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(BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Renato

    Filme simplesmente perfeito! Os atores são excelentes (e adorei o fato de que vários deles são gays na vida real), os diálogos são maravilhosos. Conseguiu retratar muito bem os dilemas que homens homossxuais têm até hoje.

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    A mensagem final continua muito atual: "Se pelo menos parássemos de nos odiar tanto".[spoiler]

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  • Renato

    Esse é o tipo de série a qual eu assisto uma vez e não pretendo assistir novamente. Não por ser ruim, muito pelo contrário, a série é muito boa. Mas é uma experiência sofrida e dolorida. E, nesse sentido, chamou muito a minha atenção a edição, que intercala diferentes momentos da vida dos personagens. É uma edição "bate-e-assopra", que não dá trégua para a tristeza da história que pretende contar.

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    Vemos cenas que nos acalenta o coração para logo em seguida recebermos um golpe com uma cena triste. Um exemplo que me marcou muito é a cena em que Rasmus e Benjamin se mudam para o novo apartamento e começam a dançar uma música lenta. É um momento romântico e feliz, mas em seguida corta para uma cena em um quarto de hospital, onde vemos Benjamin penteando o ralo cabelo de Rasmus, que está em uma cadeira de rodas. Essa cena me pegou de jeito e vai ficar na minha cabeça por um bom tempo. A trilha sonora também é incrível, alternando entre melodias belas, mas melancólicas, e melodias de suspense e tensão, como que para marcar a presença de um inimigo à espreita, sorrateiro e perigoso. Foi uma maneira muito boa de criar o clima de medo em torno da AIDS.

    O seriado também é cheio de poesia e as cenas são combinadas com uma sensibilidade incrível, formando o que chamam de rimas narrativas: repare na intercalação entre a cena da despedida de Benjamin e seus pais e a cena da infância dele onde seu pai limpa a marca que o filho havia deixado no vidro. A mancha no vidro tem uma simbologia incrível, representando a "mancha" que era ter um filho gay em uma família tão religiosa e a retirada da mancha é uma metáfora incrível para o momento em que os pais de Benjamin literalmente "limpavam" o filho de suas vidas.

    Confesso que fiquei com raiva de Rasmus em alguns momentos (como quando flerta com um homem em um boate na frente do Benjamin), mas me doeu muito a cena em que ele descobre que está com AIDS. A cena toda foi incrível e a reação de Benjamin não poderia ter sido mais incrível: sair do apartamento e correr pela cidade, não para fugir de seu amado, mas para ir à casa de seus pais e assumir sua sexualidade para sua mãe e assim poder viver plenamente sua vida ao lado do parceiro.

    A série me fez pensar em como deve ter sido difícil viver a AIDS nos anos 80. Era uma doença desconhecida e que se tornava ainda mais solitária por conta de uma culpa que não existia, mas que a sociedade colocava sobre o ombro de suas vítimas. Como Benjamin narra, jovens morriam, mas ninguém parecia se importar, afinal, os gays estavam tendo o que mereciam por viver tão imoralmente. Se não bastasse tudo isso, muitos continuavam invisíveis mesmo após morrer, pois a família escondia a verdadeira causa da morte para não "mancharem" o nome da família com a existência de um gay nela.

    Outro momento que me marcou muito foi a cena em que o Benjamin mais velho conta os momentos difíceis que Rasmus passou nos dois últimos anos de vida. Todo o desprezo vivido, o isolamento e a morte social e física de Rasmus foram de cortar o coração. Nessa mesma cena, Benjamin diz que quando os remédios para combaterem a doença surgiram o mais difícil foi aceitar que ele poderia continuar vivo. Isso só mostra como a doença era devastadora, matando não só aqueles que partiam, mas também aqueles que permaneciam, mas ficavam desamparados e feridos para sempre. É lindo ver que Benjamin amava Rasmus de verdade, mas é cruel ouvi-lo descrever a dor que sentiu ao ver seu amado definhando na sua frente. Eu sei que a história é uma ficção, mas fico pensando em quantos Benjamins e Rasmus existiram e o quanto sofrida foi a vida deles...

    Bom, já me estendi demais e acho que só me resta dizer que quem se propuser a assistir essa incrível minissérie não vai se arrepender, mas deve se preparar para uma história triste. O resultado final é um lindo, mas sofrido, conto de amor, onde mesmo nos momentos de ternura subjaz uma melancolia cortante e dolorida.

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  • Renato

    Estou apaixonado pelo filme e pelos personagens. Eu já conhecia o curta antes de ver o longa-metragem e não me decepcionei nem um pouco. O filme é incrível! É singelo, lindo e tocante. Não tem como não achar que o Leonardo e o Gabriel são um dos casais mais fofos da ficção!

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    "Leo, se alguém roubasse um beijo, como você faria para devolver?" Como não se apaixonar?

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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