Virgílio Guasco

que por isso perturbam ou confundem, mas que na real estão conectados... Se assistir uma segunda vez pra pegar os detalhes, fica claro que os sinais do que tava rolando já estão lá desde as primeiras cenas. Até os temas que o professor do Peter tá discutindo nas cenas da escola têm tudo a ver, e o Ari Aster escolhe colocá-los ali sem ficar frisando, como se não tivessem muita importância rs. Muito bom! Aliás, achei a abertura do filme genial: a transição da maquete pro quarto do Peter, além de ser muito bem feita e trazer um ar estranho de casa de bonecas, é a imagem que por isso mesmo já metaforiza logo nos primeiros segundos que se trata de uma história na qual aquela família está sob uma vontade maior que seu próprio arbítrio.

E adorei a última imagem (a casa da árvore cortada ao meio), que fecha o filme com essa ideia das maquetes e ao mesmo tempo é quase a insinuação um presépio (só que satânico haha).