É como se aquelas listas do BuzzFeed virassem filme. Acho que o único ponto alto do filme é essa timeline estabelecida. Fora isso, o filme não tem nada de fantástico. Atuações simplórias, trama mórbida. A trilha sonora é adorável mas bem clichê. Muito interessante ver que Ellar Coltrane era melhor ator quando criança. Para quem não tem paciência: o filme é longo e não tem climax. Um beijo no coração de todos que acham que esse é o filme do ano :*
Linda fotografia. Não posso dizer o mesmo do roteiro e nem de todo o resto. Nicole, sofrível, ainda centelha no papel de Grace mas o texto não ajuda. Um resumo muitíssimo superficial que deixa quem assiste se perguntando se essa foi a grande emoção da vida da princesa. Mesmo assim vale a pena assistir.
Um filme ruim desde a ideia de faze-lo até o segundo final dos créditos. Como o número de pontos negativos é enorme, resolvi colocar numa "Lista de ideias ruins de Darren Aronofsky":
1 - "vou fazer um filme sobre uma história bíblica LOL" 2 - Nossa, vou chamar Russell Crowe que já está praticamente morto por dentro para mais uma atuação miserável. 3 - Hummm e se juntássemos Jennifer Connelly para ser a mulher de Noé? Um casal bem inusitado; 4 - Adicionar gigantes no estilo "História sem fim"; 5 - Cortar gastos com Chroma Key; 6 - Emma Watson... 7 - E se o figurino fosse tipo mas contemporâneo? Tipo umas camisas de botão, uns decotes... Tipo C&A. 8 - Alta resolução tá muito fora de moda. Vou encher o filme com takes de efeito miniatura dignos dos anos 80. 9 - Um pentelho. Precisamos de um personagem pentelho. 10 - Não precisamos perturbar os espectadores com insinuações de incesto. Joga a Emma Watson na cena. 11 - "Emma, você consegue sorrir tipo para o outro lado?" 12 - "Já pode começar a atuar, Russell." 13 - Mais Chroma Key pfvr! 14 - "Pombas, quero pombas voando! As pombas são essenciais." 15 - Anthony Hopkins ficaria maravilhoso de Mestre dos Magos. ... ... Ahhhh é muito ruim. Quero meu tempo de volta.
É sessão da tarde sim mas isso não significa que não seja bom. Diferentemente da versão original da década de 80, a carga dramática desse é bem mais moderada. O conflitos são mais próximos da realidade, mais palpáveis. Quanto aos clichês, eles permanecem mas nada fora do normal. Em outros filmes histórias mirabolantes demais se desenvolvem e perde-se um pouco da essência que não é ganhar um Oscar e sim entreter um público que carece de boas produções do gênero. A trilha sonora é ótima. As atuações são simplórias mas pontuais.
Eu não diria que o filme é arrastado. O ritmo é desacelerado, quase um tempo comum. O espectador observa as ações praticamente em tempo real. Não tem tem a ação que estamos acostumados. A fotografia é bastante interessante. Observem o uso de fontes únicas de luz que dão um aspecto primoroso.
Cadavérico! O filme começa com um conceito que está bem de acordo com o título mas as péssimas atuações levam o filme para um caminho torturante até a chegada do personagem de Irandhir Santos. Irandhir é um daqueles atores que tem magnetismo suficiente para qualquer papel. Já não posso dizer o mesmo das atuações medíocres de Gustavo Jahn e Irma Brown que só travam o filme de maneira irritante. Maeve Jinkings faz um personagem super interessante que também poderia carregar a história inteira e de forma competente. O filme pode apresentar até alguma inovação para o cinema brasileiro mas não acrescenta nada de fantástico. Eu quero o novo mas quero o novo competente.
Somente Cate Blanchett para nos fazer sofrer com um personagem complexo por ser intensamente fútil. Tanta importância dada ao supérfluo pode parecer algo banal ou mais um personagem de perua no cinema. Mas Cate nos faz, por um momento, refletir sobre a confusão psicológica que afeta essas pessoas que perdem sua vida de luxos. Perdem e percebem que o que tinham vivido se resume ao imenso vazio que sentem... As atuações de Bobby Cannavale e Sally Hawkins completam a obra que exalta a capacidade de atuação. Não é um filme para apreciar fotografia e nem roteiro. É um filme simplesmente feito de atuações competentes.
Dois pontos marcam esse filme positivamente. O primeiro é a maneira como a homossexualidade é retratada de forma crua com direito ao sexo casual e as paixonites que movem o desejo. O segundo ponto é o enredo que tira o cinema taxado de LGBT de uma zona confortável de draminhas e romances bobos. Hitchcock gay! Definitivamente tem um gostinho de Festim Diabólico. A fotografia é bem interessante. Gostei muito das tomadas noturnas, um breu natural.
Um filme para ser contemplado. Não existe uma história com um grande desfecho. Apenas um relacionamento que se mantém firme pelo sentimento que passa por cima da realidade sexual dos personagens. A fotografia é um pequeno primor, muito emocional. Recomendo para quem quer assistir uma história simples porém bem dirigida.
Um filme para quem tem força de vontade. São mais de duas horas de idas e vindas em uma narrativa lenta. Tão lenta que faz Kristen Stewart parecer vívida. Reconheço o desafio de adaptar uma história dessas para o cinema. É sempre arriscado mas acho que, no geral, Walter Salles fez um bom trabalho.
Uma história bobinha filmada com um toque de instagram, assim é The Bling Ring. Diferentemente de Maria Antonieta que nos inebria com a morbidez e superficialidade, esse filme me deixa uma dúvida: o que Sofia Coppola queria com isso? Um enrendo enfadonho, péssimas atuações e uma luz estouradinha que preenche as cenas... Nada no filme grita como impressão do mínimo de estilo de uma boa direção. Se eu não soubesse a diretora era Coppola, chutaria livremente que era um filme feito pela MTV. O ritmo lerdo, as câmeras estáticas... Nossa como me irrita tanto dinheiro jogado no lixo. Sofia parece tentar criar um "novo estilo" inspirado no que alguns clássicos simplórios dos anos 80 representam para o público jovem e adulto de hoje. Dificilmente esse filme será lembrado como algo bom. Se esse filme fosse comida teria sabor de chuchu.
Julianne Moore. Não precisa de muita coisa depois desse nome no elenco. O filme é bem feito. A atuação da Chloë não é a melhor coisa do cinema mas evoca uma jovialidade e uma conexão com o que representa uma jovem atriz em Hollywood hoje. Acredito que esta versão tenta aproximar o público jovem a história magnífica de Stephen King, Afinal, o que esperar de um público acostumado com Crepúsculo e outros do gênero? Nada, exceto a atuação de Julianne, é brilhante mas algo no geral te conduz adequadamente pela conturbada vida de Carrie que agora parece uma mocinha mais real do que aterrorizante.
Um filme bastante icônico. As atuações não são nada brilhantes mas a direção e os efeitos especiais carregam o filme. Para reforçar a sensação de torpor a câmera atua brilhantemente em tomadas gigantes vindas de todos os lados. O efeito tridimensional é transmitido até na versão convencional do filme. Sinto falta de uma OST mais marcante e menos óbvia. Muitas cenas poderiam ficar marcadas por uma trilha melhor. Aconselho que assistam contemplando os seguintes elementos:Direção, fotografia, efeitos especiais e montagem. Baseado nisso a experiência será fantástica.
Roteiro? Maquiagem? Figurino? O filme é cheio de clichês desnecessários. Não diria que é digno de sessão da tarde por conta do mistério incestuoso. Acredito que o filme seria bem melhor se tivesse um equilíbrio entre o obscuro e o mundo real. Essa passagem grita através do figurino de couro. A maquiagem poderia ser bem melhor assim como a trilha sonora. Lily Collins é adorável até certo ponto. Infelizmente o roteiro não deixa o personagem alterar seu estado emocional de confusa e assustada. Esperando a continuação pois a história tem um potencial.
Primeiro você se apaixona pela fotografia com seus tons avermelhados contrastando com o verde. Depois você se apaixona pela leveza das atuações em uma montagem espetacular. Tudo isso arrematado por uma trilha sonora incrível. Esse filme é tão lindo que poderia ser assistido no mute e mesmo assim ser um deleite. Wong Kar Wai verdadeiramente consegue imprimir um estilo sem que esse se torne algo tedioso e nos faz querer sempre mais.
Mais uma vez Baz Luhrmann nos inebria com seu estilo de direção e fotografia. Mas isso não significa que seja por si só a fórmula do sucesso. Um dos pontos fortes(negativos) do filme é justamente sua velocidade. Evidente que o estilo de Baz imprime essa visão ligeira mas, infelizmente, não aconteceu como em Moulin Rouge!. A velocidade e tanta que não dá tempo para que os atores estabeleçam conexões emocionais, prejudicando a atuação de gente que sabe como fazer. A escolha de Tobey Maguire foi até sensata já que ele é um ator de poucas expressões. Talvez ele servisse como âncora nesse barco à deriva. Leonardo ainda se dá ao trabalho de criar algo em cima dos diálogos que também são prejudicados pelos cortes e velocidade do filme. No final, tudo desacelera... e desacelera até de mais. Acredito que para quem é fã do visual de Baz vai encontrar um deleite esplêndido. Para quem não é fã, vai se deparar com tomadas de chroma key desnecessárias e de efeitos para cinema 3d que não fazem muito sentido para quem está assistindo o filme no modo convencional. Em uma visão geral, o filme é a prova de que uma história tão complexa pode se perder, em essência, no meio de tantos aparatos tecnológicos e inspirações pop.
A difícil adaptação do livro para o cinema surpreende pela brilhante atuação de Juliette Binoche e Ralph Fiennes. Ela desperta o maior número de sentimentos diferentes por minuto do que qualquer outra atuação. Ele emprega ternura nos momentos mais violentos. Esse filme me faz refletir em como a qualidade das atuações dos jovens atores vem deixado a desejar.
Nunca pensei que um filme fosse me emocionar tanto quanto esse. Esse filme é "vida" literalmente. Transmite vida. E é isso que falta em muitos outros que tentam construir uma história com a mesma estética. Depois dele, hoje eu vivo uma "vida lazer".
Elysium é o típico filme feito para vender efeitos especiais. Neill Blomkamp novamente nos trás aquile clichê tosco dos outros filmes: O protagonista burro que não sabe usar tecnologia. Você verá Jodie Foster tentando dar um golpe de Estado em um sistema político incompreensível enquanto desfila sua roupinha cinza em um território de luxo no espaço graficamente desproporcional. Você verá Matt Damon vestindo um exoesqueleto que acrescenta em nada sua força física e tentando se curar de uma doença que irá matá-lo. Espera um pouco Distrito 9 também tem um doente não é? Wagner Moura passa o filme inteiro gritando como um bêbado em uma versão mais aguda do Capitão Jack Sparrow. Alice Braga interpreta Alice Braga, mãe de uma menina com leucemia. Você verá 109 minutos de sucata reciclada de Distrito 9, bandeiras da África do Sul, grama verdinha do vizinho, poeira, sujeira, alfaiataria e a inexistência de um sistema operacional digno nos computadores.
Um filme tão pretensioso que precisa da ajuda de atores que não fazem parte do filme para fazer uma propaganda enganosa. Trata-se de uma colagem de videos de família infinita no pior estilo Lana Del Rey tentando imprimir uma forma vazia e sórdida de um hype que não existe. Uma montagem forçada para ilustrar a história de um personagem tão vazio que é preciso encher o filme com tomada inúteis de sombras, luzes que não dizem coisa alguma. Uma narrativa tão terrível quanto a de Crepúsculo. Elena é uma burguesinha mimada que você irá odiar ao saber que ela é a irmã da diretora. Falta profundidade, falta honestidade. Um filme que zomba com a inteligência do espectador mas combina perfeitamente com a ascensão de um "novo indie brasileiro" que acha que contemplar qualquer porcaria é ser poético.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraÉ como se aquelas listas do BuzzFeed virassem filme. Acho que o único ponto alto do filme é essa timeline estabelecida. Fora isso, o filme não tem nada de fantástico. Atuações simplórias, trama mórbida. A trilha sonora é adorável mas bem clichê. Muito interessante ver que Ellar Coltrane era melhor ator quando criança. Para quem não tem paciência: o filme é longo e não tem climax. Um beijo no coração de todos que acham que esse é o filme do ano :*
Grace de Mônaco
3.0 240 Assista AgoraLinda fotografia. Não posso dizer o mesmo do roteiro e nem de todo o resto. Nicole, sofrível, ainda centelha no papel de Grace mas o texto não ajuda. Um resumo muitíssimo superficial que deixa quem assiste se perguntando se essa foi a grande emoção da vida da princesa. Mesmo assim vale a pena assistir.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraUm filme ruim desde a ideia de faze-lo até o segundo final dos créditos. Como o número de pontos negativos é enorme, resolvi colocar numa "Lista de ideias ruins de Darren Aronofsky":
1 - "vou fazer um filme sobre uma história bíblica LOL"
2 - Nossa, vou chamar Russell Crowe que já está praticamente morto por dentro para mais uma atuação miserável.
3 - Hummm e se juntássemos Jennifer Connelly para ser a mulher de Noé? Um casal bem inusitado;
4 - Adicionar gigantes no estilo "História sem fim";
5 - Cortar gastos com Chroma Key;
6 - Emma Watson...
7 - E se o figurino fosse tipo mas contemporâneo? Tipo umas camisas de botão, uns decotes... Tipo C&A.
8 - Alta resolução tá muito fora de moda. Vou encher o filme com takes de efeito miniatura dignos dos anos 80.
9 - Um pentelho. Precisamos de um personagem pentelho.
10 - Não precisamos perturbar os espectadores com insinuações de incesto. Joga a Emma Watson na cena.
11 - "Emma, você consegue sorrir tipo para o outro lado?"
12 - "Já pode começar a atuar, Russell."
13 - Mais Chroma Key pfvr!
14 - "Pombas, quero pombas voando! As pombas são essenciais."
15 - Anthony Hopkins ficaria maravilhoso de Mestre dos Magos.
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Ahhhh é muito ruim. Quero meu tempo de volta.
Amor Sem Fim
3.1 342 Assista AgoraÉ sessão da tarde sim mas isso não significa que não seja bom. Diferentemente da versão original da década de 80, a carga dramática desse é bem mais moderada. O conflitos são mais próximos da realidade, mais palpáveis. Quanto aos clichês, eles permanecem mas nada fora do normal. Em outros filmes histórias mirabolantes demais se desenvolvem e perde-se um pouco da essência que não é ganhar um Oscar e sim entreter um público que carece de boas produções do gênero. A trilha sonora é ótima. As atuações são simplórias mas pontuais.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KWes Anderson em sua melhor forma!
Canibal
2.6 53 Assista AgoraEu não diria que o filme é arrastado. O ritmo é desacelerado, quase um tempo comum. O espectador observa as ações praticamente em tempo real. Não tem tem a ação que estamos acostumados. A fotografia é bastante interessante. Observem o uso de fontes únicas de luz que dão um aspecto primoroso.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraCadavérico! O filme começa com um conceito que está bem de acordo com o título mas as péssimas atuações levam o filme para um caminho torturante até a chegada do personagem de Irandhir Santos. Irandhir é um daqueles atores que tem magnetismo suficiente para qualquer papel. Já não posso dizer o mesmo das atuações medíocres de Gustavo Jahn e Irma Brown que só travam o filme de maneira irritante. Maeve Jinkings faz um personagem super interessante que também poderia carregar a história inteira e de forma competente. O filme pode apresentar até alguma inovação para o cinema brasileiro mas não acrescenta nada de fantástico. Eu quero o novo mas quero o novo competente.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraSomente Cate Blanchett para nos fazer sofrer com um personagem complexo por ser intensamente fútil. Tanta importância dada ao supérfluo pode parecer algo banal ou mais um personagem de perua no cinema. Mas Cate nos faz, por um momento, refletir sobre a confusão psicológica que afeta essas pessoas que perdem sua vida de luxos. Perdem e percebem que o que tinham vivido se resume ao imenso vazio que sentem... As atuações de Bobby Cannavale e Sally Hawkins completam a obra que exalta a capacidade de atuação. Não é um filme para apreciar fotografia e nem roteiro. É um filme simplesmente feito de atuações competentes.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraDois pontos marcam esse filme positivamente. O primeiro é a maneira como a homossexualidade é retratada de forma crua com direito ao sexo casual e as paixonites que movem o desejo. O segundo ponto é o enredo que tira o cinema taxado de LGBT de uma zona confortável de draminhas e romances bobos. Hitchcock gay! Definitivamente tem um gostinho de Festim Diabólico. A fotografia é bem interessante. Gostei muito das tomadas noturnas, um breu natural.
Lado Selvagem
3.6 14Um filme para ser contemplado. Não existe uma história com um grande desfecho. Apenas um relacionamento que se mantém firme pelo sentimento que passa por cima da realidade sexual dos personagens. A fotografia é um pequeno primor, muito emocional. Recomendo para quem quer assistir uma história simples porém bem dirigida.
Na Estrada
3.3 1,9KUm filme para quem tem força de vontade. São mais de duas horas de idas e vindas em uma narrativa lenta. Tão lenta que faz Kristen Stewart parecer vívida. Reconheço o desafio de adaptar uma história dessas para o cinema. É sempre arriscado mas acho que, no geral, Walter Salles fez um bom trabalho.
O Mordomo da Casa Branca
4.0 595 Assista AgoraQue elenco é esse? Um filme pouco inovador mais grande nas interpretações e enredo. Cada segundo é pertinente e pontual.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraUma história bobinha filmada com um toque de instagram, assim é The Bling Ring. Diferentemente de Maria Antonieta que nos inebria com a morbidez e superficialidade, esse filme me deixa uma dúvida: o que Sofia Coppola queria com isso? Um enrendo enfadonho, péssimas atuações e uma luz estouradinha que preenche as cenas... Nada no filme grita como impressão do mínimo de estilo de uma boa direção. Se eu não soubesse a diretora era Coppola, chutaria livremente que era um filme feito pela MTV. O ritmo lerdo, as câmeras estáticas... Nossa como me irrita tanto dinheiro jogado no lixo. Sofia parece tentar criar um "novo estilo" inspirado no que alguns clássicos simplórios dos anos 80 representam para o público jovem e adulto de hoje. Dificilmente esse filme será lembrado como algo bom. Se esse filme fosse comida teria sabor de chuchu.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraJulianne Moore. Não precisa de muita coisa depois desse nome no elenco. O filme é bem feito. A atuação da Chloë não é a melhor coisa do cinema mas evoca uma jovialidade e uma conexão com o que representa uma jovem atriz em Hollywood hoje. Acredito que esta versão tenta aproximar o público jovem a história magnífica de Stephen King, Afinal, o que esperar de um público acostumado com Crepúsculo e outros do gênero? Nada, exceto a atuação de Julianne, é brilhante mas algo no geral te conduz adequadamente pela conturbada vida de Carrie que agora parece uma mocinha mais real do que aterrorizante.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUm filme bastante icônico. As atuações não são nada brilhantes mas a direção e os efeitos especiais carregam o filme. Para reforçar a sensação de torpor a câmera atua brilhantemente em tomadas gigantes vindas de todos os lados. O efeito tridimensional é transmitido até na versão convencional do filme. Sinto falta de uma OST mais marcante e menos óbvia. Muitas cenas poderiam ficar marcadas por uma trilha melhor. Aconselho que assistam contemplando os seguintes elementos:Direção, fotografia, efeitos especiais e montagem. Baseado nisso a experiência será fantástica.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraRoteiro? Maquiagem? Figurino? O filme é cheio de clichês desnecessários. Não diria que é digno de sessão da tarde por conta do mistério incestuoso. Acredito que o filme seria bem melhor se tivesse um equilíbrio entre o obscuro e o mundo real. Essa passagem grita através do figurino de couro. A maquiagem poderia ser bem melhor assim como a trilha sonora. Lily Collins é adorável até certo ponto. Infelizmente o roteiro não deixa o personagem alterar seu estado emocional de confusa e assustada. Esperando a continuação pois a história tem um potencial.
Amor à Flor da Pele
4.3 500 Assista AgoraPrimeiro você se apaixona pela fotografia com seus tons avermelhados contrastando com o verde. Depois você se apaixona pela leveza das atuações em uma montagem espetacular. Tudo isso arrematado por uma trilha sonora incrível. Esse filme é tão lindo que poderia ser assistido no mute e mesmo assim ser um deleite. Wong Kar Wai verdadeiramente consegue imprimir um estilo sem que esse se torne algo tedioso e nos faz querer sempre mais.
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraUm dos piores filmes já feitos. Uma das maiores perdas de tempo que já tive desde "Xuxa Pop Star".
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraMais uma vez Baz Luhrmann nos inebria com seu estilo de direção e fotografia. Mas isso não significa que seja por si só a fórmula do sucesso. Um dos pontos fortes(negativos) do filme é justamente sua velocidade. Evidente que o estilo de Baz imprime essa visão ligeira mas, infelizmente, não aconteceu como em Moulin Rouge!. A velocidade e tanta que não dá tempo para que os atores estabeleçam conexões emocionais, prejudicando a atuação de gente que sabe como fazer. A escolha de Tobey Maguire foi até sensata já que ele é um ator de poucas expressões. Talvez ele servisse como âncora nesse barco à deriva. Leonardo ainda se dá ao trabalho de criar algo em cima dos diálogos que também são prejudicados pelos cortes e velocidade do filme. No final, tudo desacelera... e desacelera até de mais. Acredito que para quem é fã do visual de Baz vai encontrar um deleite esplêndido. Para quem não é fã, vai se deparar com tomadas de chroma key desnecessárias e de efeitos para cinema 3d que não fazem muito sentido para quem está assistindo o filme no modo convencional. Em uma visão geral, o filme é a prova de que uma história tão complexa pode se perder, em essência, no meio de tantos aparatos tecnológicos e inspirações pop.
O Morro dos Ventos Uivantes
3.7 361 Assista AgoraA difícil adaptação do livro para o cinema surpreende pela brilhante atuação de Juliette Binoche e Ralph Fiennes. Ela desperta o maior número de sentimentos diferentes por minuto do que qualquer outra atuação. Ele emprega ternura nos momentos mais violentos. Esse filme me faz refletir em como a qualidade das atuações dos jovens atores vem deixado a desejar.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista AgoraNunca pensei que um filme fosse me emocionar tanto quanto esse. Esse filme é "vida" literalmente. Transmite vida. E é isso que falta em muitos outros que tentam construir uma história com a mesma estética. Depois dele, hoje eu vivo uma "vida lazer".
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraElysium é o típico filme feito para vender efeitos especiais. Neill Blomkamp novamente nos trás aquile clichê tosco dos outros filmes: O protagonista burro que não sabe usar tecnologia. Você verá Jodie Foster tentando dar um golpe de Estado em um sistema político incompreensível enquanto desfila sua roupinha cinza em um território de luxo no espaço graficamente desproporcional. Você verá Matt Damon vestindo um exoesqueleto que acrescenta em nada sua força física e tentando se curar de uma doença que irá matá-lo. Espera um pouco Distrito 9 também tem um doente não é? Wagner Moura passa o filme inteiro gritando como um bêbado em uma versão mais aguda do Capitão Jack Sparrow. Alice Braga interpreta Alice Braga, mãe de uma menina com leucemia. Você verá 109 minutos de sucata reciclada de Distrito 9, bandeiras da África do Sul, grama verdinha do vizinho, poeira, sujeira, alfaiataria e a inexistência de um sistema operacional digno nos computadores.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUm filme tão pretensioso que precisa da ajuda de atores que não fazem parte do filme para fazer uma propaganda enganosa. Trata-se de uma colagem de videos de família infinita no pior estilo Lana Del Rey tentando imprimir uma forma vazia e sórdida de um hype que não existe. Uma montagem forçada para ilustrar a história de um personagem tão vazio que é preciso encher o filme com tomada inúteis de sombras, luzes que não dizem coisa alguma. Uma narrativa tão terrível quanto a de Crepúsculo. Elena é uma burguesinha mimada que você irá odiar ao saber que ela é a irmã da diretora. Falta profundidade, falta honestidade. Um filme que zomba com a inteligência do espectador mas combina perfeitamente com a ascensão de um "novo indie brasileiro" que acha que contemplar qualquer porcaria é ser poético.