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Oriente Médio: Geopolítica do Petróleo

ORIENTE MÉDIO

CONTEXTO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO

Geopolítica pode ser entendida, simplificadamente, como o uso de informações, saberes e dados Geográficos, como o relevo de uma região, a localização dos recursos naturais e/ou vitais em um território, ou as características demográficas de uma nação, com fins ou intuitos estratégicos, geralmente de dominação.

Numa definição mais complexa, podemos conceitua-la como a relação entre os processos políticos e as características geográficas (como localização, território, como topografia natural e clima, recursos naturais, contingente populacional e geológico), nas relações de poder internacionais entre os Estados, bem como entre Estado e Sociedade.

O Oriente Médio pertence ao continente asiático, mas sua posição é estratégica, por estar no encontro entre os 3 continentes que compõem o Velho Mundo: Europa, Ásia e África. Portanto, a região é um antigo ponto de passagem entre o oeste e o sudoeste da Ásia, o sudeste da Europa, o Nordeste da África, e entre os mares Mediterrâneo, Vermelho e Arábico, além do Golfo Pérsico, Golfo de Omã e, posteriormente, o Canal de Suez. Ao longo da história, foi ocupado e disputado por diversos povos e esteve sob domínio de diferentes Impérios, como por exemplo:
Assírio - 729 a.C a 612 a.C.
Babilônico - 626 a.C. a 539 a.C.
Persa - 549 a.C. até 330 a.C.
Romano - 27 a.C. até 476 d.C.
Mongol – 1206 até 1368 d.C.
Otomano – 1299 a 1922

CARACTERÍSTICAS

Podemos considerar 8 fatores que distinguem e caracterizam a região:
1. Riqueza de recursos minerais estratégicos, como o Petróleo;
2. Posição geográfica estratégica;
3. Diversidade étnica, religiosa e cultural;
4. Existência de conflitos históricos;
5. É o berço das 3 grandes religiões monoteístas;
6. Existencia de grupos extremistas islamicos, como ISIS e Al Qaeda;
7. Permanencia de conflitos de cunho étnico-religioso;
8. A predominância de climas áridos, de desertos e a escassez de água doce.

Dos fatores acima elencados, é notório que alguns deles, especialmente o primeiro, são os que fazem com que a região ainda seja disputada e se configure em palco de conflitos onde interesses locais e internacionais ora se aliam, ora rivalizam.

CONFLITOS

Dentre os conflitos ocorridos na região, de épocas mais remotas até o tempos mais recentes, podemos listar:
Hebreus lutando contra dominação de outros povos, como Babilônicos e Romanos.
Conflitos entre cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas.
Disputa pelo controle do Canal de Suez.
Disputa territorial entre potencias coloniais européias.
Conflito entre judeus e palestinos, iniciado com criação do Estado de Israel.
Ocupação norte-americana no Afeganistão depois dos atentados de 11/09/2001.
Ocupação norte-americana no Iraque, iniciada em 2003, que depôs e prendeu o ditador Saddan Hussein.
Conflitos entre os curdos pela independência de seu território e criação de um estado Curdo Independente.
Sanções internacionais impostas ao Irã por conta de seu programa nuclear.
Guerra civil da Síria.
Expansão de grupos terroristas como o EI/ISIS.

O CANAL DE SUEZ

A Companhia Suez de Ferdinand de Lesseps construiu o canal entre 1859 e 1869. No final dos trabalhos, o Egito e a França eram os proprietários do canal. Estima-se que 1,5 milhão de egípcios tenham participado da construção do canal e que 120 000 morreram, principalmente de cólera. Quando construído, o canal tinha 164 km de comprimento e 8 metros de profundidade. Depois de vários alargamentos, tem 193,30 km de comprimento, 24 m de profundidade e 205 m de largura.

A conturbada história desse canal pode ser traçada nos seguintes eventos:
1867 - primeiro navio atravessa o canal
1869 - inauguração oficial
1882 - as tropas britânicas instalaram-se às margens do canal para protegê-lo, após Egito vender parte do Canal ao Reino Unido.
1888 - a Convenção de Constantinopla (1888) estabelece a neutralidade do Canal
1916 – britânicos e franceses negociam o Acordo Sykes-Picot, que dividia o Oriente Médio. O objetivo britânico era afastar a influência francesa do Canal.
1956 – o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser nacionaliza o canal com o intuito de financiar a construção da Barragem de Assuã, após a recusa dos Estados Unidos de fornecer os fundos necessários. Em represália, os bens egípcios foram congelados e a ajuda alimentar suprimida.
1956 - Reino Unido, a França e Israel se lançam então numa operação militar, batizada Operação Mosqueteiro. A Crise do canal de Suez durou uma semana. A ONU confirmou a legitimidade egípcia e condenou a expedição franco-israelo-britânica com uma resolução.
1967 - com a Guerra dos Seis Dias, o canal permaneceu fechado até 1975, com uma força de manutenção da paz da ONU, a qual permaneceu lá estacionada até 1974.
1973 - por ocasião da Guerra do Yom Kippur o canal foi recuperado pelos egípcios, bem como foram destruídas as fortificações do exército israelense ao longo do canal.

O canal permite a passagem de navios de 15 m de calado, mas trabalhos são previstos a fim de permitir a passagem de supertankers com até 22 m até 2010. Atualmente, esses enormes navios devem distribuir parte da carga em outro tipo de transporte pertencente à administração do canal a fim de diminuir o calado e atravessar o canal. A largura média do canal é de 365 metros, dos quais 190 m são navegáveis. Inicialmente, esses dois valores eram de 52 e 44 m. Situados dos dois lados do canal, os canais de derivação levam o comprimento total da obra a 195 km.

O canal pertence e é mantido pela Autoridade do Canal do Suez (SCA) do governo do Egito. Nos termos da Convenção de Constantinopla, ele pode ser usado "em tempo de guerra como em tempo de paz, por todos os navios de comércio ou de guerra, sem distinção de bandeira. Aproximadamente 15.000 navios por ano atravessam o canal, representando 14% do transporte mundial de mercadorias. Uma travessia demora de 11 a 16 horas.

O ACORDO SYKES-PICOT

Assinado em 16 de maio de 1916, foi um ajuste secreto entre os governos do Reino Unido e da França que definiu as suas respetivas esferas de influência no Oriente Médio após a Primeira Guerra Mundial. Os limites estabelecidos pelo acordo ainda permanecem na maior parte da fronteira comum entre a Síria e o Iraque.

O acordo foi negociado pelo diplomata francês François Georges-Picot e pelo britânico Mark Sykes. O Reino Unido recebeu o controle dos territórios correspondentes, grosso modo, à Jordânia e ao Iraque, bem como uma pequena área em torno de Haifa. A França ganhou o controle do sudeste da Turquia, da Síria, do Líbano e do norte do Iraque. As duas potências ficaram livres para definir as fronteiras dentro daquelas áreas.

A Palestina seria colocada sob administração internacional, aguardando consultas com a Rússia e outras potências. Este acordo é visto por muitos como conflitante com a Correspondência Hussein-McMahon.

A CORRESPONDENCIA HUSSEIN-McMAHON

Correspondência Hussein-McMahon é a designação dada à troca de cartas entre o alto comissário britânico no Egito, Sir Henry McMahon e o xerife de Meca Hussein bin Ali no período compreendido entre 14 de Julho de 1915 e 30 de Março de 1916.

Em troca do apoio britânico ao estabelecimento de um estado árabe no Médio Oriente, o xerife comprometia-se a organizar uma revolta árabe contra o Império Otomano, que tinha entrado na guerra ao lado das Potências Centrais.

O estado que Hussein pedia incluía um território formado pela Arábia, o Iraque, a Palestina, a Transjordânia e a Síria. McMahon aceitou a proposta, mas exigiu que as regiões costeiras da Península Arábica ficassem sob supervisão britânica. Em 1916 os árabes lançaram a revolta contra os Otomanos.

O conflito entre os dois acordos tem como causa a 2ª Guerra: 1) a correspondência refletia a necessidade de apoio árabe à Tríplice Entente; 2) o Acordo Sykes-Picot procurava recrutar o apoio dos judeus americanos para o esforço de trazer os EUA para a guerra ao lado da Entente, juntamente com a Declaração de Balfour de 1917. Ambos os acordos explicitam a visão utilitarista e materialista das potencias ocidentais em relação ao Oriente Médio.

A GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO

No dia 28 de Agosto de 1928, Henry Deterling, Walter C. Teagle e Sir John Cadman reuniram-se no castelo de Anchnacarry, na Escócia, para o que seria apenas um final de semana caçando perdizes e faisões. Porém, esses 3 homens eram representantes das 3 maiores empresas exploradoras de petróleo da época, que posteriormente viriam a ser tornar as ''Sete Irmãs'', ou seja, as 7 empresas petrolíferas mais poderosas da história:
1. BP, ou British Petroleum
2. Shell
3. Gulf Oil
4. Texaco
5. Chevron
6. Mobil
7. Esso.

Henry Deterling era holandes, conhecido como ''Napoleão do Petróleo''. Após descobrir petróleo em Sumatra, fundou a Royal Dutch Shell, atualmente chamada simplesmente de Shell, junto com um dono de um navio de vendia conchas marinhas artesanalmente pintadas em países do sul da Ásia.

Walter C. Teagle, estadunidense era um dos executicos-chefe da Stardart Oil Company, fundada por John D. Rockfeller, que possuía 3 subdivisões. A Standard Oil of New Jersey (Esso); a Standard Oil of New York (Socony); e a Standard Oil of California (Socal). Posteriormente essas 3 empresas formaram a Exxon, a Mobil e a Chevron, que incoporou a Gulf Oil e posteriormente se fundiu com a Texaco. A Exxon se fundiu com a Mobil, atualmente, ExxonMobil.

Sir John Cadman, ingles, era diretor da Anglo-Persian Oil Company (APOC), que mais tarde passaria a se chamar British Petroleum Amoco, ou BP Amoco. Atualmente é conhecida apenas pelas iniciais BP.

A Texaco, por sua vez, foi fundada em 1901, nos EUA, com o nome de The Texas Company. Os fundadores eram Joseph Cullinan, Arnold Schlaet, Thomas Donahue e Walter Benona Sharp. A empresa ingressou no mercado de aviação em 1927 criando o departamento de aviação para testar e introduzir combustíveis e óleos para esse segmento. A aposta da TEXACO se mostraria acertada quando em 1958 se tornou líder no fornecimento de combustível para companhias aéreas.

A Gulf Oil foi fundada em 1901, em Pittsburg. Nos anos 1980 foi vendida e incorporada por outras empresas. A Gulf era a oitava maior empresa em produção de petróleo em 1941 e a nona maior em 1979. Posteriormente a Gulf Oil foi absorvida pela Chevron, que posteriormente fundiu-se com a Texaco, formando a ChevronTexaco de 2001 até 2005, quando o nome da companhia voltou a ser apenas Texaco.

Assim, as Sete Irmãs acabaram tornaram-se apenas quatro:
1. ExxonMobil
2. ChevronTexaco
3. Shell
4. BP

O encontro entre Deterling, Teagle e Cadman tinha como objetivo discutir e traçar planos de controle do mercado (exploração/extração, refinamento, transporte, distribuição/comercialização) mundial de petróleo, bem como estratégias de apoio ou acordos cm governos, para garantir o acesso a reservas e mercados consumidores, e também evitar a concorrencia, formando um Cartel.

Nisso, os governos britanico, estadunidense e frances tiveram grande participação e grandes lucros, assim como tiveram papel importante o Acordo Sykes-Picot e o Tratado de San Remo, que oficializaram a partilha do Oriente Médio entre França e Inglaterra, após a Primeira Guerra Mundial.

Outro nome importante é o armenio, nascido no Império Otomano, posteriormente naturalizado britânico, Calouste Gulbenkian. Engenheiro, empresário e corretor de petróleo, foi o responsável por traçar o perímetro com as futuras áreas de extração de petróleo no Oriente Médio para cada uma das potencias vencedoras da Primeira Guerra, bem como de suas respectivas empresas petrolíferas, especialmente as Sete Irmãs. Com isso foi feito um acordo proibindo a concorrencia, ou seja, formando um cartel, e criando a Iraq Petroleum Company (da qual a BP, a Shell, a Exxon e a francesa SFP detinham partes iguais). Calouste ficou com 5% dos lucros de todos os contratos dessas empresas no Oriente Médio, tornando-se um bilionário e posteriormente um mecenas.

Nas décadas seguintes dos séculos XX e XXI, essas gigantes empresas do petróleo estiveram por trás de todos os conflitos no Oriente Médio, como as guerras envolvendo o controle do Canal de Suez, com a Guerra dos Seis Dias em 1967 e a Guerra do Yom Kippur em 1973, o Golpe de Estado no Irã que depos Mossadegh em 1967, a Revolução Iraniana em 1979, a Guerra Irã x Iraque, na década de 1980, a Guerra do Golfo entre 1990 e 1991, a invasão do Afeganistão pelos EUA em 2001 e do Iraque em 2003, a Guerra Civil na Síria iniciada em 2011.

REVOLUÇÃO IRANIANA

Em 1912 foi construída no Irã, que então se chamava Pérsia, a refinaria de petroléo de Abdan, controlada pelos britanicos. Em 1925, após derrotar uma revolta comunista no norte do país, o oficial do exército Reza Pahlavi, por meio de um Golpe de Estado, com apoio britanico, assume o poder no país, instaura uma ditadura, tornando-se o Xá e se auto-intitulando ''Monarca do Estado Anglo-Persa''. Durante a Segunda Guerra, o Xá demonstra apoio aos Nazistas. O país é invadido por tropas britanicas e soviéticas e o Xá abdica em nome de seu filho, Mohamed reza Pahlavi, que se torna o novo Xá, em 1941.

Impopular, a ditadura do novo Xá enfrenta revoltas populares e é pressionado assim a nomear o parlamentar Mohamed Mossadegh como primeiro-ministro. Nacionalista, ele inicia um programa de nacionalização do petróleo e estatização das refinarias. As revoltas populares contrárias ao Xá e ao domínio estrangeiro, e em apoio a Mossadegh aumentam. Os britanicos e o Xá são expulsos do país em 1951.

Em 1953 a Marinha Britanica fecha os portos do país, e as potenciais ocidentais impõem pesadas sanções, proibindo a comercialização do petróleo iraniano. A CIA inicia a Operação AJAX, que derruba Mossadegh, devolve o poder o Xá, prende e persegue opositores, especialmente comunistas. Em 1967, o religioso Aiatolá Khomeini, líder popular e opositor do Xá, é mandado para o exílio. Em 1967, Mossadegh morre de cancer na prisão. As revoltas populares recomeçam [a animação Persépolis conta parte dessa história]. O Xá cria a polícia política Savak, que passa a perseguir violentamente seus opositores.

Em 1978 acontece a Sexta-feira Negra, quando 90 manifestantes são massacrados pelo exécito quando protestavam contra o Xá. As revoltas crescem cada vez mais, e no ano seguinte o Xá é derrubado pelo povo. Khomeini volta ao país, é aclamado pela população, de maioria Muçulmana e Xiita. Ele assume o poder e implanta um regime Teocrático, intentando dissemina-la por todos os países do Oriente Médio. Ele inicia também um processo de ''desocidentalização'' do país e declara as potencias ocidentais (especialmente França, Reino Unido e EUA). Aos Estados Unidos ele passa a denominar de ''O Grande Satã''.

Para ''enfrentar'' o Irã e o Aiatolá Khomeini, a França apoia o Golpe de Estado no Iraque que leva o sunita Saddan Husseim ao poder. Em 1980, Saddam declara guerra ao Irã. O conflito, entre os únicos 2 países do mundo com população majoritariamente muçulmana Xiita (sendo que o Iraque era governado por um sunita), duraria até 1988.

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