qual foi adaptado.

Mas, este soube manter a essência do original e me ganhou.

Muito bom recordar essa história tão linda e que nos faz encarar a morte com maior naturalidade.

Atuações belíssimas dos queridos de Emily Watson (<3) e Geoffrey Rush, e do jovem Nico Liersch, que deu vida ao pequeno Rudy. Sophie Nélisse conseguiu nos mostrar uma Liesel bem parecida com a retratada no livro, mas visualmente esperava ela um pouco menos arrumadinha. E o judeu Max, do Bem Schnetzer, deixou um pouquinho a desejar.

O que considerei o maior ponto negativo no filme realmente foi a narração. Pessoalmente ao ler a obra imaginei uma mulher dando voz a Morte, e vai além, uma de meia-idade ou já idosa. Enfim, apenas um sentimento que compartilho a respeito desse detalhe.

Lindo filme.

Tá, eu matei a charada antes da revelação, mas, confesso que mesmo assim fiquei surpreso com a confirmação das minhas suspeitas.

O filme é legal, tem um enredo bem conhecido, mas um bom elenco, boas locações e dá pra se divertir (se assustando um pouco).

Recomendo.

Não é um filme ruim. Não conheço os livros, portanto não tenho como comparar a fidelidade e coisas do tipo, mas, por ter visto o primeiro, achei este inferior. Mais bobinho que o antecessor, mas um bom entretenimento.

Quero ver A Esperança Parte 1.