Pull My Daisy, lançado em 1959,tem direção de Alfred Leslie e Robert Frank.
Todas as principais características da Geração Beat estão bem representadas neste curta-metragem, que tem Jack Kerouac recitando texto por ele escrito, especialmente para o filme. O roteiro é extremamente característico ao estilo de escrita frenético de Jack. Aliás, é o próprio Kerouac que dá voz ao personagens, dublando todas os atores em tela. A estética cinematográfica padrão é rompida, com diversos experimentalismos de câmera - mas que não provocam necessariamente desconforto.
Allen Ginsberg é um dos personagens principais da história - interpretando a si mesmo - e uma das melhores partes do roteiro faz referência clara e inteligentíssima à nota de rodapé do mais famoso poema de Allen - Uivo; Gregory Corso, outra figura importante no universo beatnik, também tem destaque na narrativa. Tudo isso é abrilhantado pela maravilhosa trilha sonora jazzística.
A história acompanha as dificuldades enfrentadas Danny, um viciado em heroína que saiu da prisão no Natal. É um conto que revela a alma do personagem, que passa por situações de abstinência, luta contra a tentação em suas diversas formas, reflexões morais e a disposição de prestar atos de bondade.
Ainda é impressionante apreciar a montagem e os efeitos práticos que o Méliès fazia. Que montagem perfeita! Fico imaginando o trabalho que Méliès tinha organizando e editando os frames dos rolos. O cara, além de tudo, era um artista completo: nesse, assim como em outros curtas, os cenários por ele construídos e brilhantemente pintados são lindos de se ver em tela - de provocar inveja aos expressionistas da Alemanha, que logo mais surgiriam. Aliás, neste longa (para os padrões da época) podemos perceber fragmentos de animação.
Simplesmente maravilhoso. George Meliès era muito engenhoso. Imagino como fora a produção, direção e edição desta obra incrível. Os cortes deste filme são muito mais efetivamente realizados, mais efetivos e menos bruscos do que outros que Méliès dirigiu. Uma criatividade descomunal! Um trabalho árduo e um filme muito divertido - mas que deve ter provocado verdadeiro espanto naquela época.
Eu gosto dos dois, e não sei o motivo de tentar escolher um só. Os Beatles se funcionavam perfeitamente como um conjunto - nenhum era nem pior, e nem melhor do que o outro. Mas...apesar disso tudo, eu me identifico mais com o McCartney. :)
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Pull My Daisy
3.8 5Pull My Daisy, lançado em 1959,tem direção de Alfred Leslie e Robert Frank.
Todas as principais características da Geração Beat estão bem representadas neste curta-metragem, que tem Jack Kerouac recitando texto por ele escrito, especialmente para o filme. O roteiro é extremamente característico ao estilo de escrita frenético de Jack. Aliás, é o próprio Kerouac que dá voz ao personagens, dublando todas os atores em tela. A estética cinematográfica padrão é rompida, com diversos experimentalismos de câmera - mas que não provocam necessariamente desconforto.
Allen Ginsberg é um dos personagens principais da história - interpretando a si mesmo - e uma das melhores partes do roteiro faz referência clara e inteligentíssima à nota de rodapé do mais famoso poema de Allen - Uivo; Gregory Corso, outra figura importante no universo beatnik, também tem destaque na narrativa. Tudo isso é abrilhantado pela maravilhosa trilha sonora jazzística.
O Natal de um junkie
3.9 4A história acompanha as dificuldades enfrentadas Danny, um viciado em heroína que saiu da prisão no Natal. É um conto que revela a alma do personagem, que passa por situações de abstinência, luta contra a tentação em suas diversas formas, reflexões morais e a disposição de prestar atos de bondade.
O Sonho do Astrônomo
4.2 39Ainda é impressionante apreciar a montagem e os efeitos práticos que o Méliès fazia. Que montagem perfeita! Fico imaginando o trabalho que Méliès tinha organizando e editando os frames dos rolos. O cara, além de tudo, era um artista completo: nesse, assim como em outros curtas, os cenários por ele construídos e brilhantemente pintados são lindos de se ver em tela - de provocar inveja aos expressionistas da Alemanha, que logo mais surgiriam. Aliás, neste longa (para os padrões da época) podemos perceber fragmentos de animação.
A Mansão do Diabo
4.1 76Simplesmente maravilhoso. George Meliès era muito engenhoso. Imagino como fora a produção, direção e edição desta obra incrível. Os cortes deste filme são muito mais efetivamente realizados, mais efetivos e menos bruscos do que outros que Méliès dirigiu.
Uma criatividade descomunal! Um trabalho árduo e um filme muito divertido - mas que deve ter provocado verdadeiro espanto naquela época.
Lennon or McCartney
3.4 49Eu gosto dos dois, e não sei o motivo de tentar escolher um só. Os Beatles se funcionavam perfeitamente como um conjunto - nenhum era nem pior, e nem melhor do que o outro. Mas...apesar disso tudo, eu me identifico mais com o McCartney. :)