Todas as estrelas do céu para o original (nada de mimimi com comparações, ok?). Que trilha sonora, que fotografia (a textura do filme, distribuição de cores). E AS METÁFORAS PRESENTES uauuuuu!!! O filme trás reflexões escabrosas sobre a atividade humana enquanto ser humano (que no fim são coisas básicas: invenções culturais, alienação coletiva, domínio social...), sem falar na tensão existente devido a Guerra Fria (que tava mega quentinha nos idos de 68 - vide estátua da Liberdade na areia .. .. tah, parei.. "campanha: DIGA NÃO AO SPOILER!"). Agora, tem uma coisa que eh extremamente complicada: fazer alguém que não está habituado a assistir filmes dos anos 60 (ficções de preferência), fazê-lo. Caraca!!! Sabe, é reclamação do início ao fim (atuação canastrona, trilha sonora estranha. Sem falar nos efeitos; o pessoal esquece que a única Apple que existia em 68 era a dos Beatles: Apple records kkk. É como exigir música eletrônica elaborada do Kraftwerk, quando na verdade os caras estavam criando o negócio). Esta película mora nas zonas profundas do meu miocário (kkk) e, evidentemente, me fez comprar e saborear toda a saga da macacada.
Velho, este é um filme que eu sempre quero rever (mas estranhamente nunca o faça, talvez devido a enxurrada de filmes que golpeiam minha mente implorando por um expectador). Aí, um sujeito mais conservador me pergunta: "ele faz alusão ao consumo irrestrito de drogas e, ainda por cima, torna isso "cool"? Sim. Eu diria que o realiza com extrema maestria. MAS (e o "mas eh essencial nestes casos) o mesmo filme que faz a apologia, também mostra o processo de "decomposição" dos marginaizinhos. Concordo que analisar o filme com um enfoque apenas nos narcóticos o torna pesado (em níveis abismais). porém, o fascínio da coisa está justamente nas junções justapostas que o filme apresenta. São recortes impecáveis. Daí vc faz o seguinte cálculo: drogas + trilha sonora matadora + atuações impecáveis + fotografia rica e muito bem estruturada + planos-sequência ANIMAIS (EH BOMMMMMM D++++++++++++++++++++++) = UMA PORRADA NA FACE E UM SOCO SECO NA BOCA DO ESTÔMAGO (com uma soqueira inglesa evidentemente). Aproveitando que o torrent em MKV finalizou, creio ser o momento mais oportuno para revê-lo. Boa sessão.
Caraca, eu não gostaria de estar na pele de um crítico e tecer algum comentário sobre um filme do "Deus ultra-mega-power" Mr. Kubrick. O bagulho eh "cult" e, como todos sabemos, tudo que é "cult" pressupõe brilhantismo. E todos os filmes de Stanley Kubrick são "cult", pois influenciaram de alguma forma todos os filmes posteriores (havendo um antes e um depois de Kubrick) e tornaram-se referência máxima da cultura pop. Viu, eh foda escrever. Tipo: eles são revolucionários no mundo contemporâneo, imagina na época em que foram lançados. O Laranjinha eh de 71 (inacreditavelmente 71). NINGUÉM intendeu nada na época. Os críticos se debatiam em análises pejorativas superficiais. Eu sei que tu jah ouviu falar nesse filme (seja numa referência dos Simpsons, seja pelo nome que a seleção da Holanda era chamada na década de 70), sei que tu jah ouviu pessoas falando sobre o filme (bem ou mal, não importa). Assista. Sério, assista. Pode ateh escrever uma crítica corrosiva sobre ele, mas assista.
Woody Allen + Sean Penn= uma experiência maravilhosa. Você ri freneticamente e pensa "como esse Emmet pode ser tão encantadoramente filho da puta com as pessoas e olhar somente para a merda do seu umbigo", e logo depois, percebe uma lágrima furtiva no canto do olho em diversas cenas dramáticas de extremo requinte (a destruição do violão é um ponto alto). Fora que o filme tem uma narrativa de documentário fake (sim, eu acreditei na existência do Emmet. Quando me dei por conta, tava no oráculo sagrado Google kkkkkkk). Impossível não mencionar a extraordinária atuação de Samantha Morton que tem um desenvolvimento corporal impecável. Se você gosta de filmes de época, o bom e velho jazz e atuações refinadas: Cara, esse eh pra ti \0/
Sabe, se eu pudesse voltar no tempo, não olharia este filme. Calma, permita-me fazer algumas considerações (pode guardar o spray de pimenta, o taco de baseball e os tchacos kaoakoa): Este longa-metragem é simplesmente revolucionário, justamente naquilo que toca os corações de todo maníaco por heróis, gibis e o escambau; a magia do irreal. O filme aniquila isso. Ele consegue inserir na sociedade humano o mundo fantástico de seres super-poderosos. Uma tarefa absolutamente complexa. E, momento de tensão, faz isso com extremo bom-gosto e requinte. Sabe quando tu percebeu que os personagens do Chaves faziam os coadjuvantes "humanos" no Chapolin? Sabe quando tu saca que o Coiote jamais vai conseguir pegar o Papa-Léguas? Este filme (Gibi, para dar os devidos créditos) fez isso: pegou todas as informações que nós possuímos a cerca de heróis, bateu no liquidificar e jogou na mesma altura do indivíduos de carne e osso. CLAP CLAP CLAP CLAP CLAP. Thank´s Alan Moore e Dave Gibbons. Alteraram pra sempre elementos básicos de uma parte significativa da cultura Pop. Ah, o filme é muito bem acabado, possui excelente atuações e (mimimi dos ortodoxos) manda bem quando compara ao Gigi :-)
Esse show ajudou a fomentar a árdua batalha entre 2 correntes existentes no universo floydiano: Gilmouristas X Waterianos. Há quem diga que Mr. Gilmour jamais conseguiu produzir um álbum com a identidade do Pink Floyd. Já outros, afirmam que sem a megalomania e excentricidades de Waters, a banda tornou-se muito mais lírica e harmoniosa (ainda que sem a genialidade textual). Mas voltando ao Pulse: o impacto visual é tão chocante e envolvente e a voz de Gilmour tão cristalina e acolhedora, que o impossível ganha tons de realidade: realmente não se sente falta do ex-baixista da banda. O substituto é digno de ocupar o posto: discreto, competente e, o fundamental, não faz o mínimo esforço para copiar o seu antecessor. Palmas para Gilmour e os remanescentes do Pink que conseguiram desenvolver uma obra-prima audio-visual (e Waters só conseguiu dar o troca com sua turnê recente da remontagem de "The Wall", pois o "In the Flhesh:Live - de 2000", apesar dos bons momentos que possui, não consegui nos arrebatar numa viagem onírco-transcendental.
Melhor definição de filme atemporal. Tenho plena convicção de que se este mesmo filme for exibido em 2548 ( e seja lá que tipo de organismo vai estar andando/rastejando pelo planetinha) os expectadores saberão exatamente qual a moral intrínseca que permeia a obra. Sabe, uma salva de palmas pro Capra clap clap clap clap clap! Ele introduziu tantas inovações e técnicas perfeitas no desenvolvimento da narrativa que ela é copiada a exaustão (e será pela eternidade). Não sabe do que eu estou falando? Depois de assistí-lo você saberá extamente quem originou aquela enxurrada de filmes "palhas ou não " da Sessão da Tarde... A medida que eu escrevo, a vontade de revê-lo aumenta vertiginosamente. Termino reproduzindo a frase que ficou incrustada no meu córtex cerebral: "O que você quer, Mary? Quer a Lua? Pois eu vou laçar ela e trazê-la cá pra baixo só para você."
Sublime, com cada palavra que compõe a definição utilizada pelo Aurélio. Dizer que este filme nos faz rir e chorar é chover no molhado. Exaltar todas as áreas de atuação do Sr. Chaplin (da direção a música) é salientar o mais do mesmo. Este eh o verdadeiro problema quando se escreve sobre um gênio, todos os adjetivos e elogios em algum momento jah foram utilizados. Por isso, tornasse necessário empunharmos uma lupa sobre sua obra. Perfeccionista caótico, existe uma lenda (que circunda todo ser prodigioso) que diz que o Vagabundo perdeu muitas noites de sono pensando em como uma florista cega conseguiria confundir um pobretão sem ter onde cair morto com um milionário. Acreditem, o resultado disso eh simplesmente esplendoroso. A sequência da luta de boxe eh de rolar de rir (a sincronia dos movimentos de Charlie demonstra o alto grau de dificuldade na execução dos movimentos). Por fim, eh impossível não, ao menos, mencionar a sequência final... lembra o sublime, lah do início?Pois multiplique por mil. Se vc conseguir conter as lágrimas, procure com urgência um cardiologista; seu coração pode ter parado de funcionar heheheh
Filme MUUUUUUUUUUUUUUUIto divertido de um modo geral... e se vc eh fã da obra do Kubrick, tornasse um primor. Legal ficar procurando todas as referências aos filmes do Stanley presentes
concordo em número e gênero com oq foi dito pela Gleyce (logo abaixo). O filme eh lindo naquilo que a profissão de palhaço carrega de mais substancial, a melancolia. Impossível não traçar um paralelo com Chaplin em O Circo. O filme peca mesmo na trilha sonora cansativa...
Sublime... (o mais alto grau de beleza) não há outra palavra. Engraçado pensar no significado de certas palavras. Adoro, na verdade significa amar demais, superando o "eu te amo". O problema é o peso simbólico desta última frase... Agora, retornando ao sublime filme; que fotografia extraordinária! que excelentes interpretações! Legal reparar que neste futuro (nada distante mesmo!) não há carros voadores ou robôs de empregada doméstica ("se o futuro nos trouxesse o que faltava antigamente").
O filme foi lançado um ano após a eclosão da 2º Guerra Mundial (saca o poder premonitório do man). Que ele é genial todo mundo sabe. Que o filme é sublime todo mundo diz. Transcrevo apenas a confirmação do que acabou de ser escrito: DIREÇÃO: Charlie Chaplin. PRODUÇÃO: Charlie Chaplin. ROTEIRO: Charlie Chaplin. MÚSICA: Charlie Chaplin. NARRAÇÃO: Charlie Chaplin. Com o andar da carruagem, não é de se espantar se o próprio Vagabundo fosse o encarregado de vendar as entradas na bilheteria do cinema ;-)..... *desnecessário, de fato kkkk
A obra é tão brilhante, tão irretocável, tão tão tão (indescritível evidentemente)... que lanço 03 motivos para você, que ainda não assistiu essa formosa película, fazê-lo de uma vez por todas: 1- Para um apreciador do bom e velho rock and roll (sim, eu sei que Pink Floyd é uma banda de rock progressivo, mas você há de concordar que esta é uma vertente do mesmo, ok?) é praticamente inconcebível ficar alheio a uma das maiores pérolas já compostas no meio musical. O álbum é de 1979, o que significa que a New Wave já estava dominando as paradas, e Roger Waters propôs o lançamento desta audaciosa ópera rock com um disco duplo (era uma coisa chamada disco de vinil hehehe). Foi um sucesso absoluto, tanto da crítica, quanto de público. 2- O conceito do filme possui diversas interpretações (o que deixaria os parcos cabelinhos de Freud em pé) que vão do isolamento e alienação social, aos extremos da pressão do Show Business. Do pesadelo traumático de perder um familiar na segunda guerra mundial, ao ambiente caótico gerado por traumas de infância. 3- O álbum inteiro teve de ser refeito para que as cenas se encaixassem perfeitamente com as canções, o que nos leva a algumas excelentes releituras das músicas compostas. Algumas cenas são simplesmente fabulosas, como a de Pink sentado na poltrona com uma cinza de cigarro gigantesca (alô, Syd Barrett?) e a raspagem total de pelos e sobrancelha com uma gilete.
Um musical que retrata valores e conceitos morais da essência do ser humano. Um filme que consegue ser pueril, leve e, ao mesmo tempo, nebuloso e complexo. Um filme com atuações impecáveis (até o cãozinho Totó poderia ser indicado ao Oscar). Uma película envolta em lendas como "The Dark Side of The Oz". Senhores e senhores: simplesmente um deleite para os olhos!!!!
Sabe quando alguém começa a encher o saco, falando que o Rodrigo Santoro é um ator meia-boca, que só sabe fazer pontas em filmes (blockbusters), enfim aquele bom e velho ranso selvagem misturado a necessidade de rebaixarmos nossos artistas até a sarjeta. Pois, esse filme é um cala-te boca aos "cri-cris" de plantão. Exímia atuação de Santoro aliada ao incrível poder de direção do senhor Salles. Um primor... daqueles filmes pra recomendar aos borbotões.
Filme estranhamente pouco divulgado. Contém todos os traços que fazem Tarantino ser Tarantino. É como ouvir um disco novo do AC/DC; serão músicas novas, ideias diferentes e riffs absolutamente inspirados, mas temos a noção exata do que vamos encontrar e, acredite, é material da mais fina qualidade. Não há nada de errado em repetir uma fórmula verdadeira e bem utilizada, vide Chuck Berry, João Gilberto e o próprio AC/DC.
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O Planeta dos Macacos
4.0 680 Assista AgoraTodas as estrelas do céu para o original (nada de mimimi com comparações, ok?). Que trilha sonora, que fotografia (a textura do filme, distribuição de cores). E AS METÁFORAS PRESENTES uauuuuu!!! O filme trás reflexões escabrosas sobre a atividade humana enquanto ser humano (que no fim são coisas básicas: invenções culturais, alienação coletiva, domínio social...), sem falar na tensão existente devido a Guerra Fria (que tava mega quentinha nos idos de 68 - vide estátua da Liberdade na areia .. .. tah, parei.. "campanha: DIGA NÃO AO SPOILER!"). Agora, tem uma coisa que eh extremamente complicada: fazer alguém que não está habituado a assistir filmes dos anos 60 (ficções de preferência), fazê-lo. Caraca!!! Sabe, é reclamação do início ao fim (atuação canastrona, trilha sonora estranha. Sem falar nos efeitos; o pessoal esquece que a única Apple que existia em 68 era a dos Beatles: Apple records kkk. É como exigir música eletrônica elaborada do Kraftwerk, quando na verdade os caras estavam criando o negócio). Esta película mora nas zonas profundas do meu miocário (kkk) e, evidentemente, me fez comprar e saborear toda a saga da macacada.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraVelho, este é um filme que eu sempre quero rever (mas estranhamente nunca o faça, talvez devido a enxurrada de filmes que golpeiam minha mente implorando por um expectador). Aí, um sujeito mais conservador me pergunta: "ele faz alusão ao consumo irrestrito de drogas e, ainda por cima, torna isso "cool"? Sim. Eu diria que o realiza com extrema maestria. MAS (e o "mas eh essencial nestes casos) o mesmo filme que faz a apologia, também mostra o processo de "decomposição" dos marginaizinhos. Concordo que analisar o filme com um enfoque apenas nos narcóticos o torna pesado (em níveis abismais). porém, o fascínio da coisa está justamente nas junções justapostas que o filme apresenta. São recortes impecáveis. Daí vc faz o seguinte cálculo: drogas + trilha sonora matadora + atuações impecáveis + fotografia rica e muito bem estruturada + planos-sequência ANIMAIS (EH BOMMMMMM D++++++++++++++++++++++) = UMA PORRADA NA FACE E UM SOCO SECO NA BOCA DO ESTÔMAGO (com uma soqueira inglesa evidentemente). Aproveitando que o torrent em MKV finalizou, creio ser o momento mais oportuno para revê-lo. Boa sessão.
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraCaraca, eu não gostaria de estar na pele de um crítico e tecer algum comentário sobre um filme do "Deus ultra-mega-power" Mr. Kubrick. O bagulho eh "cult" e, como todos sabemos, tudo que é "cult" pressupõe brilhantismo. E todos os filmes de Stanley Kubrick são "cult", pois influenciaram de alguma forma todos os filmes posteriores (havendo um antes e um depois de Kubrick) e tornaram-se referência máxima da cultura pop. Viu, eh foda escrever. Tipo: eles são revolucionários no mundo contemporâneo, imagina na época em que foram lançados. O Laranjinha eh de 71 (inacreditavelmente 71). NINGUÉM intendeu nada na época. Os críticos se debatiam em análises pejorativas superficiais. Eu sei que tu jah ouviu falar nesse filme (seja numa referência dos Simpsons, seja pelo nome que a seleção da Holanda era chamada na década de 70), sei que tu jah ouviu pessoas falando sobre o filme (bem ou mal, não importa). Assista. Sério, assista. Pode ateh escrever uma crítica corrosiva sobre ele, mas assista.
Poucas e Boas
3.6 129 Assista AgoraWoody Allen + Sean Penn= uma experiência maravilhosa. Você ri freneticamente e pensa "como esse Emmet pode ser tão encantadoramente filho da puta com as pessoas e olhar somente para a merda do seu umbigo", e logo depois, percebe uma lágrima furtiva no canto do olho em diversas cenas dramáticas de extremo requinte (a destruição do violão é um ponto alto). Fora que o filme tem uma narrativa de documentário fake (sim, eu acreditei na existência do Emmet. Quando me dei por conta, tava no oráculo sagrado Google kkkkkkk). Impossível não mencionar a extraordinária atuação de Samantha Morton que tem um desenvolvimento corporal impecável. Se você gosta de filmes de época, o bom e velho jazz e atuações refinadas: Cara, esse eh pra ti \0/
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraSabe, se eu pudesse voltar no tempo, não olharia este filme. Calma, permita-me fazer algumas considerações (pode guardar o spray de pimenta, o taco de baseball e os tchacos kaoakoa): Este longa-metragem é simplesmente revolucionário, justamente naquilo que toca os corações de todo maníaco por heróis, gibis e o escambau; a magia do irreal. O filme aniquila isso. Ele consegue inserir na sociedade humano o mundo fantástico de seres super-poderosos. Uma tarefa absolutamente complexa. E, momento de tensão, faz isso com extremo bom-gosto e requinte. Sabe quando tu percebeu que os personagens do Chaves faziam os coadjuvantes "humanos" no Chapolin? Sabe quando tu saca que o Coiote jamais vai conseguir pegar o Papa-Léguas? Este filme (Gibi, para dar os devidos créditos) fez isso: pegou todas as informações que nós possuímos a cerca de heróis, bateu no liquidificar e jogou na mesma altura do indivíduos de carne e osso. CLAP CLAP CLAP CLAP CLAP. Thank´s Alan Moore e Dave Gibbons. Alteraram pra sempre elementos básicos de uma parte significativa da cultura Pop. Ah, o filme é muito bem acabado, possui excelente atuações e (mimimi dos ortodoxos) manda bem quando compara ao Gigi :-)
Interestelar
4.3 5,7K Assista Agorahummm sabe quando mil pessoas odeiam o filme e outras mil amam.... faz refletir.... tenho que ver logo essa porra :-P
Pink Floyd - Pulse
4.8 80Esse show ajudou a fomentar a árdua batalha entre 2 correntes existentes no universo floydiano: Gilmouristas X Waterianos. Há quem diga que Mr. Gilmour jamais conseguiu produzir um álbum com a identidade do Pink Floyd. Já outros, afirmam que sem a megalomania e excentricidades de Waters, a banda tornou-se muito mais lírica e harmoniosa (ainda que sem a genialidade textual). Mas voltando ao Pulse: o impacto visual é tão chocante e envolvente e a voz de Gilmour tão cristalina e acolhedora, que o impossível ganha tons de realidade: realmente não se sente falta do ex-baixista da banda. O substituto é digno de ocupar o posto: discreto, competente e, o fundamental, não faz o mínimo esforço para copiar o seu antecessor. Palmas para Gilmour e os remanescentes do Pink que conseguiram desenvolver uma obra-prima audio-visual (e Waters só conseguiu dar o troca com sua turnê recente da remontagem de "The Wall", pois o "In the Flhesh:Live - de 2000", apesar dos bons momentos que possui, não consegui nos arrebatar numa viagem onírco-transcendental.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraMelhor definição de filme atemporal. Tenho plena convicção de que se este mesmo filme for exibido em 2548 ( e seja lá que tipo de organismo vai estar andando/rastejando pelo planetinha) os expectadores saberão exatamente qual a moral intrínseca que permeia a obra. Sabe, uma salva de palmas pro Capra clap clap clap clap clap! Ele introduziu tantas inovações e técnicas perfeitas no desenvolvimento da narrativa que ela é copiada a exaustão (e será pela eternidade). Não sabe do que eu estou falando? Depois de assistí-lo você saberá extamente quem originou aquela enxurrada de filmes "palhas ou não " da Sessão da Tarde... A medida que eu escrevo, a vontade de revê-lo aumenta vertiginosamente. Termino reproduzindo a frase que ficou incrustada no meu córtex cerebral: "O que você quer, Mary? Quer a Lua? Pois eu vou laçar ela e trazê-la cá pra baixo só para você."
Luzes da Cidade
4.6 623 Assista AgoraSublime, com cada palavra que compõe a definição utilizada pelo Aurélio. Dizer que este filme nos faz rir e chorar é chover no molhado. Exaltar todas as áreas de atuação do Sr. Chaplin (da direção a música) é salientar o mais do mesmo. Este eh o verdadeiro problema quando se escreve sobre um gênio, todos os adjetivos e elogios em algum momento jah foram utilizados. Por isso, tornasse necessário empunharmos uma lupa sobre sua obra. Perfeccionista caótico, existe uma lenda (que circunda todo ser prodigioso) que diz que o Vagabundo perdeu muitas noites de sono pensando em como uma florista cega conseguiria confundir um pobretão sem ter onde cair morto com um milionário. Acreditem, o resultado disso eh simplesmente esplendoroso. A sequência da luta de boxe eh de rolar de rir (a sincronia dos movimentos de Charlie demonstra o alto grau de dificuldade na execução dos movimentos). Por fim, eh impossível não, ao menos, mencionar a sequência final... lembra o sublime, lah do início?Pois multiplique por mil. Se vc conseguir conter as lágrimas, procure com urgência um cardiologista; seu coração pode ter parado de funcionar heheheh
Totalmente Kubrick
3.3 38 Assista AgoraFilme MUUUUUUUUUUUUUUUIto divertido de um modo geral... e se vc eh fã da obra do Kubrick, tornasse um primor. Legal ficar procurando todas as referências aos filmes do Stanley presentes
O Palhaço
3.6 2,2K Assista Agoraconcordo em número e gênero com oq foi dito pela Gleyce (logo abaixo). O filme eh lindo naquilo que a profissão de palhaço carrega de mais substancial, a melancolia. Impossível não traçar um paralelo com Chaplin em O Circo. O filme peca mesmo na trilha sonora cansativa...
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraSublime... (o mais alto grau de beleza) não há outra palavra. Engraçado pensar no significado de certas palavras. Adoro, na verdade significa amar demais, superando o "eu te amo". O problema é o peso simbólico desta última frase... Agora, retornando ao sublime filme; que fotografia extraordinária! que excelentes interpretações! Legal reparar que neste futuro (nada distante mesmo!) não há carros voadores ou robôs de empregada doméstica ("se o futuro nos trouxesse o que faltava antigamente").
O Grande Ditador
4.6 804 Assista AgoraO filme foi lançado um ano após a eclosão da 2º Guerra Mundial (saca o poder premonitório do man). Que ele é genial todo mundo sabe. Que o filme é sublime todo mundo diz. Transcrevo apenas a confirmação do que acabou de ser escrito: DIREÇÃO: Charlie Chaplin. PRODUÇÃO: Charlie Chaplin. ROTEIRO: Charlie Chaplin. MÚSICA: Charlie Chaplin. NARRAÇÃO: Charlie Chaplin. Com o andar da carruagem, não é de se espantar se o próprio Vagabundo fosse o encarregado de vendar as entradas na bilheteria do cinema ;-)..... *desnecessário, de fato kkkk
Pink Floyd - The Wall
4.4 702A obra é tão brilhante, tão irretocável, tão tão tão (indescritível evidentemente)... que lanço 03 motivos para você, que ainda não assistiu essa formosa película, fazê-lo de uma vez por todas:
1- Para um apreciador do bom e velho rock and roll (sim, eu sei que Pink Floyd é uma banda de rock progressivo, mas você há de concordar que esta é uma vertente do mesmo, ok?) é praticamente inconcebível ficar alheio a uma das maiores pérolas já compostas no meio musical. O álbum é de 1979, o que significa que a New Wave já estava dominando as paradas, e Roger Waters propôs o lançamento desta audaciosa ópera rock com um disco duplo (era uma coisa chamada disco de vinil hehehe). Foi um sucesso absoluto, tanto da crítica, quanto de público.
2- O conceito do filme possui diversas interpretações (o que deixaria os parcos cabelinhos de Freud em pé) que vão do isolamento e alienação social, aos extremos da pressão do Show Business. Do pesadelo traumático de perder um familiar na segunda guerra mundial, ao ambiente caótico gerado por traumas de infância.
3- O álbum inteiro teve de ser refeito para que as cenas se encaixassem perfeitamente com as canções, o que nos leva a algumas excelentes releituras das músicas compostas. Algumas cenas são simplesmente fabulosas, como a de Pink sentado na poltrona com uma cinza de cigarro gigantesca (alô, Syd Barrett?) e a raspagem total de pelos e sobrancelha com uma gilete.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraUm musical que retrata valores e conceitos morais da essência do ser humano. Um filme que consegue ser pueril, leve e, ao mesmo tempo, nebuloso e complexo. Um filme com atuações impecáveis (até o cãozinho Totó poderia ser indicado ao Oscar). Uma película envolta em lendas como "The Dark Side of The Oz". Senhores e senhores: simplesmente um deleite para os olhos!!!!
Abril Despedaçado
4.2 673Sabe quando alguém começa a encher o saco, falando que o Rodrigo Santoro é um ator meia-boca, que só sabe fazer pontas em filmes (blockbusters), enfim aquele bom e velho ranso selvagem misturado a necessidade de rebaixarmos nossos artistas até a sarjeta. Pois, esse filme é um cala-te boca aos "cri-cris" de plantão. Exímia atuação de Santoro aliada ao incrível poder de direção do senhor Salles. Um primor... daqueles filmes pra recomendar aos borbotões.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraFilme estranhamente pouco divulgado. Contém todos os traços que fazem Tarantino ser Tarantino. É como ouvir um disco novo do AC/DC; serão músicas novas, ideias diferentes e riffs absolutamente inspirados, mas temos a noção exata do que vamos encontrar e, acredite, é material da mais fina qualidade. Não há nada de errado em repetir uma fórmula verdadeira e bem utilizada, vide Chuck Berry, João Gilberto e o próprio AC/DC.