Kouga Saejima é um cavaleiro do Makai com a missão de eliminar os horrores que predam os humanos. Esses horrores são demônios que geralmente possuem pessoas de coração maligno, gente entregue a vícios a ressentimentos, e causam estrago na sociedade. Na caça a uma dessas criaturas, Kouga cruza caminhos com Kaoru, uma artista em início de carreira completamente perdida na vida, e durante a batalha, o sangue do monstro acaba manchando a infeliz. Oras, quem é manchado pelo sangue d'um horror está destinado a uma morte terrível, mas Kouga não tem intenção de permitir que a donzela tenha tal fim e se resolve a purificá-la mesmo com todos os riscos atrelados ao processo de purificação. É claro que, enquanto trabalha para salvar a moça, Kouga continua enfrentando demônios, e boa parte da série é naquele formato de "monstro da semana".
Os efeitos especiais estão mais para toscos do que afiados, mas quem não se deixa derrubar por eles encontra uma série muito da competente que trata, principalmente, do amor e da necessidade de sempre combater o mal. As atuações, que não começaram ruins, melhoram lá pelo meio da história. O destaque é Ryosei Konishi, intérprete de Kouga Saejima, ele confere ao seu personagem ares graves e atribulados que escapam muito suavemente à superfície por expressões, olhares e trejeitos.
O que achei mais bonito na série foi o laço entre Kouga e Kaoru: aos poucos, e de maneira sutil, um engrandeceu e poliu o outro, e ambos terminam a série em pontos elevados de suas vidas.
Ademais, por "Garo" fazer parte do mesmo gênero de "Ultraman" e "Jaspion", certamente houve alguém que chegou à série de guarda baixa e tomou uns seios na fuça logo no primeiro episódio. Há nudez em "Garo", o expediente não é algo determinante na obra, aparece apenas num punhado de episódios, mas está lá, então se esse tipo de coisa fere sua sensibilidade, talvez seja melhor não assistir ao negócio.
A nave de Ultraman se choca com a nave pilotada pelo tenente Hayata; para salvar a vida do terráqueo, Ultraman se une a ele e os dois passam a combater juntos os monstros que ameaçam o planeta, isto é, sempre que a coisa aperta, Hayata se transforma no gigante e cai na porrada com os inimigos.
Hayata faz parte da SIA, uma agência que trata de problemas incomuns e geralmente interplanetários, e ao longo dos episódios a SIA e Ultraman se deparam com as mais variadas e absurdas criaturas colossais, criaturas essas que freqüentemente causam mortes incontáveis e prejuízos impagáveis.
A série é cheia de fantasias toscas, argumentos estapafúrdios, incoerências, ritmos irregulares... a impressão que tive é de que a produção foi pra lá de bagunçada, mas subsiste nela um pouco do rútilo heróico tão saudável ao espírito humano. Além disso, todos os membros da SIA, apesar de quase sempre aparecerem como personagens monocromáticos, são carismáticos -- Akiko, além de simpática, é um descanso aos olhos. Essas coisas, isto é, as partículas de rútilo heróico e o carisma dos personagens, deixam o negócio tragável.
"Ultraman" se tornou um enorme sucesso no Japão e conta com novas séries até hoje. Apesar do programa não fazer meu estilo, muito provavelmente darei mais algumas chances à franquia.
Uma coisa que muito me intriga nesse povo progressista, especialmente nos idiotas úteis mais favorecidos que se enxergam artistas visionários e intelectuais profundos, é sua absurda falta de criatividade, e nem falo isso por causa da aparente incapacidade que essa gente tem de criar coisas relevantes – afinal esse povo está quase sempre sugando alguma franquia consolidada perante o público, desconstruindo algum personagem querido –, antes fosse só isso; a questão é que a incompetência dessa turma atinge níveis ridículos.
A primeira temporada de “Supergirl”, por exemplo, além de carregar no exagero no que diz respeito à valorização da mulherada – um personagem importante chama Deus de “ela”, e o Superman só aparece para ser inútil, entre várias outras coisas – e do uso sem graça que faz de diversos clichês, entrou num ciclo de repetição cansativo. Não faltaram linhas do tipo: “Eu já fiz aquilo e mais aquilo, posso lidar com isso”; volta e meia estava Hank com cara de cão sem dono prestes a ser abatido; Kara teve um momento feliz interrompido subitamente por algo ruim pelo menos quatro ou cinco vezes, e por aí vai...
Não dá, esse povo com a cabeça muito cheia de ideologia não consegue montar uma história realmente boa e cativante. Para mim, só duas coisas salvaram a primeira temporada da desgraça total: o ritmo, isto é, o andamento dos episódios, que apesar de previsível, não é dos piores, e a Cat Grant de Calista Flockhart. James Olsen estava bem no começo, depois ficou apagado... ele é homem, afinal.
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Garo
4.1 11Kouga Saejima é um cavaleiro do Makai com a missão de eliminar os horrores que predam os humanos. Esses horrores são demônios que geralmente possuem pessoas de coração maligno, gente entregue a vícios a ressentimentos, e causam estrago na sociedade. Na caça a uma dessas criaturas, Kouga cruza caminhos com Kaoru, uma artista em início de carreira completamente perdida na vida, e durante a batalha, o sangue do monstro acaba manchando a infeliz. Oras, quem é manchado pelo sangue d'um horror está destinado a uma morte terrível, mas Kouga não tem intenção de permitir que a donzela tenha tal fim e se resolve a purificá-la mesmo com todos os riscos atrelados ao processo de purificação. É claro que, enquanto trabalha para salvar a moça, Kouga continua enfrentando demônios, e boa parte da série é naquele formato de "monstro da semana".
Os efeitos especiais estão mais para toscos do que afiados, mas quem não se deixa derrubar por eles encontra uma série muito da competente que trata, principalmente, do amor e da necessidade de sempre combater o mal. As atuações, que não começaram ruins, melhoram lá pelo meio da história. O destaque é Ryosei Konishi, intérprete de Kouga Saejima, ele confere ao seu personagem ares graves e atribulados que escapam muito suavemente à superfície por expressões, olhares e trejeitos.
O que achei mais bonito na série foi o laço entre Kouga e Kaoru: aos poucos, e de maneira sutil, um engrandeceu e poliu o outro, e ambos terminam a série em pontos elevados de suas vidas.
Ademais, por "Garo" fazer parte do mesmo gênero de "Ultraman" e "Jaspion", certamente houve alguém que chegou à série de guarda baixa e tomou uns seios na fuça logo no primeiro episódio. Há nudez em "Garo", o expediente não é algo determinante na obra, aparece apenas num punhado de episódios, mas está lá, então se esse tipo de coisa fere sua sensibilidade, talvez seja melhor não assistir ao negócio.
Ultraman: The Complete Series
4.1 3A nave de Ultraman se choca com a nave pilotada pelo tenente Hayata; para salvar a vida do terráqueo, Ultraman se une a ele e os dois passam a combater juntos os monstros que ameaçam o planeta, isto é, sempre que a coisa aperta, Hayata se transforma no gigante e cai na porrada com os inimigos.
Hayata faz parte da SIA, uma agência que trata de problemas incomuns e geralmente interplanetários, e ao longo dos episódios a SIA e Ultraman se deparam com as mais variadas e absurdas criaturas colossais, criaturas essas que freqüentemente causam mortes incontáveis e prejuízos impagáveis.
A série é cheia de fantasias toscas, argumentos estapafúrdios, incoerências, ritmos irregulares... a impressão que tive é de que a produção foi pra lá de bagunçada, mas subsiste nela um pouco do rútilo heróico tão saudável ao espírito humano. Além disso, todos os membros da SIA, apesar de quase sempre aparecerem como personagens monocromáticos, são carismáticos -- Akiko, além de simpática, é um descanso aos olhos. Essas coisas, isto é, as partículas de rútilo heróico e o carisma dos personagens, deixam o negócio tragável.
"Ultraman" se tornou um enorme sucesso no Japão e conta com novas séries até hoje. Apesar do programa não fazer meu estilo, muito provavelmente darei mais algumas chances à franquia.
Supergirl (1ª Temporada)
3.6 364 Assista AgoraUma coisa que muito me intriga nesse povo progressista, especialmente nos idiotas úteis mais favorecidos que se enxergam artistas visionários e intelectuais profundos, é sua absurda falta de criatividade, e nem falo isso por causa da aparente incapacidade que essa gente tem de criar coisas relevantes – afinal esse povo está quase sempre sugando alguma franquia consolidada perante o público, desconstruindo algum personagem querido –, antes fosse só isso; a questão é que a incompetência dessa turma atinge níveis ridículos.
A primeira temporada de “Supergirl”, por exemplo, além de carregar no exagero no que diz respeito à valorização da mulherada – um personagem importante chama Deus de “ela”, e o Superman só aparece para ser inútil, entre várias outras coisas – e do uso sem graça que faz de diversos clichês, entrou num ciclo de repetição cansativo. Não faltaram linhas do tipo: “Eu já fiz aquilo e mais aquilo, posso lidar com isso”; volta e meia estava Hank com cara de cão sem dono prestes a ser abatido; Kara teve um momento feliz interrompido subitamente por algo ruim pelo menos quatro ou cinco vezes, e por aí vai...
Não dá, esse povo com a cabeça muito cheia de ideologia não consegue montar uma história realmente boa e cativante. Para mim, só duas coisas salvaram a primeira temporada da desgraça total: o ritmo, isto é, o andamento dos episódios, que apesar de previsível, não é dos piores, e a Cat Grant de Calista Flockhart. James Olsen estava bem no começo, depois ficou apagado... ele é homem, afinal.