Difícil uma opinião acerca de um filme francês de 1970. Me falta conhecer a cultura da época - local e tempo. Todavia, e independente das cirscunstâncias, creio que o comportamento de Aurora e Jerome não tenha sido os mais adequados. Importante lembrar que o filme se propõe justamente a compor uma série de contos morais; assim, vem justamente para ser posto num palco de reflexão e debate. Outro ponto é que a história narrada por um cineasta não necessariamente tem a ver com sua opinião e predileções mas, sobretudo, deve ser abstraída e discutida. Ponto muito forte aos diálogos e a personagem Laura. Excepcionais. A ambientação também faz toda a diferença, a ponto de você ficar imerso e não querer que o filme chegue ao fim.
Shiva Baby é como estar numa sala 2 x 2 metros, onde as paredes vão se fechando aos poucos. Um ensaio fílmico perfeito, que mostra como tirar qualquer um do sério, e Seligman leva isso quase que às últimas consequências, nesse caso, até o momento dos créditos finais.
Haneke consegue abordar e mostrar temas que todos desejam jogar pra debaixo do tapete, ou mesmo representá-los com eufemismos diversos. Neste caso, expõe o dualismo de nossas vidas. O conflito entre as personalidades. Ego, Id e super ego se digladiando. É como se conseguíssemos ser uma mosquinha (coisa que de certa forma o espectador sempre é) pra ver e sentir o lado podre e obscuro do ser humano - e aqui me coloco numa interpretação daquilo que é convencionado, pois é meio estranho julgarmos aquilo que é podre e o que não é. Aquela aporia de sempre acerca da moral e da ética.
Incomparável amálgama de Tornatore e Morricone. Não consigo explicar o porquê de eu chorar tanto quando assisto a esse filme. Algo fora do comum (filme e choro).
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3.9 3,5K Assista AgoraRyan Gosling como Ryan Gosling. Curti a trilha sonora e as cores. Roteiro ok, sem muitas surpresas. É meio que um "Domingo Maior" com um ar cult.
O Joelho de Claire
3.9 77 Assista AgoraDifícil uma opinião acerca de um filme francês de 1970. Me falta conhecer a cultura da época - local e tempo. Todavia, e independente das cirscunstâncias, creio que o comportamento de Aurora e Jerome não tenha sido os mais adequados. Importante lembrar que o filme se propõe justamente a compor uma série de contos morais; assim, vem justamente para ser posto num palco de reflexão e debate. Outro ponto é que a história narrada por um cineasta não necessariamente tem a ver com sua opinião e predileções mas, sobretudo, deve ser abstraída e discutida. Ponto muito forte aos diálogos e a personagem Laura. Excepcionais. A ambientação também faz toda a diferença, a ponto de você ficar imerso e não querer que o filme chegue ao fim.
Shiva Baby
3.8 259 Assista AgoraShiva Baby é como estar numa sala 2 x 2 metros, onde as paredes vão se fechando aos poucos. Um ensaio fílmico perfeito, que mostra como tirar qualquer um do sério, e Seligman leva isso quase que às últimas consequências, nesse caso, até o momento dos créditos finais.
A Professora de Piano
4.0 684 Assista AgoraHaneke consegue abordar e mostrar temas que todos desejam jogar pra debaixo do tapete, ou mesmo representá-los com eufemismos diversos. Neste caso, expõe o dualismo de nossas vidas. O conflito entre as personalidades. Ego, Id e super ego se digladiando. É como se conseguíssemos ser uma mosquinha (coisa que de certa forma o espectador sempre é) pra ver e sentir o lado podre e obscuro do ser humano - e aqui me coloco numa interpretação daquilo que é convencionado, pois é meio estranho julgarmos aquilo que é podre e o que não é. Aquela aporia de sempre acerca da moral e da ética.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraIncomparável amálgama de Tornatore e Morricone. Não consigo explicar o porquê de eu chorar tanto quando assisto a esse filme. Algo fora do comum (filme e choro).