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Potterhead, estudante de Cinema, leitor preguiçoso e enrolado com as séries. Twitter: @thiioliv3ira

Últimas opiniões enviadas

  • Thiago Oliveira

    "Quando você olha através do buraco da sua própria dor, você não enxerga a Verdade."

    Não posso dizer que sou um grande fã de livros com temática religiosa. Apesar de ser cristão, confesso que leio pouquíssimas coisas dentro desse tema. Mas ainda assim, alguns anos atrás, decidi dar uma chance ao livro de Willian P. Young e descobrir como foi a experiência de Mackenzie Allen Phillips em seu fim de semana na companhia de Deus.

    Anos mais tarde, o livro ganha sua adaptação para os cinemas. "Certamente, uma produção tendo os cristãos como público alvo", pensei. E, meu Deus, como eu estava enganado.

    No filme, Mack (Sam Worthington) é um homem com um passado cheio de marcas. Após perder a filha mais nova, Missy, vítima de um sequestro, Mack se torna um homem frio, distante e completamente acorrentado por sua culpa interior. Até que, inesperadamente, ele recebe uma carta - supostamente enviada por Deus -, convidando-o para passar um fim de semana na cabana, a mesma onde a polícia encontrara o corpo de sua filha.

    O que se segue a partir disso é uma das experiências mais sensíveis e emocionantes que já vi numa sala de projeção. O encontro de Mack com Deus, interpretado em boa parte pela incrível Octavia Spencer (sim, Deus aqui assume a forma de mãe), é repleto de simbolismos sutis e diálogos provocativos.

    Eu estou me esforçando para não falar de elementos como fotografia, trilha sonora ou mesmo a interpretação (fatores que, sem sombra de dúvida, enaltecem o filme), porque acredito que ele é muito mais do que isso. É o tipo de filme que não só emociona, mas busca o tempo todo estabelecer um diálogo com o espectador.

    As dificuldades que Mack vivencia no mais íntimo de seu ser - a dor da perda de uma pessoa querida, a dificuldade em perdoar alguém que lhe causou tanto mal, o distanciamento que isso provoca entre ele, sua família e Deus - são situações que nós vivenciamos diariamente. Assim, quando "Papa" lança seu olhar amoroso e compreensivo para Mack, a sensação é que as palavras ditas ali são voltadas para nós.

    Muito embora o filme abrace uma visão católica/protestante do cristianismo (a crença na santíssima trindade, os milagres e o sacrifício de Jesus pela humanidade), não posso afirmar que este seja o único publico alvo do filme. Eu mesmo, sendo espírita, me senti plenamente envolvido pela mensagem que o filme transmite, e voltei pra casa refletindo bastante sobre todas as posturas questionadas no roteiro.

    Enfim, gostaria que todos os amigos pudessem se dar a oportunidade de visitar "a cabana", sobretudo com suas famílias. Há uma experiência maravilhosa para ser vivida ali, e muito para se recordar, reaprender e fortalecer dentro de nós. Tenho certeza de que, depois de assistir "A Cabana", você também vai se questionar sobre como anda sua relação com "Papa". <3

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  • Thiago Oliveira

    Os amigos que me conhecem de verdade, sabem que sou completamente apaixonado pelos clássicos da Disney, desde criança. Posso dizer com muito orgulho e carinho que tive uma infância mágica, mergulhando fundo no oceano com uma certa pequena sereia, voando até a mais alta nuvem em um tapete mágico e, claro, descobrindo o verdadeiro significado do amor através do mais célebre conto já adaptado pelos estúdios Disney: A Bela e a Fera.

    Sendo assim, quando fiquei sabendo que, em Março de 2017, a clássica animação de 1991 ganharia sua adaptação em live action, confesso que fiquei, ao mesmo tempo, animado e receoso. Será que a Disney seria capaz de recontar a história com o mesmo cuidado e sensibilidade da primeira tentativa? Já tivemos tantas tentativas de adaptação para o cinema, séries de TV, peças de teatro... E, em minha humilde opinião, nenhuma conseguiu ser tão mágica e especial quanto o famoso clássico.

    Entretanto, após assistir ao filme, posso dizer que a Disney conseguiu, sim, se sair formidavelmente bem nessa tarefa!

    A princípio, me senti transportado para a versão animada do clássico de 1991. As falas e canções chegam a ser idênticas! E não demorou pra eu ficar com os olhos marejados diante de tanta beleza e sensibilidade. Mas então a Disney fez algo que eu não esperava. Misturando sua própria adaptação aos elementos-chave do tradicional conto de fadas francês, e trazendo algumas composições inéditas originalmente elaboradas para a adaptação animada, o diretor Bill Condon nos entregou um verdadeiro tesouro para os olhos, ouvidos e coração.

    É mágico conhecer a história, saber do seu desfecho e, ainda assim, se surpreender. É mágico ver os avançados recursos cinematográficos transformarem em realidade cenas que pareciam possíveis apenas no formato 2D. E é ainda mais mágico ver (ou melhor, ouvir) a reação dos espectadores [re]descobrindo a história.

    Absolutamente tudo em A Bela e a Fera (2017) é musical, colorido e emocionante. O elenco traz nomes de peso como Ewan McGregor (o inusitado Lumière), Ian McKellen (o divertido Horloge) e Emma Thompson (a adorável Madame Samovar). O figurino e a arte são simplesmente maravilhosos, fiéis aos clássico animado e, ao mesmo tempo, completamente inovadores, abraçando a coreografia e atmosfera do filme. E a trilha sonora... tão mágica e perfeita que me fez voltar pra casa cantarolando "Tale as Old as Time"...

    Sobre nossa protagonista, posso dizer que Emma Watson capturou muito do espírito de Bela. Assim como o próprio roteiro nos traz surpresas dentro de uma história tão familiar, o mesmo pode ser dito dessa jovem e promissora atriz, que já nos deu provas indubitáveis de seu talento (muito embora cantar não seja exatamente o seu forte, devo acrescentar).

    Por fim, como estudante de Cinema, sei o quanto realizar um filme é um processo trabalhoso, árduo e demorado, que exige o comprometimento de todo um time (elenco e produção). Sei também que, quando se tratam de adaptações, agradar aos fãs é uma tarefa deveras impossível. Mas posso dizer com sinceridade que, depois de revisitar A Bela e a Fera, deixei a sala de projeção com um profundo sentimento de nostalgia pulsando em meu peito, o bastante pra já querer assistir ao filme outra vez.

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  • Thiago Oliveira

    "Como Eu era Antes de Você" é mais um claro exemplo da franquia "O FILME É MELHOR QUE O LIVRO".

    Adoro boas comédias românticas! E adoro mais ainda quando o filme tem aquela pitada de drama que emociona e faz a gente sair do cinema com uma sensação engraçada e gostosa no peito.

    Emilia Clarke está absolutamente incrível nesse filme! Ela realmente capturou o espírito da protagonista Lou, para além do romance escrito por Jojo Moyes. Aliás, que surpresa a autora ter escrito o roteiro para o filme. Diferente do livro, achei que a história teve os elementos certos, sem aqueles pequenos plots que não acrescentam muito para a trama original (como o conflito entre Lou e a irmã, que só acontece no livro).

    É um filme divertido, engraçado, com uma trilha sonora perfeita e locações ainda mais perfeitas! Emociona na medida certa... o bastante para deixar toda a sala do cinema em silêncio, fungando no final. Para quem busca uma história emocionante e divertida, esse filme é mais do que recomendado! <3

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