Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Vasco Pulido Valente

Vasco Pulido Valente

Nomes Alternativos: Vasco Valente Correia Guedes

0Número de Fãs

Nascimento: 21 de Novembro de 1941 (82 years)

Lisboa - Portugal

Vasco Pulido Valente, pseudónimo de Vasco Valente Correia Guedes (Lisboa, 21 de novembro de 1941), é um ensaísta, escritor e comentador político português.
Por não gostar do seu nome de nascimento, cerca dos 16, 17 anos passou a adotar Vasco Pulido Valente como pseudónimo, nome pelo qual é mais conhecido e com que assina as suas obras.

Proveniente de uma família com tradições intelectuais e ligada à oposição ao salazarismo (sendo, nomeadamente, neto materno do médico Francisco Pulido Valente), estudou na St. Julian's School, em Carcavelos, no Liceu Camões (de onde foi expulso por mau comportamento) e Pedro Nunes, em Lisboa; e no Colégio Nun'Álvares de Tomar. Licenciou-se em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, após o que partiu para Inglaterra. Doutorou-se em História, na Universidade de Oxford, com uma tese orientada por Raymond Carr (e defendida em Maio de 1974), intitulada O Poder e o Povo: a revolução de 1910. É autor de vários livros sobre temas da História e factos políticos, incluindo ainda várias biografias.

Leccionou no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Actualmente é investigador coordenador aposentado do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Em 1962 participou nas lutas académicas contra o Salazarismo, integrando um grupo chamado MAR - Movimento de Acção Revolucionária, chefiado por Jorge Sampaio.

Com a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1979, foi chamado a integrar o VI Governo Constitucional (dirigido por Francisco Sá Carneiro), como Secretário de Estado da Cultura. Em 1986 foi apoiante de Mário Soares na sua primeira candidatura presidencial. Em 1995 foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Partido Social Democrata. Demitiu-se ao fim de quatro meses, com a saída de Fernando Nogueira, dizendo-se desiludido com a instituição e a vida parlamentar.

Colaborou na publicação académica Quadrante (revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958) e na revista Almanaque (1959-61), e tem sido colaborador assíduo da imprensa desde a década de 1960, integrou a redacção da revista O Tempo e o Modo e, desde 1974, destacaram-se as suas colunas de análise política nos jornais, que fazem dele um dos mais interessantes cronistas da atualidade, muitas vezes considerado polémico. Colaborou assim com os jornais O Independente, Expresso, O Tempo, Diário de Notícias e a revista Kapa. Escreveu durante cerca de uma década para o Público, tendo passado a escrever no Observador em 2016. Foi também comentador do Jornal Nacional (TVI).

Foi co-argumentista dos filmes O Cerco, de António da Cunha Telles (1970) e Aqui d'El Rei!, de António Pedro Vasconcelos (1992) e argumentista do filme O Delfim, de Fernando Lopes (2002).

Foi casado com a actriz Maria Cabral, protagonista de O Cerco, com quem teve uma filha, Patrícia Cabral Correia Guedes; viveu com Maria Filomena Mónica; foi casado com a jornalista Constança Cunha e Sá; está atualmente casado com a arquitecta Margarida Penedo.

Cônjuge: Margarida Isabel Paulino Bentes Penedo (desde 2011), Maria Rita Sarmento de Almeida Ribeiro (de 1981 a 1990), Maria Cabral (de 1964 a 1971)
Filho: Patrícia Cabral Correia Guedes
Irmão: Rita Pulido Valente Correia Guedes

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.