"Divino Amor" desloca nosso presente para um futuro distópico a fim de problematizar a questão da exploração e artificialização da fé cristã no Brasil. Nesse futuro, a relação entre fé e mercado revela-se ainda mais exacerbada do que em nossos dias. Constrói uma narrativa na qual toda a solenidade e seriedade dos ambientes e rituais cristãos não passam de uma cafona maquiagem néon, disfarçando a ignorância e o absurdo que sustentam a vida dos fiéis. Porém, a questão reside na fragilidade dessa fé colorida e luminosa. Ainda que o mundo esteja tomado por uma fé aparentemente inabalável, as pessoas encontram-se cada vez mais distantes do sagrado e definitivamente não estão preparadas para um milagre divino.
"Faça uma lista de grandes amigos Quem você mais via há dez anos atrás Quantos você ainda vê todo dia Quantos você já não encontra mais..."
Essa canção do Oswaldo Montenegro resume, por ora, o impacto desse filme sobre mim e todo o sentimento de nostalgia que ele me trouxe em relação à minha infância.
Esse filme não alisa e, para além da melancolia que o protagonista nos faz carregar depois que acaba, ele também levanta problemáticas extremamente pertinentes sobre o rumo que a sociedade contemporânea tem tomado. A perspectiva da vida escolar me pareceu apenas a ponta do iceberg, uma metáfora que se ramifica nos mais diversos ambientes da vida social. A vida não tem manual, as coisas dão errado mesmo, muitas vezes. A sensação de controle sobre o que quer que seja será sempre transitória. E isso não é exatamente o problema. O problema é o que fazemos com isso. O problema está na imaturidade em lidar com as escolhas que nos frustram ou com as situações que fogem do nosso controle e que exigem de nós uma atitude mais responsável e consequente.
"Invencível" apresenta uma história de vida nada fácil. O que o Zamperini passou, de fato, não é qualquer um que aguenta. Jolie pareceu manter-se leal aos dramáticos momentos pelos quais o protagonista e seus colegas de guerra viveram. Não há extravagâncias nem super efeitos na busca por mais beleza, drama, tensão do que o se viveu. As situações por si só, sabendo-se verídicas, já possuem potência suficiente para gerar no espectador certa apreensão, angústia e simpatia pelo personagem. Diante da sóbria direção inaugural de Jolie, o filme, a meu ver, no entanto, apresenta uma narrativa sem muitos sobressaltos, uma dinâmica um tanto arrastada em alguns momentos. É um filme competente, uma digna homenagem a uma figura realmente perseverante e resistente; dono de uma fotografia e direção de arte dignas de prêmios, mas com um pano de fundo até certo ponto negligenciado, em virtude da escolha de priorizar a saga do protagonista. Jolie estreia com saldo positivo, mas sem correr grandes riscos em relação ao fazer cinematográfico.
"Saindo do Armário" é o retrato, nada fantasioso e ainda presente na nossa sociedade, de um processo que de maneira geral é bastante solitário. O processo particular de entendimento sobre os próprios desejos, o entendimento sobre a sexualidade, a curiosidade sobre como essas coisas se dão com os outros e, principalmente, como lidar com isso diante da sociedade. Nesse filme assistimos à "ebulição" de um jovem frente ao desejo de poder se mostrar como se sente, diante de um contexto nada estimulante. O filme traz uma pegada das clássicas comédias românticas americanas da década de 80 ("Namorada de Aluguel", "Gatinhas e Gatões", "A Garota de Rosa-Shocking" etc), porém com atores menos talentosos, embora carismáticos, haja vista a melhor amiga do romântico Steven. Na trajetória do protagonista, são apresentadas outras figuras em situação semelhante a dele, buscando, cada um da sua forma, a melhor maneira de viver com aquilo que esconde de quem convive. Entre essas figuras, um amor, o primeiro e o mais libertador. Se considerarmos a perspectiva de que essa libertação depende, especialmente, do tempo de cada um, o desfecho talvez não frustre tanto nossos corações tão ávidos e habituados a finais felizes.
Fiquei com a sensação de que esse filme foi dirigido por duas pessoas bem diferentes, uma do começo até a metade e outra, da metade ao final. Tudo inicia muito mal, grosseiro, canastrão, que quase desisto de ver... Mas um pouco depois da metade, a coisa ganha uma atmosfera menos forçada, mais fluida. No geral, não chega nem aos pés da parceria que eles fizeram em "Como se fosse a primeira vez". Muitas piadas forçadas, atuações lastimáveis, poucos momentos potentes de diversão e graça. Super curto a Drew e simpatizo com o Adam, mas esse trabalho aqui, eu passo!
Recentemente assisti a três filmes do Wes Anderson, num curto espaço de tempo: O Grande Hotel Budapeste, Moonrise Kingdon e O Fantástico Sr. Raposo. Três trabalhos distintos e igualmente competentes, carismáticos, inteligentes e sensíveis. Wes Anderson parece seguir uma "fórmula" (não fechada, mas digamos em constante experimentação) que faz de seus filmes obras tão gostosas de se ver. A maneira como os personagens são apresentados, a transição das cenas, a sagacidade do seu humor, sua fotografia, as cores, os enredos, uma certa atmosfera teatral, caricatural talvez, tudo isso parece articulado sempre de um mesmo jeito (sem que se comprometa a individualidade de cada trabalho, tão pouco os torne totalmente previsíveis) de tal maneira que pouca ou nenhuma incoerência é percebida. Digo incoerência me referindo a determinadas soluções que os diretores, roteiristas ou editores encontram, mas que destoam do contexto geral da obra. No caso desses três filmes, pelo menos, tudo me pareceu muito bem articulado. Existe um padrão já um tanto estabelecido, mas em manutenção constante, e isso nem de longe é visto por mim como algo negativo, mas antes como um processo muito bem sucedido da força de uma assinatura. Trata-se de um estilo que se pretende inconfundível, reconhecível de longe, como é possível perceber em Fellini, Chaplin e Hitchcock, por exemplo. Estou me referindo a construção de um estilo, e não comparando genialidades. Wes Anderson me parece sempre uma ótima pedida porque não cansa de nos apresenta histórias muito bem contadas por personagens cativantes, divertidos, em paisagens encantadoras e sensíveis. Histórias dinâmicas, coloridas, cheias de pequenas surpresas e grandes inusitados. Assistir a essas histórias me lembrou a sensação de quando criança brincava no quintal sem sequer me dar conta de que o dia já havia escurecido.
Esse filme é uma graça. É gostoso de ver e possui personagens bastante cativantes como o próprio professor Simon e a mãe do confuso Andy. Trata da tolerância e do preconceito num universo que muitas vezes é subestimado, ou melhor, negligenciado, a infância e a juventude. A escola é um lugar onde os esteriótipos ainda são muito valorizados ou pouco desconstruídos em favor da complexidade de uma vida, muitas vezes simplificando a realidade entre "certo" e "errado". E o filme se usa desse contexto para tratar da problemática. O jovem Andy representa com carisma o misto de confusões e dúvidas tão típicos da pré-adolescência, traçando um caminho de descobertas, medo, contato com a diferença e, principalmente, desenvolvimento do seu senso crítico. A meu ver, a única fragilidade é o fato de que poucas nuances são mostradas para oferecer um mínimo de complexidade das demais personagens, e quando no final é revelado o destino da cada um, os esteriótipos apenas se confirmam e se reforçam, quem é bom é bom e tem um futuro promissor e quem é mal se dá mal no final. No mais, vale bastante a pena ver!
"Homens, Mulheres e Filhos" aborda uma problemática sem dar voltas, vai direto ao ponto. Adota um viés realista e, diferente de "Her" (que também encosta na questão das relações interpessoais na era da Internet), não se distancia no tempo e no espaço da nossa realidade, mas antes resolve expôr a situação como a temos vivenciado. O filme tem um ritmo lento, os dramas dos núcleos vão se construindo despretenciosamente e quando você se dá conta, o universo particular de cada personagem já ruiu faz é tempo. O humor do filme reside justamente nesses momentos tão comuns do dia a dia em que dissimulamos nossos sentimentos e interesses frente às pessoas que convivemos, pelo receio de sermos julgados ou mal interpretados, ou simplesmente porque temos direito a segredos particulares. No entanto, é um filme pessimista, de maneira geral, embora aponte possibilidades esperançosas, a partir dos personagens da Kaitlyn Dever e do Ansel Elgort. As atuações são interessantes e pertinentes com a atmosfera proposta pela direção. Gostei de ver Adam Sandler distante do universo da comédia que ele costuma fazer; não é extraordinário, mas responde bem ao que lhe pedem. Enfim, não sabemos o que nossos amigos, parentes e colegas pensam sobre nós e sobre si mesmos, não em sua plenitude, afinal as situações mudam constantemente e não raras vezes as relações se invertem. Quando se trata de relação, da vida como um todo, não podemos ignorar que nosso destino é incerto, que o futuro é algo sempre sujeito a imprevisibilidades; por isso tropeços parecem inevitáveis mesmo quando somos movidos pelo desejo por uma convivência mais saudável e segura. Saí da sessão me perguntando: como é que a gente manda uma sonda espaço sideral a dentro, tentando contato com vidas alienígenas, se nossa habilidade de se comunicar aberta e sinceramente com quem amamos encontra-se tão debilitada?!
A razão por eu te perdoar é porque você não é perfeita. Você é imperfeita, e eu também. Todos os humanos são imperfeitos, até mesmo o homem do lado de fora do meu apartamento que joga lixo no chão.
"E enquanto Tarzan, Jane e seus amigos celebravam sua vitória sobre Cleiton, Tarzan descobriu a única coisa mais poderosa que toda energia do universo: o amor de uma mulher." - E eu me pergunto: Oi?!
Uma obra de ficção científica que trata entre outras coisas sobre a ordem natural da vida. De forma suave, bem humorada e sensível o filme aborda a relação do ser humano com as limitações decorrentes da inevitável passagem do tempo. Nossa sociedade ainda está aprendendo a lidar com a velhice sem considerá-la motivo de vergonha ou irremediável suspensão da autonomia pessoal. Quando os protagonistas descobrem uma forma de retardar ou mesmo regredir o fim de sua vitalidade, tratam logo de aproveitar ao máximo as vantagens provocadas pela fonte da juventude. Mas a vida não deixa de se impor e sempre nos mostra que nem tudo está sob controle... Nesses momentos nos damos conta do que queremos e do que podemos ou não levar conosco.
"Do jeito que a natureza tem nos tratado, eu não me importo nem um pouco de poder enganá-la."
Revê-lo ontem serviu para confirmar o fato desse filme ainda ser um clássico, para além da sessão da tarde!
Divino Amor
3.3 240"Divino Amor" desloca nosso presente para um futuro distópico a fim de problematizar a questão da exploração e artificialização da fé cristã no Brasil. Nesse futuro, a relação entre fé e mercado revela-se ainda mais exacerbada do que em nossos dias. Constrói uma narrativa na qual toda a solenidade e seriedade dos ambientes e rituais cristãos não passam de uma cafona maquiagem néon, disfarçando a ignorância e o absurdo que sustentam a vida dos fiéis. Porém, a questão reside na fragilidade dessa fé colorida e luminosa. Ainda que o mundo esteja tomado por uma fé aparentemente inabalável, as pessoas encontram-se cada vez mais distantes do sagrado e definitivamente não estão preparadas para um milagre divino.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraLegal mas esquecível!
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraComo sair da sessão e não mostrar que também é azul?!!!
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista Agora"Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais..."
Essa canção do Oswaldo Montenegro resume, por ora, o impacto desse filme sobre mim e todo o sentimento de nostalgia que ele me trouxe em relação à minha infância.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraEsse filme não alisa e, para além da melancolia que o protagonista nos faz carregar depois que acaba, ele também levanta problemáticas extremamente pertinentes sobre o rumo que a sociedade contemporânea tem tomado. A perspectiva da vida escolar me pareceu apenas a ponta do iceberg, uma metáfora que se ramifica nos mais diversos ambientes da vida social. A vida não tem manual, as coisas dão errado mesmo, muitas vezes. A sensação de controle sobre o que quer que seja será sempre transitória. E isso não é exatamente o problema. O problema é o que fazemos com isso. O problema está na imaturidade em lidar com as escolhas que nos frustram ou com as situações que fogem do nosso controle e que exigem de nós uma atitude mais responsável e consequente.
Invencível
3.9 924 Assista Agora"Invencível" apresenta uma história de vida nada fácil. O que o Zamperini passou, de fato, não é qualquer um que aguenta. Jolie pareceu manter-se leal aos dramáticos momentos pelos quais o protagonista e seus colegas de guerra viveram. Não há extravagâncias nem super efeitos na busca por mais beleza, drama, tensão do que o se viveu. As situações por si só, sabendo-se verídicas, já possuem potência suficiente para gerar no espectador certa apreensão, angústia e simpatia pelo personagem. Diante da sóbria direção inaugural de Jolie, o filme, a meu ver, no entanto, apresenta uma narrativa sem muitos sobressaltos, uma dinâmica um tanto arrastada em alguns momentos. É um filme competente, uma digna homenagem a uma figura realmente perseverante e resistente; dono de uma fotografia e direção de arte dignas de prêmios, mas com um pano de fundo até certo ponto negligenciado, em virtude da escolha de priorizar a saga do protagonista. Jolie estreia com saldo positivo, mas sem correr grandes riscos em relação ao fazer cinematográfico.
Saindo do Armário
3.7 199"Saindo do Armário" é o retrato, nada fantasioso e ainda presente na nossa sociedade, de um processo que de maneira geral é bastante solitário. O processo particular de entendimento sobre os próprios desejos, o entendimento sobre a sexualidade, a curiosidade sobre como essas coisas se dão com os outros e, principalmente, como lidar com isso diante da sociedade. Nesse filme assistimos à "ebulição" de um jovem frente ao desejo de poder se mostrar como se sente, diante de um contexto nada estimulante. O filme traz uma pegada das clássicas comédias românticas americanas da década de 80 ("Namorada de Aluguel", "Gatinhas e Gatões", "A Garota de Rosa-Shocking" etc), porém com atores menos talentosos, embora carismáticos, haja vista a melhor amiga do romântico Steven. Na trajetória do protagonista, são apresentadas outras figuras em situação semelhante a dele, buscando, cada um da sua forma, a melhor maneira de viver com aquilo que esconde de quem convive. Entre essas figuras, um amor, o primeiro e o mais libertador. Se considerarmos a perspectiva de que essa libertação depende, especialmente, do tempo de cada um, o desfecho talvez não frustre tanto nossos corações tão ávidos e habituados a finais felizes.
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraFiquei com a sensação de que esse filme foi dirigido por duas pessoas bem diferentes, uma do começo até a metade e outra, da metade ao final. Tudo inicia muito mal, grosseiro, canastrão, que quase desisto de ver... Mas um pouco depois da metade, a coisa ganha uma atmosfera menos forçada, mais fluida. No geral, não chega nem aos pés da parceria que eles fizeram em "Como se fosse a primeira vez". Muitas piadas forçadas, atuações lastimáveis, poucos momentos potentes de diversão e graça. Super curto a Drew e simpatizo com o Adam, mas esse trabalho aqui, eu passo!
O Fantástico Sr. Raposo
4.2 930 Assista AgoraRecentemente assisti a três filmes do Wes Anderson, num curto espaço de tempo: O Grande Hotel Budapeste, Moonrise Kingdon e O Fantástico Sr. Raposo. Três trabalhos distintos e igualmente competentes, carismáticos, inteligentes e sensíveis. Wes Anderson parece seguir uma "fórmula" (não fechada, mas digamos em constante experimentação) que faz de seus filmes obras tão gostosas de se ver. A maneira como os personagens são apresentados, a transição das cenas, a sagacidade do seu humor, sua fotografia, as cores, os enredos, uma certa atmosfera teatral, caricatural talvez, tudo isso parece articulado sempre de um mesmo jeito (sem que se comprometa a individualidade de cada trabalho, tão pouco os torne totalmente previsíveis) de tal maneira que pouca ou nenhuma incoerência é percebida. Digo incoerência me referindo a determinadas soluções que os diretores, roteiristas ou editores encontram, mas que destoam do contexto geral da obra. No caso desses três filmes, pelo menos, tudo me pareceu muito bem articulado. Existe um padrão já um tanto estabelecido, mas em manutenção constante, e isso nem de longe é visto por mim como algo negativo, mas antes como um processo muito bem sucedido da força de uma assinatura. Trata-se de um estilo que se pretende inconfundível, reconhecível de longe, como é possível perceber em Fellini, Chaplin e Hitchcock, por exemplo. Estou me referindo a construção de um estilo, e não comparando genialidades. Wes Anderson me parece sempre uma ótima pedida porque não cansa de nos apresenta histórias muito bem contadas por personagens cativantes, divertidos, em paisagens encantadoras e sensíveis. Histórias dinâmicas, coloridas, cheias de pequenas surpresas e grandes inusitados. Assistir a essas histórias me lembrou a sensação de quando criança brincava no quintal sem sequer me dar conta de que o dia já havia escurecido.
That's What I Am
4.0 136 Assista AgoraEsse filme é uma graça. É gostoso de ver e possui personagens bastante cativantes como o próprio professor Simon e a mãe do confuso Andy. Trata da tolerância e do preconceito num universo que muitas vezes é subestimado, ou melhor, negligenciado, a infância e a juventude. A escola é um lugar onde os esteriótipos ainda são muito valorizados ou pouco desconstruídos em favor da complexidade de uma vida, muitas vezes simplificando a realidade entre "certo" e "errado". E o filme se usa desse contexto para tratar da problemática. O jovem Andy representa com carisma o misto de confusões e dúvidas tão típicos da pré-adolescência, traçando um caminho de descobertas, medo, contato com a diferença e, principalmente, desenvolvimento do seu senso crítico. A meu ver, a única fragilidade é o fato de que poucas nuances são mostradas para oferecer um mínimo de complexidade das demais personagens, e quando no final é revelado o destino da cada um, os esteriótipos apenas se confirmam e se reforçam, quem é bom é bom e tem um futuro promissor e quem é mal se dá mal no final. No mais, vale bastante a pena ver!
- Como Deus faz alguém com a aparência do Big G, mãe? Para que todos zombem dele?
- Talvez porque Deus não veja nada errado com ele.
Tapa na cara!
Monstros vs. Alienígenas
3.1 569 Assista Agora"O que você não sabe, queridinha, é que meu Phd é... em dança!!"
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista Agora"Homens, Mulheres e Filhos" aborda uma problemática sem dar voltas, vai direto ao ponto. Adota um viés realista e, diferente de "Her" (que também encosta na questão das relações interpessoais na era da Internet), não se distancia no tempo e no espaço da nossa realidade, mas antes resolve expôr a situação como a temos vivenciado. O filme tem um ritmo lento, os dramas dos núcleos vão se construindo despretenciosamente e quando você se dá conta, o universo particular de cada personagem já ruiu faz é tempo. O humor do filme reside justamente nesses momentos tão comuns do dia a dia em que dissimulamos nossos sentimentos e interesses frente às pessoas que convivemos, pelo receio de sermos julgados ou mal interpretados, ou simplesmente porque temos direito a segredos particulares. No entanto, é um filme pessimista, de maneira geral, embora aponte possibilidades esperançosas, a partir dos personagens da Kaitlyn Dever e do Ansel Elgort. As atuações são interessantes e pertinentes com a atmosfera proposta pela direção. Gostei de ver Adam Sandler distante do universo da comédia que ele costuma fazer; não é extraordinário, mas responde bem ao que lhe pedem. Enfim, não sabemos o que nossos amigos, parentes e colegas pensam sobre nós e sobre si mesmos, não em sua plenitude, afinal as situações mudam constantemente e não raras vezes as relações se invertem. Quando se trata de relação, da vida como um todo, não podemos ignorar que nosso destino é incerto, que o futuro é algo sempre sujeito a imprevisibilidades; por isso tropeços parecem inevitáveis mesmo quando somos movidos pelo desejo por uma convivência mais saudável e segura. Saí da sessão me perguntando: como é que a gente manda uma sonda espaço sideral a dentro, tentando contato com vidas alienígenas, se nossa habilidade de se comunicar aberta e sinceramente com quem amamos encontra-se tão debilitada?!
A Casa Monstro
3.4 599 Assista AgoraTive medo!!
Irmão Urso
3.9 622 Assista AgoraMas que fofo!!!
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraEmocionante.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KA razão por eu te perdoar é porque você não é perfeita. Você é imperfeita, e eu também. Todos os humanos são imperfeitos, até mesmo o homem do lado de fora do meu apartamento que joga lixo no chão.
E lágrimas!!!!
Tarzan 3D: A Evolução da Lenda
2.2 207 Assista Agora"E enquanto Tarzan, Jane e seus amigos celebravam sua vitória sobre Cleiton, Tarzan descobriu a única coisa mais poderosa que toda energia do universo: o amor de uma mulher." - E eu me pergunto: Oi?!
Cocoon
3.4 231 Assista AgoraUma obra de ficção científica que trata entre outras coisas sobre a ordem natural da vida. De forma suave, bem humorada e sensível o filme aborda a relação do ser humano com as limitações decorrentes da inevitável passagem do tempo. Nossa sociedade ainda está aprendendo a lidar com a velhice sem considerá-la motivo de vergonha ou irremediável suspensão da autonomia pessoal. Quando os protagonistas descobrem uma forma de retardar ou mesmo regredir o fim de sua vitalidade, tratam logo de aproveitar ao máximo as vantagens provocadas pela fonte da juventude. Mas a vida não deixa de se impor e sempre nos mostra que nem tudo está sob controle... Nesses momentos nos damos conta do que queremos e do que podemos ou não levar conosco.
"Do jeito que a natureza tem nos tratado, eu não me importo nem um pouco de poder enganá-la."
Revê-lo ontem serviu para confirmar o fato desse filme ainda ser um clássico, para além da sessão da tarde!
F. é um Porco
3.1 39E essa sinopse "um pouco" tendenciosa?!
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraLoki <3
A Múmia: Tumba do Imperador Dragão
2.7 679 Assista AgoraTotalmente dispensável para a série!
Fuga Desenfreada
3.5 73Alguém tem legenda em português, por gentileza?!
Um Amigo Meu
3.6 36Hans <3
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraQue interpretação fantástica!!!