Rúbia, Francisco, Miguel, Rita, Rosa, Rosalia e Tójó atravessam a noite como atravessam a vida, intensamente. Em uma casa de strip-tease no Porto, chamada Imperatriz, estes personagens se cruzam, marcando-se mutuamente, sem remédio. Envenenam-se, curam-se. Têm fome do outro, tiram tudo e dão tudo. Estão no limite do amor. O amor absoluto. E, apesar do escuro, vê-se o néon brilhar. Há qualquer coisa no amanhecer que impõe a esperança. Num presente assim excessivo, aparentemente indiferente ao futuro, deposita-se a certeza da cura.