O projeto dos chefs e o conceito de transformar sobra de alimentos em uma experiência afetiva para a comunidade carente em si é belíssimo. Mas o documentário não respira poesia. Temos aqui um problema básico de uma direção sem alma, sem acontecimentos - apenas registros. Faltou uma pegada Eduardo-Coutinho aqui.
O diretor e documentarista tenta encaixar a todo custo a realidade em sua busca pela resposta que move a feitura do filme... Nilson é um caminhoneiro que carrega porcos para serem mortos e também um pai e um marido e um ser humano que apenas vai vivendo, sem sonhar à noite, sem um olhar singular sobre a própria vida, sobre si mesmo. O filme é na verdade um espelho do momento de Nader, oco em sua busca, dependente de um sinal que venha de fora, de uma explicação para esta vida tão absurda - sem caminho e sem sentido. E o que Nader faz, no final das contas, é isto: ficar tentando fazer sopa com o vento. Uma busca arrastada que resulta em um fruto sem gosto e sem cheiro.
(ps: ao meu ver, a personagem mais intrigante, a que eu aprofundaria o olhar caso fosse conduzir um filme como esse, seria a filha do Nilson. O olhar dela é de uma tristeza, de uma dor que grita por ser ouvida. Mas isso Nader não viu.)
Grande Coutinho...Puro devir, presença, acontecimento na simplicidade de existir e permitir que venha à tona a vida que deseja se expressar... Esse documentário é preciosíssimo.
Belíssimo e rico de poesia e singeleza... Lento como são os caminhos, as horas, a vida. O movimento contém o repouso e o repouso contém o movimento, assim como a poeira contém a poesia e a poesia contém a poeira... A gente sai diferentemente vivo desse filme...
Decepcionante. Direção pobre e roteiro açucarado ao extremo não permitem aos atores - única matéria-prima interessante do filme - encontrarem campo para experimentarem e transbordarem alguma emoção real. Trata-se de um filme que poderia bem ser profundo e ter explorado com graça e sensibilidade temas da vida como o amor, a morte e o tempo, mas que tristemente (e é essa a maior tristeza para quem assiste) acaba por cair numa zona clichê e rasa, recheada de moralidade sentimental - e desta forma, o que consegue é nos fazer sentir nada. Como bem diz uma crítica que li, é uma mensagem motivacional (não das melhores) disfarçada de cinema. É um filme sem vida, que não pulsa.
Péssima tentativa. O filme irrita de tão superficial, pobre, sem poesia, sem mão na direção, sem mão no roteiro. Um filme sem alma. Nem Andreia Horta, em sua bela atuação, consegue salvar o filme. Não podemos chamar isso de cinema, sorry. Quem fez isso deveria pedir perdão à Elis.
Um filme que trata do constante susto que é estar num mundo dominado pela ganância, pelo investimento na não-vida. Sensível e com uma trilha sonora muito envolvente. Uma graça.
O filme não engata. Me enganei ao imaginar que o diretor do razoavelmente interessante Moonrise Kingdom fosse trazer uma obra ao menos engraçada. Estava esperando um humor inteligente com o toque fantasioso típico do diretor, mas sinceramente não aguentei passar dos 40 min de filme. Texto chato e sem graça, e o elenco também não ajuda.... Resumindo: assistir ao filme foi, para mim, uma experiência frustrante, desperdício de tempo e de vida.
Confesso que o filme me surpreendeu. Regina Casé está perfeita. O roteiro e as cenas vão cativando a cada segundo. Há uma singeleza no filme que me conquistou.
A direção péssima e inexpressiva consegue deixar o filme sem vida, sem ritmo. As falas são truncadas e não dançam música nenhuma. Faltou coesão e continuum no roteiro. Faltou entrar no âmago da solidão do personagem. Uma pena desperdiçar o que poderia ter sido uma catarse para o talentoso e querido Robin Williams.
Essa é daquelas obras raras, que não nos deixam intactos de nós mesmos: viver é urgente, e disso trata esse filme. É um abismo atrás do outro, explorando camadas da realidade que poucos estão dispostos a ver e atravessar. Lindamente profundo, sensível, ácido e visceralmente poético - do início ao fim. Fotografia, direção, roteiro, elenco e trilha sonora conversando com perfeição. Pra ver e transver. Obra-prima.
A tragédia que embala as águas da própria vida - e de todas as vidas - é o tecido silencioso sobre o qual toda a trama de Côté vai sendo construída. Demorei um bom tempo para me recuperar desse filme.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista Agorabeira o patético de tão tosco.
Massimo Bottura: teatro da vida
3.8 3O projeto dos chefs e o conceito de transformar sobra de alimentos em uma experiência afetiva para a comunidade carente em si é belíssimo. Mas o documentário não respira poesia. Temos aqui um problema básico de uma direção sem alma, sem acontecimentos - apenas registros. Faltou uma pegada Eduardo-Coutinho aqui.
Pina
4.4 408Cheio de beleza, provoca os sentidos vibrando na alma.
Homem Comum
3.7 14O diretor e documentarista tenta encaixar a todo custo a realidade em sua busca pela resposta que move a feitura do filme... Nilson é um caminhoneiro que carrega porcos para serem mortos e também um pai e um marido e um ser humano que apenas vai vivendo, sem sonhar à noite, sem um olhar singular sobre a própria vida, sobre si mesmo. O filme é na verdade um espelho do momento de Nader, oco em sua busca, dependente de um sinal que venha de fora, de uma explicação para esta vida tão absurda - sem caminho e sem sentido. E o que Nader faz, no final das contas, é isto: ficar tentando fazer sopa com o vento. Uma busca arrastada que resulta em um fruto sem gosto e sem cheiro.
(ps: ao meu ver, a personagem mais intrigante, a que eu aprofundaria o olhar caso fosse conduzir um filme como esse, seria a filha do Nilson. O olhar dela é de uma tristeza, de uma dor que grita por ser ouvida. Mas isso Nader não viu.)
Eduardo Coutinho - 7 de Outubro
4.2 17Grande Coutinho...Puro devir, presença, acontecimento na simplicidade de existir e permitir que venha à tona a vida que deseja se expressar... Esse documentário é preciosíssimo.
Nas Estradas do Nepal
3.6 9 Assista AgoraUm filme belíssimo que mostra os estragos do maoísmo com muita sensibilidade e duração. Direção inspiradíssima.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraBelíssimo e rico de poesia e singeleza... Lento como são os caminhos, as horas, a vida. O movimento contém o repouso e o repouso contém o movimento, assim como a poeira contém a poesia e a poesia contém a poeira... A gente sai diferentemente vivo desse filme...
Beleza Oculta
3.7 887 Assista AgoraDecepcionante. Direção pobre e roteiro açucarado ao extremo não permitem aos atores - única matéria-prima interessante do filme - encontrarem campo para experimentarem e transbordarem alguma emoção real. Trata-se de um filme que poderia bem ser profundo e ter explorado com graça e sensibilidade temas da vida como o amor, a morte e o tempo, mas que tristemente (e é essa a maior tristeza para quem assiste) acaba por cair numa zona clichê e rasa, recheada de moralidade sentimental - e desta forma, o que consegue é nos fazer sentir nada. Como bem diz uma crítica que li, é uma mensagem motivacional (não das melhores) disfarçada de cinema. É um filme sem vida, que não pulsa.
Elis
3.5 522 Assista AgoraPéssima tentativa. O filme irrita de tão superficial, pobre, sem poesia, sem mão na direção, sem mão no roteiro. Um filme sem alma. Nem Andreia Horta, em sua bela atuação, consegue salvar o filme. Não podemos chamar isso de cinema, sorry. Quem fez isso deveria pedir perdão à Elis.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraMarion, como sempre, perfeita.
Viagem Para Agartha
4.0 157 Assista AgoraFilme catártico. Gostei bastante.
Big Jato
3.4 76Quando a escatologia passa do ponto, a poesia vai passear e não volta. Achei forçadinho...
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraFilme brilhante, de uma angústia ácida, lenta e sufocante. Impossível não ser afetado.
O Menino e o Mundo
4.3 735 Assista AgoraUm filme que trata do constante susto que é estar num mundo dominado pela ganância, pelo investimento na não-vida. Sensível e com uma trilha sonora muito envolvente. Uma graça.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraO filme não engata. Me enganei ao imaginar que o diretor do razoavelmente interessante Moonrise Kingdom fosse trazer uma obra ao menos engraçada. Estava esperando um humor inteligente com o toque fantasioso típico do diretor, mas sinceramente não aguentei passar dos 40 min de filme. Texto chato e sem graça, e o elenco também não ajuda.... Resumindo: assistir ao filme foi, para mim, uma experiência frustrante, desperdício de tempo e de vida.
Poesia
4.1 189Um dos filmes mais delicados que já assisti...
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraConfesso que o filme me surpreendeu. Regina Casé está perfeita. O roteiro e as cenas vão cativando a cada segundo. Há uma singeleza no filme que me conquistou.
Avenida
3.1 75 Assista AgoraA direção péssima e inexpressiva consegue deixar o filme sem vida, sem ritmo. As falas são truncadas e não dançam música nenhuma. Faltou coesão e continuum no roteiro. Faltou entrar no âmago da solidão do personagem. Uma pena desperdiçar o que poderia ter sido uma catarse para o talentoso e querido Robin Williams.
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraChatíssimo.
Lavoura Arcaica
4.2 381 Assista AgoraEssa é daquelas obras raras, que não nos deixam intactos de nós mesmos: viver é urgente, e disso trata esse filme. É um abismo atrás do outro, explorando camadas da realidade que poucos estão dispostos a ver e atravessar. Lindamente profundo, sensível, ácido e visceralmente poético - do início ao fim. Fotografia, direção, roteiro, elenco e trilha sonora conversando com perfeição. Pra ver e transver. Obra-prima.
Vic+Flo Viram Um Urso
3.1 26A tragédia que embala as águas da própria vida - e de todas as vidas - é o tecido silencioso sobre o qual toda a trama de Côté vai sendo construída. Demorei um bom tempo para me recuperar desse filme.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraAo meu ver, o filme vale apenas pela brilhante atuação do DiCaprio.
Serra Pelada
3.6 353 Assista AgoraMuito bom! As falas do Wagner Moura são perfeitas, elenco, direção, ritmo e fotografia de primeiríssima.
Tem Alguém Aí?
3.7 24Superficial e sentimentaloide. Filmeco de sessão da tarde. Nem o grande talento de Michael Caine salva o filme.