"Talvez da próxima vez, querida." Eu já vi mãe se pegar com filho, pai pegar filha que não sabia que era filha, já vi mulher mais velha pegar adolescente. Mas esse me deu um desconforto. Eu pensava que o filme teria uma história, um enredo ali, mas basicamente é só pegação dentro do carro e acidentes. Não sabemos direito como aquilo começou entre as personagens, absolutamente nada. Isso que deixa o filme mais ruim, não tem uma narrativa, apenas cenas repetidas. Gente branca tem cada fetiche estranho. É isso, um De Olhos Bem Fechados versão pobre e fetiche em bater em para choque de Mille Fire. O Martin Scorsese estava correto em fugir do Cronenberg. Para mim até o momento a obra do Cronenberg é Na Hora da Zona Morta.
"Por uns 15 segundos, estávamos jogando tênis, e nos entendemos completamente."
O último filme sobre tênis que assistir foi A Guerra dos Sexos, com Steve Carrell e Emma Stone, um filme bem mediano/ruim baseado em fatos reais. Eu gostei muito da personagem da Zendaya, como ela conduz o filme, onde predominante existem dois personagens masculinos, em que ela retira suas seguranças, transforma em tesão sexual, principalmente a cena entre os três. Personagens femininos que apresentam essa característica de dominação, caráter forte ainda não é bem visto nas salas de cinema, já que estamos condicionados a ver personagens femininos passivas entre homens. Esse filme me deu uma verdadeira vontade de praticar tênis, porém tenho uma perna ruim :/
Eu aposto que a Zendaya vai ser indicada ao Oscar, tem grandes chances de vencer.
"Mas chega um momento que um homem não pode continuar" Esse é o terceiro filme do diretor Abbas Kiarostami que eu assisto, tive contato com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo", "Close-Up", ambos incríveis e emocionantes. Vejo que "Gosto de Cereja" pega um pouco dos dois, porém com temáticas mais delicadas, como depressão e suicídio. No inicio do filme você tenta descobrir o motivo de Mr. Badii querer tanto morrer, mas vai deixando de lado essa incógnita, começa a ficar preso no diálogo dos homens que ele tenta abordar para fazer o seu trabalho. Fica se aventura naquela paisagem desértica, mas o diálogo mais belo é com Mr. Bagheri, de todos eles, ele é o mais velho, logo mais experiente, principalmente, porque ele teve contato com o tirar a vida, como um simples ato de comer amoras fez que ele voltasse para casa, mas para Mr. Badii nada disso faz sentindo, nem o comer das amores/cerejas, apenas um homem solitário carregando o fardo de ter sobrevivido em uma sociedade que o suicídio é visto como um tabu/crime. Alguns acham o filme entediante, principalmente porque não sabemos nada de Badii, o seu final retorna para o inicio, sem uma resposta, a questão é que Kiarostami não ligou para isso, infelizmente estamos envenenados por um cinema ocidental, onde tudo tem inicio, meio e fim. Eu quero assistir narrativas de homens, mulheres, crianças comuns, com dores, alegrias, medos e vitórias, Kiarostami soube muito bem desenvolver nesses três filmes que tive contato.
Quem sabe aquelas gotas de chuva não foram uma faísca para que Badii procurasse os gostos da cereja.
O filme é uma mistura de Thelma e Louise, Monster só que bodybuilder. A produção me remete aos filmes do final dos anos 80 para os anos 90, em que não existia mais aquela questão da Guerra Fria, então teria que renovar o bonzinho e o malvado, então foca em outras questões da vida. Gostei muito dos efeitos visuais sobre a transformação da personagem da Katy O'Brian, abordando a mudança física e psicológica sobre o efeito das "bombas", como isso é prejudicial, aliás o filme aborda bastante sobre a dependência e as consequências, caiu como luva durante esse período em que alguns influencers procuram formas rápidas e eficazes de emagrecimento e musculação. Fico feliz que a Kristen Stewart está ganhando mais relevância e papéis bem definidos, não vejo a hora dela ganhar um Oscar. Fiquei preocupado com o gatinho durante o filme.
Na moral fui enganando, achei que fosse um filme sobre diversidades, conquistas e desafios. Acabei encontrando um filme versão aqueles panfletos religiosos com pessoas convivendo com tigres, macacos e etc.
Não tenho pai presente, então não me emocionei como as pessoas disseram como se sentiram assistindo esse filme. Até nisso esse cara me atrapalhou Esse review contém ironia.
"Se eu morrer, você vai tirar uma foto minha?" Vou começar falando sobre as personagens, primeiro a personagem da Kirsten Dunst, deve ser a primeira personagem dela de anos que eu vejo uma certa maturidade e protagonismo, mesmo sendo um protagonismo vindo de uma personagem egoísta de inicio, mas ela é marcada por traumas, eu pelo menos esperei mais históricos da vida dela, sem ser uma fotojornalista incrível, de fato fiquei chateada pela morte dela, aquela questão dela se sacrificar, pensei no fato de um suicídio egoísta/altruísta, que provavelmente se ela saísse viva, ela não conseguiria manter uma vida estável. A personagem do Wagner Moura, eu espera mais, sendo muito sincero, mas acabou que ele saiu como tiozão, o garotão, eu acho que não combinou muito com o clima do filme, ok que era para ser um personagem mais lado cômico, mas as interações dele com a personagem da Cailee Spaeny, ficaram nojentos, não sei pareceu ele está sentindo atração por uma mulher muito mais nova, perdida e nervosa. Para finalizar, a personagem da Cailee Spaeny, se você for prestar atenção no filme, ela que vai ficar no lugar da personagem da Kirsten Dunst, talvez ter o mesmo comportamento suicida e traumático. Sobre a temática do filme, nada muito novo, a diferença que a guerra não é no Oriente Médio, mas no próprio EUA. Uma guerra que existe há anos, um país falido em diversos contextos sociais, políticos, econômicos. No mais, eu agradeço todos os dias por nascer e morar no Brasil, parafraseando o meme "gracias a dios naci en latinoamerica". O Jesse Plemons sabendo muito bem fazer o papel dele de assassino.
"Quanto mais o tempo passa, mais me sinto estrangeira" Terra Estrangeira aborda um Brasil dos anos 90, um país ainda perdido em diversos sentido, principalmente entre os jovens, que sobreviveram anos de violência, para no final seus sonhos indo embora com um playboy de merda chamado Collor. Se sentindo estrangeiros da própria pátria buscam sonhos na Europa, a Europa que vista como um continente na busca de novos sonhos, mas na verdade violenta que nem quando colocaram os seus pés na América. Me sinto assim perdida, cresci durante os anos 2000, os primeiros governos Lula, para no final da escola sobreviver nos governos Temer e Bolsonaro, meus sonhos foram indo embora aos poucos, tive que buscar alternativas para sobreviver, alternativas as quais estão levando um pouco da alegria e leveza da vida. Deixo um trecho de O Estrangeiro, de Albert Camus, que remete a cena final: "Não existe amor da parte de quem não sabe amar"
"Jogamos no mesmo time, só que camisas diferentes". Lúcio Flávio é visto como um Robin Wood versão brasileira, assalta bancos, porque não é dinheiro de ninguém, só mata para se defender. O filme é carregado de cenas de ações bem construídas, lembro de ter lido em algum lugar que o filme foi elogiado por essas cenas, a forma que o Babenco conseguiu fazer essa cenas para o período foi bem construído. O filme aborda uma temática antes de Tropa de Elite, uma polícia corrupta e suja, principalmente durante a Ditadura Civil-Militar no BR, com o Esquadrão da Morte, o nascimento das milícias brasileiras, policial que mata por matar, sem filtro, apenas ganhando dinheiro por cada cadáver. Uma ilustração para quem acha que durante esse período não existia corrupção no "sistema".
"Posso me entregar ou resistir." "Você não sabe o que é amar, porque não tem compromisso."
Closer faz parte daquela linha de filmes romance dramático dos anos 2000, junto com Namorados para Sempre e Infidelidade. Com temáticas que fogem do final feliz, de viver para sempre. Resolvi dar uma chance, pois era um domingo de insônia, pois era um clássico dos anos 00 que ainda não tinha assistido. O roteiro não é lá essas coisas, as atuações também, eu acho que a melhor atuação é da Natalie Portman e do Clive Owen, aliás a cena deles dois no clube é a única cena que me pegou, porque de resto foi um tédio, a personagem da Julie Roberts um sal, sei lá, eu acho que ela estava precisando de dinheiro e o Jude Law aproveitou o ápice da beleza dele para fazer um garanhão. Eu acho que se tocasse Mentiras, da Adriana Calcanhoto seria mais interessante.
Nada que uma não monogamia não ajude nessas situações.
"Ria, e o mundo ri com você. Chore, e irá chorar sozinho."
Fazia um bom tempo que eu não assistia esse filme, na minha mente era um filme mais longo, mas percebi que o primeiro filme dessa trilogia era o mais longo. Comparado com o primeiro, essa história é mais simples, mas o final é mais chocante, cru e pesado. No inicio você está do lado do protagonista, para no final você ter nojo dele, principalmente o fato dele procurar a hipnose para apagar essa memória ao invés dele ter seguido a sua vida, talvez nem iria conseguir. Uma parte interessante, quando citam o livro Conde de Monte Cristo, uma boa referência para a construção dessa obra.
Parasita e Round 6 foram duas produções sul-coreanas que abordaram a verdadeira Coréia do Sul que é escondida e romantizada em produções conhecidas como Doramas, que ganharam força fora do país. Porém não sei o quanto esse filme influenciou Parasita. O filme foca em um trio que vive em condições precárias, pela falta de acesso a saúde e educação acessível e pública. Uma verdadeira denuncia de como a sociedade sul coreana fosse uma sociedade estadunidense só que na Ásia. Nessa produção não existe esperança, alegria, apenas as consequências de acumulo de riqueza e poder. A parte que mais me dói foi quando a criança acabou falecendo e Park o ignora, como perdesse o sentido dele ter salvo aquela criança, fosse apenas mais um filho de apenas um funcionário qualquer. A última vingança é a melhor de todas. A prova que dinheiro e status, muitas das vezes não te salva, mas te atrai de tudo que tu acumula.
La Haine narra uma França que não é tão abordada para o exterior. Temos uma visão da França com amor, comédias românticas, ou no máximo uma tragicomédia. La Haine é uma França imigrante, todos que são de fora daquele subúrbio leem com selvageria, não é só a polícia que é violenta, é a burguesia pseudointeligente, são os skinheads, todos apresentam privilégios para tratar os três protagonistas com violência. Posso dizer que é um filme com uma temática universal e atemporal. Quantos jovens choram e sofrem em silêncio pela violência contra o seu povo, sua cultura e sua vivência. Um filme para assistir com ódio e sair com ódio.
"Those who died are justified. For wearing the badge, they're the chosen whites."
Para um primeiro filme de um diretor, é ok. As personagens do Colin First e Julianne Moore são oks, mas a personagem do Nicholas Hoult, eu fiquei assim?? Fora que o casal nem tem química sabe, só trocam algumas palavras e olhares isso já se torna apaixonado??? Eu vi mais química entre Colin e a Julianne. Visualmente é um filme muito bonito, soube que a produção de design do filme é a mesma galera que fez Mad Men (aliás se não assistiu, vale a pena assistir). Don Drapper aparece nesse filme hehehe.
Um documentário atemporal, serve para os EUA, para Israel, para Rússia e Ucrânia. Guerras são criadas para manter a hierarquia de poder estável, quem comanda as guerras majoritariamente nunca foi/se foi nunca iria mandar um filho ou uma filha. A parte que mais me esmaga são os relatos de pessoas que foram para lá e se arrependem bastante, as pessoas que choram pelos seus parentes que se foram, nenhuma guerra e morte irá trazer eles de volta. Infelizmente, nenhum playboy morreu no 11 de setembro, apenas trabalhadores. Que um dia possamos viver que nem a música Vilarejo - Marisa Monte: Há um vilarejo ali Onde areja um vento bom Na varanda, quem descansa Vê o horizonte deitar no chão Pra acalmar o coração Lá o mundo tem razão Terra de heróis, lares de mãe Paraíso se mudou para lá Por cima das casas, cal Frutos em qualquer quintal Peitos fartos, filhos fortes Sonho semeando o mundo real Toda gente cabe lá Palestina, Shangri-lá Vem andar e voa Vem andar e voa Vem andar e voa.
Esse documentário foi muito bem construído, naquela época ninguém com dinheiro e influência poderia construir um documentário como esse no BR. Graças a Internet, isso aqui pode ter um fácil acesso, espero que mais brasileiros assistam essa produção. Mesmo que seja dos anos 90, a Globo ainda continua firme e forte na influência da política brasileira, apoiando golpes e políticos de direita, quanto mais gente passando fome, mais grana essa família e empresa lucram. Espero um dia que essa empresa venha a falir. Comentários: O Brizola chamando o Roberto Marinho de Stalin, vsf, por isso que o PDT é um lixo de partido. Olha a comparação. "Domingão do Faustão: uma mistura de música, olimpíadas bobocas e catástrofes domésticas" - Não existe melhor definição para isso, nos anos 80 até que dava para rir de algumas coisas, mas esse programa foi ficando mais ruim do que nunca.
O filme em si não me pegou totalmente, as personagens não são tão cativantes como nos outros filmes da Pixar, em que acaba, que não existe apenas um ou dois destaques, mas o elenco todo. Nesse caso a personagem 22 é mais interessante de todas. Mas vale ressalta o ponto de uma personagem principal ser negro, no caso do Joe, todo o universo dele com a sua vivência negra, o seu amor por Jazz, ali na parte das lembranças que é bem rápido dar para ver ele com um grupo de Hip Hop. Meio que a ideia da novela A Viagem que a exploração da temática morte é apresentada como racista, no caso o "paraíso" é formado majoritariamente por brancos. Outra parte que chama a atenção é como os músicos negros demoram anos para serem reconhecidos ou morrem pobres. A mensagem do filme é mais interessante, um homem é obcecado pelo que faz,o Jazz é a vida dele, parece que não existe mais nada, como até mesmo o barbeiro fica feliz quando ele conversa sobre outros assuntos, meio que existe um limite onde tudo se consome e gostos isso mostra o quanto pode ser prejudicial. No mais assistir um filme do Studio Ghibli é mais interessante e emocionante.
Review do dia 23 de dezembro de 2020 Depois de anos sem assistir Alien, eu resolvi assistir durante um isolamento social tal como a galera está na nave. Eu vejo como ele ainda continua brilhante no roteiro, no caso nem lembrava mais da história e me pegou de surpresa. Depois de assistir, eu fiquei pensando, nunca que iria colocar uma Alexa disfarçada de cientista em uma nave, as chances de dar errado são altas. Toda hora eu ficava prestando atenção no gato, para ver se ele estava vivo e salvo, na moral, quem leva um gato para uma missão dessa? No mais, a Ripley estava certa de não trazer um infectado para dentro de um local, você quer mais um contexto para o Covid-19! No mais usem máscaras, álcool e fiquem em casa!
Eu saí com dor de cabeça depois de assistir esse filme do Nolan. Basicamente é a parte 2 de A Origem, tem uma criança e mulher em perigo e precisa ser salva, apresenta diálogos em que as pessoas estão explicando o que está acontecendo e que vai acontecer, o que deixa mais confuso, aquelas cenas que acontecem ao mesmo tempo só que mostrando uma visão e depois a outra, aqueles barulhos horríveis que causam dor no seu ouvido. Fora que as personagens são uns verdadeiros robôs sabe, não tem uma exploração total deles, se sabe pouco para um filme de quase 3 horas, a única parte interessante é que o "vilão" está doente, no caso ele vai morrer e quer levar o mundo junto, até o discurso dele é batido no caso o mundo está acabando porque as pessoas não estão cuidando dele direito e sou tipo um Deus.
A Globo tá querendo fazer um universo como a Marvel, só que com filmes biográficos. Esse foi o primeiro que eu assistir dessa nova leva. A voz do Simonal é única e irreconhecível, mas você fica se perguntando como assim o cara saiu do mapa? Aí que você vai dar um Google ou assistir essa produção. A parte técnica visualmente e o cast é maravilhoso. Porém, o filme deixa bastante aberto para o público se o Simonal era favor ou não da ditadura no BR. Antes de tudo, vamos lembrar que o cantor e compositor era negro e de origem pobre, a gente sabe que o "cancelamento" para preto é 2x mais pesado que para branco, como ele fala em uma cena com o amigo, ele tá fazendo música para ganhar dinheiro, ele tem noção que está vivendo em uma sociedade em que existe racismo no Brasil, agora o Roberto Carlos, que é branco, canta música "apolítica" e tem ligações com a Ditadura ninguém cancelou ele até agora. Já foi comprovado que o Simonal não serviu como "espião" para o DOPS. Mas não foi certo ele ter ameaçado e ter pedido para um agente do DOPS fazer isso com o contador, ele realmente tinha gastos luxuosos, não só ele, como a família toda, ou seja ele tem culpa disso, ele não procurou saber.
Mais uma produção feita no século XXI que caiu na mesmice de colocar URSS x E.U.A. O segundo filme considerei fraco em vários aspectos, deu a entender que esse filme veio explicar a saída do Scott e que a Diana tinha que virar a página, tava óbvio que o Scott não poderia parecer no segundo filme, pois ele é mortal e ela não. Outro fato, cadê as músicas dos anos 80? New Order, Duran Duran e entre outros grupos, faltou isso focou na vestimenta e no estilo de vida, como NY era insegura nos anos 80. A personagem da Cheetah poderia ser mais desenvolvida, a parte mais interessante foi mostrar que ela é viciada em trabalho, não tinha desenvolvimento social, o clássico Beth, a feia e que ela ajuda os outros, pelo menos passa essa ideia, poderiam trabalhar até mesmo a ideia de uma aliada, o Max Lord como "vilão" já era suficiente para o filme, também trabalhando na ideia de "gênios milionários ou gênios que não tinham nada, ganharam grana e ficaram malucos, o que não falta de exemplo para o século XXI". Fora que ele é muito longo 2h30min para um filme que se torna chato e cansativo. As duas únicas cenas que tocaram bastante foi a deles no caça e no final que aparece a Lynda Carter. Fun fact de 1984: Regan/Bush ganham a presidência e o Mark Zuckerberg nasceu, por si só já um ano considerado infernal!
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 328 Assista Agora"Talvez da próxima vez, querida."
Eu já vi mãe se pegar com filho, pai pegar filha que não sabia que era filha, já vi mulher mais velha pegar adolescente. Mas esse me deu um desconforto.
Eu pensava que o filme teria uma história, um enredo ali, mas basicamente é só pegação dentro do carro e acidentes. Não sabemos direito como aquilo começou entre as personagens, absolutamente nada. Isso que deixa o filme mais ruim, não tem uma narrativa, apenas cenas repetidas. Gente branca tem cada fetiche estranho.
É isso, um De Olhos Bem Fechados versão pobre e fetiche em bater em para choque de Mille Fire.
O Martin Scorsese estava correto em fugir do Cronenberg. Para mim até o momento a obra do Cronenberg é Na Hora da Zona Morta.
Rivais
3.9 190"Por uns 15 segundos, estávamos jogando tênis, e nos entendemos completamente."
O último filme sobre tênis que assistir foi A Guerra dos Sexos, com Steve Carrell e Emma Stone, um filme bem mediano/ruim baseado em fatos reais.
Eu gostei muito da personagem da Zendaya, como ela conduz o filme, onde predominante existem dois personagens masculinos, em que ela retira suas seguranças, transforma em tesão sexual, principalmente a cena entre os três.
Personagens femininos que apresentam essa característica de dominação, caráter forte ainda não é bem visto nas salas de cinema, já que estamos condicionados a ver personagens femininos passivas entre homens.
Esse filme me deu uma verdadeira vontade de praticar tênis, porém tenho uma perna ruim :/
Eu aposto que a Zendaya vai ser indicada ao Oscar, tem grandes chances de vencer.
Gosto de Cereja
4.0 224 Assista Agora"Mas chega um momento que um homem não pode continuar"
Esse é o terceiro filme do diretor Abbas Kiarostami que eu assisto, tive contato com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo", "Close-Up", ambos incríveis e emocionantes. Vejo que "Gosto de Cereja" pega um pouco dos dois, porém com temáticas mais delicadas, como depressão e suicídio.
No inicio do filme você tenta descobrir o motivo de Mr. Badii querer tanto morrer, mas vai deixando de lado essa incógnita, começa a ficar preso no diálogo dos homens que ele tenta abordar para fazer o seu trabalho. Fica se aventura naquela paisagem desértica, mas o diálogo mais belo é com Mr. Bagheri, de todos eles, ele é o mais velho, logo mais experiente, principalmente, porque ele teve contato com o tirar a vida, como um simples ato de comer amoras fez que ele voltasse para casa, mas para Mr. Badii nada disso faz sentindo, nem o comer das amores/cerejas, apenas um homem solitário carregando o fardo de ter sobrevivido em uma sociedade que o suicídio é visto como um tabu/crime.
Alguns acham o filme entediante, principalmente porque não sabemos nada de Badii, o seu final retorna para o inicio, sem uma resposta, a questão é que Kiarostami não ligou para isso, infelizmente estamos envenenados por um cinema ocidental, onde tudo tem inicio, meio e fim. Eu quero assistir narrativas de homens, mulheres, crianças comuns, com dores, alegrias, medos e vitórias, Kiarostami soube muito bem desenvolver nesses três filmes que tive contato.
Quem sabe aquelas gotas de chuva não foram uma faísca para que Badii procurasse os gostos da cereja.
Stop Making Sense
4.7 35Tenho hiperfoco em Talking Heads. Incrível como eles sabem curar onde dói. Dedico This Must Be The Place para B.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 127O filme é uma mistura de Thelma e Louise, Monster só que bodybuilder. A produção me remete aos filmes do final dos anos 80 para os anos 90, em que não existia mais aquela questão da Guerra Fria, então teria que renovar o bonzinho e o malvado, então foca em outras questões da vida.
Gostei muito dos efeitos visuais sobre a transformação da personagem da Katy O'Brian, abordando a mudança física e psicológica sobre o efeito das "bombas", como isso é prejudicial, aliás o filme aborda bastante sobre a dependência e as consequências, caiu como luva durante esse período em que alguns influencers procuram formas rápidas e eficazes de emagrecimento e musculação.
Fico feliz que a Kristen Stewart está ganhando mais relevância e papéis bem definidos, não vejo a hora dela ganhar um Oscar.
Fiquei preocupado com o gatinho durante o filme.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraTem umas propostas na vida que são irrecusáveis.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 551 Assista AgoraNa moral fui enganando, achei que fosse um filme sobre diversidades, conquistas e desafios. Acabei encontrando um filme versão aqueles panfletos religiosos com pessoas convivendo com tigres, macacos e etc.
Aftersun
4.1 707Não tenho pai presente, então não me emocionei como as pessoas disseram como se sentiram assistindo esse filme.
Até nisso esse cara me atrapalhou
Esse review contém ironia.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraToca Debussy no filme = só sucesso e merece todos os melhores prêmios.
Guerra Civil
3.8 217"Se eu morrer, você vai tirar uma foto minha?"
Vou começar falando sobre as personagens, primeiro a personagem da Kirsten Dunst, deve ser a primeira personagem dela de anos que eu vejo uma certa maturidade e protagonismo, mesmo sendo um protagonismo vindo de uma personagem egoísta de inicio, mas ela é marcada por traumas, eu pelo menos esperei mais históricos da vida dela, sem ser uma fotojornalista incrível, de fato fiquei chateada pela morte dela, aquela questão dela se sacrificar, pensei no fato de um suicídio egoísta/altruísta, que provavelmente se ela saísse viva, ela não conseguiria manter uma vida estável. A personagem do Wagner Moura, eu espera mais, sendo muito sincero, mas acabou que ele saiu como tiozão, o garotão, eu acho que não combinou muito com o clima do filme, ok que era para ser um personagem mais lado cômico, mas as interações dele com a personagem da Cailee Spaeny, ficaram nojentos, não sei pareceu ele está sentindo atração por uma mulher muito mais nova, perdida e nervosa. Para finalizar, a personagem da Cailee Spaeny, se você for prestar atenção no filme, ela que vai ficar no lugar da personagem da Kirsten Dunst, talvez ter o mesmo comportamento suicida e traumático.
Sobre a temática do filme, nada muito novo, a diferença que a guerra não é no Oriente Médio, mas no próprio EUA. Uma guerra que existe há anos, um país falido em diversos contextos sociais, políticos, econômicos. No mais, eu agradeço todos os dias por nascer e morar no Brasil, parafraseando o meme "gracias a dios naci en latinoamerica".
O Jesse Plemons sabendo muito bem fazer o papel dele de assassino.
Terra Estrangeira
4.1 182 Assista Agora"Quanto mais o tempo passa, mais me sinto estrangeira"
Terra Estrangeira aborda um Brasil dos anos 90, um país ainda perdido em diversos sentido, principalmente entre os jovens, que sobreviveram anos de violência, para no final seus sonhos indo embora com um playboy de merda chamado Collor. Se sentindo estrangeiros da própria pátria buscam sonhos na Europa, a Europa que vista como um continente na busca de novos sonhos, mas na verdade violenta que nem quando colocaram os seus pés na América.
Me sinto assim perdida, cresci durante os anos 2000, os primeiros governos Lula, para no final da escola sobreviver nos governos Temer e Bolsonaro, meus sonhos foram indo embora aos poucos, tive que buscar alternativas para sobreviver, alternativas as quais estão levando um pouco da alegria e leveza da vida.
Deixo um trecho de O Estrangeiro, de Albert Camus, que remete a cena final:
"Não existe amor da parte de quem não sabe amar"
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
3.7 105"Jogamos no mesmo time, só que camisas diferentes".
Lúcio Flávio é visto como um Robin Wood versão brasileira, assalta bancos, porque não é dinheiro de ninguém, só mata para se defender. O filme é carregado de cenas de ações bem construídas, lembro de ter lido em algum lugar que o filme foi elogiado por essas cenas, a forma que o Babenco conseguiu fazer essa cenas para o período foi bem construído.
O filme aborda uma temática antes de Tropa de Elite, uma polícia corrupta e suja, principalmente durante a Ditadura Civil-Militar no BR, com o Esquadrão da Morte, o nascimento das milícias brasileiras, policial que mata por matar, sem filtro, apenas ganhando dinheiro por cada cadáver. Uma ilustração para quem acha que durante esse período não existia corrupção no "sistema".
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista Agora"Posso me entregar ou resistir."
"Você não sabe o que é amar, porque não tem compromisso."
Closer faz parte daquela linha de filmes romance dramático dos anos 2000, junto com Namorados para Sempre e Infidelidade. Com temáticas que fogem do final feliz, de viver para sempre.
Resolvi dar uma chance, pois era um domingo de insônia, pois era um clássico dos anos 00 que ainda não tinha assistido. O roteiro não é lá essas coisas, as atuações também, eu acho que a melhor atuação é da Natalie Portman e do Clive Owen, aliás a cena deles dois no clube é a única cena que me pegou, porque de resto foi um tédio, a personagem da Julie Roberts um sal, sei lá, eu acho que ela estava precisando de dinheiro e o Jude Law aproveitou o ápice da beleza dele para fazer um garanhão. Eu acho que se tocasse Mentiras, da Adriana Calcanhoto seria mais interessante.
Nada que uma não monogamia não ajude nessas situações.
Oldboy
4.3 2,3K Assista Agora"Ria, e o mundo ri com você. Chore, e irá chorar sozinho."
Fazia um bom tempo que eu não assistia esse filme, na minha mente era um filme mais longo, mas percebi que o primeiro filme dessa trilogia era o mais longo.
Comparado com o primeiro, essa história é mais simples, mas o final é mais chocante, cru e pesado. No inicio você está do lado do protagonista, para no final você ter nojo dele, principalmente o fato dele procurar a hipnose para apagar essa memória ao invés dele ter seguido a sua vida, talvez nem iria conseguir.
Uma parte interessante, quando citam o livro Conde de Monte Cristo, uma boa referência para a construção dessa obra.
Mr. Vingança
4.0 408Parasita e Round 6 foram duas produções sul-coreanas que abordaram a verdadeira Coréia do Sul que é escondida e romantizada em produções conhecidas como Doramas, que ganharam força fora do país. Porém não sei o quanto esse filme influenciou Parasita.
O filme foca em um trio que vive em condições precárias, pela falta de acesso a saúde e educação acessível e pública. Uma verdadeira denuncia de como a sociedade sul coreana fosse uma sociedade estadunidense só que na Ásia. Nessa produção não existe esperança, alegria, apenas as consequências de acumulo de riqueza e poder.
A parte que mais me dói foi quando a criança acabou falecendo e Park o ignora, como perdesse o sentido dele ter salvo aquela criança, fosse apenas mais um filho de apenas um funcionário qualquer.
A última vingança é a melhor de todas. A prova que dinheiro e status, muitas das vezes não te salva, mas te atrai de tudo que tu acumula.
O Ódio
4.2 316"Quem nos protege de vocês?
La Haine narra uma França que não é tão abordada para o exterior. Temos uma visão da França com amor, comédias românticas, ou no máximo uma tragicomédia.
La Haine é uma França imigrante, todos que são de fora daquele subúrbio leem com selvageria, não é só a polícia que é violenta, é a burguesia pseudointeligente, são os skinheads, todos apresentam privilégios para tratar os três protagonistas com violência.
Posso dizer que é um filme com uma temática universal e atemporal. Quantos jovens choram e sofrem em silêncio pela violência contra o seu povo, sua cultura e sua vivência. Um filme para assistir com ódio e sair com ódio.
"Those who died are justified. For wearing the badge, they're the chosen whites."
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraPara um primeiro filme de um diretor, é ok. As personagens do Colin First e Julianne Moore são oks, mas a personagem do Nicholas Hoult, eu fiquei assim?? Fora que o casal nem tem química sabe, só trocam algumas palavras e olhares isso já se torna apaixonado??? Eu vi mais química entre Colin e a Julianne.
Visualmente é um filme muito bonito, soube que a produção de design do filme é a mesma galera que fez Mad Men (aliás se não assistiu, vale a pena assistir). Don Drapper aparece nesse filme hehehe.
Fahrenheit 11 de Setembro
3.9 260Um documentário atemporal, serve para os EUA, para Israel, para Rússia e Ucrânia. Guerras são criadas para manter a hierarquia de poder estável, quem comanda as guerras majoritariamente nunca foi/se foi nunca iria mandar um filho ou uma filha.
A parte que mais me esmaga são os relatos de pessoas que foram para lá e se arrependem bastante, as pessoas que choram pelos seus parentes que se foram, nenhuma guerra e morte irá trazer eles de volta.
Infelizmente, nenhum playboy morreu no 11 de setembro, apenas trabalhadores.
Que um dia possamos viver que nem a música Vilarejo - Marisa Monte:
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa.
Muito Além do Cidadão Kane
4.1 344 Assista AgoraEsse documentário foi muito bem construído, naquela época ninguém com dinheiro e influência poderia construir um documentário como esse no BR. Graças a Internet, isso aqui pode ter um fácil acesso, espero que mais brasileiros assistam essa produção.
Mesmo que seja dos anos 90, a Globo ainda continua firme e forte na influência da política brasileira, apoiando golpes e políticos de direita, quanto mais gente passando fome, mais grana essa família e empresa lucram. Espero um dia que essa empresa venha a falir.
Comentários:
O Brizola chamando o Roberto Marinho de Stalin, vsf, por isso que o PDT é um lixo de partido. Olha a comparação.
"Domingão do Faustão: uma mistura de música, olimpíadas bobocas e catástrofes domésticas" - Não existe melhor definição para isso, nos anos 80 até que dava para rir de algumas coisas, mas esse programa foi ficando mais ruim do que nunca.
Soul
4.3 1,4KO filme em si não me pegou totalmente, as personagens não são tão cativantes como nos outros filmes da Pixar, em que acaba, que não existe apenas um ou dois destaques, mas o elenco todo. Nesse caso a personagem 22 é mais interessante de todas.
Mas vale ressalta o ponto de uma personagem principal ser negro, no caso do Joe, todo o universo dele com a sua vivência negra, o seu amor por Jazz, ali na parte das lembranças que é bem rápido dar para ver ele com um grupo de Hip Hop. Meio que a ideia da novela A Viagem que a exploração da temática morte é apresentada como racista, no caso o "paraíso" é formado majoritariamente por brancos. Outra parte que chama a atenção é como os músicos negros demoram anos para serem reconhecidos ou morrem pobres.
A mensagem do filme é mais interessante, um homem é obcecado pelo que faz,o Jazz é a vida dele, parece que não existe mais nada, como até mesmo o barbeiro fica feliz quando ele conversa sobre outros assuntos, meio que existe um limite onde tudo se consome e gostos isso mostra o quanto pode ser prejudicial.
No mais assistir um filme do Studio Ghibli é mais interessante e emocionante.
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraReview do dia 23 de dezembro de 2020 Depois de anos sem assistir Alien, eu resolvi assistir durante um isolamento social tal como a galera está na nave.
Eu vejo como ele ainda continua brilhante no roteiro, no caso nem lembrava mais da história e me pegou de surpresa.
Depois de assistir, eu fiquei pensando, nunca que iria colocar uma Alexa disfarçada de cientista em uma nave, as chances de dar errado são altas. Toda hora eu ficava prestando atenção no gato, para ver se ele estava vivo e salvo, na moral, quem leva um gato para uma missão dessa?
No mais, a Ripley estava certa de não trazer um infectado para dentro de um local, você quer mais um contexto para o Covid-19! No mais usem máscaras, álcool e fiquem em casa!
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraEu saí com dor de cabeça depois de assistir esse filme do Nolan. Basicamente é a parte 2 de A Origem, tem uma criança e mulher em perigo e precisa ser salva, apresenta diálogos em que as pessoas estão explicando o que está acontecendo e que vai acontecer, o que deixa mais confuso, aquelas cenas que acontecem ao mesmo tempo só que mostrando uma visão e depois a outra, aqueles barulhos horríveis que causam dor no seu ouvido.
Fora que as personagens são uns verdadeiros robôs sabe, não tem uma exploração total deles, se sabe pouco para um filme de quase 3 horas, a única parte interessante é que o "vilão" está doente, no caso ele vai morrer e quer levar o mundo junto, até o discurso dele é batido no caso o mundo está acabando porque as pessoas não estão cuidando dele direito e sou tipo um Deus.
Simonal
3.3 76 Assista AgoraA Globo tá querendo fazer um universo como a Marvel, só que com filmes biográficos. Esse foi o primeiro que eu assistir dessa nova leva. A voz do Simonal é única e irreconhecível, mas você fica se perguntando como assim o cara saiu do mapa? Aí que você vai dar um Google ou assistir essa produção.
A parte técnica visualmente e o cast é maravilhoso. Porém, o filme deixa bastante aberto para o público se o Simonal era favor ou não da ditadura no BR. Antes de tudo, vamos lembrar que o cantor e compositor era negro e de origem pobre, a gente sabe que o "cancelamento" para preto é 2x mais pesado que para branco, como ele fala em uma cena com o amigo, ele tá fazendo música para ganhar dinheiro, ele tem noção que está vivendo em uma sociedade em que existe racismo no Brasil, agora o Roberto Carlos, que é branco, canta música "apolítica" e tem ligações com a Ditadura ninguém cancelou ele até agora. Já foi comprovado que o Simonal não serviu como "espião" para o DOPS.
Mas não foi certo ele ter ameaçado e ter pedido para um agente do DOPS fazer isso com o contador, ele realmente tinha gastos luxuosos, não só ele, como a família toda, ou seja ele tem culpa disso, ele não procurou saber.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraMais uma produção feita no século XXI que caiu na mesmice de colocar URSS x E.U.A. O segundo filme considerei fraco em vários aspectos, deu a entender que esse filme veio explicar a saída do Scott e que a Diana tinha que virar a página, tava óbvio que o Scott não poderia parecer no segundo filme, pois ele é mortal e ela não. Outro fato, cadê as músicas dos anos 80? New Order, Duran Duran e entre outros grupos, faltou isso focou na vestimenta e no estilo de vida, como NY era insegura nos anos 80.
A personagem da Cheetah poderia ser mais desenvolvida, a parte mais interessante foi mostrar que ela é viciada em trabalho, não tinha desenvolvimento social, o clássico Beth, a feia e que ela ajuda os outros, pelo menos passa essa ideia, poderiam trabalhar até mesmo a ideia de uma aliada, o Max Lord como "vilão" já era suficiente para o filme, também trabalhando na ideia de "gênios milionários ou gênios que não tinham nada, ganharam grana e ficaram malucos, o que não falta de exemplo para o século XXI". Fora que ele é muito longo 2h30min para um filme que se torna chato e cansativo.
As duas únicas cenas que tocaram bastante foi a deles no caça e no final que aparece a Lynda Carter.
Fun fact de 1984: Regan/Bush ganham a presidência e o Mark Zuckerberg nasceu, por si só já um ano considerado infernal!