O azul é remetido para uma cor de liberdade, de esperança. Porém a construção dessa liberdade e esperança tem todo um caminho cheio de tristezas, raivas e escolhas. Toda frustração, tristeza, raiva e aceitação da morte de sua família [Julie], em sua visão, ela tinha família perfeita, porém com a morte, ela percebeu que o homem que escolheu passar uma parte de sua vida não existe mais e nem lhe amava mais. Toda essa angustia ela tenta conversar com a sua mãe mais velha, que poderia lhe passar uma sabedoria, porém não consegue pela condição da idade e ela recorre para o amigo de seu falecido esposo, em um jogo de amor e ódio. No final, ela encontra um abrigo na peça de seu falecido, na vida que está sendo gerada pela a amante, a qual Julie percebe que talvez o seu casamento chegaria ao fim de alguma forma possível.
Review escrito no dia 21/04/21. Um roteiro direto e completo, o filme aborda sobre o inicio da vida adulta e o que fazer dela. Seguir os sonhos dos nossos pais ou fazer o que gostamos e sentimos bem. Esse filme deveria ser assistido por qualquer jovem na faixa dos 20, eu mesma com 22 anos sinto o que Ben está passando, estou terminando a faculdade de História, porém fica aquele...o que fazer depois? O filme é construído em uma época da contracultura, em um E.U.A. conservador em vários aspectos, esse filme foi um grito para a juventude da época. Todas as personagens tem os seus defeitos, cada um está perdido no seu caminho, uma mãe e esposa, que não é desejada pelo marido, casou de uma forma forçada por engravidar, uma filha inteligente e sabe o que fazer da vida e um rapaz, que segue um estilo de vida que lembra até mesmo o Estrangeiro do Camus, nada faz sentido, até encontrar Elaine, uma jovem a qual se encontra tanto no desejo amoroso e como na vida adulta perdida. O filme é leve e descontraído, momentos de risos e uma trilha sonora fantástica feita por Simon and Garfunkel. Atualmente: sou formado em História, mas atuo na área de TI, para curiosidade.
Posso dizer tranquilamente que esse filme fosse lançado nos dias atuais ele seria boicotado igualmente como foi nos anos 80. Por conservadorismo/falta de interpretação já que no inicio do filme deixa bem claro que o filme não segue a narrativa bíblica e sim do livro. Apenas uma única cena fez milhares de pessoas se revoltarem no mundo, Jesus sendo um humano como outro, fazendo um ato carnal com Maria Madalena. Tenho interpretação que JC foi uma pessoa com pecados, ódio, vontades, mas que sempre levou a sua missão a sério, espalhar o amor, a justiça e outros valores, que milhares de vezes Jesus quis ter a vida de um carpinteiro, formar uma família. Minha outra interpretação que Judas não deve ter traído Jesus Cristo, mas seguiu o pedido de JC, mas na Bíblia e outras interpretações fez essa traição para que o arco de redenção fosse mais "belo" e "puro". Parecia também que a qualquer momento David Bowie iria começar a cantar.
Esse filme tá na minha lista: "Filmes que eu tenho que assistir antes de morrer" já tem um bom tempo, então veio ao caso. Sendo muito sincero, o filme não me agradou tanto, parece que as histórias não se casaram muito bem, um romance, uma cidade e uma sociedade destruída no pós-guerra e etc. Na verdade, o que me chamou a atenção foi que talvez seja um dos poucos filmes sobre o cotidiano asiático que não tenha xenofobia impactante desse período, a forma que a obra é um documentário, isso sim me chamou atenção mostrar o resultado de uma Hiroshima marcada por vários tipos de destruições, em uma pequena diferença de tempo, uma cidade que não para, lembra um pouco Paris se for colocar nesse contexto. Entre o casal talvez o que tenha chamado mais atenção é a história da atriz com o seu romance proibido com um soldado da Alemanha Nazista, mostrando a ideia do primeiro amor, em que alguns casos não é reciproco ou é proibido, a forma que ela detalha e junto com os flashbacks, as interligações, talvez seja interessante partir da premissa principal. Acaba que você percebe o final desse filme, na verdade o filme já começa pelo final, o que não tem nada de ruim nessa construção, mas é aquilo mais um filme de casal hétero que não fica no final (aí que triste rs).
Claire Denis tinha a faca e o queijo na mão é resolver o cortar o dedão do pé. Querendo ou não, o filme me lembra 2001 em diversos fatores, mas eu fiquei pensando talvez seja bem melhor desenvolvido, pois foi produzindo por uma mulher e etc. Porém não foi dessa forma, o filme deixa vários furos, os flashbacks não ajudam em contar a narrativa e o foco é saber o que vai acontecer com aquelas pessoas presas naquelas naves, meio que já sabendo que elas não vão voltar para a Terra. O filme poderia criticar o encarceramento, a falta de ética da ciência, o capitalismo como uma manobra em que vidas não são importantes e vamos utilizar para sacrifícios.
Eu fico me perguntando como ainda paro para assistir os filmes do Lars von Trier se eu já sei que a narrativa vai ser cheia de misoginia, megalomania e etc. E vai acabar que o final é bobo. Percebo que uma autobiografia do diretor, no caso um artista que paga de "estranho" e suas referências por vários tipos de arte e tudo faz amor a arte. Parece a primeira vez que um adolescente ler Camus ou Nietzsche, quer pagar de intelectual, mas está formulando o caráter de um filho da p...
"Jurei a mim mesmo que só diria teu nome a teu cadáver. Quero que você morra sabendo. O meu ódio é amor." Na primeira situação você observa com um olhar de um pai extremamente ciumento que não gostaria que a sua filha não se cassasse, porém, não conseguir dizer o nome do genro, no caso o amor da sua vida. Imagina um dia você ver o amor da sua vida dando um beijo para um desconhecido, a qual você deseja desde da juventude. Como filme descreve uma sociedade brasileira bastante preconceituosa, para mim foge do quesito se Arandir é gay ou não, mas um beijo não se nega, principalmente em um leito de morte, como a moça da televisão falou, é um ato de amor em uma sociedade cada vez mais isolada, cada vez criando mais muralhas para trocar carinhos e juras de amor. Sim, eu daria um beijo em um desconhecido no leito de morte.
Não é a melhor adaptação cinematográfica da obra de Shakespeare, com uma pegada meio suburbana, de uma NY dos anos 2000. Na verdade, eu senti uma nostalgia, principalmente com os aparelhos tecnológicos como computadores grandes, fax e etc. Porém os diálogos construídos em cima da peça, alguns personagens tem menos fala que os outros, quando falam parece que não faz sentido. O melhor exemplo de uma adaptação moderna de Shakespeare é Romeu e Julieta do Baz.
No inicio do filme você vai percebendo o quanto o casamento está chegando ao fim, não vai ser em uma noite que as situações vão se organizando. O filme mostra o flashback do casal, desde então percebe que ambos tem caminhos diferentes, a personagem do Ryan é um romântico, que gostaria de arranjar uma parceira, porém não se ver casando e nem gerando família, nem vontade de estudar e isso lembra até mesmo da personagem dele em La La Land. A personagem da Michelle tem o foco nos estudos e o seu único laço é a sua avó. Com um ato as coisas mudam de sentido, a personagem de Ryan tem que ser pai de uma criança que não é dele, procurar um emprego para sustentar a casa, enquanto a sua esposa fica bastante tempo fora de casa trabalhando para ajudar nas contas. Mesmo que em algumas cenas aparentam ter química, porém ambas tem vivências e planejamentos diferentes, com a vida adulta cansativa isso vai mostrando o distanciamento entre eles.
[spoiler][Segundo filme que eu assisto do Abbas Kiarostami, mais uma obra carregada de significados e emoções. Como um enredo simples pode tocar o coração, um simples ato de ajudar o próximo pode gerar uma aventura em um dia, você conhece outras regiões desse pequeno vilarejo, tem contato com outras pessoas, vivências e etc. Fora o choque de idade, você ver uma criança preocupada com o dever do amigo, enquanto os adultos apresentam um comportamento cada vez mais individualista e raivoso, talvez o cansaço da vida adulta causa esses comportamentos? No mais, é um filme bastante interessante e de aquecer o coração./spoiler]
Esse filme vai de 1 a 1000 em uma escala sente o que está acontecendo dentro da casa e passando por todas essas sensações. O filme é uma alegoria de certos acontecimentos bíblicos, eu mesmo não sabia de alguns e tive que buscar leituras. Claramente é a minha visão sobre Deus cristão, me desculpe pessoas que acreditam em Deus cristão. A ideia da mulher como um papel secundário, aquela que deve servir ao marido e os seus ideais. Até mesmo na concepção de que duas mulheres não podem ter um relacionamento saudável é mostrado em tela. No mais, só vou sentar em pia com mármore.
A narrativa do filme é projetada para um público mais jovem que não conhece tanto os contos do ciclo arthuriano, sobre um conto épico que discute sobre honestidade, sabedoria e equilíbrio, faz sentido na cena que o Gawain consegue a sua proteção e diz que ele não é puro, mostrando que ele ainda é um jovem no inicio da vida adulta. Que foi destinado a seguir um desafio, mostrando que ele sente medo de perder a vida e tudo que poderia ser destinado a ele. Quem não passou por uma fase na adolescência que testa as suas responsabilidades (vestibular tsc tsc).
O Spider do Holland é o que apresenta menos identidade da personagem clássica, até agora os dois filmes focam na imagem do Homem de Ferro, no caso ele fica como a visão paterna dele e no segundo filme, fica o dilema de quem vai ser o próximo Homem de Ferro e blá blá. Até mesmo o inicio do filme, eu pensei que fosse do Homem de Ferro. Eu não sei os gostos, os passatempos e nada do Peter. Para mim ele é totalmente um desconhecido. Ele não tem papel principal no próprio filme. Sobre a morte do Mysterio, o Peter mata a personagem, ele nem tenta saber o motivo dele ter feitos esses ataques, acaba que uma morte desnecessária em tela, lembrando que no primeiro filme, ele não mata o Abutre, talvez por gostar da filha dele e querendo ou não uma ligação emocional. O Abutre e o Homem de Ferro tem as mesma profissões vender armas de guerra, a diferença é que um considerado traficante. Espero que o terceiro filme ele tenha mais protagonismo.
Um daqueles filmes que você admira tanto a paisagem como o enredo. Apenas se jogar no sofá e curtir o desenvolvimento de cada personagem em torno da situação. É um Brokeback Mountain sem agressão e com um final feliz. Por mais filmes assim.
Para assistir o filme tem que saber um pouco da biografia do Marighella, porque o foco é nos anos 60. Marighella já era ativo desde da Era Vargas, foi perseguido e teve que viver na clandestinidade do período. Ou seja, ele já era conhecido pelo combate de governo ditatoriais. Segundo, se fala muito pouco sobre a Clara Charf (Adriana Esteves), ela foi uma militante comunista pelo PCB e lutou pelos direitos das mulheres. Não cita nem o fato dela ser do partido e nem de suas atividades, ela vista apenas como a companheira de Marighella, o seu porto seguro. O filme em si é violento em diversas formas, porém essa violência tem justificativa, aborda como esse período foi repertório de massacres e destruições, a sociedade civil que apoiou o regime era inocente dos fatos. A única coisa incoerente que ocorre no filme são a parte que o Marighella responde qual a sua linha marxista, ele fala que é brasileiro, meio que para deixar o filme "menos polemico", mais patriota possível. E a última cena das personagens cantando o hino nacional, outro patriotismo desnecessário. Existe muito pouco diálogo político, é muito vidrado no quesito bater, cuspir e etc. Mostrar um autoritarismo estadunidense apenas por risadas e deboches, como se fossem verdadeiros palhaços, como falei uma forma de fugir do radicalismo.
Eu amo as obras do Jorge Amado, como ele conseguiu passar a identidade brasileira para a literatura e também as adaptações no cinema. Aqui é a mostra da identidade masculina, uma representada pelo malando, saindo da perspectiva carioca, mas se pode encontrar um pelo Brasil todo, cada um carregando as suas características. E outro, considerado o mané, o que trabalha duro para conseguir as coisas. A incrível interpretação da Sonia Braga, eu acho que não tem um papel ruim na carreira dela, muito linda e impecável. Filme que foi lançado durante o AI-5, provavelmente deve ter deixado muito censor de cabelo em pé, por cenas de nudez, a linguagem e a imagem reproduzida do país. Apenas em 1996, que o filme foi relançado sem censura. Uma bela obra!
Dessa trilogia, esse foi melhor filme no contexto de roteiro, fugiu da persona Tony Stark e resolveu focar no Peter. O que eu posso falar é que o Spider do Tom é o mais burro de todos os tempos, sério. Eu fiquei impressionada pela burrice e ingenuidade do garoto no contexto dos vilões, ok que tem toda aquele discurso de você dar uma segunda chance para as pessoas, mas antes de tudo você tem que conhecer essa pessoa, sabe? O momento que ele usou mais a inteligência foi para prender o Doutor Estranho? O filme entrega um fanservice de qualidade evocando os três Peters, mais uma vez o Holland tem um pouco de ações em tela como principal, seria uma fracasso se chamassem apenas os vilões. Não tem como não se emocionar com o Garfield salvando a MJ. No mais, o Garfield precisa de um terceiro filme para melhorar o Peter dele.
Assistiria tranquilo uns cinco musicais com o Andrew Garfield! Um dos maiores acertos da Netflix. Produzir uma obra sobre a vida do Jonathan Larson, o que pode se observar o quanto ele era dedicado a produzir trilhas sonoras e incríveis musicais. Uma pena que não teve a oportunidade de ver isso em vida. Digo com tranquilidade, que Rent é uma das maiores peças musicais do século XX. O filme aborda sobre a velhice e os sonhos, quando enfrentamos a frustração da vida privada com a profissional, quando os seus amigos aparentam uma "vida sossegada", enquanto você busca o seu sonho, seguir o seu coração, porém parece que todas as portas se fecham. Mas, com a ajuda dos amigos e familiares conseguimos construir aos poucos os feitos. Temos que aproveitar ao máximo cada feito nesse Planeta, porque não sabemos o outro dia. Fico pensando como o Larson pensava na velhice, pois os espetáculos teatrais em seu período passava por crise, enquanto o cinema conquistava mais o público e como a obra Rent fez mudar essa situação.
Esse filme é uma verdadeira máquina do tempo, caso alguém mais novo gostaria de saber como era a estética antes de 2011 mostre esse filme, tem todas as "tribos" possíveis em uma escola. Depois de um tempo sem assistir esse filme, ao ponto de esquecer até o final, digo com razão que envelheceu bem para um público adolescente/jovem adulto. Ele tinha tudo para cair em um estereótipo de filme jovem místico, até porque é uma verdadeira sátira sobre o assunto, mas o roteiro também aborda sobre sexualidade, amizade tóxicas e etc. Provavelmente o filme carrega uma das cenas mais bi panic entre a Megan Fox e a Amanda Seyfried. Fora os outros atores que são rostinhos marcados em produções do período e para o mesmo público. Sobre a trilha sonora, muito boa! A marcante sem dúvida nenhuma é New Perspective do Panic!.
Critica social foda? Temos. Personagens mais desenvolvidos? Temos. Não tem como comparar com o primeiro filme, que foi uma verdadeira avalanche de decepções. Nesse segundo ato temos personagens com as histórias mais desenvolvidas, que acaba conquistando um público, junto o adulto e o adolescente, um verdadeiro ponta a pé para futuros spin-offs, por exemplo a série do Pacificador (que até agora não me deu vontade de assistir). Sobre o enredo abordar um antiamericanismo, críticas do governo norte-americano sobre o número de pessoas presas, interferências políticas e ideológicas sob países da América Latina e como estadunidense é burro e apenas uma máquina de guerra, temáticas interessantes para se trazer um filme que vai ser consumido por um público mais jovem, porém existem suas críticas, no caso a Arlequina matando militares do país, como um empoderamento feminino, mas você está matando aquela população. No final, faz um bom papel de filmes comparado com outros lançamentos ruins da DC.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraO azul é remetido para uma cor de liberdade, de esperança. Porém a construção dessa liberdade e esperança tem todo um caminho cheio de tristezas, raivas e escolhas.
Toda frustração, tristeza, raiva e aceitação da morte de sua família [Julie], em sua visão, ela tinha família perfeita, porém com a morte, ela percebeu que o homem que escolheu passar uma parte de sua vida não existe mais e nem lhe amava mais. Toda essa angustia ela tenta conversar com a sua mãe mais velha, que poderia lhe passar uma sabedoria, porém não consegue pela condição da idade e ela recorre para o amigo de seu falecido esposo, em um jogo de amor e ódio.
No final, ela encontra um abrigo na peça de seu falecido, na vida que está sendo gerada pela a amante, a qual Julie percebe que talvez o seu casamento chegaria ao fim de alguma forma possível.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 809 Assista AgoraReview escrito no dia 21/04/21. Um roteiro direto e completo, o filme aborda sobre o inicio da vida adulta e o que fazer dela. Seguir os sonhos dos nossos pais ou fazer o que gostamos e sentimos bem. Esse filme deveria ser assistido por qualquer jovem na faixa dos 20, eu mesma com 22 anos sinto o que Ben está passando, estou terminando a faculdade de História, porém fica aquele...o que fazer depois?
O filme é construído em uma época da contracultura, em um E.U.A. conservador em vários aspectos, esse filme foi um grito para a juventude da época. Todas as personagens tem os seus defeitos, cada um está perdido no seu caminho, uma mãe e esposa, que não é desejada pelo marido, casou de uma forma forçada por engravidar, uma filha inteligente e sabe o que fazer da vida e um rapaz, que segue um estilo de vida que lembra até mesmo o Estrangeiro do Camus, nada faz sentido, até encontrar Elaine, uma jovem a qual se encontra tanto no desejo amoroso e como na vida adulta perdida.
O filme é leve e descontraído, momentos de risos e uma trilha sonora fantástica feita por Simon and Garfunkel. Atualmente: sou formado em História, mas atuo na área de TI, para curiosidade.
A Última Tentação de Cristo
4.0 297 Assista AgoraPosso dizer tranquilamente que esse filme fosse lançado nos dias atuais ele seria boicotado igualmente como foi nos anos 80. Por conservadorismo/falta de interpretação já que no inicio do filme deixa bem claro que o filme não segue a narrativa bíblica e sim do livro.
Apenas uma única cena fez milhares de pessoas se revoltarem no mundo, Jesus sendo um humano como outro, fazendo um ato carnal com Maria Madalena.
Tenho interpretação que JC foi uma pessoa com pecados, ódio, vontades, mas que sempre levou a sua missão a sério, espalhar o amor, a justiça e outros valores, que milhares de vezes Jesus quis ter a vida de um carpinteiro, formar uma família. Minha outra interpretação que Judas não deve ter traído Jesus Cristo, mas seguiu o pedido de JC, mas na Bíblia e outras interpretações fez essa traição para que o arco de redenção fosse mais "belo" e "puro".
Parecia também que a qualquer momento David Bowie iria começar a cantar.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraBella Baxter, primeira mediciner socialista.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista AgoraEsse filme tá na minha lista: "Filmes que eu tenho que assistir antes de morrer" já tem um bom tempo, então veio ao caso.
Sendo muito sincero, o filme não me agradou tanto, parece que as histórias não se casaram muito bem, um romance, uma cidade e uma sociedade destruída no pós-guerra e etc.
Na verdade, o que me chamou a atenção foi que talvez seja um dos poucos filmes sobre o cotidiano asiático que não tenha xenofobia impactante desse período, a forma que a obra é um documentário, isso sim me chamou atenção mostrar o resultado de uma Hiroshima marcada por vários tipos de destruições, em uma pequena diferença de tempo, uma cidade que não para, lembra um pouco Paris se for colocar nesse contexto. Entre o casal talvez o que tenha chamado mais atenção é a história da atriz com o seu romance proibido com um soldado da Alemanha Nazista, mostrando a ideia do primeiro amor, em que alguns casos não é reciproco ou é proibido, a forma que ela detalha e junto com os flashbacks, as interligações, talvez seja interessante partir da premissa principal.
Acaba que você percebe o final desse filme, na verdade o filme já começa pelo final, o que não tem nada de ruim nessa construção, mas é aquilo mais um filme de casal hétero que não fica no final (aí que triste rs).
High Life: Uma Nova Vida
3.1 175 Assista AgoraClaire Denis tinha a faca e o queijo na mão é resolver o cortar o dedão do pé. Querendo ou não, o filme me lembra 2001 em diversos fatores, mas eu fiquei pensando talvez seja bem melhor desenvolvido, pois foi produzindo por uma mulher e etc. Porém não foi dessa forma, o filme deixa vários furos, os flashbacks não ajudam em contar a narrativa e o foco é saber o que vai acontecer com aquelas pessoas presas naquelas naves, meio que já sabendo que elas não vão voltar para a Terra.
O filme poderia criticar o encarceramento, a falta de ética da ciência, o capitalismo como uma manobra em que vidas não são importantes e vamos utilizar para sacrifícios.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 789 Assista AgoraEu fico me perguntando como ainda paro para assistir os filmes do Lars von Trier se eu já sei que a narrativa vai ser cheia de misoginia, megalomania e etc. E vai acabar que o final é bobo.
Percebo que uma autobiografia do diretor, no caso um artista que paga de "estranho" e suas referências por vários tipos de arte e tudo faz amor a arte. Parece a primeira vez que um adolescente ler Camus ou Nietzsche, quer pagar de intelectual, mas está formulando o caráter de um filho da p...
Uma Mulher é Uma Mulher
4.1 268Talaricagem aceitável.
O Beijo no Asfalto
3.8 124"Jurei a mim mesmo que só diria teu nome a teu cadáver. Quero que você morra sabendo. O meu ódio é amor."
Na primeira situação você observa com um olhar de um pai extremamente ciumento que não gostaria que a sua filha não se cassasse, porém, não conseguir dizer o nome do genro, no caso o amor da sua vida. Imagina um dia você ver o amor da sua vida dando um beijo para um desconhecido, a qual você deseja desde da juventude.
Como filme descreve uma sociedade brasileira bastante preconceituosa, para mim foge do quesito se Arandir é gay ou não, mas um beijo não se nega, principalmente em um leito de morte, como a moça da televisão falou, é um ato de amor em uma sociedade cada vez mais isolada, cada vez criando mais muralhas para trocar carinhos e juras de amor.
Sim, eu daria um beijo em um desconhecido no leito de morte.
Hamlet - Vingança e Tragédia
2.8 17Não é a melhor adaptação cinematográfica da obra de Shakespeare, com uma pegada meio suburbana, de uma NY dos anos 2000. Na verdade, eu senti uma nostalgia, principalmente com os aparelhos tecnológicos como computadores grandes, fax e etc.
Porém os diálogos construídos em cima da peça, alguns personagens tem menos fala que os outros, quando falam parece que não faz sentido.
O melhor exemplo de uma adaptação moderna de Shakespeare é Romeu e Julieta do Baz.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraNo inicio do filme você vai percebendo o quanto o casamento está chegando ao fim, não vai ser em uma noite que as situações vão se organizando.
O filme mostra o flashback do casal, desde então percebe que ambos tem caminhos diferentes, a personagem do Ryan é um romântico, que gostaria de arranjar uma parceira, porém não se ver casando e nem gerando família, nem vontade de estudar e isso lembra até mesmo da personagem dele em La La Land. A personagem da Michelle tem o foco nos estudos e o seu único laço é a sua avó.
Com um ato as coisas mudam de sentido, a personagem de Ryan tem que ser pai de uma criança que não é dele, procurar um emprego para sustentar a casa, enquanto a sua esposa fica bastante tempo fora de casa trabalhando para ajudar nas contas. Mesmo que em algumas cenas aparentam ter química, porém ambas tem vivências e planejamentos diferentes, com a vida adulta cansativa isso vai mostrando o distanciamento entre eles.
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
4.2 145 Assista Agora[spoiler][Segundo filme que eu assisto do Abbas Kiarostami, mais uma obra carregada de significados e emoções. Como um enredo simples pode tocar o coração, um simples ato de ajudar o próximo pode gerar uma aventura em um dia, você conhece outras regiões desse pequeno vilarejo, tem contato com outras pessoas, vivências e etc.
Fora o choque de idade, você ver uma criança preocupada com o dever do amigo, enquanto os adultos apresentam um comportamento cada vez mais individualista e raivoso, talvez o cansaço da vida adulta causa esses comportamentos?
No mais, é um filme bastante interessante e de aquecer o coração./spoiler]
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEsse filme vai de 1 a 1000 em uma escala sente o que está acontecendo dentro da casa e passando por todas essas sensações.
O filme é uma alegoria de certos acontecimentos bíblicos, eu mesmo não sabia de alguns e tive que buscar leituras.
Claramente é a minha visão sobre Deus cristão, me desculpe pessoas que acreditam em Deus cristão.
A ideia da mulher como um papel secundário, aquela que deve servir ao marido e os seus ideais. Até mesmo na concepção de que duas mulheres não podem ter um relacionamento saudável é mostrado em tela.
No mais, só vou sentar em pia com mármore.
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraA narrativa do filme é projetada para um público mais jovem que não conhece tanto os contos do ciclo arthuriano, sobre um conto épico que discute sobre honestidade, sabedoria e equilíbrio, faz sentido na cena que o Gawain consegue a sua proteção e diz que ele não é puro, mostrando que ele ainda é um jovem no inicio da vida adulta.
Que foi destinado a seguir um desafio, mostrando que ele sente medo de perder a vida e tudo que poderia ser destinado a ele. Quem não passou por uma fase na adolescência que testa as suas responsabilidades (vestibular tsc tsc).
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraO Spider do Holland é o que apresenta menos identidade da personagem clássica, até agora os dois filmes focam na imagem do Homem de Ferro, no caso ele fica como a visão paterna dele e no segundo filme, fica o dilema de quem vai ser o próximo Homem de Ferro e blá blá. Até mesmo o inicio do filme, eu pensei que fosse do Homem de Ferro. Eu não sei os gostos, os passatempos e nada do Peter. Para mim ele é totalmente um desconhecido. Ele não tem papel principal no próprio filme.
Sobre a morte do Mysterio, o Peter mata a personagem, ele nem tenta saber o motivo dele ter feitos esses ataques, acaba que uma morte desnecessária em tela, lembrando que no primeiro filme, ele não mata o Abutre, talvez por gostar da filha dele e querendo ou não uma ligação emocional. O Abutre e o Homem de Ferro tem as mesma profissões vender armas de guerra, a diferença é que um considerado traficante.
Espero que o terceiro filme ele tenha mais protagonismo.
O Reino de Deus
4.1 336Um daqueles filmes que você admira tanto a paisagem como o enredo. Apenas se jogar no sofá e curtir o desenvolvimento de cada personagem em torno da situação. É um Brokeback Mountain sem agressão e com um final feliz. Por mais filmes assim.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraPara assistir o filme tem que saber um pouco da biografia do Marighella, porque o foco é nos anos 60. Marighella já era ativo desde da Era Vargas, foi perseguido e teve que viver na clandestinidade do período. Ou seja, ele já era conhecido pelo combate de governo ditatoriais.
Segundo, se fala muito pouco sobre a Clara Charf (Adriana Esteves), ela foi uma militante comunista pelo PCB e lutou pelos direitos das mulheres. Não cita nem o fato dela ser do partido e nem de suas atividades, ela vista apenas como a companheira de Marighella, o seu porto seguro.
O filme em si é violento em diversas formas, porém essa violência tem justificativa, aborda como esse período foi repertório de massacres e destruições, a sociedade civil que apoiou o regime era inocente dos fatos.
A única coisa incoerente que ocorre no filme são a parte que o Marighella responde qual a sua linha marxista, ele fala que é brasileiro, meio que para deixar o filme "menos polemico", mais patriota possível. E a última cena das personagens cantando o hino nacional, outro patriotismo desnecessário.
Existe muito pouco diálogo político, é muito vidrado no quesito bater, cuspir e etc. Mostrar um autoritarismo estadunidense apenas por risadas e deboches, como se fossem verdadeiros palhaços, como falei uma forma de fugir do radicalismo.
Dona Flor e Seus Dois Maridos
3.5 171 Assista AgoraEu amo as obras do Jorge Amado, como ele conseguiu passar a identidade brasileira para a literatura e também as adaptações no cinema.
Aqui é a mostra da identidade masculina, uma representada pelo malando, saindo da perspectiva carioca, mas se pode encontrar um pelo Brasil todo, cada um carregando as suas características. E outro, considerado o mané, o que trabalha duro para conseguir as coisas.
A incrível interpretação da Sonia Braga, eu acho que não tem um papel ruim na carreira dela, muito linda e impecável.
Filme que foi lançado durante o AI-5, provavelmente deve ter deixado muito censor de cabelo em pé, por cenas de nudez, a linguagem e a imagem reproduzida do país. Apenas em 1996, que o filme foi relançado sem censura. Uma bela obra!
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraDessa trilogia, esse foi melhor filme no contexto de roteiro, fugiu da persona Tony Stark e resolveu focar no Peter. O que eu posso falar é que o Spider do Tom é o mais burro de todos os tempos, sério. Eu fiquei impressionada pela burrice e ingenuidade do garoto no contexto dos vilões, ok que tem toda aquele discurso de você dar uma segunda chance para as pessoas, mas antes de tudo você tem que conhecer essa pessoa, sabe? O momento que ele usou mais a inteligência foi para prender o Doutor Estranho?
O filme entrega um fanservice de qualidade evocando os três Peters, mais uma vez o Holland tem um pouco de ações em tela como principal, seria uma fracasso se chamassem apenas os vilões. Não tem como não se emocionar com o Garfield salvando a MJ.
No mais, o Garfield precisa de um terceiro filme para melhorar o Peter dele.
tick, tick... BOOM!
3.8 451Assistiria tranquilo uns cinco musicais com o Andrew Garfield! Um dos maiores acertos da Netflix. Produzir uma obra sobre a vida do Jonathan Larson, o que pode se observar o quanto ele era dedicado a produzir trilhas sonoras e incríveis musicais. Uma pena que não teve a oportunidade de ver isso em vida. Digo com tranquilidade, que Rent é uma das maiores peças musicais do século XX.
O filme aborda sobre a velhice e os sonhos, quando enfrentamos a frustração da vida privada com a profissional, quando os seus amigos aparentam uma "vida sossegada", enquanto você busca o seu sonho, seguir o seu coração, porém parece que todas as portas se fecham. Mas, com a ajuda dos amigos e familiares conseguimos construir aos poucos os feitos. Temos que aproveitar ao máximo cada feito nesse Planeta, porque não sabemos o outro dia.
Fico pensando como o Larson pensava na velhice, pois os espetáculos teatrais em seu período passava por crise, enquanto o cinema conquistava mais o público e como a obra Rent fez mudar essa situação.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraEsse filme é uma verdadeira máquina do tempo, caso alguém mais novo gostaria de saber como era a estética antes de 2011 mostre esse filme, tem todas as "tribos" possíveis em uma escola.
Depois de um tempo sem assistir esse filme, ao ponto de esquecer até o final, digo com razão que envelheceu bem para um público adolescente/jovem adulto. Ele tinha tudo para cair em um estereótipo de filme jovem místico, até porque é uma verdadeira sátira sobre o assunto, mas o roteiro também aborda sobre sexualidade, amizade tóxicas e etc. Provavelmente o filme carrega uma das cenas mais bi panic entre a Megan Fox e a Amanda Seyfried. Fora os outros atores que são rostinhos marcados em produções do período e para o mesmo público.
Sobre a trilha sonora, muito boa! A marcante sem dúvida nenhuma é New Perspective do Panic!.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraCritica social foda? Temos. Personagens mais desenvolvidos? Temos.
Não tem como comparar com o primeiro filme, que foi uma verdadeira avalanche de decepções. Nesse segundo ato temos personagens com as histórias mais desenvolvidas, que acaba conquistando um público, junto o adulto e o adolescente, um verdadeiro ponta a pé para futuros spin-offs, por exemplo a série do Pacificador (que até agora não me deu vontade de assistir).
Sobre o enredo abordar um antiamericanismo, críticas do governo norte-americano sobre o número de pessoas presas, interferências políticas e ideológicas sob países da América Latina e como estadunidense é burro e apenas uma máquina de guerra, temáticas interessantes para se trazer um filme que vai ser consumido por um público mais jovem, porém existem suas críticas, no caso a Arlequina matando militares do país, como um empoderamento feminino, mas você está matando aquela população.
No final, faz um bom papel de filmes comparado com outros lançamentos ruins da DC.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraSó faltou tocar o hino da Internacional no final.
Para Minha Amada Morta
3.5 97 Assista AgoraO cara gastou tempo e dinheiro para no final mandar uma foto escrita ela tá morta???