filmow.com/usuario/diegoferrreira
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > diegoferrreira
34 years Rio de Janeiro - (BRA)
Usuário desde Junho de 2020
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Diego Ferreira

    Eu tinha grandes dúvidas sobre a qualidade do novo filme de Snyder, principalmente porque nem Gorges Lucas nem a Disney queriam produzi-lo, e ele acabou na Netflix.
    São os filmes ruins que nos mostram todo o talento e descobertas dos diretores para ter sucesso em uma obra, onde vemos imediatamente os erros, as falhas, as armadilhas dos filmes ruins. Ou dito de outra forma, num filme ruim, o espectador se faz perguntas que jamais faria diante de um bom filme.
    Por que a heroína está procurando um punhado de mercenários para ajudá-la a defender sua aldeia? Não deveria, em vez disso, procurar adquirir armas antiaéreas para destruir naves inimigas e artilharia para eliminar a infantaria inimiga? Onde está a lógica militar nisso? Nada faz sentido ou a menor seriedade.
    Por que os heróis sempre tendem a querer se envolver em combate corpo a corpo com armas brancas, sabendo que todos os soldados inimigos possuem rifles laser?
    Talvez o pior desta primeira parte vem da pobreza do universo. Nós sabemos, Zack Snyder é diretor, não roteirista.
    Sentimos que o universo é uma cópia desajeitada de Star Wars, O Quinto Elemento, Senhor dos Anéis, Game of Thrones, Guardiões das Galáxias, dos filmes de ficção científica de Neill Blomkamp e até do canal Nexus VI no YouTube? Por que os rebeldes neste filme parecem um cruzamento entre os humanos sobreviventes de Matrix e os antagonistas de Mad Max?
    O que podemos dizer além de que Snyder plagiou dezenas de filmes, sendo cada cena uma cópia tirada de outro filme.
    Se Sofia Boutella dá tudo de si e faz o possível para segurar o filme nos ombros, o resto do elenco não pode dizer o mesmo.
    O vilão é interpretado por Ed Skrein, que é um brincalhão de morte, e faz bagunça em cada uma de suas cenas, chegamos ao nível de gente pilantra do tipo Dungeons and Dragons.
    Como dizem todos os grandes diretores, todo filme tem uma mensagem. Este filme de Snyder não tem nenhum.
    A luta entre o Bem e o Mal não é uma mensagem, mas um arquétipo, uma estrutura de um filme, não o seu propósito. É isso que torna o filme tão vazio, tão anônimo, tão déjà vu, digno de um blockbuster padrão assinado por algum simulador.
    Um dos erros monumentais do filme é exagerar nos efeitos especiais. Pergunte a Spielberg ou James Cameron, o princípio de um efeito especial é que ele é invisível para o espectador.
    Snyder faz o oposto, ele destaca os efeitos especiais, fazendo muitos deles a cada vez.
    A maior parte das imagens geradas por computador são medíocres, dignas de filmes do final da década de 2010. As empresas FX ainda não conseguiram reproduzir o feito técnico do primeiro Avatar (2009).
    Um dos paradoxos do filme é que ele poderia se passar nos dias atuais na Terra, sem qualquer elemento de ficção científica. E ao contar uma história mais próxima de nós, inspirada em acontecimentos reais, o filme nos tocaria muito mais.
    No geral, Rebel Moon é uma aventura de ficção científica mediana que agradará os fãs do gênero, mas pode deixar outros querendo mais.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Diego Ferreira

    Maior orçamento do estúdio A24, esta história distópica de 50 milhões onde a América se encontra fraturada em uma nova Guerra Civil é frustrante no aspecto tímido de seu universo. Um aspecto político geralmente nebuloso que também é um ponto forte, porque cria um espaço mental onde qualquer escalada de violência contra qualquer partido pode ser projetada. Sabemos que os EUA estão mergulhados no conflito entre grupos organizados dentro do mesmo estado-nação. Que várias facções se opõem. Que o presidente no poder está no terceiro mandato e cometeu um grave deslize. Dificilmente saberemos mais sobre as causas da guerra.
    O suficiente para frustrar alguns, mas é também o que dá ao filme um certo alcance universal. Acompanharemos um grupo de jornalistas viajando entre Nova York e Washington, na tentativa de entrevistar o presidente. Esta aventura picaresca retratará o caos ambiental, não muito diferente do que a mídia ocidental mostraria de uma guerra civil na África.
    E Alex Garland vai direto ao ponto, ao tratar principalmente de dois assuntos: o papel dos correspondentes de guerra e o que gira em torno deles (passividade relativa, relação com a imagem, cinismo...); e as profundas divisões dentro dos EUA. Tudo salpicado de reflexões sobre o absurdo das guerras em geral.
    A coisa toda é desenvolvida de forma inteligente, não nos deixamos levar pelas explicações exageradas. Aos poucos vamos descobrindo essa confusão, e algumas passagens são extremamente irritantes sobre os EUA.
    Além de alguns dispositivos de enredo, a história é dinâmica. Na verdade, fiquei surpreso com as sequências de ação. Mais numerosos do que eu esperava e relativamente espetaculares para tal produção.
    No final, Garland quer acima de tudo realizar uma viagem pós-apocalíptica ao nível dos olhos, onde um quarteto de repórteres evolui de forma quase picaresca para captar imagens fotográficas remotas da queda dos EUA. Um viés relevante, questionando a imparcialidade das imagens e seu impacto no indivíduo, ao longo dos diversos encontros.
    A estrutura narrativa é, em última análise, bastante simples, mas é entre vários parênteses que o longa-metragem atinge uma universalidade na futilidade da guerra (atiradores que se avaliam sem saber qual lado está do outro, Jessie Plemons que usa o conflito para satisfazer seus ideais políticos, etc.), e um olhar pessimista sobre a natureza cíclica e autodestrutiva de qualquer guerra.
    O elenco é bom, enquanto o cerne do filme está na transferência entre os personagens de Kirsten Dunst e Cailee Spaeny (de uma imitação de Lee Miller tendo trabalhado até uma novata que deseja aprender a profissão de fotógrafo de guerra). Wagner Moura interpreta um jornalista viciado em furos, profissional, descolado, tagarela, que se sente um peixe na água, apesar das situações tensas e Stephen McKinley Henderson como um velho jornalista que tranquiliza com a sua presença.
    Não podemos evitar alguns erros (incluindo um clímax de guerrilha sem implicações dramatúrgicas reais, ou algumas reações estereotipadas de personagens que leram o roteiro), mas se o filme que agarra as entranhas, que não romantiza o horror do seu tema, que nos convida a pensar no futuro do nosso país e no salto para o desconhecido que é a guerra civil.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Diego Ferreira

    Nos filmes espaciais, estávamos habituados ao lirismo da conquista, ou às imagens abafadas de um foguete deslizando suavemente em direção a espaços infinitos.
    E Damien Chazelle nos fala do canivete suíço, mostrando-nos máquinas obsoletas, feitas de pedaços de barbante e pedaços de madeira, com um barulho ensurdecedor.
    Mostra-nos uma América que também se pergunta se não haveria outras prioridades em terra firme.
    Paralelamente a este discurso universal, está a família Armstrong, os seus sonhos e as suas tragédias. Graças ao filme, tocamos na incerteza absoluta dessas missões e a fragilidade destes heróis.
    A cinebiografia sobre Neil Armstrong é cheia de eficiência, principalmente na encenação, onde a câmera subjetiva ocupa um lugar importante, o que às vezes torna o longa-metragem bastante envolvente.
    Ryan Gosling sai do sapateado de “La La Land”, para dar o famoso passo na Lua, esse famoso grande passo para a Humanidade e Damien Chazelle deixa assim o mundo da dança e da música, para um espetáculo completamente diferente talvez ainda mais grandioso, tão onírico e lírico com esta chegada a esta deslumbrante estrela lunar.
    E, no entanto, se o filme evoca esta aventura seguida por toda a Terra em 1969, é aqui mais a história do homem enquanto tal, do que a desta façanha em si.
    É, portanto, um bom filme biográfico centrado no homem, que o cineasta criou, o retrato de um marido e de um pai atormentado pela morte, destruído a ponto de não ver mais quem o rodeia, incluindo a sua família. Ryan Gosling é aqui a antítese do que encarnou neste mundo de brilho e luz, escorregando na pele de Neil Armstrong, um personagem frio, silencioso, exigente e intransigente. Como se o seu trabalho, ou mais ainda a sua missão, fosse uma fuga, uma verdadeira saída para continuar a sobreviver.
    Damien Chazelle, ao centrar-se nesta personalidade bastante excepcional no seu funcionamento e na sua determinação implacável, conseguiu revelar todo o lado oculto da Lua, mas ainda mais aquele de quem nela pôs os pés pela primeira vez.
    Toda a psicologia da personagem é colocada ao microscópio assim como o quotidiano deste casal e cujos momentos magníficos nos tocam enormemente ao mesmo tempo que dá lugar de destaque a Claire Foy, muito justa e comovente. É especialmente através desta atriz, com sensibilidade e dom de observação incomparáveis, que este filme nos irá finalmente impulsionar para a sua história, e também pela força das circunstâncias e inevitavelmente para o espaço.
    Isto é tudo o que faltava em outras produções sobre o mesmo tema, como “Gravidade” de Alfonso Cuarón, magnífica em imagens mas muito pobre em termos de mensagem.
    Por causa da conquista do espaço, claro que também é uma questão e a este nível também estamos sempre bem servidos de realismo e seriedade.
    Passamos dos ajustes empíricos e instáveis ​​do início dos anos 60, até esse famoso vôo à Lua, acompanhando passo a passo todos os avanços nesses quase 10 anos de pesquisas.
    Todas as questões, todos os problemas, todos os perigos e medos, são extremamente bem apresentados, levantando uma enxurrada de questões quer sejamos colocados atrás ou em frente do ecrã, como os mencionados noutros lugares e ligados a todo este enorme orçamento dedicado à "Corrida Espacial'.
    E, no entanto, de vez em quando, esta compreensão parece esticar-se e desaparecer, um pouco como o seu herói e as suas ausências.
    Um pequeno inconveniente que ocorre sem avisar, como uma pausa ou um suspiro nesta sede de superar-se, de superar os concorrentes para ser sempre o primeiro e o melhor..
    Entretanto continua a ser esta belíssima aposta no palco, elegante, elegante sob todos os pontos de vista, que já combina com Damien Chazelle, e um ator decididamente engenhoso que Ryan Gosling aperfeiçoa até o fim, mesmo atrás do vidro de seu capacete de cosmonauta, como uma barreira que o protege daqueles que o rodeiam.
    Um filme sensível, extremamente realizado e emocionante, sobre a história de um homem extraordinário.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Edkalume
    Edkalume

    Tudo certo Diego?
    Escrevendo pra saber se você teria interesse de participar de um grupo de whatsapp sobre cinema.
    Se sim, me dá um toque e a gente conversa.

  • Olympia
    Olympia

    Hey Look my HOT photo and video My exclusive content here https://v.ht/75646473

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Olá, Diego, obrigado pela curtida da minha lista de História Geral e espero que tenha gostado, mas tem também as minhas listas complementares de filmes sobre História do Brasil e também do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.