American Crime é a sinopse, nada reduzida, de uma sociedade - talvez mundial - esquizofrênica e doente de sentimentos e ações. Seus personagens totalmente silenciados pelo que realmente são, pequenas fagulhas entre a fronteira humana e a banalidade existencial para esse sistema, como no caso da personagem da Janel Moloney. As nuances da série continua a mesma, porém aqui algo muda, ela fica mais distante daquele mero "produto artístico", suas atuações são tão boas e extremamente delicadas, que as pessoas não existem mais, elas viram apenas a sensações do que elas deixam em cada um de nós. É uma série que nos mostra o quão dignos cada um podemos deixar de ser.
A série ganha profundidade quando ela entende a que veio, desvendar a si dentro do turbilhão das polarizações, mesmo no começo ela não sabendo ao certo desse "poder". Quando temos uma série ressaltando que não sabemos mais fazer perguntas, apenas repetições, frases prontas, respostas na ponta da língua e querer mostrar o quão somos fodas ao apenas fazer, é onde a série acerta e coloca em xeque uma das pontas da origem do nosso problema atual. Estamos indo rumo ao princípio da condição das relações humanas, infelizmente a série não chegou ao ponto de lidar com isso, mas é cuidado louvável, visto que vários temas ela conseguiu nos apresentar de forma coerente e sólida.
Ela seguiu o mesmo nível que a primeira, focando mais nos personagens centrais, e isso não foi algo ruim, apenas nos fez entender melhor esses personagens.
Denomina-se algo como arte muitas vezes pela sua importância social, é o caso de "we when rise", a minissérie torna-se arte pela sua representatividade, que não tem discussão, é necessária, profundamente atual - nunca deixou de ser -, porém - e infelizmente -, ela é limitada, escorrega num roteiro muito corrido e prum emocional rasteiro - que sim, nos faz chorar, mas não pela série em si, mas pelo que ela pode evocar. Gostei de sentir esperanças nas produções televisas, mas a falta de profundidade artística pesa e muito para uma sociedade global que necessita de mais arte e menos roteiros corridos.
Talvez os pequenos erros do roteiro, e um pouco de atuação por parte de alguns atores deixam a série arrastada, no entanto, existe diversas lacunas muito bem estruturadas e discutidas sobre a sociedade norte americana, bem como a noção da morte. Gostei. Uma dica, tentem assistir num único dia, pois não se perde muito em pequenas nuances...
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O Decálogo
4.7 108é aquela arte que não apenas toca o divino, ela se torna o divino.
American Crime (3ª Temporada)
3.7 12American Crime é a sinopse, nada reduzida, de uma sociedade - talvez mundial - esquizofrênica e doente de sentimentos e ações. Seus personagens totalmente silenciados pelo que realmente são, pequenas fagulhas entre a fronteira humana e a banalidade existencial para esse sistema, como no caso da personagem da Janel Moloney.
As nuances da série continua a mesma, porém aqui algo muda, ela fica mais distante daquele mero "produto artístico", suas atuações são tão boas e extremamente delicadas, que as pessoas não existem mais, elas viram apenas a sensações do que elas deixam em cada um de nós. É uma série que nos mostra o quão dignos cada um podemos deixar de ser.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraA série ganha profundidade quando ela entende a que veio, desvendar a si dentro do turbilhão das polarizações, mesmo no começo ela não sabendo ao certo desse "poder".
Quando temos uma série ressaltando que não sabemos mais fazer perguntas, apenas repetições, frases prontas, respostas na ponta da língua e querer mostrar o quão somos fodas ao apenas fazer, é onde a série acerta e coloca em xeque uma das pontas da origem do nosso problema atual.
Estamos indo rumo ao princípio da condição das relações humanas, infelizmente a série não chegou ao ponto de lidar com isso, mas é cuidado louvável, visto que vários temas ela conseguiu nos apresentar de forma coerente e sólida.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista Agoratão indiferente...
Love (2ª Temporada)
3.7 151 Assista AgoraEla seguiu o mesmo nível que a primeira, focando mais nos personagens centrais, e isso não foi algo ruim, apenas nos fez entender melhor esses personagens.
Taboo (1ª Temporada)
4.1 126 Assista Agorauma construção cinematográfica inegável.
Quando Fazemos História
4.4 26Denomina-se algo como arte muitas vezes pela sua importância social, é o caso de "we when rise", a minissérie torna-se arte pela sua representatividade, que não tem discussão, é necessária, profundamente atual - nunca deixou de ser -, porém - e infelizmente -, ela é limitada, escorrega num roteiro muito corrido e prum emocional rasteiro - que sim, nos faz chorar, mas não pela série em si, mas pelo que ela pode evocar. Gostei de sentir esperanças nas produções televisas, mas a falta de profundidade artística pesa e muito para uma sociedade global que necessita de mais arte e menos roteiros corridos.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KTalvez os pequenos erros do roteiro, e um pouco de atuação por parte de alguns atores deixam a série arrastada, no entanto, existe diversas lacunas muito bem estruturadas e discutidas sobre a sociedade norte americana, bem como a noção da morte. Gostei. Uma dica, tentem assistir num único dia, pois não se perde muito em pequenas nuances...