É meu primeiro filme do James Dean e eu adorei! Pra um filme dos anos 50, é intenso e nada cansativo.. Como amante da franquia De Volta Para o Futuro, não pude deixar de pensar no Martin McFly em vários momentos, principalmente com a atitude de Jim quando o chamam de chicken.. Muito bom!
Esse filme não é pra qualquer um. Pela brutalidade, pela agonia, pela aflição, e também pelo ritmo parado, que marca seu estilo. Ele é lento e repressivo como uma greve fome. Suas câmeras paradas dão a sensação de impotência frente às cenas intragáveis. O silêncio também pode ser visto dessa forma: o único grande diálogo do filme (numa bela e enorme cena sem cortes) é a do Bobby com o padre que explica sozinha, de forma dura, todo o plot do filme. No resto, tudo e todos ficam calados. Só faltou mesmo a Hunger Strike do Temple of the Dog durante os créditos
Falar do Holocausto é sempre complicado.. Esse filme faz isso com sutileza, não mostra a dor e o sofrimento das vítimas in loco, mas o faz a partir do que elas sentem anos depois do que aconteceu, ou mostrando a indignação de seus parentes. Mostra também o outro lado, e faz pensar nos motivos que levaram os alemães que trabalharam para a SS para fazer o que fizeram. Tem também a noção de que nem todos concordavam completamente com o que acontecia nos campos, como outros filmes no estilo de O Pianista também trazem, mesmo retratando que houve muita brutalidade, claro
se desfazendo em cinzas, os conflitos internos do garoto, sua petulância da idade quando ataca a própria mãe, o menino se auto-flagelando por algo que não conseguiu fazer
... É tudo muito forte, ainda mais com o contexto do 11 de setembro. É de fazer qualquer um chorar. Só fico imaginando qual foi a reação das pessoas dos Estados Unidos, muito mais sensíveis ao assunto, quando levaram esse drama bem nos seus calcanhares de Aquiles.
A cena da música se formando com a banda imaginária, ou aquela da bifurcação para fones de ouvido, com os dois personagens principais redescobrindo Nova York foram lindas e me surpreenderam
, apesar de o roteiro em geral ser só razoável. E ah, adorei a referência à Jerry Maguire no começo, um filme de Cameron Crowe, mestre em trabalhar a sonoridade e a trilha sonora em seus filmes - pode ter sido uma grande influência (assim espero!)
Um belo filme que mostra diversos aspectos dos relacionamentos familiares.. As escolhas, as más decisões, o arrependimento, a doença que ataca sem que ninguém perceba, a reconciliação... e o que o amor e a paixão são capazes de fazer. Todo esse peso permeado por um humor fino e pontual, que além de tudo é carregado de críticas às hipocrisias do cotidiano. O roteiro surpreende a cada frase ou situação inesperada durante todo o longa.
Simplicidade é algo que falta em muitos filmes, principalmente nos brasileiros.. Dos que eu conheço, vários acabam usando de um drama exagerado, nudez e/ou violência para atrair o grande público, mas em O Palhaço, assim como em tantos outros, o fato de ser simples, ter uma trilha sonora agradável e o carisma dos atores acaba conquistando o coração do espectador. Belo filme.
Pesado. Um dos melhores filmes sobre o ambiente escolar que eu já vi, se não o melhor. As tramas da vida pessoal da personagem de Adrien Brody se intercalaram muito bem com o que ele vivia cotidianamente em sua profissão, fazendo a construção da sua personalidade e mostrando tentativas de se apegar, mas que no final das contas levam ao que o nome do filme já trazia com perfeição: Detachment
Um bom filme, apesar de ser mais marcado por ser dos anos 80 do que por ser um Scorsese... O roteiro é bem clichê da época, mas alguns lances de câmera, iluminação ou até o silêncio que marca os filmes do diretor estão presentes, mesmo que um pouco apagados. No fim das contas, um filme mais leve é até bom pra dar uma variada
Não é um filme muito lembrado, mas deveria. As metáforas e as mensagens claras sobre os delírios sociais são elementos chave de um universo trash anos 80 no longa de Carpenter, que na minha opinião deve ser considerado cult.
Vendo Interstellar, lembrei de O Fim da Eternidade, e Os Próprios Deuses, de Asimov; 2001 uma odisseia no espaço (o filme); do universo de Doctor Who; e do Guia do Mochileiro das Galáxias em uma cena.. Pra quem gosta de ficção científica, é loucura deixar de assistir
Uma reinterpretação feita com estilo, agrada muito aos recém chegados nesse universo e ainda mais aos fãs da trilogia original. Um dos melhores filmes que vi no cinema esse ano (até agora!)
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraÉ meu primeiro filme do James Dean e eu adorei! Pra um filme dos anos 50, é intenso e nada cansativo.. Como amante da franquia De Volta Para o Futuro, não pude deixar de pensar no Martin McFly em vários momentos, principalmente com a atitude de Jim quando o chamam de chicken.. Muito bom!
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraÉ bom, mas eu estava esperando mais da ficção científica do filme
Fome
4.0 310Esse filme não é pra qualquer um. Pela brutalidade, pela agonia, pela aflição, e também pelo ritmo parado, que marca seu estilo. Ele é lento e repressivo como uma greve fome. Suas câmeras paradas dão a sensação de impotência frente às cenas intragáveis. O silêncio também pode ser visto dessa forma: o único grande diálogo do filme (numa bela e enorme cena sem cortes) é a do Bobby com o padre que explica sozinha, de forma dura, todo o plot do filme. No resto, tudo e todos ficam calados.
Só faltou mesmo a Hunger Strike do Temple of the Dog durante os créditos
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraFalar do Holocausto é sempre complicado.. Esse filme faz isso com sutileza, não mostra a dor e o sofrimento das vítimas in loco, mas o faz a partir do que elas sentem anos depois do que aconteceu, ou mostrando a indignação de seus parentes. Mostra também o outro lado, e faz pensar nos motivos que levaram os alemães que trabalharam para a SS para fazer o que fizeram. Tem também a noção de que nem todos concordavam completamente com o que acontecia nos campos, como outros filmes no estilo de O Pianista também trazem, mesmo retratando que houve muita brutalidade, claro
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraAdoro o fato de que os clichês do filme... Não são clichês! hahaha
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraÉ um filme muito bom, com bastante carisma. Mostra com intensidade uma relação de pai e filho como aquela
se desfazendo em cinzas, os conflitos internos do garoto, sua petulância da idade quando ataca a própria mãe, o menino se auto-flagelando por algo que não conseguiu fazer
Ah, a cena em que Oskar desmorona junto ao prédio enquanto tudo fica mudo como o telefone é fantástica
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraBelo filme, com uma trilha sonora mais bela ainda.
A cena da música se formando com a banda imaginária, ou aquela da bifurcação para fones de ouvido, com os dois personagens principais redescobrindo Nova York foram lindas e me surpreenderam
E ah, adorei a referência à Jerry Maguire no começo, um filme de Cameron Crowe, mestre em trabalhar a sonoridade e a trilha sonora em seus filmes - pode ter sido uma grande influência (assim espero!)
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O Filho da Noiva
4.1 297Um belo filme que mostra diversos aspectos dos relacionamentos familiares.. As escolhas, as más decisões, o arrependimento, a doença que ataca sem que ninguém perceba, a reconciliação... e o que o amor e a paixão são capazes de fazer. Todo esse peso permeado por um humor fino e pontual, que além de tudo é carregado de críticas às hipocrisias do cotidiano. O roteiro surpreende a cada frase ou situação inesperada durante todo o longa.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraSimplicidade é algo que falta em muitos filmes, principalmente nos brasileiros.. Dos que eu conheço, vários acabam usando de um drama exagerado, nudez e/ou violência para atrair o grande público, mas em O Palhaço, assim como em tantos outros, o fato de ser simples, ter uma trilha sonora agradável e o carisma dos atores acaba conquistando o coração do espectador. Belo filme.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraPesado. Um dos melhores filmes sobre o ambiente escolar que eu já vi, se não o melhor. As tramas da vida pessoal da personagem de Adrien Brody se intercalaram muito bem com o que ele vivia cotidianamente em sua profissão, fazendo a construção da sua personalidade e mostrando tentativas de se apegar, mas que no final das contas levam ao que o nome do filme já trazia com perfeição: Detachment
A Cor do Dinheiro
3.5 118 Assista AgoraUm bom filme, apesar de ser mais marcado por ser dos anos 80 do que por ser um Scorsese... O roteiro é bem clichê da época, mas alguns lances de câmera, iluminação ou até o silêncio que marca os filmes do diretor estão presentes, mesmo que um pouco apagados. No fim das contas, um filme mais leve é até bom pra dar uma variada
Selvagens
3.4 743 Assista AgoraMeh. Esperava mais do Oliver Stone.. E o que aconteceu com as atuações?
Eles Vivem
3.7 728 Assista AgoraNão é um filme muito lembrado, mas deveria. As metáforas e as mensagens claras sobre os delírios sociais são elementos chave de um universo trash anos 80 no longa de Carpenter, que na minha opinião deve ser considerado cult.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraVendo Interstellar, lembrei de O Fim da Eternidade, e Os Próprios Deuses, de Asimov; 2001 uma odisseia no espaço (o filme); do universo de Doctor Who; e do Guia do Mochileiro das Galáxias em uma cena.. Pra quem gosta de ficção científica, é loucura deixar de assistir
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraUma reinterpretação feita com estilo, agrada muito aos recém chegados nesse universo e ainda mais aos fãs da trilogia original. Um dos melhores filmes que vi no cinema esse ano (até agora!)