As atrizes são boas, mas o roteiro é uó demais, muito infantilizado, beirando a caricatura. A versão coreana de "Killing Eve", pra mim, não funcionou. Até trilha sonora que é boa acaba cansando pq é tocada a exaustão. Gruda igual chiclete na mente.
Não sei o que me irritou mais nessa série. Esse lenga lenga fútil de "sonho americano" num timing pra lá de errado da história da humanidade ou a sensação de que eu tava assistindo um remake de 12h de "As patricinhas de Beverly Hill" (ou Sex and the City versão influencer). Não consegui ter empatia pela protagonista ou pela jornalista, nem o advogado ou as coadjuvantes, é muita forçação de barra para romantizar as alpinistas sociais e o próprio jornalismo de celebridades. Não adianta ter grana e ficar repetindo os mesmos formatos, Hollywood. Sta decadência viu.
Sabe, o que eu me deixa intrigada com a dramaturgia sul-coreana é a capacidade quase infinita de colocar um subtexto social em qualquer gênero, mesmo um aparentemente banal filme de zumbi. Esta série me fez pensar em como ignoramos tempo demais que o ressentimento é um combustível pernicioso de uma sociedade competitiva e desigual, que se volta contra nós qdo a pessoa frustrada ganha poder em alguma esfera. A semente do ódio pode ser plantada num pátio de colégio, nos exercícios humilhantes dentro de forças armadas, dentro de seminários e templos religiosos ou na política. O discurso do ódio nas redes sociais não é a causa, mas o sintoma de uma sociedade de frustrados.
Nossa, essa série dá muito o que pensar sobre nossas próprias ações e fragilidades, e acredito ser este uma das qualidades de um bom filme, vc não se desliga dele facilmente. Cada episódio traz uma fraqueza humana que Nanno explora de forma que beira a caricatura não fosse inspirado em fatos reais da Tailândia. Como não sou da geração que curte mangás, não conhecia este tipo personagem mítico vingador e foi uma bela introdução a este universo. Os episódios são irregulares, mas fora um ou dois que acho dispensáveis, os demais são incríveis. Também curti este formato fechado. A risada dela realmente é insuportável, mas será que não é este o objetivo?
Esta é a minha primeira vez assistindo um dorama que não seja de suspense ou policial e que estreia! Tocante, belo, suave, este drama revela mais uma faceta deste país que por tanto tempo esteve na sombra das mega potências China e Japão. Trata do preconceito com os velhos, com o próprio balé, sempre associado ao feminino, a pressão que os jovens sofrem para ter sucesso profissional e a dificuldade de relacionamento entre as gerações. Depois de assistir pesquisei a trama, que é baseada num desenho de sucesso da internet, uma webtoon. Muito bom conhecer um país através da dramaturgia. É um pouco meloso em alguns momentos, mas é o de menos diante do retrato agridoce desta sociedade ultra competitiva, que se equilibra entre o tradicional e o moderno, a expressão contida e a explosão sentimental.
Depois de tanto elogiar os coreanos, chegou a vez de puxar a orelha. O tema é ótimo, a produção primorosa, mas misturar gêneros tem limite. Na mesma trama tem ficção científica, suspense, policial, drama, romance, ou seja, a mitologia grega virou um samba do coreano doido. A parte do romance é a que mais estraga pq destoa com uma trilha sonora açucarada e como já foi falado aqui, falta de química entre os protagonistas. Nunca vi beijo tão insípido. E as cenas de ação são muito clichês e só enchem linguiça, sem falar em alguns dramalhões. Tivessem focado na ciência, suspense e drama, poderia ter sido excelente. Os antagonistas, pra variar, são os personagens mais complexos e interessantes. Uma boa edição, com uns 3 episódios menos, também fez falta.
Eu não queria comentar, de novo, q estou amando descobrir o cinema coreano, mas não dá! Principalmente depois que assisti às cenas de erros de gravação, onde dá pra perceber a quantidade de gente envolvida na produção, o que demonstra o nível de profissionalismo e da vigorosa indústria do entretenimento da Coreia. E sempre sendo crítico ao sistema corrupto do país. Outra coisa q chama a atenção é como esta sociedade, cuja metade do povo é ateu, consegue produzir cultos e misturar crenças, me lembrando, inclusive, o Brasil. Reverendo Moon que o diga! Ele tem uma porrada de terras por aqui.
Lá vou eu falar bem dos coreanos de novo. Mas, gente, sério, que talento esse povo tem para a dramaturgia? A cada série ou filme eu descubro mais um ator excelente, como o Shin Ha-Kyun. Só no olhar ele passa tanta emoção que é difícil descrever. Agora tô atrás de outros filmes em que ele atuou, pelo que pesquisei, ele é bastante premiado. E qto ao enredo, novamente põe o dedo na ferida da corrupção da polícia envolvendo o empresariado, prova de que corrupção não é só estatal. Faz parte da falha de caráter de yodo ser humano ganancioso. Excelente.
Esses coreanos são foda! A gente senta pra assistir um episódio e acaba indo até às 3h da manhã pra descobrir que mistério era aquele. Admito que os 3 primeiros capítulos o protagonista deixou muito a desejar, mas na segunda metade, a série deslancha e tu só consegue desligar no final. E que final!
É tanto sentimento que esta série desperta que fica difícil sintetizar. Gosto da ênfase no realismo, como os escritores do século 19, q abandonaram as novelas água com açúcar para mostrar a vida dura das criadas e trabalhadores nas fábricas. Eu me identifiquei não por ser mãe ou doméstica, mas por ser mulher que já sofreu abuso sexual mais de uma vez e estar há 30 anos pelejando em empregos cada vez mais escassos, que cobram demais e pagam de menos. Nada como uma boa dramaturgia para despertar a classe trabalhadora que habita em nós.
Fico besta em ver como os coreanos se superam qdo se trata de misturar gêneros, e de forma alegórica mostrar a complexidade da vida, com seus momentos de humor, terror, ação, drama, tédio, altos e baixos. E sempre com este subtexto de crítica social evidenciando a desigualdade extrema e a financerização crescente que nos escraviza. O que temos de mais valor nessa vida? A q ponto de desespero se pode chegar para alcançar os ideias de uma sociedade calcada no consumo? Como o termo 'eliminar' se tornou tão banalizado pelos realities shows que não percebemos mais o absurdo da exclusão? A série é fantástica e a desaceleração final não diminuiu o brilho da obra, pelo contrário, mostra que apenas nos videogames as mortes não causam sofrimento. E que direção de arte. PQP!
Toma as 5 estrelas aí que tu merece, príncipe. Série mais fofa. A gente até esquece da naba que estamos vivendo no Brazeel. Valeu pelo escapismo de qualidade, Netflix. E viva o amor!
Heresia pouca é bobagem! Confesso que nos primeiros capítulos achei cansativa, mas tão instigante que não consegui parar de assistir. É daquelas obras que fica em ti por horas. Nada mais anti-clerical do que demonstrar os riscos de apoiar toda a vida num livro, que pode ser interpretado da pior forma, dependendo do caráter de quem o usa como guia.
Sempre gosto qdo conseguem quebrar as minhas expectativas. Nunca curti o jeito excessivamente sarcástico do Ricky Gervais, odiei qdo ele apresentou o Oscar e achei o "The office" dos EUA melhor do que o original. Agora ele me faz chorar igual criança, qualé Gervais? Então vc tem mesmo um coração? Caraca, série muito tocante e disléxica, amei!
Daquelas séries que vc não quer que termine de tão afeiçoada vc fica pelos personagens. O protagonista é simplesmente perfeito, o tema da descoberta da sexualidade na adolescência abordado de forma delicada e sem clichês, e os coadjuvantes são tão bons que mereciam uma série só pra eles, como a Paige e o Zahid.
Só eu q fiquei puta pq não teve um desfecho mínimo pra terminar a temporada? Parece que gravaram 10 capítulos, mas deixaram dois pro ano q vem. Assim é sacanagem...
Tão singelo qto profundo, esta série me emociona num grau! Os personagens são tão demasiadamente humanos, fora dos padrões, falíveis, erráticos, riem da própria desgraça e não é assim que a gente faz para tentar sobreviver em tempos tão tenebrosos? A finitude nunca foi tão palpável e por isso mesmo, esta série é tão necessária.
Queria assistir em 2x não deu, devorei numa deitada, tipo um pote de sorvete de mousse de chocolate numa noite tediosa de quarentena. Ewan McGregor não cansa de ser perfeito. Que beleza de produção!
Assisti por indicação do canal Getro no youtube e foi uma grata surpresa. Pelo título e pela capa, nunca iria assistir, o que demonstra a importância da crítica para a gente não perder tempo com bobagens pq a quantidade de lançamentos é enorme. A trilha sonora é incrível, o ritmo alucinante e a reconstituição dos fatos, assim como a ambientação setentista beira a perfeição. Obrigada, Netflix! Salvou o fim de semana na clausura.
Por já ser cinquentinha, achava que esta série não era pra mim. Relembrar os tempos em que a vida girava em torno de perder o cabaço foi bem divertido e aliviou a tensão. Sem menosprezar a questão que é vital na adolescência. A trama é bem amarradinha, tem uma diversidade étnica compatível com a Inglaterra de hoje, e as atuações impecáveis, destaque para o Eric.A trilha era bem o que se ouvia nos anos 80. Emendei a segunda temporada e já ansiosa pela terceira. Será em tempos pandêmicos?
Amei a ênfase na sororidade das manas, mas acredito que a tensão sexual e o conflito emocional trazido pelo personagem do Evan Peters fizeram muita falta. Tudo bem que ele era muito volúvel, mas não senti química alguma entre a Angel e o Papi. O personagem ambíguo representava bem a negação de uma sexualidade mais complexa. Ele simplesmente foi descartado da trama, e pelo q eu li, a pedido dos fãs, uma pena
O ocaso de Bojack me lembrou demais um filme clássico que amo: "All That Jazz", do Bob Fosse, em que a Jessica Lange faz o papel da morte. A série, que teve uma quinta temporada esquecível, voltou com uma força melancólica, densa e profunda, sem abandonar o sarcasmo, principal caraterística do humor auto-ofensivo niilista. Uma season finale a altura desta animação transgressora e demasiadamente humana.
Essa é das séries que vc pensa "é pra isso que eu pago a internet". Como muitos já disseram aqui, se torna envolvente a cada capítulo, como se isso fosse possível pq os primeiros já te conquistam de cara. Agora fiquei com vontade de ler o livro. Obrigada por nos salvar nessa quarentena, Netflix!
Inspector Koo
3.9 11 Assista AgoraAs atrizes são boas, mas o roteiro é uó demais, muito infantilizado, beirando a caricatura. A versão coreana de "Killing Eve", pra mim, não funcionou. Até trilha sonora que é boa acaba cansando pq é tocada a exaustão. Gruda igual chiclete na mente.
Inventando Anna
3.4 173 Assista AgoraNão sei o que me irritou mais nessa série. Esse lenga lenga fútil de "sonho americano" num timing pra lá de errado da história da humanidade ou a sensação de que eu tava assistindo um remake de 12h de "As patricinhas de Beverly Hill" (ou Sex and the City versão influencer). Não consegui ter empatia pela protagonista ou pela jornalista, nem o advogado ou as coadjuvantes, é muita forçação de barra para romantizar as alpinistas sociais e o próprio jornalismo de celebridades. Não adianta ter grana e ficar repetindo os mesmos formatos, Hollywood. Sta decadência viu.
All Of Us Are Dead (1ª Temporada)
3.7 288 Assista AgoraSabe, o que eu me deixa intrigada com a dramaturgia sul-coreana é a capacidade quase infinita de colocar um subtexto social em qualquer gênero, mesmo um aparentemente banal filme de zumbi. Esta série me fez pensar em como ignoramos tempo demais que o ressentimento é um combustível pernicioso de uma sociedade competitiva e desigual, que se volta contra nós qdo a pessoa frustrada ganha poder em alguma esfera. A semente do ódio pode ser plantada num pátio de colégio, nos exercícios humilhantes dentro de forças armadas, dentro de seminários e templos religiosos ou na política. O discurso do ódio nas redes sociais não é a causa, mas o sintoma de uma sociedade de frustrados.
Garota de Fora (1ª Temporada)
3.8 92 Assista AgoraNossa, essa série dá muito o que pensar sobre nossas próprias ações e fragilidades, e acredito ser este uma das qualidades de um bom filme, vc não se desliga dele facilmente. Cada episódio traz uma fraqueza humana que Nanno explora de forma que beira a caricatura não fosse inspirado em fatos reais da Tailândia. Como não sou da geração que curte mangás, não conhecia este tipo personagem mítico vingador e foi uma bela introdução a este universo. Os episódios são irregulares, mas fora um ou dois que acho dispensáveis, os demais são incríveis. Também curti este formato fechado. A risada dela realmente é insuportável, mas será que não é este o objetivo?
Navillera
4.6 50 Assista AgoraEsta é a minha primeira vez assistindo um dorama que não seja de suspense ou policial e que estreia! Tocante, belo, suave, este drama revela mais uma faceta deste país que por tanto tempo esteve na sombra das mega potências China e Japão. Trata do preconceito com os velhos, com o próprio balé, sempre associado ao feminino, a pressão que os jovens sofrem para ter sucesso profissional e a dificuldade de relacionamento entre as gerações. Depois de assistir pesquisei a trama, que é baseada num desenho de sucesso da internet, uma webtoon. Muito bom conhecer um país através da dramaturgia. É um pouco meloso em alguns momentos, mas é o de menos diante do retrato agridoce desta sociedade ultra competitiva, que se equilibra entre o tradicional e o moderno, a expressão contida e a explosão sentimental.
O Mito de Sísifo
3.6 19 Assista AgoraDepois de tanto elogiar os coreanos, chegou a vez de puxar a orelha. O tema é ótimo, a produção primorosa, mas misturar gêneros tem limite. Na mesma trama tem ficção científica, suspense, policial, drama, romance, ou seja, a mitologia grega virou um samba do coreano doido. A parte do romance é a que mais estraga pq destoa com uma trilha sonora açucarada e como já foi falado aqui, falta de química entre os protagonistas. Nunca vi beijo tão insípido. E as cenas de ação são muito clichês e só enchem linguiça, sem falar em alguns dramalhões. Tivessem focado na ciência, suspense e drama, poderia ter sido excelente. Os antagonistas, pra variar, são os personagens mais complexos e interessantes. Uma boa edição, com uns 3 episódios menos, também fez falta.
The Guest
4.3 30Eu não queria comentar, de novo, q estou amando descobrir o cinema coreano, mas não dá! Principalmente depois que assisti às cenas de erros de gravação, onde dá pra perceber a quantidade de gente envolvida na produção, o que demonstra o nível de profissionalismo e da vigorosa indústria do entretenimento da Coreia. E sempre sendo crítico ao sistema corrupto do país. Outra coisa q chama a atenção é como esta sociedade, cuja metade do povo é ateu, consegue produzir cultos e misturar crenças, me lembrando, inclusive, o Brasil. Reverendo Moon que o diga! Ele tem uma porrada de terras por aqui.
Beyond Evil
4.2 21 Assista AgoraLá vou eu falar bem dos coreanos de novo. Mas, gente, sério, que talento esse povo tem para a dramaturgia? A cada série ou filme eu descubro mais um ator excelente, como o Shin Ha-Kyun. Só no olhar ele passa tanta emoção que é difícil descrever. Agora tô atrás de outros filmes em que ele atuou, pelo que pesquisei, ele é bastante premiado. E qto ao enredo, novamente põe o dedo na ferida da corrupção da polícia envolvendo o empresariado, prova de que corrupção não é só estatal. Faz parte da falha de caráter de yodo ser humano ganancioso. Excelente.
Profecia do Inferno (1ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraEsses coreanos são foda! A gente senta pra assistir um episódio e acaba indo até às 3h da manhã pra descobrir que mistério era aquele. Admito que os 3 primeiros capítulos o protagonista deixou muito a desejar, mas na segunda metade, a série deslancha e tu só consegue desligar no final. E que final!
Maid
4.5 366 Assista AgoraÉ tanto sentimento que esta série desperta que fica difícil sintetizar. Gosto da ênfase no realismo, como os escritores do século 19, q abandonaram as novelas água com açúcar para mostrar a vida dura das criadas e trabalhadores nas fábricas. Eu me identifiquei não por ser mãe ou doméstica, mas por ser mulher que já sofreu abuso sexual mais de uma vez e estar há 30 anos pelejando em empregos cada vez mais escassos, que cobram demais e pagam de menos. Nada como uma boa dramaturgia para despertar a classe trabalhadora que habita em nós.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraFico besta em ver como os coreanos se superam qdo se trata de misturar gêneros, e de forma alegórica mostrar a complexidade da vida, com seus momentos de humor, terror, ação, drama, tédio, altos e baixos. E sempre com este subtexto de crítica social evidenciando a desigualdade extrema e a financerização crescente que nos escraviza. O que temos de mais valor nessa vida? A q ponto de desespero se pode chegar para alcançar os ideias de uma sociedade calcada no consumo? Como o termo 'eliminar' se tornou tão banalizado pelos realities shows que não percebemos mais o absurdo da exclusão? A série é fantástica e a desaceleração final não diminuiu o brilho da obra, pelo contrário, mostra que apenas nos videogames as mortes não causam sofrimento. E que direção de arte. PQP!
Young Royals (1ª Temporada)
4.3 347 Assista AgoraToma as 5 estrelas aí que tu merece, príncipe. Série mais fofa. A gente até esquece da naba que estamos vivendo no Brazeel. Valeu pelo escapismo de qualidade, Netflix. E viva o amor!
Missa da Meia-Noite
3.9 730Heresia pouca é bobagem! Confesso que nos primeiros capítulos achei cansativa, mas tão instigante que não consegui parar de assistir. É daquelas obras que fica em ti por horas. Nada mais anti-clerical do que demonstrar os riscos de apoiar toda a vida num livro, que pode ser interpretado da pior forma, dependendo do caráter de quem o usa como guia.
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (2ª Temporada)
4.2 94Sempre gosto qdo conseguem quebrar as minhas expectativas. Nunca curti o jeito excessivamente sarcástico do Ricky Gervais, odiei qdo ele apresentou o Oscar e achei o "The office" dos EUA melhor do que o original. Agora ele me faz chorar igual criança, qualé Gervais? Então vc tem mesmo um coração? Caraca, série muito tocante e disléxica, amei!
Post Mortem: Ninguém Morre em Skarnes
3.5 33 Assista AgoraSérie despretensiosa que me prendeu do início ao fim. A Escandinávia nunca decepciona!
Atypical (4ª Temporada)
4.1 208 Assista AgoraDaquelas séries que vc não quer que termine de tão afeiçoada vc fica pelos personagens. O protagonista é simplesmente perfeito, o tema da descoberta da sexualidade na adolescência abordado de forma delicada e sem clichês, e os coadjuvantes são tão bons que mereciam uma série só pra eles, como a Paige e o Zahid.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 296Só eu q fiquei puta pq não teve um desfecho mínimo pra terminar a temporada? Parece que gravaram 10 capítulos, mas deixaram dois pro ano q vem. Assim é sacanagem...
O Método Kominsky (3ª Temporada)
4.0 50Tão singelo qto profundo, esta série me emociona num grau! Os personagens são tão demasiadamente humanos, fora dos padrões, falíveis, erráticos, riem da própria desgraça e não é assim que a gente faz para tentar sobreviver em tempos tão tenebrosos? A finitude nunca foi tão palpável e por isso mesmo, esta série é tão necessária.
Halston
3.9 67 Assista AgoraQueria assistir em 2x não deu, devorei numa deitada, tipo um pote de sorvete de mousse de chocolate numa noite tediosa de quarentena. Ewan McGregor não cansa de ser perfeito. Que beleza de produção!
O Paraíso e a Serpente
4.0 123Assisti por indicação do canal Getro no youtube e foi uma grata surpresa. Pelo título e pela capa, nunca iria assistir, o que demonstra a importância da crítica para a gente não perder tempo com bobagens pq a quantidade de lançamentos é enorme. A trilha sonora é incrível, o ritmo alucinante e a reconstituição dos fatos, assim como a ambientação setentista beira a perfeição. Obrigada, Netflix! Salvou o fim de semana na clausura.
Sex Education (1ª Temporada)
4.3 813 Assista AgoraPor já ser cinquentinha, achava que esta série não era pra mim. Relembrar os tempos em que a vida girava em torno de perder o cabaço foi bem divertido e aliviou a tensão. Sem menosprezar a questão que é vital na adolescência. A trama é bem amarradinha, tem uma diversidade étnica compatível com a Inglaterra de hoje, e as atuações impecáveis, destaque para o Eric.A trilha era bem o que se ouvia nos anos 80. Emendei a segunda temporada e já ansiosa pela terceira. Será em tempos pandêmicos?
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraAmei a ênfase na sororidade das manas, mas acredito que a tensão sexual e o conflito emocional trazido pelo personagem do Evan Peters fizeram muita falta. Tudo bem que ele era muito volúvel, mas não senti química alguma entre a Angel e o Papi. O personagem ambíguo representava bem a negação de uma sexualidade mais complexa. Ele simplesmente foi descartado da trama, e pelo q eu li, a pedido dos fãs, uma pena
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraO ocaso de Bojack me lembrou demais um filme clássico que amo: "All That Jazz", do Bob Fosse, em que a Jessica Lange faz o papel da morte. A série, que teve uma quinta temporada esquecível, voltou com uma força melancólica, densa e profunda, sem abandonar o sarcasmo, principal caraterística do humor auto-ofensivo niilista. Uma season finale a altura desta animação transgressora e demasiadamente humana.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraEssa é das séries que vc pensa "é pra isso que eu pago a internet". Como muitos já disseram aqui, se torna envolvente a cada capítulo, como se isso fosse possível pq os primeiros já te conquistam de cara. Agora fiquei com vontade de ler o livro. Obrigada por nos salvar nessa quarentena, Netflix!