A história é ótima e relevante; quase todas as atuações e a produção de um modo geral, péssimas! No entanto, ainda dou uma nota boa pois, apesar da péssima atuação, muitas das coisas ali são verídicas e muito importantes de serem transmitidas - apesar dos furos que existem, como o suicídio da Iara Iavelberg (Clara), que por inúmeros fatos e provas, sabe-se que foi um assassinato (por sinal, recomendo que assistam "Em Busca de Iara", que estreou há pouco nos cinemas!).
Vi o filme uma única vez e posso estar enganado, mas o fim me pareceu demasiadamente falso. Tudo muito bonito e resolvido, todos relativamente bem e em processo de "cura". A Lisa incrivelmente vê que estava "errada" e precisa de ajuda (e não fica claro se ela sai ou não, mas há uma possibilidade) e a Susanna consegue ter alta depois de um processo incrivelmente mágico de terapia. Isso me deixou com uma grande pulga atrás da orelha. As coisas não são mágicas assim. O que salvou o final para mim foi, na verdade, o começo. A cena inicial do filme é a continuação da cena em que a Lisa começa a chorar nos porões do hospital. Nela, Susanna começa a falar algumas coisas e termina dizendo que é uma garota interrompida, e quando os funcionários do hospital entram, o filme "começa". Pode-se argumentar que aqueles pensamentos não eram os que estavam passando por sua cabeça naquele momento, mas se não fossem, seriam os da cabeça de quem e em qual momento? Acredito que sejam sim seus pensamentos, e devido o seu conteúdo e as demais circunstâncias - posso estar extrapolando, mas o corte de cena realizado pelo diretor lembrou-me em muito os lapsos de Susanna antes de entrar no hospital - faz-me suspeitar que o filme todo até o ponto de sua soltura é como um lapso seu. Conseguintemente, sua "borderline" não foi curada (ainda estudarei psicopatologia, mas me disseram que distúrbio borderline não tem cura, o que faria sentido nesta análise). Isso me deixa muito mais confortável, dando à situação um ar muito mais natural do que o ar "falso" que me deixou aquela cura através de uma terapia mágica de menos de um ano.
Pretendo ainda ver o filme novamente e talvez ler o livro para tirar melhores conclusões, mas de qualquer jeito, o filme é excelente.
Lamarca
3.3 52 Assista AgoraA história é ótima e relevante; quase todas as atuações e a produção de um modo geral, péssimas!
No entanto, ainda dou uma nota boa pois, apesar da péssima atuação, muitas das coisas ali são verídicas e muito importantes de serem transmitidas - apesar dos furos que existem, como o suicídio da Iara Iavelberg (Clara), que por inúmeros fatos e provas, sabe-se que foi um assassinato (por sinal, recomendo que assistam "Em Busca de Iara", que estreou há pouco nos cinemas!).
Garota, Interrompida
4.1 1,9K Assista AgoraGostei muito do filme, porém um ponto me impediu de dar mais estrelas:
Vi o filme uma única vez e posso estar enganado, mas o fim me pareceu demasiadamente falso. Tudo muito bonito e resolvido, todos relativamente bem e em processo de "cura". A Lisa incrivelmente vê que estava "errada" e precisa de ajuda (e não fica claro se ela sai ou não, mas há uma possibilidade) e a Susanna consegue ter alta depois de um processo incrivelmente mágico de terapia. Isso me deixou com uma grande pulga atrás da orelha. As coisas não são mágicas assim. O que salvou o final para mim foi, na verdade, o começo. A cena inicial do filme é a continuação da cena em que a Lisa começa a chorar nos porões do hospital. Nela, Susanna começa a falar algumas coisas e termina dizendo que é uma garota interrompida, e quando os funcionários do hospital entram, o filme "começa". Pode-se argumentar que aqueles pensamentos não eram os que estavam passando por sua cabeça naquele momento, mas se não fossem, seriam os da cabeça de quem e em qual momento? Acredito que sejam sim seus pensamentos, e devido o seu conteúdo e as demais circunstâncias - posso estar extrapolando, mas o corte de cena realizado pelo diretor lembrou-me em muito os lapsos de Susanna antes de entrar no hospital - faz-me suspeitar que o filme todo até o ponto de sua soltura é como um lapso seu. Conseguintemente, sua "borderline" não foi curada (ainda estudarei psicopatologia, mas me disseram que distúrbio borderline não tem cura, o que faria sentido nesta análise). Isso me deixa muito mais confortável, dando à situação um ar muito mais natural do que o ar "falso" que me deixou aquela cura através de uma terapia mágica de menos de um ano.
Pretendo ainda ver o filme novamente e talvez ler o livro para tirar melhores conclusões, mas de qualquer jeito, o filme é excelente.
Um Lugar ao Sol
3.9 168 Assista AgoraAdicione o trailer na descrição!
http://www.youtube.com/watch?v=iqVQTuGZv6E
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraQUE FILME TRISTE! Mas é um bom filme :)