O Shrek e Madagascar da Dreamworks podem estar criativamente esgotados, mas a Universal prova com Despicable Me 2 que os animadores da Pixar - por mais que sejam meus favoritos - não são os únicos capazes de seqüências de alta qualidade.
Before Midnight nos coloca na mesma posição em que Jesse e Céline estão. O idealismo romântico evaporou-se e agora podemos vê-los pelo o que eles são: pessoas reais, profundamente falhas, ás vezes egoístas. Ainda podemos ama-los da mesma forma? Eles ainda podem se amar da mesma forma? Esse filme entende que quando o amor vacila, não é como um estrondo mas como um suspiro prolongado. É uma visão perceptiva e humilhante do romance, que desmascara todas as noções idealistas e fins de contos de fada. Palavras amáveis se misturam com ataques pessoais, os momentos mágicos com ofensas não intencionais, enquanto testemunhamos o desespero ocasional de pessoas imperfeitas, fazendo o melhor que podem quando a vida se move muito além dos encontros bonitos e dos cortejos do namoro. É autêntico. É difícil lembrar de outro filme onde a dor da passagem da vida e a memória fantasmagórica da liberdade juvenil tenha sido penetrantemente invocada.
Com toda sua franqueza e honestidade, Before Midnight se desdobra em uma análise magistral da vida, do amor, do arrependimento, do sigilo, da paixão e da necessidade de duas pessoas em reter suas identidades pessoais juntamente com sua identidade como casal. De momento a momento, suas preocupações podem até parecer pequenas, mas o assunto prova ser o amor a maior de todas elas. Nós simplesmente nos mantemos firmes ao que está acontecendo na tela, com olhares longe de julgadores, porque nós os conhecemos - eles se conhecem - e envelhecemos com eles durante os últimos 18 anos.
Engraçado, absurdo, atemorizantemente visceral e, claro, profundamente sério. Muito do que vemos em Ichi The Killer é horrível, mas é também, inegavelmente, extremamente astuto, inventivo e doentiamente selvagem.
Quando as piadas funcionam (e muitas delas funcionam), The Kentucky Fried Movie se torna um dos filmes mais engraçados disponíveis. Hilariante e curiosamente presciente.
Talvez minha única decepção na lista de John Landis dos anos 70 - 80. Infelizmente, Spies Like Us não é nada mais que uma viagem nostálgica (para pessoas da minha idade e mais velhas) que se lembram de assisti-lo na TV (ou nos cinemas), pensando em quão hilário esse filme era.
Nos últimos 30 minutos os personagens sofrem por uma deselegância super cafona do roteiro, mas ainda assim, The Owl And The Pussycat oferece muito mais do que a maioria das comédias atuais.
Mesmo aplaudindo a evolução de Murray do comediante inspirado ao ator seriocômico minimalista, é um alívio e tanto revisitar seu papel mais encantador, como Phil Connors. Groundhog Day merece os muitos fãs que tem. Por ser amável, doce e principalmente por, apesar de oferecer uma premissa que pode ser tornar um tanto redundante, girar em novas e diferentes direções. Ganha nosso respeito, proporciona ricamente suas promessas iniciais e ainda carrega uma piada interna sobre a durabilidade típica da experiência repetida. Tem todas as qualidades necessárias para ser um crowd pleaser: personagens simpáticos, carismáticos, uma forte premissa competentemente executada e muitas risadas.
Embora The Blues Brothers não leve nada a sério, esse filme mudou o cenário da comédia e do blues para sempre. Um dos filmes mais engraçados já feitos, um clássico em todos os sentidos da palavra. Nada assim foi feito antes ou desde Blues Brothers.
Conclui a trilogia de Park em uma nota dupla de tragédia e esperança, enquanto funciona igualmente bem como uma introdução ao seu universo de retribuição e arrependimento. Lady Vengeance é um tipo de filme sensorial que você só assiste quando um diretor extremamente confiante se coloca pra fora do congestionamento do cinema educado e comercial e se afunda em visões niilistas de mundo, que podem ser ainda mais ácidas que as apresentadas anteriores - em Mr. Vengeance e OldBoy. Aqui, a vingança é, finalmente, um negócio sórdido e que deixa todos sujos pela necessidade de purificação - ou de uma torta na cara. Aqui, a justiça e pode ser tão horripilante quando a vingança.
Park nos obriga a considerar um mundo onde boas intenções podem sair de seu curso, pessoas decentes fazem coisas ruins e o destino distribui cartas cruéis. Mas mesmo em seus momentos mais sombrios, Mr. Vengeance encontra aspectos surpreendentes de humanidade, de compaixão.
Apesar de visualmente polido, de explorar temas como traição e falsidade e de os aspectos previsíveis se tornarem, de alguma forma, mais complexos - com os eventos relacionados de maneiras diferentes pelas diversas personagens e com o papel de Adjani assumindo perspectivas mais profundas e perturbadoras - One Deadly Summer raramente ousa pisar fora dos limites do mainstream.
O conceito de monstros como mocinhos e os seres humanos como vilões não é nenhuma novidade no reino dos filmes, mas Tartakovsky mantém um ritmo satisfatório.
Da próxima vez que Steve Martin pensar em considerar fazer parte de um filme como A Casa Caiu, ele deveria assistir The Jerk e se lembrar de quando e como ele já foi engraçado.
Como Top Secret envelheceu bem ...! Esse filme ainda é capaz de perseguir risadas em lugares onde elas tem uma possibilidade remota de serem encontradas.
Francamente? Ás vezes, se você coloca Pacino, Walken e Arkin juntos no seu filme, você não precisa se preocupar tanto com o script. As pessoas simplesmente assistirão felizes tudo o que eles fizerem na tela.
Estrutural e formalmente, Goldmember é uma bagunça. O que o salva é que Meyers possuiu o principal aspecto na comédia: uma absoluta falta de pudor e a coragem de seguir seus instintos. Isso o torna um ator do calibre de Peter Sellers. Não importa se você vai rir da palhaçada, da obviedade ou até mesmo de sua inventividade, a questão é que você vai rir, e muito, em Goldmember, baby.
Se comparado ao primeiro, The Spy Who Shagged Me é apenas esporadicamente engraçado. No entanto, mesmo que você não goste de uma piada, vai haver outra no minuto seguinte, assim como um double decker em Londres.
Myers é brilhante! Sua charmosa bobagem o permite levar até mesmo as piadas mais clichês tão longe que elas acabam se tornando muito engraçadas. Há muito mais em Austin Powers do que uma recriação pateta e absurda anos 60/70; há um certo tipo de comédia que funcionaria de maneira hilária em qualquer contexto. Definitivamente, o melhor da franquia. É preciso ser feito de pedra para não se enrugar de tanto rir com as frases de efeito duvidoso e o desespero sexual irreprimível de Austin Power. ME-OW, baby!
Quando o roteiro de Allen é sólido, sua direção é tão forte e firme quanto. Melinda & Melinda é, talvez, uma homenagem às memórias de Ernst Lubitsch e George S. Kaufman, heróis de uma cultura meio esquecida, cujos exemplos de sofisticação merecem ser mantidos vivos para gerações futuras. É um filme sobre a simbiose entre cineasta e público, obrigados a conspirar na criação de um mundo imaginário. Não figura entre os melhores de Allen, mas certamente é corajoso de uma forma que Anything Else não foi.
Inteligente, ás vezes devastador, amargo e ao mesmo tempo delicioso de se assistir, Deconstructing Harry é desafiador e facilmente um dos esforços mais maduros de Allen. Ele é um hater de si mesmo, crítico de todos os possíveis aspectos que possui, e embora defenda alguns dos seus excessos como necessários para um artista em seu processo criativo, ele não se distancia do gancho do que pretende/quer fazer. A arte de Harry é vista como juvenil, manipulativa, derivativa, vulgar e ás vezes canastrona. Mas é dessa forma que Allen, destilando sua própria vida, bateu em algumas verdades humanas. É preciso de um cineasta corajoso para lançar um combustível tão refinado no fogo - além disso, o lúcido e cuidadoso controle de três camadas de realidade já mostra que, como diretor, Allen é muito bom, assim como o roteiro brilhante prova mais uma vez suas qualidades como escritor. Esse é o seu filme mais estimulante da década de 90.
Killing Them Softly é um filme potente que captura um momento de recessão econômica americana através de olhos criminosos. Um filme de primeira categoria que demonstra visceralmente a visão corporativa de mercado livre, a idéia do último-homem-de-pé, o que agrega ao filme muito mais peso do que seu conceito bastante convencional poderia sugerir. É como assistir um leão perseguir a sua presa, volátil, feroz. É uma visão fascinante de inferno, onde status, dinheiro e imagem se tornaram objetivos finais e a vida humana é apenas outra mercadoria a ser negociada. É a América como ela é: um negócio ruim.
É quase terrível. Quase entretém. Mas falta a insanidade sem vergonha de um filme ruim para ser o primeiro e a visão particular, o ponto de vista e a coerência de alguns filmes muito bons para ser o segundo. Ruben Fleischer tenta recriar o glamour e a magia por trás da máfia, mas sua visão de uma Los Angeles em 1949 é cheia de clichês e eles voam o tempo todo pelo filme, como balas. Minúsculo, imitativo, descartável. Gangster Squad, eu assisti The Untouchables e você, sir, não é The Untouchables. Mas pode ser o episódio mais violento de Dragnet, com certeza.
Meu Malvado Favorito 2
3.9 1,8K Assista AgoraO Shrek e Madagascar da Dreamworks podem estar criativamente esgotados, mas a Universal prova com Despicable Me 2 que os animadores da Pixar - por mais que sejam meus favoritos - não são os únicos capazes de seqüências de alta qualidade.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraBefore Midnight nos coloca na mesma posição em que Jesse e Céline estão. O idealismo romântico evaporou-se e agora podemos vê-los pelo o que eles são: pessoas reais, profundamente falhas, ás vezes egoístas. Ainda podemos ama-los da mesma forma? Eles ainda podem se amar da mesma forma? Esse filme entende que quando o amor vacila, não é como um estrondo mas como um suspiro prolongado. É uma visão perceptiva e humilhante do romance, que desmascara todas as noções idealistas e fins de contos de fada. Palavras amáveis se misturam com ataques pessoais, os momentos mágicos com ofensas não intencionais, enquanto testemunhamos o desespero ocasional de pessoas imperfeitas, fazendo o melhor que podem quando a vida se move muito além dos encontros bonitos e dos cortejos do namoro. É autêntico. É difícil lembrar de outro filme onde a dor da passagem da vida e a memória fantasmagórica da liberdade juvenil tenha sido penetrantemente invocada.
Com toda sua franqueza e honestidade, Before Midnight se desdobra em uma análise magistral da vida, do amor, do arrependimento, do sigilo, da paixão e da necessidade de duas pessoas em reter suas identidades pessoais juntamente com sua identidade como casal. De momento a momento, suas preocupações podem até parecer pequenas, mas o assunto prova ser o amor a maior de todas elas. Nós simplesmente nos mantemos firmes ao que está acontecendo na tela, com olhares longe de julgadores, porque nós os conhecemos - eles se conhecem - e envelhecemos com eles durante os últimos 18 anos.
Ichi: O Assassino
3.7 302 Assista AgoraEngraçado, absurdo, atemorizantemente visceral e, claro, profundamente sério. Muito do que vemos em Ichi The Killer é horrível, mas é também, inegavelmente, extremamente astuto, inventivo e doentiamente selvagem.
O Filho da Pantera Cor de Rosa
2.4 11 Assista AgoraBenigni até tenta, mas simplesmente não há diversão sem Peter Sellers.
Quem Vê Cara Não Vê Coração
3.4 98 Assista AgoraNão há muito do que gostar nesse filme além do excelente desempenho de Candy man.
The Kentucky Fried Movie
3.5 14Quando as piadas funcionam (e muitas delas funcionam), The Kentucky Fried Movie se torna um dos filmes mais engraçados disponíveis. Hilariante e curiosamente presciente.
Os Espiões que Entraram Numa Fria
3.3 22 Assista AgoraTalvez minha única decepção na lista de John Landis dos anos 70 - 80. Infelizmente, Spies Like Us não é nada mais que uma viagem nostálgica (para pessoas da minha idade e mais velhas) que se lembram de assisti-lo na TV (ou nos cinemas), pensando em quão hilário esse filme era.
O Corujão e a Gatinha
3.4 14 Assista AgoraNos últimos 30 minutos os personagens sofrem por uma deselegância super cafona do roteiro, mas ainda assim, The Owl And The Pussycat oferece muito mais do que a maioria das comédias atuais.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraMesmo aplaudindo a evolução de Murray do comediante inspirado ao ator seriocômico minimalista, é um alívio e tanto revisitar seu papel mais encantador, como Phil Connors. Groundhog Day merece os muitos fãs que tem. Por ser amável, doce e principalmente por, apesar de oferecer uma premissa que pode ser tornar um tanto redundante, girar em novas e diferentes direções. Ganha nosso respeito, proporciona ricamente suas promessas iniciais e ainda carrega uma piada interna sobre a durabilidade típica da experiência repetida. Tem todas as qualidades necessárias para ser um crowd pleaser: personagens simpáticos, carismáticos, uma forte premissa competentemente executada e muitas risadas.
Os Irmãos Cara-de-Pau
3.8 292 Assista AgoraEmbora The Blues Brothers não leve nada a sério, esse filme mudou o cenário da comédia e do blues para sempre. Um dos filmes mais engraçados já feitos, um clássico em todos os sentidos da palavra. Nada assim foi feito antes ou desde Blues Brothers.
Lady Vingança
4.0 456Conclui a trilogia de Park em uma nota dupla de tragédia e esperança, enquanto funciona igualmente bem como uma introdução ao seu universo de retribuição e arrependimento. Lady Vengeance é um tipo de filme sensorial que você só assiste quando um diretor extremamente confiante se coloca pra fora do congestionamento do cinema educado e comercial e se afunda em visões niilistas de mundo, que podem ser ainda mais ácidas que as apresentadas anteriores - em Mr. Vengeance e OldBoy. Aqui, a vingança é, finalmente, um negócio sórdido e que deixa todos sujos pela necessidade de purificação - ou de uma torta na cara. Aqui, a justiça e pode ser tão horripilante quando a vingança.
Mr. Vingança
4.0 408Park nos obriga a considerar um mundo onde boas intenções podem sair de seu curso, pessoas decentes fazem coisas ruins e o destino distribui cartas cruéis. Mas mesmo em seus momentos mais sombrios, Mr. Vengeance encontra aspectos surpreendentes de humanidade, de compaixão.
Verão Assassino
3.7 9Apesar de visualmente polido, de explorar temas como traição e falsidade e de os aspectos previsíveis se tornarem, de alguma forma, mais complexos - com os eventos relacionados de maneiras diferentes pelas diversas personagens e com o papel de Adjani assumindo perspectivas mais profundas e perturbadoras - One Deadly Summer raramente ousa pisar fora dos limites do mainstream.
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraO conceito de monstros como mocinhos e os seres humanos como vilões não é nenhuma novidade no reino dos filmes, mas Tartakovsky mantém um ritmo satisfatório.
O Panaca
3.3 66Da próxima vez que Steve Martin pensar em considerar fazer parte de um filme como A Casa Caiu, ele deveria assistir The Jerk e se lembrar de quando e como ele já foi engraçado.
Top Secret! Super Confidencial
3.8 213 Assista AgoraComo Top Secret envelheceu bem ...! Esse filme ainda é capaz de perseguir risadas em lugares onde elas tem uma possibilidade remota de serem encontradas.
LATRIIIIINA!
Amigos Inseparáveis
3.4 213 Assista AgoraFrancamente? Ás vezes, se você coloca Pacino, Walken e Arkin juntos no seu filme, você não precisa se preocupar tanto com o script. As pessoas simplesmente assistirão felizes tudo o que eles fizerem na tela.
Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro
2.9 202 Assista AgoraEstrutural e formalmente, Goldmember é uma bagunça. O que o salva é que Meyers possuiu o principal aspecto na comédia: uma absoluta falta de pudor e a coragem de seguir seus instintos. Isso o torna um ator do calibre de Peter Sellers. Não importa se você vai rir da palhaçada, da obviedade ou até mesmo de sua inventividade, a questão é que você vai rir, e muito, em Goldmember, baby.
Austin Powers: O Agente 'Bond' Cama
3.0 194 Assista AgoraSe comparado ao primeiro, The Spy Who Shagged Me é apenas esporadicamente engraçado. No entanto, mesmo que você não goste de uma piada, vai haver outra no minuto seguinte, assim como um double decker em Londres.
Austin Powers: 000 Um Agente Nada Discreto
3.2 143Myers é brilhante! Sua charmosa bobagem o permite levar até mesmo as piadas mais clichês tão longe que elas acabam se tornando muito engraçadas. Há muito mais em Austin Powers do que uma recriação pateta e absurda anos 60/70; há um certo tipo de comédia que funcionaria de maneira hilária em qualquer contexto. Definitivamente, o melhor da franquia. É preciso ser feito de pedra para não se enrugar de tanto rir com as frases de efeito duvidoso e o desespero sexual irreprimível de Austin Power. ME-OW, baby!
Melinda e Melinda
3.5 230 Assista AgoraQuando o roteiro de Allen é sólido, sua direção é tão forte e firme quanto. Melinda & Melinda é, talvez, uma homenagem às memórias de Ernst Lubitsch e George S. Kaufman, heróis de uma cultura meio esquecida, cujos exemplos de sofisticação merecem ser mantidos vivos para gerações futuras. É um filme sobre a simbiose entre cineasta e público, obrigados a conspirar na criação de um mundo imaginário. Não figura entre os melhores de Allen, mas certamente é corajoso de uma forma que Anything Else não foi.
Desconstruindo Harry
4.0 335 Assista AgoraInteligente, ás vezes devastador, amargo e ao mesmo tempo delicioso de se assistir, Deconstructing Harry é desafiador e facilmente um dos esforços mais maduros de Allen. Ele é um hater de si mesmo, crítico de todos os possíveis aspectos que possui, e embora defenda alguns dos seus excessos como necessários para um artista em seu processo criativo, ele não se distancia do gancho do que pretende/quer fazer. A arte de Harry é vista como juvenil, manipulativa, derivativa, vulgar e ás vezes canastrona. Mas é dessa forma que Allen, destilando sua própria vida, bateu em algumas verdades humanas. É preciso de um cineasta corajoso para lançar um combustível tão refinado no fogo - além disso, o lúcido e cuidadoso controle de três camadas de realidade já mostra que, como diretor, Allen é muito bom, assim como o roteiro brilhante prova mais uma vez suas qualidades como escritor. Esse é o seu filme mais estimulante da década de 90.
O Homem da Máfia
3.1 593 Assista AgoraKilling Them Softly é um filme potente que captura um momento de recessão econômica americana através de olhos criminosos. Um filme de primeira categoria que demonstra visceralmente a visão corporativa de mercado livre, a idéia do último-homem-de-pé, o que agrega ao filme muito mais peso do que seu conceito bastante convencional poderia sugerir. É como assistir um leão perseguir a sua presa, volátil, feroz. É uma visão fascinante de inferno, onde status, dinheiro e imagem se tornaram objetivos finais e a vida humana é apenas outra mercadoria a ser negociada. É a América como ela é: um negócio ruim.
Caça aos Gângsteres
3.5 890 Assista AgoraÉ quase terrível. Quase entretém. Mas falta a insanidade sem vergonha de um filme ruim para ser o primeiro e a visão particular, o ponto de vista e a coerência de alguns filmes muito bons para ser o segundo. Ruben Fleischer tenta recriar o glamour e a magia por trás da máfia, mas sua visão de uma Los Angeles em 1949 é cheia de clichês e eles voam o tempo todo pelo filme, como balas. Minúsculo, imitativo, descartável. Gangster Squad, eu assisti The Untouchables e você, sir, não é The Untouchables. Mas pode ser o episódio mais violento de Dragnet, com certeza.