Primeiro a ver? Filme maravilhoso, leve e ao mesmo tempo crítico, engraçado e ao mesmo tempo emocionante, ao nos mostrar o drama e as dificuldades dos gays nos países balcãs, e a luta pelo direito de se manifestarem. E tudo isso tratado não de uma forma dramática ou trágica, mas com um humor delicioso. Já entrou pros favoritos.
Muito barulho por nada. O suspense e a expectativa pelo fato de o filme ter ficado anos "na geladeira" deve ter causado uma falsa impressão de que o filme é uma obra genial que por pouco não foi perdido e impedido de ser apreciado pela audiência. Apenas um drama como outros filmes do Lonergan, que soa em alguns momentos até como algo pretensioso e falsamente "profundo", mostrando os conflitos e dilemas da personagem adolescente que a meu ver passa o filme todo querendo se sentir menos culpada e tentando pra isso usar o motorista do onibus como seu bode expiatório.
Estréia na direção do casting director (não sei o nome equivalente em português) da maioria dos filmes do Haneke, e parece ter seguido os mesmos passos deste, lembrando muito seus dois primeiros "O Sétimo Continente" e "O Vídeo de Benny", filmes que mostram com crueza alguns cânceres na sociedade austríaca, historicamente um país cheio de eventos bizarros. Curioso que o título e o nome do pedófilo seja Michael, o mesmo primeiro nome do Haneke. Será que foi uma homenagem? Se foi, ficou meio estranho. Não chega aos pés dos filmes do mestre, mas, para uma estréia, não fez feio. Que venham mais filmes de Markus Schleinzer.
Elenco fantástico, reunindo os três mais famosos atores - e galãs - do cinema coreano. Muita ação e comédia na medida certa, bem dirigido como é de se esperar do Jee-woon Kim, mas o enredo não me pegou, por ser um filme coreano, esperava um roteiro mais criativo.
Mais um bom filme de Andrei Zvyagintsev (do ótimo O Retorno) e de quebra trilha como sempre marvilhosa de Philp Glass, que aqui contribui pra dar um clima de suspense ao drama. Nada a ver quem não apreciou o filme por não concordar com o que a Elena (nome bastante simbólico, que o diga Manoel Carlos) fez ou por não gostar da família do filho dela. A graça do filme é trabalhar exatamente esse drama, os laços sanguineos e o amor de mãe é capaz de tudo ou justifica qualquer atitude? Adoro a forma como ele mostra como a personagem é boa, e ao mesmo tempo foi capaz de um ato considerado moralmente condenável. Isso a torna má então? Fica a cargo de cada um decidir. E o filme mostra como a linha é muito tênue entre um lado e outro. Como a moral pode ser frágil e como as pessoas podem se corromper pelo meio em que vivem ou por circunstâncias de suas vidas. Há até qualquer coisa de "Crime e Castigo" nesse argumento.
Destaque também para a ótima atuação da atriz que faz o papel do título, a cena em que ela queima o testamento é demais, não consegue nem acender o fósforo direito nem guardá-lo depois.
Tenho uma mania de ler livros e em seguida logo procurar uma adaptação (caso tenham) e assistir. Normalmente considero boas as adaptações, às vezes gosto até mais do filme, mas neste caso, embora o filme seja legal, não chega aos pés do livro. Achei que deu muita ênfase a personagem da Paloma, talvez por terem escolhido mostrar a narrativa a partir de sua perspectiva, e descaracterizou um pouco a profundidade da personagem Renée, que é a melhor coisa do livro. Considero duas obras bem distintas e diferentes, talvez nem devesse compará-las.
Lindo filme, talvez o trabalho mais maduro do Bertrand Bonello, de "O Pornógrafo" e "Tirésia". Poética e sensualmente melancólico. Destaque para as lindas atrizes em boas atuações, em especial Céline Sallette, que no mesmo ano também se destacou em "Un été brûlant", e da atriz que faz "a mulher que ri", que não conhecia e gostei bastante, me lembrou a atriz brasileira Larissa Maciel.
Com as notas tão baixas do filme aqui e no Imdb achei que fosse ruim. Mas me surpreendi, pois achei o contrário, um ótimo filme. Me lembrou algo de Gus van Sun com um estilo norueguês.
Fizeram umas modificações do roteiro do livro para a adaptação pro cinema que ficaram interessantes, principalmente no fluxo de eventos, que no filme ocorre ao mesmo tempo como uma trama paralela e também através de flashbacks, até se encontrarem e as peças se encaixarem. Achei que alguns outros detalhes não precisavam ter mudado, embora houvesse uma intenção. Interessante o toque de humor com alguns diálogos no filme que não há no livro, o personagem do detetive mais novo funcionando aqui um pouco como alívio cômico. O melhor de tudo foi ver uma história ambientada nas paisagens exóticas e frias da Islândia, local pouco explorado mas muito propício para filmes noir, o que dá um toque diferencial dos demais filmes do gênero.
A história não atemoriza ninguém e precisa recorrer a efeitos visuais, de câmera e som pra arrancar algum susto no espectador. O único ponto positivo é por ser um filme muito bem feito, com ótimas fotografia e direção de arte, tomara que a Hammer volte a produzir mais filmes assim. Final previsível demais. Há uma versão feita pra tv britância de 89 que dizem ser melhor.
Muito bom o filme: a simplicidade, as atuações, a naturalidade me lembraram a de um cinema iraniano. Destaque para a direção e edição. O filme inteiro é praticamente tomado dentro do caminhão, alternando a câmera ora na pespectiva dele, ora na dela, e em nenhum momento você vê discrepâncias de continuidade, reflexo de câmera, paisagem ou iluminação diferentes, tudo feito com muito esmero. Mais uma ponto para o maravilhoso cinema Argentino. Só de 2011 já vi quatro filmes acima da média desse país.
Típico filme francês, meio pós-nouvelle vague, e um tanto acadêmico... Embora tenha dois atores que possam despertar interesse em assistir, Louis Garrel (dirigido por seu pai Philippe Garrel) e Monica Bellucci, não é para todos os gostos.
Bellflower
3.3 24 Assista AgoraGostei da trilha sonora.
Parada
3.7 19Primeiro a ver? Filme maravilhoso, leve e ao mesmo tempo crítico, engraçado e ao mesmo tempo emocionante, ao nos mostrar o drama e as dificuldades dos gays nos países balcãs, e a luta pelo direito de se manifestarem. E tudo isso tratado não de uma forma dramática ou trágica, mas com um humor delicioso. Já entrou pros favoritos.
E Agora, Aonde Vamos?
4.2 144Ideia interessantíssima, mas pecou um pouco na condução. O filme fica meio confuso em algumas partes, não explica direito o que acontece.
Operação Invasão
3.9 628 Assista AgoraÉ tanta ação que chega a dar dor de cabeça. Mas pra quem gosta, é um prato cheio.
Margaret
2.9 175Muito barulho por nada. O suspense e a expectativa pelo fato de o filme ter ficado anos "na geladeira" deve ter causado uma falsa impressão de que o filme é uma obra genial que por pouco não foi perdido e impedido de ser apreciado pela audiência. Apenas um drama como outros filmes do Lonergan, que soa em alguns momentos até como algo pretensioso e falsamente "profundo", mostrando os conflitos e dilemas da personagem adolescente que a meu ver passa o filme todo querendo se sentir menos culpada e tentando pra isso usar o motorista do onibus como seu bode expiatório.
Michael
3.5 194Estréia na direção do casting director (não sei o nome equivalente em português) da maioria dos filmes do Haneke, e parece ter seguido os mesmos passos deste, lembrando muito seus dois primeiros "O Sétimo Continente" e "O Vídeo de Benny", filmes que mostram com crueza alguns cânceres na sociedade austríaca, historicamente um país cheio de eventos bizarros. Curioso que o título e o nome do pedófilo seja Michael, o mesmo primeiro nome do Haneke. Será que foi uma homenagem? Se foi, ficou meio estranho. Não chega aos pés dos filmes do mestre, mas, para uma estréia, não fez feio. Que venham mais filmes de Markus Schleinzer.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KUm dos filmes de terror mais interessantes dos últimos tempos.
O Quarto Secreto
3.7 364Me deu mais claustrofobia que "O Quarto do Pânico".
Os Invencíveis
3.8 77Elenco fantástico, reunindo os três mais famosos atores - e galãs - do cinema coreano. Muita ação e comédia na medida certa, bem dirigido como é de se esperar do Jee-woon Kim, mas o enredo não me pegou, por ser um filme coreano, esperava um roteiro mais criativo.
Elena
3.5 46Mais um bom filme de Andrei Zvyagintsev (do ótimo O Retorno) e de quebra trilha como sempre marvilhosa de Philp Glass, que aqui contribui pra dar um clima de suspense ao drama. Nada a ver quem não apreciou o filme por não concordar com o que a Elena (nome bastante simbólico, que o diga Manoel Carlos) fez ou por não gostar da família do filho dela. A graça do filme é trabalhar exatamente esse drama, os laços sanguineos e o amor de mãe é capaz de tudo ou justifica qualquer atitude? Adoro a forma como ele mostra como a personagem é boa, e ao mesmo tempo foi capaz de um ato considerado moralmente condenável. Isso a torna má então? Fica a cargo de cada um decidir. E o filme mostra como a linha é muito tênue entre um lado e outro. Como a moral pode ser frágil e como as pessoas podem se corromper pelo meio em que vivem ou por circunstâncias de suas vidas. Há até qualquer coisa de "Crime e Castigo" nesse argumento.
Destaque também para a ótima atuação da atriz que faz o papel do título, a cena em que ela queima o testamento é demais, não consegue nem acender o fósforo direito nem guardá-lo depois.
O Porco Espinho
4.3 366Tenho uma mania de ler livros e em seguida logo procurar uma adaptação (caso tenham) e assistir. Normalmente considero boas as adaptações, às vezes gosto até mais do filme, mas neste caso, embora o filme seja legal, não chega aos pés do livro. Achei que deu muita ênfase a personagem da Paloma, talvez por terem escolhido mostrar a narrativa a partir de sua perspectiva, e descaracterizou um pouco a profundidade da personagem Renée, que é a melhor coisa do livro. Considero duas obras bem distintas e diferentes, talvez nem devesse compará-las.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraFrank Capra ficaria orgulhoso.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraMuito bom, personagens bem construídos e situações bem reais. Entrou pra minha lista de filmes preferidos com temática GLS.
Absentia
2.9 117Dentro do gênero de horror/independente é um filme simples e original, sem ser pretensioso, por isso merece 3 estrelas.
L'Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância
3.9 229 Assista AgoraLindo filme, talvez o trabalho mais maduro do Bertrand Bonello, de "O Pornógrafo" e "Tirésia". Poética e sensualmente melancólico. Destaque para as lindas atrizes em boas atuações, em especial Céline Sallette, que no mesmo ano também se destacou em "Un été brûlant", e da atriz que faz "a mulher que ri", que não conhecia e gostei bastante, me lembrou a atriz brasileira Larissa Maciel.
A Doença do Sono
2.6 11O filme não diz a que veio.
Me Excita, Droga!
3.1 208Com as notas tão baixas do filme aqui e no Imdb achei que fosse ruim. Mas me surpreendi, pois achei o contrário, um ótimo filme. Me lembrou algo de Gus van Sun com um estilo norueguês.
Mýrin
3.5 5Fizeram umas modificações do roteiro do livro para a adaptação pro cinema que ficaram interessantes, principalmente no fluxo de eventos, que no filme ocorre ao mesmo tempo como uma trama paralela e também através de flashbacks, até se encontrarem e as peças se encaixarem. Achei que alguns outros detalhes não precisavam ter mudado, embora houvesse uma intenção. Interessante o toque de humor com alguns diálogos no filme que não há no livro, o personagem do detetive mais novo funcionando aqui um pouco como alívio cômico. O melhor de tudo foi ver uma história ambientada nas paisagens exóticas e frias da Islândia, local pouco explorado mas muito propício para filmes noir, o que dá um toque diferencial dos demais filmes do gênero.
Martha Marcy May Marlene
3.4 270Quem diria que a irmã caçula das gêmeas Olsen era uma boa atriz. Bela estréia com o pé direito no cinema.
Vulcão
3.8 31Alguém sabe onde posso baixar esse filme?
A Mulher de Preto
3.0 2,9KA história não atemoriza ninguém e precisa recorrer a efeitos visuais, de câmera e som pra arrancar algum susto no espectador. O único ponto positivo é por ser um filme muito bem feito, com ótimas fotografia e direção de arte, tomara que a Hammer volte a produzir mais filmes assim. Final previsível demais. Há uma versão feita pra tv britância de 89 que dizem ser melhor.
As Acácias
3.8 67Muito bom o filme: a simplicidade, as atuações, a naturalidade me lembraram a de um cinema iraniano. Destaque para a direção e edição. O filme inteiro é praticamente tomado dentro do caminhão, alternando a câmera ora na pespectiva dele, ora na dela, e em nenhum momento você vê discrepâncias de continuidade, reflexo de câmera, paisagem ou iluminação diferentes, tudo feito com muito esmero. Mais uma ponto para o maravilhoso cinema Argentino. Só de 2011 já vi quatro filmes acima da média desse país.
Headhunters
3.9 355Mais um forte candidato pra virar remake americano em breve. Muito bom!
Um Verão Escaldante
3.0 121Típico filme francês, meio pós-nouvelle vague, e um tanto acadêmico... Embora tenha dois atores que possam despertar interesse em assistir, Louis Garrel (dirigido por seu pai Philippe Garrel) e Monica Bellucci, não é para todos os gostos.