A primeira temporada foi ótima, mas essa ficou ainda mais engraçada e cheia de situações embaraçosas, dignas de The Office, que me renderam várias risadas em cada episódio.
A única coisa que me irrita é a falta de atitude do Richard e a sua infinita capacidade de fazer m&rd@.
André Barcinski é o melhor jornalista cultural do Brasil. Que documentário bem feito e interessante! É como fazer uma viagem no tempo, mesmo sem ter vivido a época.
As piadas/sacadas do Ricky Gervais são ótimas e encaixam bem nos diálogos. Pesadas com um refinamento que agrada. E por ser uma série com poucos e curtos episódios, é uma delícia assistir.
Vejo muita gente reclamando da suposta mudança de comportamento do personagem dele ao final... Bem, ao meu ver, penso que seja uma palavra que aprendi com Jack Kerouac: Tony simplesmente teve um "satori", um despertar súbito, uma espécie de iluminação. Já passei (passo) por um luto pesado há alguns anos e aconteceu o mesmo comigo. A pessoa pensa em desistir de tudo, cogita suicídio e tudo mais, até que de repente, sua mente é clareada e você pensa: não acabou, tem muita coisa para acontecer ainda em minha vida.
Texto que escrevi no meu site, especificamente sobre o oitavo episódio da série:
"Para quem esperava, enfim, por alguma resposta, a terceira temporada de Twin Peaks trouxe mais dúvidas do que certezas. Claro que a nostalgia veio junto com a expectativa, mas certo é que esse revival teve uma abordagem bem diferente da original.
O oitavo episódio deixou bem claro que Lynch tinha mais liberdade artística para contar a sua história. Pelo que entendi, foi, de certa forma, um bomba atômica que desencadeou o espírito maligno Bob. E todo o surrealismo e desconforto sonoro que vemos durante boa parte desse fragmento da trama é digno de um: "PUTA QUE PARIU, QUE PORRA É ESSA QUE ACABEI DE VER?"
Se você procurar pela internet agora, verá que alguns "gênios" se acharam no dever de tentar explicar tudo o que acontece, sendo que o mais gostoso da obra de Lynch é tirar as suas próprias conclusões, isso quando elas são possíveis. O melhor mesmo é adentrar no seu universo nonsense e deixar-se levar pela correnteza de ideias tortas.
Para completar, o convidado musical da vez foi o Nine Inch Nails, com "She's Gone Away", um pedido do próprio David Lynch à Trent Reznor.
Série que explodiu minha cabeça e tornou-se a minha favorita de sempre. Abaixo, um texto que escrevi sobre ela no meu site:
"Boardwalk Empire, Mad Men, Peaky Blinders, The Wire, Lost, Stranger Things, etc.
É provável que nenhuma dessas e várias outras superproduções televisivas das últimas duas décadas existissem se não fosse por Twin Peaks, série criada por David Lynch e Mark Frost que estreou em 1990, durou duas temporadas, ganhou um revival em 2017 e que mudou para sempre a história da TV mundial.
Por aproximar o cinema da televisão e construir um único filme dividido em trinta episódios (considerando as duas primeiras temporadas somente), Twin Peaks encanta por uma variedade de fatores:
-Uma trama misteriosa e atraente, cheia de reviravoltas, surpresas e emoção; -Vários personagens, dos principais aos secundários e até os coadjuvantes, que por algum momento possuem um enfoque/história paralela que complementam a narrativa; -As famosas femme fatales que trazem um charme à mais ao seriado; -A maravilhosa trilha sonora de Angelo Badalamenti; E tantos outros detalhes que completam o universo da trama.
Porém, nada do que foi citado supera aquele que considero o ponto mais alto do seriado: Dale Cooper, o personagem mais charmoso da história da TV, brilhantemente interpretado por Kyle MacLachlan.
Além de seu notável vocabulário e sua fixação por cafeína, o personagem chama a atenção por sempre analisar as situações além do que elas aparentam ser. Em muitos momentos, com uma digna dose de nonsense, Cooper convence a todos de que a solução de um caso está em um sonho, em uma visão ou apenas pela intuição.
No entanto, o que fez Dale Cooper entrar no meu hall de personagens favoritos são os seus ensinamentos. Não, não, nada de coach ou guru intelectual por aqui. São diálogos ou monólogos com opiniões bem peculiares a respeito de um determinado assunto que, mesmo que seja banal, soa enriquecedor ao intelecto.Se possível, assista Twin Peaks. Nunca mais sairá da sua cabeça."
Silicon Valley (2ª Temporada)
4.3 98 Assista AgoraA primeira temporada foi ótima, mas essa ficou ainda mais engraçada e cheia de situações embaraçosas, dignas de The Office, que me renderam várias risadas em cada episódio.
A única coisa que me irrita é a falta de atitude do Richard e a sua infinita capacidade de fazer m&rd@.
História Secreta do Pop Brasileiro
4.2 16André Barcinski é o melhor jornalista cultural do Brasil. Que documentário bem feito e interessante! É como fazer uma viagem no tempo, mesmo sem ter vivido a época.
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (1ª Temporada)
4.2 183 Assista AgoraAs piadas/sacadas do Ricky Gervais são ótimas e encaixam bem nos diálogos. Pesadas com um refinamento que agrada. E por ser uma série com poucos e curtos episódios, é uma delícia assistir.
Vejo muita gente reclamando da suposta mudança de comportamento do personagem dele ao final... Bem, ao meu ver, penso que seja uma palavra que aprendi com Jack Kerouac: Tony simplesmente teve um "satori", um despertar súbito, uma espécie de iluminação. Já passei (passo) por um luto pesado há alguns anos e aconteceu o mesmo comigo. A pessoa pensa em desistir de tudo, cogita suicídio e tudo mais, até que de repente, sua mente é clareada e você pensa: não acabou, tem muita coisa para acontecer ainda em minha vida.
É isso. No aguardo da segunda temporada.
Castlevania (3ª Temporada)
4.1 185Alucard muito mal aproveitado e os dois últimos ep's foram só ladeira abaixo.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraConsiderando produções audiovisuais (cinema e TV), é a mais bem feita que já vi até hoje. Em todos os aspectos.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraTexto que escrevi no meu site, especificamente sobre o oitavo episódio da série:
"Para quem esperava, enfim, por alguma resposta, a terceira temporada de Twin Peaks trouxe mais dúvidas do que certezas. Claro que a nostalgia veio junto com a expectativa, mas certo é que esse revival teve uma abordagem bem diferente da original.
O oitavo episódio deixou bem claro que Lynch tinha mais liberdade artística para contar a sua história. Pelo que entendi, foi, de certa forma, um bomba atômica que desencadeou o espírito maligno Bob. E todo o surrealismo e desconforto sonoro que vemos durante boa parte desse fragmento da trama é digno de um: "PUTA QUE PARIU, QUE PORRA É ESSA QUE ACABEI DE VER?"
Se você procurar pela internet agora, verá que alguns "gênios" se acharam no dever de tentar explicar tudo o que acontece, sendo que o mais gostoso da obra de Lynch é tirar as suas próprias conclusões, isso quando elas são possíveis. O melhor mesmo é adentrar no seu universo nonsense e deixar-se levar pela correnteza de ideias tortas.
Para completar, o convidado musical da vez foi o Nine Inch Nails, com "She's Gone Away", um pedido do próprio David Lynch à Trent Reznor.
Uma verdadeira aula de arte."
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 523Série que explodiu minha cabeça e tornou-se a minha favorita de sempre. Abaixo, um texto que escrevi sobre ela no meu site:
"Boardwalk Empire, Mad Men, Peaky Blinders, The Wire, Lost, Stranger Things, etc.
É provável que nenhuma dessas e várias outras superproduções televisivas das últimas duas décadas existissem se não fosse por Twin Peaks, série criada por David Lynch e Mark Frost que estreou em 1990, durou duas temporadas, ganhou um revival em 2017 e que mudou para sempre a história da TV mundial.
Por aproximar o cinema da televisão e construir um único filme dividido em trinta episódios (considerando as duas primeiras temporadas somente), Twin Peaks encanta por uma variedade de fatores:
-Uma trama misteriosa e atraente, cheia de reviravoltas, surpresas e emoção;
-Vários personagens, dos principais aos secundários e até os coadjuvantes, que por algum momento possuem um enfoque/história paralela que complementam a narrativa;
-As famosas femme fatales que trazem um charme à mais ao seriado;
-A maravilhosa trilha sonora de Angelo Badalamenti;
E tantos outros detalhes que completam o universo da trama.
Porém, nada do que foi citado supera aquele que considero o ponto mais alto do seriado: Dale Cooper, o personagem mais charmoso da história da TV, brilhantemente interpretado por Kyle MacLachlan.
Além de seu notável vocabulário e sua fixação por cafeína, o personagem chama a atenção por sempre analisar as situações além do que elas aparentam ser. Em muitos momentos, com uma digna dose de nonsense, Cooper convence a todos de que a solução de um caso está em um sonho, em uma visão ou apenas pela intuição.
No entanto, o que fez Dale Cooper entrar no meu hall de personagens favoritos são os seus ensinamentos. Não, não, nada de coach ou guru intelectual por aqui. São diálogos ou monólogos com opiniões bem peculiares a respeito de um determinado assunto que, mesmo que seja banal, soa enriquecedor ao intelecto.Se possível, assista Twin Peaks. Nunca mais sairá da sua cabeça."
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraProdução e roteiro muito bem executados.