Um personagem que tem voz e corpo narra uma experiência amorosa interrompida. Essa imersão na subjetividade, assim como alguns fragmentos de poemas quase perdidos de Safo e Lucrécio e alguns percursos musicais, nos conduzem por imagens de diferentes corpos de outras pessoas em constante movimento nas ruas, nas festas, em casa ou dentro do metrô, enquanto se deslocam de um indefinido para outro na cidade de São Paulo - numa mistura indeterminada entre a concretude mais cotidiana do gesto e a abstração possível da dança. ×