Tô eu aqui favoritando mais um filme da franquia. Eu sou muito panicat!!!!1 Nesta sequência, Mindy se tornou a minha personagem favorita. Queria muito ser amigo dela e concordo com tudo o que ela disse...
Sexta-Feira 13: Parte 2 é o melhor e também não precisa de cena pós-créditos em tudo quanto é filme, hahaha. Hilário pra quem ficou até o final.
As mortes estão bem sanguinolentas e as perseguições, insanas. Achei que a meta funciona melhor no roteiro do longa lançado em 2022 mas, em compensação, o(s) assassino(s) é/são mais imprevisível(is) neste sexto filme. Muito bom saber que a Sidney estava em segurança com a família e ter Kirby de volta com um visual diferente (me remeteu à noiva de Chucky?!). Sei lá, coisa de quem é fã de Pânico desde os anos 90, não quer perder nenhuma referência e fica achando que tudo é algum tipo de homenagem... E é lógico que o Jason atacando Manhattan jamais seria esquecido (não fizeram mais do que a obrigação ao mostrarem cenas desse 'crássico' passando na TV). No mais, grato pelos sustos, momentos divertidos, ritmo frenético, personagens carismáticos e facadas não tão letais pra que os mesmos retornem na já confirmada parte 7.
- Eu viajando pra Pelotas para assistir ao filme já que na minha cidade não tinha cinema; - Meses depois abriu uma sala aqui devido ao fenômeno sem precedentes que foi o lançamento de Titanic e eu fui ver mais 3x (poucos anos depois esse local virou uma igreja evangélica e se mantém assim até hoje); - Eu reservando a fita na locadora com semanas de antecedência pra poder assistir novamente. A demanda para locação era absurda! - Ganhei o VHS duplo no finalzinho do ano de presente da minha mãe e tenho até hoje, em bom estado de conservação; - Desde então não via graça em qualquer outro filme por meses, mais de ano... Nenhum tinha o impacto de Titanic! Felizmente 1999 foi um ano de grandes obras-primas e, aos poucos, as coisas foram normalizando e os outros longas voltaram a me cativar; - A estreia no Telecine e, tempos depois, na Globo. Final do ano 2000 e Titanic sendo exibido em duas partes... Era a leucemia da Camila em Laços de Família e, na sequência, o drama do transatlântico que bate no iceberg. Lágrimas garantidas noite adentro; - As incontáveis reprises da obra nos Telecines da vida ao longo dos anos. Se eu estivesse de bobeira, parava pra ver a Rose pular de volta do bote salva-vidas pro navio; - Não tive a opção de vê-lo em 3D em 2012, mas pude ter esta experiência agora (14/02/23). O 3D ficou muito bom, mas o público já foi bem melhor: muita tela de celular acesa e pessoas tirando fotos das cenas mais clássicas do clássico dos clássicos. O adolescente de 1998 foi ficando rabugento com o passar das décadas, rs. Mas foi incrível mesmo assim! E que no próximo relançamento eu consiga ver legendado (mas nada contra quem curte dublagem, Ok?!)
James Cameron, DiCaprio e Winslet... Obrigado por tudo, reis do mundo! ❤
Nem ruim, nem bom. Mas parece um especial de Halloween de série da MTV estilo Pânico. Nunca será um lixo completo como a sequência dirigida pelo Rob Zombie em 2009, mas não deixa de ser frustrante depois do ótimo longa de 2018 e do nem tão bom mas aceitável Kills. Será que o David Gordon Green dirigiu todas as cenas ou quem sabe ele foi extremamente afetado pela pandemia?! Achei o Karatê Kid versão slasher pouco convincente, descaracterizando o mito de Michael Myers (não que ele já não tenha sido deturpado de várias formas possíveis ao longo de todas estas décadas com suas muitas linhas temporais). O destaque positivo vai para as mortes violentas e o embate final entre os personagens.
Gostei de ver Myers moído ao invés de decapitado. E espero que não venham com gracinha e inventem outra continuação daqui mais algum tempo. Ah, morre diabo!
As referências ao original também renderam momentos bacanas.
O Enigma de Outro Mundo passando na TV antes da tragédia no prólogo, a sósia da Wanessa Camargo pregada com a faca e aquela última cena, com os cômodos da casa sendo mostrados sem a respiração ofegante, indicando que dessa vez o bicho-papão já era.
Dois homens competindo pra ver qual o mais altruísta diante da iminente destruição do planeta: um que entra em crise e acha que não merece lugar na astronave e o outro que abre mão da noiva e mexe os pauzinhos pra que o novo amado dela seja selecionado para viver. Um menino é resgatado do telhado de uma casa sem maiores explicações. O magnata cadeirante que financiou o projeto é deixado de fora e ainda levanta de sua cadeira de rodas antes da nave zarpar. No fim, os abençoados vão morar em um planeta que se assemelha a um desenho animado (!!!)
Divertido e, desde já, o sci-fi dos anos 50 mais esquisito que eu já vi. E nem precisou de monstros interplanetários pra isso...
Filme bonito de tudo. Jude Hill, um prodígio e tanto. Os coadjuvantes abrilhantaram ainda mais a obra e a fotografia é esplêndida. Está tudo lá! O público ávido pelo inovador e revolucionário torceu o nariz, mas ser Oscar bait não é demérito desde que funcione. E, comigo, reminiscências e a perspectiva infantil diante de um determinado evento geralmente funcionam. Algumas poucas sequências soam artificiais sim, mas nada que desqualifique a película.
Até Facada 6, 7 e 8 devem ser melhores do que O Babadook. Ôh filminho irritante, pretensioso e superestimado...
Pânico (5) é sensacional. O mestre Wes deve estar sorridente e orgulhoso, onde quer que ele esteja! Meu ranking era 1>4>2>3 e, por ora, este reboot fica ali juntinho do quarto filme da franquia. Ainda não consigo escolher entre os dois e sou grato por ter visto ambos na tela grande. Pânico vive e vida longa ao slasher!
Bastante inferior ao de 2018, mas se destaca no quesito matança e faz jus ao 'Kills' do título. Myers nunca havia se mostrado tão brutal e é isso que faz o longa funcionar. Mas parece que estavam tão determinados em criar algo violento que acabaram passando do ponto.
Aquela do fugitivo do sanatório pulando para a morte e ficando desmembrado com o impacto é um exemplo disso. Aliás, todo o surto coletivo no hospital e as novas cenas envolvendo a noite do Halloween de 78 soam artificiais e desconexos. Por mais que seja uma nova linha temporal... E por mais que tenha sido surpreendente e satisfatório o retorno do icônico Dr. Loomis à franquia, sendo que o ator faleceu há décadas.
JLC aparece pouco, mas é sempre um prazer vê-la na pele de Laurie Strode. E sempre será divertido sacar as referências, bem como rever personagens do original aqui bem mais velhos. Se possível, convém relevar o ritmo irregular por ser o filme do meio na trilogia moderna e sanguinolenta do outrora assassino de babás. Que venha o Ends e que não decepcione!
Lembrei da minha própria infância assistindo a essa obra, quando eu fingia que era deficiente ao entrar em lojas e outros locais públicos apenas para chocar a sociedade e constranger minha mãe ~ histórias que ela conta sobre o Diego criança... E olha que, aos 5 ou 6 anos de idade, eu nem sabia o significado das palavras 'libertação', 'burguesia', 'hipocrisia' e, muito menos, tinha noção do que seria expor o meu 'idiota interior'.
Uma vibe Saneamento Básico, O Filme? Temos. Metalinguagem sobre metalinguagem? Temos. Plot twist, mudança de perspectiva e câmera tremida que não é gratuita e nem irritante? Temos. Homenagem à arte de se produzir filmes com muita criatividade e sérias restrições orçamentárias? Temos. Personagens carismáticos, referências e alguma escatologia? Temos. Desfecho que deixa o espectador com um sorriso de satisfação? Temos. Uma obra que, se ainda não é tão cultuada, um dia será? Temos. Remake de estadunidense invejoso? Teremos...
'O sangue de Jesus tem poder, tem poder, tem poder O sangue de Jesus tem poder, faz o inferno estremecer Faz o satanás correr e o milagre acontecer...' ♫
Passei boa parte do filme pensando na raiva e no desgosto de quem pagou pra ver no cinema achando que seria bom, hahaha.
Segue a linha nostálgica oitentista de Stranger Things e It, destacando-se por abrir mão do sobrenatural e do fantástico com uma trama bem próxima da realidade. Os garotos são carismáticos e os diálogos, no geral, autênticos quanto à chegada da adolescência e das férias, num misto de expectativa, euforia e tédio. É um bom passatempo, do tipo que se assiste sem maiores pretensões e cuja execução eleva-se bastante em seu (implacável) ato final, ainda que pequenos furos no roteiro saltem aos olhos.
Analisando pelo viés saudosista, Halloween é um ótimo filme que entrega tudo o que os produtores prometeram antes de seu lançamento e mais um pouco: várias referências ao clássico de 78 e, ainda que seja uma continuação direta do mesmo, os outros longas da franquia não foram totalmente ignorados, rendendo alguns easter eggs bacanas (uns bastante óbvios e outros no melhor estilo 'piscou, perdeu'). Os créditos iniciais podem ser definidos como uma agradável e arrepiante surpresa! Mas deixando a nostalgia de lado, diria que a produção foi dirigida com competência a ponto de agradar ao público em geral, com direito à violência acentuada, ritmo ágil e um plano-sequência bem executado. JLC retorna maravilhosa na pele de uma Laurie Strode tão badass quanto perturbada e o embate final com Michael Myers foi quase tão épico se comparado ao do subestimado H20 (é sempre conveniente fingir que o Ressurreição de 2002 jamais aconteceu). O roteiro apresenta pequenas falhas, porém nada que comprometa o resultado ou deixe os fãs insatisfeitos. Um verdadeiro presente para quem, assim como eu, tem o Halloween original nos favoritos e plena consciência de sua importância como a base do subgênero slasher.
Uma das coisas que sempre me chamaram a atenção em O Pássaro Sangrento, além da cabeça de coruja nos pôsteres, foi o fato dele ter vários títulos diferentes. Finalmente assisti e gostei muito, embora esperasse um pouco mais de seu ato final. Nada a reclamar sobre as mortes, que são brutais e bastante gráficas, nem do suspense bem conduzido que impera durante a hora e meia de duração deste slasher/giallo.
Uma pena que o desfecho entregue justamente o óbvio e pareça mais longo do que deveria. Se o assassino fosse o vigia que salvou Alicia (ou qualquer outro personagem secundário) teria sido um encerramento superior, mas no fim era o fugitivo do manicômio mesmo.
De qualquer forma, é um longa estiloso e aquela ambientação, aliada à metalinguagem, fazem tudo valer a pena. A ideia de um musical onde são encenados assassinatos e, posteriormente, tais crimes acontecendo de verdade é algo brilhante e original pra época.
Animação melancólica, singular, existencial, humana. E, em meio a temáticas como solidão, autoestima, egocentrismo, ainda é um filme engraçadíssimo. Gargalhei com a tal 'loja de brinquedos' e a gueixa no final, hahaha. O lance dos rostos e das vozes soa estranho (pra não dizer confuso) inicialmente, mas a sequência do café da manhã acaba por esclarecer tal escolha dos realizadores, fazendo lembrar do porquê podemos confiar em Charlie Kaufman até de olhos fechados desde Quero Ser John Malkovich.
E quando Lisa vai perdendo o encanto perante os olhos de Michael e a euforia dá lugar à covardia, é difícil não se identificar e comover. Por que somos tão volúveis e/ou acomodados?!
Stop motion em sua melhor forma, com direito a nudez e uma cena de sexo que serve de exemplo para diversas obras de carne e osso, tamanha vulnerabilidade dos personagens e autenticidade nos diálogos concebidos pelo sempre genial roteirista/diretor.
É apenas OK, mas valeu conferir. Saiu um pouco da mesmice dos filmes sobre invasão domiciliar e aquelas bonecas medonhas foram a cereja no topo do bolo da bizarrice toda. Uma reviravolta é sempre bem-vinda e, neste caso em particular, foi o que manteve meu interesse até o fim.
A surpresa com a Beth perturbada e a Vera um tanto mais sã acabou fazendo toda a diferença. Fuga da realidade é um artifício que geralmente salva qualquer roteiro.
Há agonia e violência, há clichês e jumpscares desnecessários (daqueles bem irritantes mesmo).
Há de se enaltecer a fotografia desta bela obra de arte. Impossível não se apaixonar pelas cores de Kar-Wai, pelo preto e branco de duas almas solitárias e perdidas, pelos tons saturados de um relacionamento mais saturado ainda, pelas luzes de uma Buenos Aires melancólica e boêmia. Tudo tão bonito de se ver quanto profundo e tocante de sentir. A trilha sonora é sensacional, com a clássica 'Happy Together' e eu diria que 'Cucurrucucu Paloma' é um fenômeno sem igual (aparece na voz de Caetano também em Fale com Ela e Moonlight). Quanta naturalidade dos atores em cena e que doloroso é testemunhar uma relação destrutiva como a de Po Wing e Yiu Fai, recomeços com términos anunciados, sentir-se desamparado e sem perspectiva do outro lado do mundo. Passei o filme todo me colocando no lugar dos protagonistas e talvez por isso tenha compreendido qualquer atitude questionável. Marcante, sutil, digno de ser visto e revisto.
Creio que o áudio em espanhol tenha deixado o filme mais bizarro e divertido. Slasher acima da média pelas cenas de morte sanguinolentas e explícitas: é uma melhor do que a outra, diga-se de passagem!
Mas a minha preferida é aquela no colchão d'água...
Além disso, acaba se sobressaindo nos quesitos nudez e nonsense, que neste tipo de brincadeira são sempre bem-vindos. Tá valendo até aquela conclusão tosca e inesperada, hahaha. O estilo misterioso do psicopata a la giallo funciona muito bem e nem precisavam ter apelado para O Massacre da Serra Elétrica no slogan. Menos ainda no título nacional, com outra serra que de elétrica não tinha nada, rs...
Reconstituição de época primorosa, com belíssima cinematografia e figurinos. Gostei da maioria dos números musicais e já conhecia algumas das canções (inclusive, 'All I Ask of You' é maravilhosa), mas confesso que o longa não chegou a me cativar como outras obras do gênero. É longo e arrastado, ainda que bonito! Quanto ao elenco, todos estão bem, com destaque para Minnie Driver que, aliás, deveria ter aparecido bem mais na pele da diva egocêntrica e voluntariosa Carlotta. Gerard Butler deu conta do recado como o personagem-título e Emmy Rossum revelou-se bastante talentosa. Valeu a pena conhecer a história do misterioso Fantasma e sua obsessão por Christine, pois não há como negar que este é um dos maiores clássicos de todos os tempos. Apenas prefiro musicais mais modernos, ousados e dinâmicos...
Dos filmes cult de zumbis lançados em DVD pela Versátil, este foi um dos que eu menos curti. Achei o desenvolvimento excessivamente lento, apesar da inventividade da premissa e do visual dos mortos-vivos templários. O nível de imbecilidade dos personagens é extremo e confesso que este foi um dos principais pontos negativos do longa, na minha opinião.
Quando que alguém desceria de um trem em movimento e iria acampar em meio a ruínas só por sentir que estava sobrando?! E o que dizer daquela desnecessária e desconexa cena de estupro?!
Vi que muitos não gostaram do desfecho, mas eu até que aprovei (mesmo com todos os exageros). Duas estrelas e meia para um trash movie que entretém pouco e assusta menos ainda.
Um filme peculiar e acima da média no subgênero zumbi. Numa clara alegoria do trauma pós-guerra, Bob Clark conduz a história com competência apesar do ritmo inicialmente lento. As atuações são muito boas, especialmente as de Richard Backus e Lynn Carlin, o 'bom' filho que à casa torna e sua mãe superprotetora. O foco no conflito familiar deu um toque melancólico e original à obra, sem deixar o macabro de lado: toda a sequência subsequente ao encontro no drive-in é eletrizante, equilibrando terror, ação e drama com precisão. Destaque também para os efeitos e maquiagem do grande mestre Tom Savini! Senti falta de uma explicação convincente com relação ao estado de Andy, mas isso foi apenas um detalhe diante dos vários acertos da produção.
Lucas, o filme, retrata o início da adolescência de forma simpática e sensível, sem deixar de ser engraçado também (que o diga a sequência do chafariz, apesar do bullying, que aqui é tratado da forma menos pesada possível). Lucas, o protagonista, é um garoto inteligente e que tenta a todo custo mascarar tais atitudes por parte dos valentões como se fossem meras e corriqueiras brincadeiras, quando conhece Maggie e se apaixona pela primeira vez. Agradável de se assistir, mas de emocionante mesmo foi só a lembrança do quanto Corey Haim era carismático, precoce e bom ator. Uma pena que tenha partido tão cedo... Keri Green, a Emma Watson dos anos 80, também se destaca junto à Winona, novinha e estreando nas telas.
Consigo ver a Beyoncé interpretando Sugar Hill em um possível remake desta pérola, rs. Primeiro Blaxploitation (pelo menos da década de 70, quando surgiu o movimento) ao qual assisto e nem posso dizer que apreciei. Digamos que é um filme menos divertido do que sugere a bizarra premissa envolvendo vingança, vodu e mortos-vivos.
Mas também não vou esquecer da pata de galinha atacando um dos desafetos da protagonista, hahaha.
Tem certo valor histórico pela visibilidade que trouxe aos negros, tal qual outras produções da época. Porém, senti muita vergonha alheia das atuações, da direção e do desfecho capenga... O visual bacana dos zumbis e as músicas destacam-se como pontos positivos dessa trasheira um tanto quanto obscura.
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraTô eu aqui favoritando mais um filme da franquia. Eu sou muito panicat!!!!1
Nesta sequência, Mindy se tornou a minha personagem favorita. Queria muito ser amigo dela e concordo com tudo o que ela disse...
Sexta-Feira 13: Parte 2 é o melhor e também não precisa de cena pós-créditos em tudo quanto é filme, hahaha. Hilário pra quem ficou até o final.
As mortes estão bem sanguinolentas e as perseguições, insanas. Achei que a meta funciona melhor no roteiro do longa lançado em 2022 mas, em compensação, o(s) assassino(s) é/são mais imprevisível(is) neste sexto filme. Muito bom saber que a Sidney estava em segurança com a família e ter Kirby de volta com um visual diferente (me remeteu à noiva de Chucky?!). Sei lá, coisa de quem é fã de Pânico desde os anos 90, não quer perder nenhuma referência e fica achando que tudo é algum tipo de homenagem... E é lógico que o Jason atacando Manhattan jamais seria esquecido (não fizeram mais do que a obrigação ao mostrarem cenas desse 'crássico' passando na TV). No mais, grato pelos sustos, momentos divertidos, ritmo frenético, personagens carismáticos e facadas não tão letais pra que os mesmos retornem na já confirmada parte 7.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraBreves recordações de Titanic desde 1998:
- Eu viajando pra Pelotas para assistir ao filme já que na minha cidade não tinha cinema;
- Meses depois abriu uma sala aqui devido ao fenômeno sem precedentes que foi o lançamento de Titanic e eu fui ver mais 3x (poucos anos depois esse local virou uma igreja evangélica e se mantém assim até hoje);
- Eu reservando a fita na locadora com semanas de antecedência pra poder assistir novamente. A demanda para locação era absurda!
- Ganhei o VHS duplo no finalzinho do ano de presente da minha mãe e tenho até hoje, em bom estado de conservação;
- Desde então não via graça em qualquer outro filme por meses, mais de ano... Nenhum tinha o impacto de Titanic! Felizmente 1999 foi um ano de grandes obras-primas e, aos poucos, as coisas foram normalizando e os outros longas voltaram a me cativar;
- A estreia no Telecine e, tempos depois, na Globo. Final do ano 2000 e Titanic sendo exibido em duas partes... Era a leucemia da Camila em Laços de Família e, na sequência, o drama do transatlântico que bate no iceberg. Lágrimas garantidas noite adentro;
- As incontáveis reprises da obra nos Telecines da vida ao longo dos anos. Se eu estivesse de bobeira, parava pra ver a Rose pular de volta do bote salva-vidas pro navio;
- Não tive a opção de vê-lo em 3D em 2012, mas pude ter esta experiência agora (14/02/23). O 3D ficou muito bom, mas o público já foi bem melhor: muita tela de celular acesa e pessoas tirando fotos das cenas mais clássicas do clássico dos clássicos. O adolescente de 1998 foi ficando rabugento com o passar das décadas, rs. Mas foi incrível mesmo assim! E que no próximo relançamento eu consiga ver legendado (mas nada contra quem curte dublagem, Ok?!)
James Cameron, DiCaprio e Winslet... Obrigado por tudo, reis do mundo! ❤
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraNem ruim, nem bom. Mas parece um especial de Halloween de série da MTV estilo Pânico. Nunca será um lixo completo como a sequência dirigida pelo Rob Zombie em 2009, mas não deixa de ser frustrante depois do ótimo longa de 2018 e do nem tão bom mas aceitável Kills. Será que o David Gordon Green dirigiu todas as cenas ou quem sabe ele foi extremamente afetado pela pandemia?! Achei o Karatê Kid versão slasher pouco convincente, descaracterizando o mito de Michael Myers (não que ele já não tenha sido deturpado de várias formas possíveis ao longo de todas estas décadas com suas muitas linhas temporais). O destaque positivo vai para as mortes violentas e o embate final entre os personagens.
Gostei de ver Myers moído ao invés de decapitado. E espero que não venham com gracinha e inventem outra continuação daqui mais algum tempo. Ah, morre diabo!
As referências ao original também renderam momentos bacanas.
O Enigma de Outro Mundo passando na TV antes da tragédia no prólogo, a sósia da Wanessa Camargo pregada com a faca e aquela última cena, com os cômodos da casa sendo mostrados sem a respiração ofegante, indicando que dessa vez o bicho-papão já era.
Pelo menos é o que a gente espera.
O Fim do Mundo
3.4 20Muito que bem!
Dois homens competindo pra ver qual o mais altruísta diante da iminente destruição do planeta: um que entra em crise e acha que não merece lugar na astronave e o outro que abre mão da noiva e mexe os pauzinhos pra que o novo amado dela seja selecionado para viver. Um menino é resgatado do telhado de uma casa sem maiores explicações. O magnata cadeirante que financiou o projeto é deixado de fora e ainda levanta de sua cadeira de rodas antes da nave zarpar. No fim, os abençoados vão morar em um planeta que se assemelha a um desenho animado (!!!)
Divertido e, desde já, o sci-fi dos anos 50 mais esquisito que eu já vi. E nem precisou de monstros interplanetários pra isso...
Belfast
3.5 291 Assista Agora'O Menino que Roubava Omo's'
Filme bonito de tudo. Jude Hill, um prodígio e tanto. Os coadjuvantes abrilhantaram ainda mais a obra e a fotografia é esplêndida. Está tudo lá! O público ávido pelo inovador e revolucionário torceu o nariz, mas ser Oscar bait não é demérito desde que funcione. E, comigo, reminiscências e a perspectiva infantil diante de um determinado evento geralmente funcionam. Algumas poucas sequências soam artificiais sim, mas nada que desqualifique a película.
O colorido no cinema deu um quentinho no coração!
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraAté Facada 6, 7 e 8 devem ser melhores do que O Babadook. Ôh filminho irritante, pretensioso e superestimado...
Pânico (5) é sensacional. O mestre Wes deve estar sorridente e orgulhoso, onde quer que ele esteja! Meu ranking era 1>4>2>3 e, por ora, este reboot fica ali juntinho do quarto filme da franquia. Ainda não consigo escolher entre os dois e sou grato por ter visto ambos na tela grande. Pânico vive e vida longa ao slasher!
Spencer
3.7 569 Assista AgoraAcho que 2022 será o ano em que vamos dizer:
'Pôxa, até a songamonga do Crepúsculo tem um Oscar e a Glenn Close não...' 😞
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraBastante inferior ao de 2018, mas se destaca no quesito matança e faz jus ao 'Kills' do título. Myers nunca havia se mostrado tão brutal e é isso que faz o longa funcionar. Mas parece que estavam tão determinados em criar algo violento que acabaram passando do ponto.
Aquela do fugitivo do sanatório pulando para a morte e ficando desmembrado com o impacto é um exemplo disso. Aliás, todo o surto coletivo no hospital e as novas cenas envolvendo a noite do Halloween de 78 soam artificiais e desconexos. Por mais que seja uma nova linha temporal... E por mais que tenha sido surpreendente e satisfatório o retorno do icônico Dr. Loomis à franquia, sendo que o ator faleceu há décadas.
JLC aparece pouco, mas é sempre um prazer vê-la na pele de Laurie Strode. E sempre será divertido sacar as referências, bem como rever personagens do original aqui bem mais velhos. Se possível, convém relevar o ritmo irregular por ser o filme do meio na trilogia moderna e sanguinolenta do outrora assassino de babás. Que venha o Ends e que não decepcione!
Garotas Modernas
3.7 5E esse título bem nada a ver, hein?!
Assisti como Garotas Modernas no box Sessão Anos 80 - Vol. 11 da OP do Cinema.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraLembrei da minha própria infância assistindo a essa obra, quando eu fingia que era deficiente ao entrar em lojas e outros locais públicos apenas para chocar a sociedade e constranger minha mãe ~ histórias que ela conta sobre o Diego criança...
E olha que, aos 5 ou 6 anos de idade, eu nem sabia o significado das palavras 'libertação', 'burguesia', 'hipocrisia' e, muito menos, tinha noção do que seria expor o meu 'idiota interior'.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 106Uma vibe Saneamento Básico, O Filme? Temos.
Metalinguagem sobre metalinguagem? Temos.
Plot twist, mudança de perspectiva e câmera tremida que não é gratuita e nem irritante? Temos.
Homenagem à arte de se produzir filmes com muita criatividade e sérias restrições orçamentárias? Temos.
Personagens carismáticos, referências e alguma escatologia? Temos.
Desfecho que deixa o espectador com um sorriso de satisfação? Temos.
Uma obra que, se ainda não é tão cultuada, um dia será? Temos.
Remake de estadunidense invejoso? Teremos...
A Freira
2.5 1,5K Assista Agora'O sangue de Jesus tem poder, tem poder, tem poder
O sangue de Jesus tem poder, faz o inferno estremecer
Faz o satanás correr e o milagre acontecer...' ♫
Passei boa parte do filme pensando na raiva e no desgosto de quem pagou pra ver no cinema achando que seria bom, hahaha.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraSegue a linha nostálgica oitentista de Stranger Things e It, destacando-se por abrir mão do sobrenatural e do fantástico com uma trama bem próxima da realidade. Os garotos são carismáticos e os diálogos, no geral, autênticos quanto à chegada da adolescência e das férias, num misto de expectativa, euforia e tédio. É um bom passatempo, do tipo que se assiste sem maiores pretensões e cuja execução eleva-se bastante em seu (implacável) ato final, ainda que pequenos furos no roteiro saltem aos olhos.
Como o serial killer carregou ambos do quarto sem ser notado por ninguém, ainda que os tenha dopado?!
Mas a combinação de suspense e aventura juvenil dá liga, demonstrando que essa fórmula dos 'walkie talkie movies' tá longe de se esgotar.
Halloween
3.4 1,1KAnalisando pelo viés saudosista, Halloween é um ótimo filme que entrega tudo o que os produtores prometeram antes de seu lançamento e mais um pouco: várias referências ao clássico de 78 e, ainda que seja uma continuação direta do mesmo, os outros longas da franquia não foram totalmente ignorados, rendendo alguns easter eggs bacanas (uns bastante óbvios e outros no melhor estilo 'piscou, perdeu'). Os créditos iniciais podem ser definidos como uma agradável e arrepiante surpresa! Mas deixando a nostalgia de lado, diria que a produção foi dirigida com competência a ponto de agradar ao público em geral, com direito à violência acentuada, ritmo ágil e um plano-sequência bem executado. JLC retorna maravilhosa na pele de uma Laurie Strode tão badass quanto perturbada e o embate final com Michael Myers foi quase tão épico se comparado ao do subestimado H20 (é sempre conveniente fingir que o Ressurreição de 2002 jamais aconteceu). O roteiro apresenta pequenas falhas, porém nada que comprometa o resultado ou deixe os fãs insatisfeitos. Um verdadeiro presente para quem, assim como eu, tem o Halloween original nos favoritos e plena consciência de sua importância como a base do subgênero slasher.
O Pássaro Sangrento
3.5 85Uma das coisas que sempre me chamaram a atenção em O Pássaro Sangrento, além da cabeça de coruja nos pôsteres, foi o fato dele ter vários títulos diferentes. Finalmente assisti e gostei muito, embora esperasse um pouco mais de seu ato final. Nada a reclamar sobre as mortes, que são brutais e bastante gráficas, nem do suspense bem conduzido que impera durante a hora e meia de duração deste slasher/giallo.
Uma pena que o desfecho entregue justamente o óbvio e pareça mais longo do que deveria. Se o assassino fosse o vigia que salvou Alicia (ou qualquer outro personagem secundário) teria sido um encerramento superior, mas no fim era o fugitivo do manicômio mesmo.
De qualquer forma, é um longa estiloso e aquela ambientação, aliada à metalinguagem, fazem tudo valer a pena. A ideia de um musical onde são encenados assassinatos e, posteriormente, tais crimes acontecendo de verdade é algo brilhante e original pra época.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraAnimação melancólica, singular, existencial, humana. E, em meio a temáticas como solidão, autoestima, egocentrismo, ainda é um filme engraçadíssimo. Gargalhei com a tal 'loja de brinquedos' e a gueixa no final, hahaha. O lance dos rostos e das vozes soa estranho (pra não dizer confuso) inicialmente, mas a sequência do café da manhã acaba por esclarecer tal escolha dos realizadores, fazendo lembrar do porquê podemos confiar em Charlie Kaufman até de olhos fechados desde Quero Ser John Malkovich.
E quando Lisa vai perdendo o encanto perante os olhos de Michael e a euforia dá lugar à covardia, é difícil não se identificar e comover. Por que somos tão volúveis e/ou acomodados?!
Stop motion em sua melhor forma, com direito a nudez e uma cena de sexo que serve de exemplo para diversas obras de carne e osso, tamanha vulnerabilidade dos personagens e autenticidade nos diálogos concebidos pelo sempre genial roteirista/diretor.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 750É apenas OK, mas valeu conferir. Saiu um pouco da mesmice dos filmes sobre invasão domiciliar e aquelas bonecas medonhas foram a cereja no topo do bolo da bizarrice toda. Uma reviravolta é sempre bem-vinda e, neste caso em particular, foi o que manteve meu interesse até o fim.
A surpresa com a Beth perturbada e a Vera um tanto mais sã acabou fazendo toda a diferença. Fuga da realidade é um artifício que geralmente salva qualquer roteiro.
Há agonia e violência, há clichês e jumpscares desnecessários (daqueles bem irritantes mesmo).
E tem referência/homenagem a Lovecraft!
O saldo foi positivo. Criando vergonha na cara e procurando Martyrs para assistir em breve.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraHá de se enaltecer a fotografia desta bela obra de arte. Impossível não se apaixonar pelas cores de Kar-Wai, pelo preto e branco de duas almas solitárias e perdidas, pelos tons saturados de um relacionamento mais saturado ainda, pelas luzes de uma Buenos Aires melancólica e boêmia. Tudo tão bonito de se ver quanto profundo e tocante de sentir. A trilha sonora é sensacional, com a clássica 'Happy Together' e eu diria que 'Cucurrucucu Paloma' é um fenômeno sem igual (aparece na voz de Caetano também em Fale com Ela e Moonlight). Quanta naturalidade dos atores em cena e que doloroso é testemunhar uma relação destrutiva como a de Po Wing e Yiu Fai, recomeços com términos anunciados, sentir-se desamparado e sem perspectiva do outro lado do mundo. Passei o filme todo me colocando no lugar dos protagonistas e talvez por isso tenha compreendido qualquer atitude questionável. Marcante, sutil, digno de ser visto e revisto.
O Terror da Serra Elétrica
3.2 92Creio que o áudio em espanhol tenha deixado o filme mais bizarro e divertido. Slasher acima da média pelas cenas de morte sanguinolentas e explícitas: é uma melhor do que a outra, diga-se de passagem!
Mas a minha preferida é aquela no colchão d'água...
Além disso, acaba se sobressaindo nos quesitos nudez e nonsense, que neste tipo de brincadeira são sempre bem-vindos. Tá valendo até aquela conclusão tosca e inesperada, hahaha. O estilo misterioso do psicopata a la giallo funciona muito bem e nem precisavam ter apelado para O Massacre da Serra Elétrica no slogan. Menos ainda no título nacional, com outra serra que de elétrica não tinha nada, rs...
O Fantasma da Ópera
4.0 853 Assista AgoraReconstituição de época primorosa, com belíssima cinematografia e figurinos. Gostei da maioria dos números musicais e já conhecia algumas das canções (inclusive, 'All I Ask of You' é maravilhosa), mas confesso que o longa não chegou a me cativar como outras obras do gênero. É longo e arrastado, ainda que bonito! Quanto ao elenco, todos estão bem, com destaque para Minnie Driver que, aliás, deveria ter aparecido bem mais na pele da diva egocêntrica e voluntariosa Carlotta. Gerard Butler deu conta do recado como o personagem-título e Emmy Rossum revelou-se bastante talentosa. Valeu a pena conhecer a história do misterioso Fantasma e sua obsessão por Christine, pois não há como negar que este é um dos maiores clássicos de todos os tempos. Apenas prefiro musicais mais modernos, ousados e dinâmicos...
A Noite do Terror Cego
3.3 63Dos filmes cult de zumbis lançados em DVD pela Versátil, este foi um dos que eu menos curti. Achei o desenvolvimento excessivamente lento, apesar da inventividade da premissa e do visual dos mortos-vivos templários. O nível de imbecilidade dos personagens é extremo e confesso que este foi um dos principais pontos negativos do longa, na minha opinião.
Quando que alguém desceria de um trem em movimento e iria acampar em meio a ruínas só por sentir que estava sobrando?! E o que dizer daquela desnecessária e desconexa cena de estupro?!
Vi que muitos não gostaram do desfecho, mas eu até que aprovei (mesmo com todos os exageros). Duas estrelas e meia para um trash movie que entretém pouco e assusta menos ainda.
Sonho de Morte
3.6 24Um filme peculiar e acima da média no subgênero zumbi. Numa clara alegoria do trauma pós-guerra, Bob Clark conduz a história com competência apesar do ritmo inicialmente lento. As atuações são muito boas, especialmente as de Richard Backus e Lynn Carlin, o 'bom' filho que à casa torna e sua mãe superprotetora. O foco no conflito familiar deu um toque melancólico e original à obra, sem deixar o macabro de lado: toda a sequência subsequente ao encontro no drive-in é eletrizante, equilibrando terror, ação e drama com precisão. Destaque também para os efeitos e maquiagem do grande mestre Tom Savini! Senti falta de uma explicação convincente com relação ao estado de Andy, mas isso foi apenas um detalhe diante dos vários acertos da produção.
A Inocência do Primeiro Amor
3.6 68Lucas, o filme, retrata o início da adolescência de forma simpática e sensível, sem deixar de ser engraçado também (que o diga a sequência do chafariz, apesar do bullying, que aqui é tratado da forma menos pesada possível). Lucas, o protagonista, é um garoto inteligente e que tenta a todo custo mascarar tais atitudes por parte dos valentões como se fossem meras e corriqueiras brincadeiras, quando conhece Maggie e se apaixona pela primeira vez. Agradável de se assistir, mas de emocionante mesmo foi só a lembrança do quanto Corey Haim era carismático, precoce e bom ator. Uma pena que tenha partido tão cedo... Keri Green, a Emma Watson dos anos 80, também se destaca junto à Winona, novinha e estreando nas telas.
Torci pra que Lucas visse Rina com outros olhos no final!
Mas valeu pela quebra de clichês.
A Vingança dos Mortos
3.3 20Consigo ver a Beyoncé interpretando Sugar Hill em um possível remake desta pérola, rs. Primeiro Blaxploitation (pelo menos da década de 70, quando surgiu o movimento) ao qual assisto e nem posso dizer que apreciei. Digamos que é um filme menos divertido do que sugere a bizarra premissa envolvendo vingança, vodu e mortos-vivos.
Mas também não vou esquecer da pata de galinha atacando um dos desafetos da protagonista, hahaha.
Tem certo valor histórico pela visibilidade que trouxe aos negros, tal qual outras produções da época. Porém, senti muita vergonha alheia das atuações, da direção e do desfecho capenga... O visual bacana dos zumbis e as músicas destacam-se como pontos positivos dessa trasheira um tanto quanto obscura.