Teodoro Neto

Um filme fantástico, Tarantino fez uma jogada de risco em ambientar 2 horas do filme dentro de um único lugar, mas mesmo parecendo algo tedioso ele se sobressai prendendo nossa atenção mesmo antes de sua marca (a violência) começar, com diálogos perfeitamente elaborados e um show de atuação, e que show, todos, desde Channing Tatum, com um tempo curto de tela, ao "protagonista" Samuel .L. Jackson, e não esquecendo da indicada a melhor atriz coadjuvante(merecida), Jenifer Jason Leigh que mostra um talento impressionante.
Infelizmente o longa acabou ficando de fora dos 5 indicados finais a melhor roteiro original, o que, em minha opinião, não devia ter acontecido pois, como sempre, Tarantino nos deixa boquiaberto com a originalidade de sua obra, inicialmente colocando os esteriótipos clássicos da história americana trancados juntos dentro de um local e a prisioneira como o ponto principal para o desenrolar da trama e partir disso desenvolvendo como se fosse um thriller de detetive o que por fim nos leva ao clímax e ao grande "plot twist". A chuva de sangue impression, mas uma coisa que chama atenção é a importância dada a explicar tudo o que aconteceu e o que esta acontecendo, seja com um narrador surgido do além explicando o que de importante ocorreu enquanto outra coisa se passava na cabana ou com simples imagens(o pq da porta estar quebrada). O longa é uma perfeita critica a historia violenta dos EUA.
Tarantino marca a história do cinema mais uma vez, fazendo desta sangrenta obra de arte um de seus melhores filmes e sem perder suas marcas que sim, uma delas é a violencia, colocada em seus filmes para refletirmos, e claro fazer um filme pra quem gosta de cinema. De cinéfilo para cinéfilos.

os bonequinhos atuariam melhor que o elenco

Dois atores geniais em um filme fraco, decepcionante, desperdício de talento