Em uma pequena cidade no sul do Chile, a equipe do jornal local luta para mantê-lo vivo. Edgardo, interpretado por Rodrigo Salinas, é editor-chefe e também encarregado de vender os avisos e obituários, a maior renda do jornal. O problema é que toda a cidade tem déficit; um projeto de barragem os estraga, há pouco turismo e o vôo de muitos dos vizinhos está fazendo com que as empresas locais falem. Na tentativa de salvar o jornal, a equipe de notícias começa a inventar notícias, até que as mesmas escapa de suas mãos ...
O que mais me surpreendeu sobre esse filme é o quão bem é executado. Rodrigo Salinas destaca-se, pois está convincente no longa, assim como sua interação com o resto do elenco. Os diálogos são naturais, a química entre eles é excelente e até consegui simpatizar com os problemas das pessoas, sentir-me esquecido e tão longe de tudo. Enfim, de uma maneira divertida e engraçada "Uma Mentirinha a Mais, Que Mal Que Faz?" expõe às consequências das falsas verdades criadas para a obtenção de lucro. Podemos até dizer que é uma crítica à pessoas e ao sistema formador de opinião atual. Boa comédia chilena.
"Eu tenho que acreditar que quando as coisas estão ruins eu posso mudá-las."
"Muitos lutam por dinheiro, em uma entrevista ele diz que luta para dar leite para os seus filhos."
É previsível a MAESTRIA acadêmica de Ron Howard ao contar mais uma história americana, gênero com que se dá bem desde "Apollo 13". Desta vez, ele acompanha a vida do boxeador Jim Braddock (Crowe em SINCERA atuação, que lhe custou 23 quilos a menos, dentes quebrados e um ombro machucado), que vinha de uma sucessão de vitórias no ringue, quando de repente fraturou a mão. Um certo temor tomou conta do lutador, que coincidentemente começou a declinar no rendimento ao mesmo tempo em que aconteceu a Era Da Depressão nos EUA. Enfim, é um filme emocionante, com lutas magistrais, capaz de nos deixar na ponta da cadeira, vibrando e torcendo pelo herói. Destaca-se também a ÓTIMA atuação de Paul Giamatti.
P. S. - A cena mais emocionante: ele vai mendigar dinheiro para que possa ligar o aquecimento da sua casa e dar o mínimo de conforto para seus filhos.
"Punhos de Sangue" é um ótimo e justo, mais parcial, resgate cinematográfico da vida daquele que inspirou Sylvester Stallone a escrever o roteiro de “Rocky". Fatos curiosos são revelados, num filme onde Chuck Wepner é magnificamente interpretado por Liev Schreiber e seus personagens secundários são defendidos com afinco por um time talentoso de coadjuvantes que marcam ponto na tela.
Tá Aqui Um Filme OBRIGATÓRIO, Para Se Assistir Já!
"A história é feita por aqueles que quebram as regras."
"Por que você quer tanto isso? Porque disseram que eu não conseguiria."
Aprendemos muito com a história de vida de Carl Brashear. Seu exemplo real entra para o rol de grandes histórias de homens, que através da sua luta, coragem e determinação realizaram seu sonho e com a concretização do mesmo deixaram um grande Legado atemporal.
Faça Um Favor a Você Mesmo: Assista "Homens De Honra"!
“Eu não miro a mão. Aquele que mira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu miro com o olho. Eu não atiro com a mão. Aquele que atira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu atiro com a mente. Eu não mato com a arma. Aquele que mata com a arma esqueceu o rosto de seu pai. Eu mato com o coração.”
Creio ser óbvio que este filme sendo baseado numa série de livros de Stephen King possa não agradar os que conhecem a obra a fundo e como um todo. Mas, como eu não li os livros e estou tendo contato com a história agora através desta película. Posso afirmar, que ela muito que me agradou (!) e recomendo a quem quiser assistir, assistí-lo sim, pois se trata de um ótimo entretenimento. Encontrei aqui ação, suspense, terror, ficção científica, drama e umas pitadas de comédia. Tudo bem alinhado; como alinhado foi os seus personagens e intérpretes - com destaque, é claro, para o Pistoleiro de Idris Elba e o Homem De Preto de Matthew McConaughey, edição, trilha sonora, roteiro, direção e um final, que desperta dúvida acerca da morte do Homem de Preto e do alistamento de Jake Chambers como um futuro Pistoleiro, para uma futura continuação. Enfim, Um Longa que me deixou com gostinho de quero mais! ... Aguardando cenas do próximo capítulo.
É aquele tipo de comédia que a gente está cansado de ver, com história e final previsível. Mas se a pretensão aqui é divertir, podemos assim dizer que este meio que consegue. Legalzinho...
Uma questão não resolvida no passado e que no futuro clama por justiça é o mote de "2:22 Encontro Marcado". Uma quebra -cabeça interessante e intrigante que traz na mistura romance, suspense e reencarnação. O final é previsível, se durante a sua exibição conseguimos juntar as peças, mas é divertido de se assistir e curtir.
"Supercross - o filme" é um filme que apesar do seu curto tempo e baixo orçamento, é legal e bacana de se assistir. E bem dosado em ação das pistas de motocross, romance e drama. Eu gostei!
"Um Jogo De Vida Ou Morte" vale muito a conferida, Sobretudo, pela INTERESSANTE e SOBERBA atuação da sua dupla de ótimos atores: Michael Caine e Jude Law. Ambientado num plano único (- eu gosto muito disso), tem uma história tensa, inteligente e de final arrebatador! Recomendado! Vale a Viagem!
"Fluber - Uma Invenção Desmiolada" é uma super e divertida comédia, com uma mistura de ficção científica protagonizada pelo saudoso Robin Williams. É Altamente recomendada para toda família, pois traz a magia dos filmes Disney e uma certa reflexão a sua platéia.
“No primeiro ano, a gente compra os móveis, no segundo , a gente troca os móveis de lugar e no terceiro, a gente divide os móveis.”
"O Amor Dura Três Anos" é um filme que procura filosofar sobre o amor em três estágios de um relacionamento: o encanto, o convívio e a separação numa escala de tempo de três anos. Por vezes o longa é engraçado, divertido, inusitado até, mas em sua maior duração é depressivo, triste. Enfim, uma dura forma de viver o amor.
"Dunkirk" é mais um MEMORÁVEL ÊXITO CINEMATOGRÁFICO, onde o grande protagonista desta película é o seu diretor: Christopher Nolan, pela sua condução intensa e imersiva da história. Destaque para maravilhosa trilha sonora de Hans Zimmer, que aqui é um personagem onipresente. Recomendadíssimo Vale a Viagem!
Este filme seria bem mais interessante se NÃO apelasse o tempo TODO para o contexto SEXUAL em sua piadas mal feitas e constrangedoras. Quase nada entretem e diverte, tem um final horrível e não é recomendado para assistir com a família reunida. Bem, me parece que hoje em dia os cineastas e roteiristas não sabem mais fazer comédia, sem que as mesmas não tenham o cunho sexual em evidência; parece que eles só andam pensando naquilo e acham que nós estamos fazendo o mesmo. Uma pena... Depois, reclamam porque comédia hoje em dia não dá bilheteria, perdeu o seu público. Também, pudera, com um cardápio desse... Bom, por ter a pretensão de ser uma paródia da trilogia de sucesso: "Busca Implacável" esperava algo à altura, no mínimo.
"O que é Abutre? Num sentido simbólico, o referido termo está associado a crueldade e ganância. Assim, quando um ser humano é ganancioso e procura explorar outrem para seu próprio benefício, diz-se ser um abutre."
"Abutres" é um interessante filme argentino com Ricardo Darín, que conta a história de um advogado especializado em acidentes de trânsito (um carancho), em Buenos Aires, que, contando com o crescimento das companhias de seguro e da fragilidade do sistema, se aproveita para enganar as vítimas desses sinistros rodoviários. Apesar de não ser um ótimo longa, a trama é bastante eficaz naquilo que se propõe. O romance entre Sosa e Luján é desenvolvido com clareza, enquanto a temática contextual é lúcida e se projeta muito bem ao narrar a rede de corrupção e os esquemas fraudulentos. É um trabalho que procura despertar a sobriedade social.
Recomendado!
P. S. - Os Momentos Finais São Tão Eletrizante Quanto Trágico! Prepare-se!
"Com o luxuoso visual do Mediterrâneo e a sensualidade de Barcelona, 'Vicky Cristina Barcelona' é uma engraçada e liberal celebração do amor e todas as suas configurações."
Eu saí plenamente satisfeito da sessão de "Vicky Cristina Barcelona", satisfação que os personagens do filme não parecem ter alcançado. Pudera: Doug que amava Vicky que amava Juan Antonio que amava Maria Elena que amava Cristina que não amava ninguém. O 'happy end' nunca passou tão longe de uma história como em "Vicky Cristina Barcelona". Que história? Duas jovens americanas vão passar férias na Espanha. Uma delas está noiva de um homem-padrão e não quer saber de aventuras; a outra está para o que der e vier, basta que surja um guapo bem-disposto. E surge: um pintor que traz na bagagem uma separação mal resolvida com uma tresloucada e que resolve seduzir as duas turistas, mesmo com a ex-esposa na cola. É um salve-se quem puder. Mas não é um filme sobre desencontros. Ao contrário, é um filme sobre buscas. Dessa vez, Woody Allen se permitiu ir além de si próprio: colocou pinceladas de uma ousadia almodovariana e, se eu não andei vendo coisas, há no roteiro algo de François Truffaut também. O resultado é um filme universal, como universal tem sido a nossa insaciedade. Internet, cinema, novelas, livros, músicas: tudo nos conduz a pensar que a vida não tem o menor sentido se a gente não sentir prazer 25 horas por dia. E onde se esconde esse tal prazer? Se você procurá-lo num casamento, estará renunciando às alternativas. Se, ao contrário, passar em revista todo homem ou mulher que lhe der um sorriso promissor, tampouco terá garantia de encontrar o que procura. O que a gente procura? A tal festa no outro apartamento, a grama mais verde do vizinho. Em entrevista na época do lançamento desta película, Woody Allen declarou que, de certa forma, tinha intenção de provocar tristeza com o filme. Ainda que haja mesmo um toque melancólico, Allen é elegante e engraçado em qualquer situação, e o que ele consegue, como sempre, é apenas (apenas?) nos mostrar como é megalômano o projeto de alcançar a plenitude dos sentidos. Mas a gente não aprende e vai morrer tentando. Recomendado! Vale a Viagem!
Este "Godzilla" conta com uma série de problemas, mas o mais visível é aquele que afetou várias das sequências do filme original no Japão. Perdeu-se aquela paranóia relacionada com a ameaça nuclear simbolizada por Godzilla e ficou apenas o monstro destruidor. É verdade que Godzilla é um monstro carismático, mas sem uma história interessante e forte que o integre, torna-se apenas mais uma criatura demolidora. Roland Emmerich falha nesse quesito de criar uma história minimamente interessante e coerente, colocando as experiências nucleares como um mero pretexto para apresentar o monstro, enquanto nos deixa perante uma história pouco elaborada, recheada de personagens pouco desenvolvidas e unidimensionais, subtramas por desenvolver, explicações cientificas infantis e um protagonista pouco carismático. Matthew Broderick não é um ator brilhante, mas em "Godzilla" nota-se que procura fazer o que pode, enquanto interpreta o típico personagem que é colocado perante uma situação inesperada e tem de ser o herói do dia, o problema é que nunca chega a convencer e entusiasmar, em boa parte graças ao argumento (e na outra parte à sua falta de talento). Se o argumento de "Godzilla" não entusiasma, nem a sua história, o mesmo não se pode dizer dos seus efeitos especiais, que eram eficazes para a época e nos dias de hoje continuam relativamente credíveis, ajudando a criar uma aura ameaçadora à volta de "Godzilla", embora seja comum repararmos que a dimensão (e por vezes o aspecto) do personagem nem sempre seja o mesmo. No entanto, efeitos especiais competentes e boas cenas de ação não chegam para fazer um bom filme e "Godzilla" é a prova disso (uma crítica que podemos estender para boa parte da carreira de Emmerich), ao contar com uma história pouco elaborada, um protagonista nada carismático e um Godzilla que não destrói o filme mas confere-lhe um apelo que gera a curiosidade para vermos a obra e procurarmos a todo o custo gostar da mesma, embora Roland Emmerich procure constantemente fazer o contrário ao pegar num monstro clássico da história do cinema e desenvolver uma película que roça a mediocridade. Não devemos vir com paternalismos e dizer que todos os filmes japoneses da saga "Godzilla" eram clássicos inesquecíveis, pois a franquia conta com alguns filmes péssimos, mas Emmerich tinha condições e orçamento para muito mais, desperdiçando uma hipótese de ouro para desenvolver uma nova saga cinematográfica do popular personagem. É verdade que a porta ficou aberta, mas nem um resultado de bilheteira relativamente positivo salvou este filme marcado por más decisões. Sem personagens dignos de interesse, muitos furos e um argumento fraco e mau desenvolvido, "Godzilla" revela-se um filme fraco de ideias, que destrói gradualmente as nossas esperanças em encontrar nesta película uma obra de ficção-científica acima da média, enquanto o célebre monstro apela constantemente a que não desistamos do mesmo.
Quando Tim Burton adaptou a história do homem morcego para os cinemas em 1989, optou pelo tom teatral, o exagero das cores e atos. Um retrato pitoresco (e bem sucedido, podemos dizer) que tentava apenas fazer uma HQ se transformar em cinema. Ao explorar o personagem mítico, criado por Bob Kane. Burton não tentou ir muito além da máscara - dar profundidade cinematográfica a um homem que se fantasia de morcego para combater o crime, naquele época, soava simplesmente como uma piada. Mas foi exatamente na impossibilidade da seriedade que Christopher Nolan viu a chance de algo maior. Tanto é que 'o seu Batman' é o mais crível e humano de todos. E será, podemos assim dizer, lembrado eternamente. Mas é certo dizer que este "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" não é o melhor da franquia, só que também não é o pior. O mais evidente problema deste terceiro longa é o condensamento do roteiro. Cenas e sequências que seriam claramente mais extensas, tiveram de ser enxugadas ao limite, deixando apenas o sumo do texto, mantendo a essência, mas perdendo certa espontaneidade. Isso acaba sendo irônico diante dos 165 minutos de duração, mas fica óbvio que faltou tempo para Nolan contar seu desfecho de maneira impecável. Mesmo assim, correndo contra a o relógio e conduzindo frenéticamente diversos núcleos (com rostos antigos e novos), Nolan entrega uma obra incrível, que tem como pontos fundamentais a excelente direção (que encontra seu ápice nos momentos de ação), uma roteirização inteligente junto ao irmão Jonathan Nolan, e personagens dignamente adaptados por interpretações marcantes. Em suma, "Batman: O Cavaleiro Das Trevas Ressurge" é um filme sombrio e pesado que vai ao limite do que um herói parece ser capaz de suportar. Pode não ser tão bom quanto o filme anterior, mas com CERTEZA é um final maravilhoso e bastante tenso para uma trilogia fantástica. Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
"O Confronto" mostra a saga de Gabriel Yulaw (Jet Li) em busca de variações de si mesmo em universos paralelos. Cada faceta dele encontrada deve ser combatida para aumentar seu poder, podendo atingir uma possível imortalidade! A longa mescla com competência artes marciais e ficção científica. É divertido e totalmente eletrizante em seus oitenta minutos. Bom! Vale a Viagem!
"Os Guardiões" é uma produção russa que tinha tudo para dar certo: grande orçamento e efeitos especiais bacanas para um filme produzido em um país sem tradição em produções do tipo. Porém, é apenas mais um filme de super-heróis que precisam salvar o mundo, imitando e muito a fórmula hollywoodiana, imitando apenas o que a Marvel e DC já vem fazendo há alguns anos. Com um enredo fraco e batido, o filme até que agrada por ter uma ótima produção de efeitos especiais (salvo um detalhe aqui, uma transformação ali..), ótima fotografia, cenografia e cenas de ação com lutas convincentes, porém, peca muito por trazer uma história rasa, com diálogos fracos e um vilão horrível, tanto pela sua motivação em querer dominar o mundo, quanto por sua caracterização que não condiz com todo resto da produção, trazendo efeitos e maquiagem num nível muito abaixo do restante do filme. Apesar dos 4 personagens serem até carismáticos, suas apresentações acontecem de forma muito simples, sem explorar a personalidade e o passado de cada um, não criando assim a empatia necessária para que nós (seu público) se preocupasse com os dramas pessoais de cada um, tornando alguns diálogos completamente esquecíveis e sem propósito. No final, o filme até deixa um gancho (diria, uma âncora) para uma continuação e tem até cena extra (olha a Marvel aí!!). Só nos resta esperar que a possível continuação corrija os erros e traga algo que realmente tenha identidade própria.
"Marte vai aprender a temer um botânico poderoso."
Em meios a efeitos especiais de primeira e exuberante, ao trabalho sempre competente de Ridley Scott, um time de coadjuvante que cumpre com o chamado e a burocracia mostrada do que é fazer uma viagem espacial. O que faz de "Perdido Em Marte" ficar na nossa memória ao término da sua sessão é a talentosa, emocionante, cativante e carismática atuação de Matt Damon. É no seu verossímel e impecável trabalho em cena que vivenciamos junto com seu personagem as muitas dores e as poucas alegrias de alguém que tem que lutar para se manter vivo a cada dia e se salvar. Foi mais do que justa a sua indicação ao Oscar de 2016, na categoria de Melhor Ator. E se tivesse ganho não seria uma surpresa, pois por este longa ele mereceu. Muito Bom! Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
"Houston, Aqui é a Hermes, pegamos ele."
P. S. - Destaque para Canção Original do filme - "Starman" que no momento que toca traz uma cadência reflexiva enorme à tudo que está acontecendo.
"Noite de Ano Novo" é uma comédia romântica bem intencionada, estando longe, é claro, de ser um trabalho maravilhoso. Pois, o seu problema é que suas quase duas horas de duração não é suficiente para desenvolver de forma adequada as tramas que envolvem quase vinte personagens, isso se levarmos em consideração apenas os protagonistas destas subtramas. O longa fala a respeito das coisas boas da vida, tradições, nos faz refletir sobre erros e a sonhar que o próximo ano será bem melhor do que o anterior. Enfim, não podemos acusar que as mensagens são clichês afinal de contas todos os anos cumprimentamos amigos e familiares e repetimos as mesmas frases de positivismo. Também não podemos esperar algo diferente de um filme que enfoca as comemorações do ano novo, mas cinematograficamente a obra falha ao fazer uma colcha de retalhos de situações conhecidas de muitas e muitas comédias, romances e dramas, assim não nos trazendo surpresas ao seu final.
Reviravolta é a palavra chave que melhor define o roteiro deste "O Terceiro Olho" e é uma película que se encaixa no filão de produções do tipo que costumam exigir muita atenção do seu espectador e precisam ser vistas mais de uma vez para se conseguir montar totalmente o quebra-cabeça proposto. Início intrigante e narrativa de prender a atenção. Muito Bom! Vale a viagem! Mas, RECOMENDADO Para Poucos.
Uma Mentirinha a Mais, Que Mal Que Faz?
2.9 3 Assista AgoraEm uma pequena cidade no sul do Chile, a equipe do jornal local luta para mantê-lo vivo. Edgardo, interpretado por Rodrigo Salinas, é editor-chefe e também encarregado de vender os avisos e obituários, a maior renda do jornal. O problema é que toda a cidade tem déficit; um projeto de barragem os estraga, há pouco turismo e o vôo de muitos dos vizinhos está fazendo com que as empresas locais falem. Na tentativa de salvar o jornal, a equipe de notícias começa a inventar notícias, até que as mesmas escapa de suas mãos ...
O que mais me surpreendeu sobre esse filme é o quão bem é executado. Rodrigo Salinas destaca-se, pois está convincente no longa, assim como sua interação com o resto do elenco. Os diálogos são naturais, a química entre eles é excelente e até consegui simpatizar com os problemas das pessoas, sentir-me esquecido e tão longe de tudo.
Enfim, de uma maneira divertida e engraçada "Uma Mentirinha a Mais, Que Mal Que Faz?" expõe às consequências das falsas verdades criadas para a obtenção de lucro. Podemos até dizer que é uma crítica à pessoas e ao sistema formador de opinião atual. Boa comédia chilena.
A Luta Pela Esperança
4.0 274 Assista Agora"Eu tenho que acreditar que quando as coisas estão ruins eu posso mudá-las."
"Muitos lutam por dinheiro, em uma entrevista ele diz que luta para dar leite para os seus filhos."
É previsível a MAESTRIA acadêmica de Ron Howard ao contar mais uma história americana, gênero com que se dá bem desde "Apollo 13". Desta vez, ele acompanha a vida do boxeador Jim Braddock (Crowe em SINCERA atuação, que lhe custou 23 quilos a menos, dentes quebrados e um ombro machucado), que vinha de uma sucessão de vitórias no ringue, quando de repente fraturou a mão. Um certo temor tomou conta do lutador, que coincidentemente começou a declinar no rendimento ao mesmo tempo em que aconteceu a Era Da Depressão nos EUA. Enfim, é um filme emocionante, com lutas magistrais, capaz de nos deixar na ponta da cadeira, vibrando e torcendo pelo herói.
Destaca-se também a ÓTIMA atuação de Paul Giamatti.
P. S. - A cena mais emocionante: ele vai mendigar dinheiro para que possa ligar o aquecimento da sua casa e dar o mínimo de conforto para seus filhos.
Punhos de Sangue
3.2 32 Assista Agora"O Rocky Balboa Da Vida Real."
"Punhos de Sangue" é um ótimo e justo, mais parcial, resgate cinematográfico da vida daquele que inspirou Sylvester Stallone a escrever o roteiro de “Rocky".
Fatos curiosos são revelados, num filme onde Chuck Wepner é magnificamente interpretado por Liev Schreiber e seus personagens secundários são defendidos com afinco por um time talentoso de coadjuvantes que marcam ponto na tela.
Homens de Honra
4.2 828 Assista AgoraTá Aqui Um Filme OBRIGATÓRIO, Para Se Assistir Já!
"A história é feita por aqueles que quebram as regras."
"Por que você quer tanto isso? Porque disseram que eu não conseguiria."
Aprendemos muito com a história de vida de Carl Brashear. Seu exemplo real entra para o rol de grandes histórias de homens, que através da sua luta, coragem e determinação realizaram seu sonho e com a concretização do mesmo deixaram um grande Legado atemporal.
Faça Um Favor a Você Mesmo: Assista "Homens De Honra"!
A Torre Negra
2.6 839 Assista Agora“Eu não miro a mão. Aquele que mira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu miro com o olho.
Eu não atiro com a mão. Aquele que atira com a mão esqueceu o rosto de seu pai. Eu atiro com a mente.
Eu não mato com a arma. Aquele que mata com a arma esqueceu o rosto de seu pai. Eu mato com o coração.”
Creio ser óbvio que este filme sendo baseado numa série de livros de Stephen King possa não agradar os que conhecem a obra a fundo e como um todo. Mas, como eu não li os livros e estou tendo contato com a história agora através desta película. Posso afirmar, que ela muito que me agradou (!) e recomendo a quem quiser assistir, assistí-lo sim, pois se trata de um ótimo entretenimento.
Encontrei aqui ação, suspense, terror, ficção científica, drama e umas pitadas de comédia. Tudo bem alinhado; como alinhado foi os seus personagens e intérpretes - com destaque, é claro, para o Pistoleiro de Idris Elba e o Homem De Preto de Matthew McConaughey, edição, trilha sonora, roteiro, direção e um final, que desperta dúvida acerca da morte do Homem de Preto e do alistamento de Jake Chambers como um futuro Pistoleiro, para uma futura continuação.
Enfim, Um Longa que me deixou com gostinho de quero mais!
... Aguardando cenas do próximo capítulo.
Operação Fronteira
2.7 80Mais um bom divertimento escapista, com os clichês do gênero e este protagonizado por Van Damme.
Jeca e Seu Filho Preto
3.5 40Ótima comédia com um assunto atualíssimo: o racismo. Uma pérola da filmografia de Mazzaropi que faz pensar.
Cadê o Dinheiro?
2.6 10 Assista AgoraÉ aquele tipo de comédia que a gente está cansado de ver, com história e final previsível. Mas se a pretensão aqui é divertir, podemos assim dizer que este meio que consegue. Legalzinho...
2:22: Encontro Marcado
2.8 186 Assista AgoraUma questão não resolvida no passado e que no futuro clama por justiça é o mote de "2:22 Encontro Marcado". Uma quebra -cabeça interessante e intrigante que traz na mistura romance, suspense e reencarnação.
O final é previsível, se durante a sua exibição conseguimos juntar as peças, mas é divertido de se assistir e curtir.
Supercross: O Filme
2.8 28"Supercross - o filme" é um filme que apesar do seu curto tempo e baixo orçamento, é legal e bacana de se assistir. E bem dosado em ação das pistas de motocross, romance e drama. Eu gostei!
Um Jogo de Vida ou Morte
3.4 104 Assista Agora"Um Jogo De Vida Ou Morte" vale muito a conferida, Sobretudo, pela INTERESSANTE e SOBERBA atuação da sua dupla de ótimos atores: Michael Caine e Jude Law. Ambientado num plano único (- eu gosto muito disso), tem uma história tensa, inteligente e de final arrebatador!
Recomendado! Vale a Viagem!
Flubber: Uma Invenção Desmiolada
2.6 199 Assista Agora"Fluber - Uma Invenção Desmiolada" é uma super e divertida comédia, com uma mistura de ficção científica protagonizada pelo saudoso Robin Williams. É Altamente recomendada para toda família, pois traz a magia dos filmes Disney e uma certa reflexão a sua platéia.
O Amor Dura 3 anos
3.1 18“No primeiro ano, a gente compra os móveis, no segundo , a gente troca os móveis de lugar e no terceiro, a gente divide os móveis.”
"O Amor Dura Três Anos" é um filme que procura filosofar sobre o amor em três estágios de um relacionamento: o encanto, o convívio e a separação numa escala de tempo de três anos. Por vezes o longa é engraçado, divertido, inusitado até, mas em sua maior duração é depressivo, triste. Enfim, uma dura forma de viver o amor.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista Agora"Dunkirk" é mais um MEMORÁVEL ÊXITO CINEMATOGRÁFICO, onde o grande protagonista desta película é o seu diretor: Christopher Nolan, pela sua condução intensa e imersiva da história.
Destaque para maravilhosa trilha sonora de Hans Zimmer, que aqui é um personagem onipresente. Recomendadíssimo Vale a Viagem!
Busca Impagável
1.8 13Este filme seria bem mais interessante se NÃO apelasse o tempo TODO para o contexto SEXUAL em sua piadas mal feitas e constrangedoras. Quase nada entretem e diverte, tem um final horrível e não é recomendado para assistir com a família reunida.
Bem, me parece que hoje em dia os cineastas e roteiristas não sabem mais fazer comédia, sem que as mesmas não tenham o cunho sexual em evidência; parece que eles só andam pensando naquilo e acham que nós estamos fazendo o mesmo. Uma pena... Depois, reclamam porque comédia hoje em dia não dá bilheteria, perdeu o seu público. Também, pudera, com um cardápio desse...
Bom, por ter a pretensão de ser uma paródia da trilogia de sucesso: "Busca Implacável" esperava algo à altura, no mínimo.
Abutres
3.7 217 Assista Agora"O que é Abutre?
Num sentido simbólico, o referido termo está associado a crueldade e ganância. Assim, quando um ser humano é ganancioso e procura explorar outrem para seu próprio benefício, diz-se ser um abutre."
"Abutres" é um interessante filme argentino com Ricardo Darín, que conta a história de
um advogado especializado em acidentes de trânsito (um carancho), em Buenos Aires, que, contando com o crescimento das companhias de seguro e da fragilidade do sistema, se aproveita para enganar as vítimas desses sinistros rodoviários.
Apesar de não ser um ótimo longa, a trama é bastante eficaz naquilo que se propõe. O romance entre Sosa e Luján é desenvolvido com clareza, enquanto a temática contextual é lúcida e se projeta muito bem ao narrar a rede de corrupção e os esquemas fraudulentos. É um trabalho que procura despertar a sobriedade social.
Recomendado!
P. S. - Os Momentos Finais São Tão Eletrizante Quanto Trágico! Prepare-se!
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1K"A vida é a mais suprema obra de arte."
"Com o luxuoso visual do Mediterrâneo e a sensualidade de Barcelona, 'Vicky Cristina Barcelona' é uma engraçada e liberal celebração do amor e todas as suas configurações."
Eu saí plenamente satisfeito da sessão de "Vicky Cristina Barcelona", satisfação que os personagens do filme não parecem ter alcançado. Pudera: Doug que amava Vicky que amava Juan Antonio que amava Maria Elena que amava Cristina que não amava ninguém. O 'happy end' nunca passou tão longe de uma história como em "Vicky Cristina Barcelona".
Que história? Duas jovens americanas vão passar férias na Espanha. Uma delas está noiva de um homem-padrão e não quer saber de aventuras; a outra está para o que der e vier, basta que surja um guapo bem-disposto. E surge: um pintor que traz na bagagem uma separação mal resolvida com uma tresloucada e que resolve seduzir as duas turistas, mesmo com a ex-esposa na cola. É um salve-se quem puder.
Mas não é um filme sobre desencontros. Ao contrário, é um filme sobre buscas. Dessa vez, Woody Allen se permitiu ir além de si próprio: colocou pinceladas de uma ousadia almodovariana e, se eu não andei vendo coisas, há no roteiro algo de François Truffaut também. O resultado é um filme universal, como universal tem sido a nossa insaciedade. Internet, cinema, novelas, livros, músicas: tudo nos conduz a pensar que a vida não tem o menor sentido se a gente não sentir prazer 25 horas por dia. E onde se esconde esse tal prazer? Se você procurá-lo num casamento, estará renunciando às alternativas. Se, ao contrário, passar em revista todo homem ou mulher que lhe der um sorriso promissor, tampouco terá garantia de encontrar o que procura. O que a gente procura? A tal festa no outro apartamento, a grama mais verde do vizinho.
Em entrevista na época do lançamento desta película, Woody Allen declarou que, de certa forma, tinha intenção de provocar tristeza com o filme. Ainda que haja mesmo um toque melancólico, Allen é elegante e engraçado em qualquer situação, e o que ele consegue, como sempre, é apenas (apenas?) nos mostrar como é megalômano o projeto de alcançar a plenitude dos sentidos. Mas a gente não aprende e vai morrer tentando.
Recomendado! Vale a Viagem!
Godzilla
2.6 430 Assista Agora"Um luxuoso filme B de Emmerich"
Este "Godzilla" conta com uma série de problemas, mas o mais visível é aquele que afetou várias das sequências do filme original no Japão. Perdeu-se aquela paranóia relacionada com a ameaça nuclear simbolizada por Godzilla e ficou apenas o monstro destruidor. É verdade que Godzilla é um monstro carismático, mas sem uma história interessante e forte que o integre, torna-se apenas mais uma criatura demolidora. Roland Emmerich falha nesse quesito de criar uma história minimamente interessante e coerente, colocando as experiências nucleares como um mero pretexto para apresentar o monstro, enquanto nos deixa perante uma história pouco elaborada, recheada de personagens pouco desenvolvidas e unidimensionais, subtramas por desenvolver, explicações cientificas infantis e um protagonista pouco carismático. Matthew Broderick não é um ator brilhante, mas em "Godzilla" nota-se que procura fazer o que pode, enquanto interpreta o típico personagem que é colocado perante uma situação inesperada e tem de ser o herói do dia, o problema é que nunca chega a convencer e entusiasmar, em boa parte graças ao argumento (e na outra parte à sua falta de talento). Se o argumento de "Godzilla" não entusiasma, nem a sua história, o mesmo não se pode dizer dos seus efeitos especiais, que eram eficazes para a época e nos dias de hoje continuam relativamente credíveis, ajudando a criar uma aura ameaçadora à volta de "Godzilla", embora seja comum repararmos que a dimensão (e por vezes o aspecto) do personagem nem sempre seja o mesmo. No entanto, efeitos especiais competentes e boas cenas de ação não chegam para fazer um bom filme e "Godzilla" é a prova disso (uma crítica que podemos estender para boa parte da carreira de Emmerich), ao contar com uma história pouco elaborada, um protagonista nada carismático e um Godzilla que não destrói o filme mas confere-lhe um apelo que gera a curiosidade para vermos a obra e procurarmos a todo o custo gostar da mesma, embora Roland Emmerich procure constantemente fazer o contrário ao pegar num monstro clássico da história do cinema e desenvolver uma película que roça a mediocridade. Não devemos vir com paternalismos e dizer que todos os filmes japoneses da saga "Godzilla" eram clássicos inesquecíveis, pois a franquia conta com alguns filmes péssimos, mas Emmerich tinha condições e orçamento para muito mais, desperdiçando uma hipótese de ouro para desenvolver uma nova saga cinematográfica do popular personagem. É verdade que a porta ficou aberta, mas nem um resultado de bilheteira relativamente positivo salvou este filme marcado por más decisões.
Sem personagens dignos de interesse, muitos furos e um argumento fraco e mau desenvolvido, "Godzilla" revela-se um filme fraco de ideias, que destrói gradualmente as nossas esperanças em encontrar nesta película uma obra de ficção-científica acima da média, enquanto o célebre monstro apela constantemente a que não desistamos do mesmo.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraQuando Tim Burton adaptou a história do homem morcego para os cinemas em 1989, optou pelo tom teatral, o exagero das cores e atos. Um retrato pitoresco (e bem sucedido, podemos dizer) que tentava apenas fazer uma HQ se transformar em cinema. Ao explorar o personagem mítico, criado por Bob Kane. Burton não tentou ir muito além da máscara - dar profundidade cinematográfica a um homem que se fantasia de morcego para combater o crime, naquele época, soava simplesmente como uma piada. Mas foi exatamente na impossibilidade da seriedade que Christopher Nolan viu a chance de algo maior. Tanto é que 'o seu Batman' é o mais crível e humano de todos. E será, podemos assim dizer, lembrado eternamente.
Mas é certo dizer que este "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" não é o melhor da franquia, só que também não é o pior. O mais evidente problema deste terceiro longa é o condensamento do roteiro. Cenas e sequências que seriam claramente mais extensas, tiveram de ser enxugadas ao limite, deixando apenas o sumo do texto, mantendo a essência, mas perdendo certa espontaneidade. Isso acaba sendo irônico diante dos 165 minutos de duração, mas fica óbvio que faltou tempo para Nolan contar seu desfecho de maneira impecável.
Mesmo assim, correndo contra a o relógio e conduzindo frenéticamente diversos núcleos (com rostos antigos e novos), Nolan entrega uma obra incrível, que tem como pontos fundamentais a excelente direção (que encontra seu ápice nos momentos de ação), uma roteirização inteligente junto ao irmão Jonathan Nolan, e personagens dignamente adaptados por interpretações marcantes.
Em suma, "Batman: O Cavaleiro Das Trevas Ressurge" é um filme sombrio e pesado que vai ao limite do que um herói parece ser capaz de suportar. Pode não ser tão bom quanto o filme anterior, mas com CERTEZA é um final maravilhoso e bastante tenso para uma trilogia fantástica.
Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
O Confronto
3.0 167"O Confronto" mostra a saga de Gabriel Yulaw (Jet Li) em busca de variações de si mesmo em universos paralelos. Cada faceta dele encontrada deve ser combatida para aumentar seu poder, podendo atingir uma possível imortalidade!
A longa mescla com competência artes marciais e ficção científica. É divertido e totalmente eletrizante em seus oitenta minutos.
Bom! Vale a Viagem!
Os Guardiões
2.1 271 Assista Agora"Os Guardiões" é uma produção russa que tinha tudo para dar certo: grande orçamento e efeitos especiais bacanas para um filme produzido em um país sem tradição em produções do tipo. Porém, é apenas mais um filme de super-heróis que precisam salvar o mundo, imitando e muito a fórmula hollywoodiana, imitando apenas o que a Marvel e DC já vem fazendo há alguns anos.
Com um enredo fraco e batido, o filme até que agrada por ter uma ótima produção de efeitos especiais (salvo um detalhe aqui, uma transformação ali..), ótima fotografia, cenografia e cenas de ação com lutas convincentes, porém, peca muito por trazer uma história rasa, com diálogos fracos e um vilão horrível, tanto pela sua motivação em querer dominar o mundo, quanto por sua caracterização que não condiz com todo resto da produção, trazendo efeitos e maquiagem num nível muito abaixo do restante do filme. Apesar dos 4 personagens serem até carismáticos, suas apresentações acontecem de forma muito simples, sem explorar a personalidade e o passado de cada um, não criando assim a empatia necessária para que nós (seu público) se preocupasse com os dramas pessoais de cada um, tornando alguns diálogos completamente esquecíveis e sem propósito.
No final, o filme até deixa um gancho (diria, uma âncora) para uma continuação e tem até cena extra (olha a Marvel aí!!). Só nos resta esperar que a possível continuação corrija os erros e traga algo que realmente tenha identidade própria.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista Agora"Marte vai aprender a temer um botânico poderoso."
Em meios a efeitos especiais de primeira e exuberante, ao trabalho sempre competente de Ridley Scott, um time de coadjuvante que cumpre com o chamado e a burocracia mostrada do que é fazer uma viagem espacial. O que faz de "Perdido Em Marte" ficar na nossa memória ao término da sua sessão é a talentosa, emocionante, cativante e carismática atuação de Matt Damon. É no seu verossímel e impecável trabalho em cena que vivenciamos junto com seu personagem as muitas dores e as poucas alegrias de alguém que tem que lutar para se manter vivo a cada dia e se salvar.
Foi mais do que justa a sua indicação ao Oscar de 2016, na categoria de Melhor Ator. E se tivesse ganho não seria uma surpresa, pois por este longa ele mereceu.
Muito Bom!
Recomendadíssimo! Vale a Viagem!
"Houston, Aqui é a Hermes, pegamos ele."
P. S. - Destaque para Canção Original do filme - "Starman" que no momento que toca traz uma cadência reflexiva enorme à tudo que está acontecendo.
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista Agora"Noite de Ano Novo" é uma comédia romântica bem intencionada, estando longe, é claro, de ser um trabalho maravilhoso. Pois, o seu problema é que suas quase duas horas de duração não é suficiente para desenvolver de forma adequada as tramas que envolvem quase vinte personagens, isso se levarmos em consideração apenas os protagonistas destas subtramas. O longa fala a respeito das coisas boas da vida, tradições, nos faz refletir sobre erros e a sonhar que o próximo ano será bem melhor do que o anterior. Enfim, não podemos acusar que as mensagens são clichês afinal de contas todos os anos cumprimentamos amigos e familiares e repetimos as mesmas frases de positivismo. Também não podemos esperar algo diferente de um filme que enfoca as comemorações do ano novo, mas cinematograficamente a obra falha ao fazer uma colcha de retalhos de situações conhecidas de muitas e muitas comédias, romances e dramas, assim não nos trazendo surpresas ao seu final.
O Terceiro Olho
3.0 143Reviravolta é a palavra chave que melhor define o roteiro deste "O Terceiro Olho" e é uma película que se encaixa no filão de produções do tipo que costumam exigir muita atenção do seu espectador e precisam ser vistas mais de uma vez para se conseguir montar totalmente o quebra-cabeça proposto. Início intrigante e narrativa de prender a atenção.
Muito Bom! Vale a viagem! Mas, RECOMENDADO Para Poucos.